999 resultados para Obesidade Fatores de risco
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OBJETIVO: Analisar a influncia do estado nutricional materno, ganho de peso e consumo energtico sobre o crescimento fetal em gestaes de alto risco. MTODOS: Estudo prospectivo de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critrios de incluso: purperas at o 5 dia; gestao de alto risco (caracterizada por complicaes mdicas ou obsttricas durante a gravidez); feto nico e vivo no incio do trabalho de parto; parto na instituio; peso materno aferido no dia do parto, e presena de intercorrncia clnica e/ou obsttrica caracterizando a gravidez como de alto risco. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de massa corporal pr-gestacional e no final da gestao, sendo as pacientes classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. Para avaliao do consumo energtico foi aplicado o Questionrio de Frequncia de Consumo Alimentar. Foram investigados o ganho de peso materno, dados do parto e resultados perinatais, investigando-se o crescimento fetal pela ocorrncia de neonatos pequenos para a idade gestacional e grandes para a idade gestacional. RESULTADOS: Foram includas 374 gestantes que constituram 3 grupos de estudo, de acordo com a adequao do peso do recm-nascido: idade gestacional adequada (270 casos, 72,2%), pequenos para a idade gestacional (91 casos, 24,3%) e grandes para a idade gestacional (13 casos, 3,5%). Na anlise univariada, as mulheres com neonatos pequenos para a idade gestacional apresentaram mdia significativamente menor do ndice de massa corporal pr-gestacional (23,5 kg/m, p<0,001), do ndice no final da gestao (27,7 kg/m, p<0,001) e maior proporo de baixo peso materno pelo ndice no final da gestao (25,3%, p<0,001). As mulheres com neonatos grandes para a idade gestacional apresentaram mdia significativamente maior do ndice de massa corporal pr-gestacional (29,1 kg/m, p<0,001), do ndice no final da gestao (34,3 kg/m, p<0,001) e maior proporo de sobrepeso (30,8%, p=0,02), e obesidade (38,5%, p=0,02) pelo ndice pr-gestacional, e obesidade pelo ndice no final da gestao (53,8%, p<0,001). Pela anlise multivariada, foram identificados como fatores independentes para neonatos pequenos para a idade gestacional o valor do ndice de massa corporal no final da gestao (OR=0,9; IC95% 0,8-0,9, p<0,001) e a presena de hipertenso arterial (OR=2,6; IC95% 1,5-4,5, p<0,001); e identificados como fatores independentes para neonatos grandes para a idade gestacional o diagnstico de diabetes mellitus (OR=20,2; IC95% 5,3-76,8, p<0,001) e a obesidade pelo ndice de massa corporal no final da gestao (OR=3,6; IC95% 1,1-11,7, p=0,04). CONCLUSO: O estado nutricional materno no final da gravidez de alto risco est associado de forma independente ao crescimento fetal, sendo o ndice de massa corporal materno no final da gestao um fator protetor para o neonato pequeno para a idade gestacional e a obesidade fator de risco para o neonato grande para a idade gestacional.
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OBJETIVO: Avaliar a reteno de peso 12 meses aps o parto e seus fatores associados entre mulheres que realizaram o pr-natal em Unidades de Sade da cidade de Porto Alegre. MTODOS: Gestantes no terceiro trimestre gestacional foram identificadas em 20 Unidades de Sade, e dados socioeconmicos, demogrficos e antropomtricos foram coletados. Seis e 12 meses aps o parto, realizou-se visita domiciliar s mulheres participantes para obteno das medidas antropomtricas. O ganho de peso gestacional foi avaliado considerando-se o ndice de massa corporal (IMC) pr-gestacional. A reteno de peso foi obtida pela subtrao do peso pr-gestacional, e o peso aferido 6 e 12 meses aps o parto. Para anlise dos dados, utilizou-se o Teste de McNemar, a ANOVA com as comparaes mltiplas de Bonferroni e a regresso linear mltipla. RESULTADOS: Das 715 gestantes entrevistadas, 545 foram avaliadas 12 meses aps o parto. A prevalncia de excesso de peso 12 meses aps o parto foi superior comparado ao perodo pr-gestacional (52,9 versus 36,7%) e 30,7% das mulhere retiveram ≥10 kg. A reteno de peso 12 meses aps o parto foi superior nas mulheres que apresentavam sobrepeso pr-gestacional (9,97,7 kg) em comparao quelas eutrficas (7,66,2 kg). Maior IMC pr-gestacional, maior ganho de peso gestacional e ser adolescente foram associados com maior reteno de peso 12 meses aps o parto (p<0,001). CONCLUSO: necessria a adequada assistncia pr-natal para minimizar os efeitos adversos do ganho de peso excessivo durante a gestao na sade da mulher.
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OBJETIVO:Avaliar os fatores clnicos preditivos para o desenvolvimento dos plipos endometriais em mulheres na ps-menopausa.MTODOS:Estudo de coorte observacional com mulheres na ps-menopausa, que haviam sido atendidas em hospital pblico universitrio. Dados clnicos, antropomtricos, laboratoriais e ultrassonogrficos de 132 pacientes com diagnstico anatomopatolgico de plipo endometrial e de 264 mulheres sem alteraes endometriais (controle) foram comparados para avaliar os fatores preditivos do plipo endometrial. Foram includas no estudo mulheres com amenorreia ≥12 meses e idade ≥45 anos, em uma proporo de 1 caso para 2 controles. Para a anlise estatstica, foram empregados os testes t de Student, χ2 e regresso logstica — odds ratio (OR).RESULTADOS:As pacientes com plipo endometrial apresentaram idade mais avanada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (p<0,0001). A porcentagem de mulheres obesas com plipo (72,0%) foi superior do Grupo Controle (39%; p<0,0001). A medida da circunferncia da cintura foi superior entre as pacientes com plipo (p=0,0001). Observou-se uma incidncia de diabetes, hipertenso e dislipidemias mais elevada nas pacientes com plipo endometrial (p<0,0001). De acordo com os critrios do US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), 48,5% das mulheres com plipo e 33,3% do Grupo Controle foram classificadas como portadoras de sndrome metablica (p=0,004). Em relao ao Grupo Controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de plipo endometrial as pacientes com: IMC≥25 kg/m2 (OR=4,6; IC95% 2,1–10,0); glicose ≥100 mg/dL (OR=2,8; IC95% 1,3–5,9); dislipidemia (OR=7,0; IC95% 3,7–13,3); diabetes (OR=2,5; IC95% 1,0–6,3) e sndrome metablica (OR=2,7; IC95% 1,1–6,4).CONCLUSO:Em mulheres na ps-menopausa, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e presena de sndrome metablica foram fatores preditivos para o desenvolvimento de plipo endometrial.
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Introduo: A incidncia da doena arterial coronria uma das principais causas de morbidade e motalidade em diversos pases e o estudo dos fatores de risco tm grande importncia na preveno e no tratamento dessa enfermidade. Entre outros fatores, a obesidade e a obesidade abdominal tm sido associadas com a maior incidncia de DAC. A ingesto diria de nutrientes tambm pode estar relacionada com essa doena, porm, uma vez que a alimentao complexa e contm diversos nutrientes, ainda no foi possvel elucidar o impacto da alimentao no risco de desenvolver a doena arterial coronria. Objetivo: Avaliar a relao entre o consumo alimentar dirio, a presena de obesidade abdominal e achados angiogrficos de obstruo arterial em pacientes portadores de cardiopatia isqumica, submetidos a cateterismo cardaco. Mtodos: Foi realizado um estudo transversal, com 284 pacientes submetidos a cateterismo cardaco, da unidade de hemodinmica de um hospital universitrio. Foi avaliada a RCQ, o IMC, a ingesto alimentar diria atravs de um inqurito nutricional, a anlise bioqumica do sangue e a avaliao do laudo do cateterismo cardaco. Resultados: Dos pacientes avaliados, 172 indivduos (60,6%) apresentavam alteraes em uma ou mais artrias coronrias. A ingesto mdia diria de calorias foi de 2450,56 Kcal/dia. O consumo de protenas foi em mdia 1,66 g/Kg/dia, de carboidratos foi de 3,83 g/Kg/dia e de lipdeos foi de 1,21 g/Kg/dia. A idade, o sexo masculino, os nveis sricos de triglicerdeos, o consumo de lcool e a glicemia em jejum foram estatisticamente significativos na anlise multivariada. Concluso: Nos pacientes avaliados, o consumo dirio de calorias encontra-se adequado, porm a ingesto de protenas, carboidratos e lipdeos esto inadequados. Em relao aos fatores de risco para DAC, as mulheres apresentaram maior associao para desenvolver a sndrome metablica do que os homens.
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Idosos apresentam prevalncia aumentada de Hipertenso Arterial Sistmica - HAS alm de multiplicidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais relacionados a maus hbitos de vida. Este um estudo transversal que teve como objetivos comparar e correlacionar marcadores bioqumicos e antropomtricos e hbitos de vida indicadores de risco cardiovascular em idosos hipertensos e predominantemente saudveis, sedentrios e praticantes de atividade fsica. A amostra foi composta por 322 idosos, e distribuda em 2 grupos: G1: hipertensos e G2: predominatemente saudveis. A coleta de dados constou de anamnese e avaliaes bioqumica (perfil lipdico e Protena C-Reativa - PCR) e antropomtrica (ndice de Massa Corprea - IMC, Circunferncia da Cintura - CC, Circunferncia abdominal - CA e Relao Cintura- Quadril - RCQ). Na anlise dos dados utilizou-se estatstica descritiva, Teste t de Student, anlise de varincia (ANOVA One-Way) e correlao de Pearson. Os resultados mostram que no G1: 100% eram hipertensos, sendo que 31,55% eram diabticos e hipertensos e 0% era exclusivamente diabtico, no G2: 28,86% eram hipertensos, sendo que 13,40% eram diabticos e hipertensos, 5,15% eram exclusivamente diabticos e 65,99% no apresentam qualquer processo patolgico ativo. Com relao aos hbitos e estilo de vida, no G1: 58,22% eram sedentrios; 2,6% fumantes e 1,7% etilistas. No G2: 5,15% eram sedentrios; 7,21% fumantes e 8,24% etilistas. Com relao ao estado nutricional, verificou-se que no G1: 10,52% dos homens apresentaram Sobrepeso - SP e 14,03% Obesidade - OB, j entre as mulheres, 25,59% apresentaram SP e 20,23% OB. No G2: 6,06% dos homens apresentaram SP e 9,09% OB, e entre as mulheres, 15,87% apresentaram SP e 22,22% OB. Na anlise da RCQ, apresentaram valores acima dos recomendados: 24,56% dos homens e 82,14% das mulheres do G1 e 12,12% dos homens e 74,60% das mulheres do G2. Com relao a CC e CA, apresentaram valores indicativos de risco, respectivamente: no G1 (52,63% e 29,82% dos homens e 91,66% e 87,5% das mulheres) e no G2 (9,09% e 9,09% dos homens, e 80,95% e 55,55% das mulheres). Com relao idade, as freqncias de SP e OB no G1(n=225) foram: SP (A1=11,11%, A2=8%, A3=1,77%), OB (A1=8,44%, A2=8,88%, A3=1,33%), e no G2(n=97) foram: SP (A1= 5,15%, A2= 5,15%, A3= 2,06%) e OB (A1=9,27%, A2=7,21%, A3=0%). Na comparao entre G1 e G2 observou-se diferena estatsticamente significativa entre as seguintes mdias: IMC: [G1=27,23 e G2=23,26 x (p=0,0344)]; CA: [G1=99,09 e G2=89,51 (p<0,0001)]; CC: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)] e RCQ: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)]. Na correlao, verificou-se associao considerada como fraca positiva (p<0,05) entre PCR e as variveis antropomtricas e o perfil lipdico. Os resultados apontam para maior freqncia e intensidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais a hipertenso em mulheres em relao aos homens, nas faixas etrias relativamente mais jovens, A1 e A2, em relao a mais velha, A3, e no grupo de idosos hipertensos, G1, em relao ao de idosos predominantemente saudveis, G2. Observou-se correlao, considerada fraca positiva (r>0,30), entre PCR, perfl lipdico e variveis antropomtrica (p<0,05). Esta tese apresenta uma relao de interface multidisciplinar, tendo o seu contedo uma aplicao nos campos da Fisioterapia, Educao Fsica, Medicina, Nutrio e da Bioqumica
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The metabolic syndrome (MetS) involves a group of risk factors and is associated with a significantly higher risk of developing cardiovascular diseases (CVD) and type 2 diabetes. Recent studies have shown the importance of preventing CVD through early diagnosis and treatment of patients with MetS. The objective of our study was to determine the prevalence of MetS by different diagnostic criteria in postmenopausal women and analyze the influence of socioeconomic factors on cardiovascular risk in this sample of the population. A cross-sectional study involving 127 postmenopausal women (45 to 64 years) from Natal and Mossor, Brazil. The study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte. The experimental protocol consisted of applying structured interview, clinical examination and implementation of dosages blood. The diagnosis of MetS was based on NCEP-ATP III (National Cholesterol Education Program-Adult Treatment Panel III) and IDF (International Diabetes Federation) criteria. The research was accomplished with the participation of an interdisciplinary team in their several phases. The result of the sample studied had mean age of 53.9 4.6 years and per capita income of 54.5 dollars. The prevalence of MetS, according to NCEP-ATP III and IDF criteria, was 52.8% and 61.4$, respectively. The agreement rate between NCEP-ATP III and IDF criteria was 81.9%, with a kappa value of 0.63 (CI 95%, 0.49-0.76), indicating good agreement between the two definitions. The most prevalent cardiovascular risk factor was HDL < 50 mg/dl, observed in 96.1% of the women analyzed, followed by increased waist circumference (≥ 80 cm) in 78.0%, elevated blood pressure in 51.2%, triglycerides ≥ 150 mg/dl in 40.9% and glycemia ≥ 100 mg/dl in 37.0% of the women. The occurrence of MetS was significantly associated with schooling and body mass index (BMI). High blood pressure was significantly associated with low family income, low schooling and weight gain. There was no significant association between the intensity of climacteric symptomatology and the occurrence of MetS. The conclusions of the research were that MetS and its individual components show a high prevalence in postmenopausal Brazilian women, and significant associations with weight gain and low socioeconomic indicators. The data point to the need for an interdisciplinary approach at the basic health care level, directed toward the early identification of risk factors and the promotion of cardiovascular health of climacteric women.
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OBJECTIVE: Preeclampsia is a disease that can lead to a high maternal and infant morbidity. Worldwide, the incidence of this disease is highly variable and there is no data on this disorder in the Brazilian population. This study aimed at determining incidence and risk factors in the hypertensive disorders during pregnancy in a neighborhood of Natal, in addition to observing the evolution of these disorders one year and five years after delivery. METHODS: Prospective cohort study to assess the outcome of pregnancies of 242 women who became pregnant between 2004-2007 in the neighborhood of Bom Pastor in the city of Natal, state of RN, Brazil. Five years after delivery, there was an active search of thirty-nine (39) women who became pregnant and had a hypertensive disorder during pregnancy and/or pr-eclmpsia, out of the total of 242 participants in the initial study. We administered a structured questionnaire to obtain basic information about the current clinical situation of patients and occurrences of subsequent pregnancy and presence of hypertensive disorders during pregnancy. We also searched for information on the use of hypotensive drugs and contraceptives. The following characteristics were checked and recorded: a) current weight, b) blood pressure c) body mass index - BMI, and we collected biological samples (blood and urine) for measurement of biochemical parameters and evaluation of microalbuminria. Finally, we monitored the ambulatory blood pressure (ABP), which uses the method of automatic measurement of heart rate, systolic and diastolic blood pressure and an average of the two for the period of 24 hours. RESULTS: Out of 218 women who completed the study, the incidence of hypertensive disorders was of 16.9% (37 out of 218), while the incidence of preeclampsia was 13.8% (30 of 218). Women with preeclampsia had a BMI (body mass index) averaged of 25.3 ( 4.8) while this ratio in normotensive women was of 23.5 ( 3.7), p = 0.02. The risk of preeclampsia rises with age (OR 1084 p = 0.0034) and with a family history of hypertension (OR 2.6 p = 0.01). The follow-up one year after delivery revealed that 50% of women with hypertensive disorders in pregnancy remained hypertensive. High BMI was also observed after 5 years of delivery. CONCLUSIONS: an elevated BMI, age above 35 years and excessive weight gain during pregnancy were associated with hypertension in the long term in patients with prior preeclampsia. History of preeclampsia increases the risk of chronic hypertension
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Preeclampsia is defined as an extremely serious complication of the pregnancy-puerperium cycle with delayed emergence of cardiovascular risk factors, including metabolic syndrome. The research aimed estimate the prevalences of metabolic syndrome and associated factors in women with preeclampsia and normal pregnancy followed five years after childbirth. This is a cross-sectional observational study using a quantitative approach, conducted at a maternity school in the city of Natal in Rio Grande do Norte state. The sample was composed of 70 women with previous preeclampsia and 75 normal selected by simple random probability sampling. Subjects were analyzed for sociodemographic, obstetric, clinical, anthropometric and biochemical parameters. International Diabetes Federation criteria were adopted to diagnose metabol ic syndrome. The Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Student s t, Pearson s chi-squared, and Fisher s exact tests, in addition to simple logistic regression, were used for data analysis, at a 5% significance level (p ≤ 0.05). Statistical tests demonstrated elevated body mass index (p = 0.001), predominance of family history of diabetes mellitus (p = 0.022) and significantly higher prevalence of metabolic syndrome in the preeclampsia group (37.1%) when compared to normal (22.7%) (p = 0.042). Intergroup comparison showed a high number of metabolic syndrome components in women with previous preeclampsia. Altered systolic and diastolic blood pressure (p < 0.001) was the most prevalent, followed by low concentrations of high-density lipoproteins (p = 0.049), and hyperglycemia (p=0.030). There was a predominance of the metabolic syndrome in women with schooling 0-9 years (42.4%) (p = 0.005), body mass index above 30Kg.m 2 (52.3%) (p < 0.001), uric acid high (62.5%) (p = 0.050 and family history of hypertension (38.5%) (p< 0.001). Multivariate analysis of the data showed that the body mass index above 30 kg.m2, education level less than 10 years of study (p < 0.001) and family history of hypertension (p = 0.002) remained associated with the metabolic syndrome after multivariate analysis of the data. It is considered Women with previous preeclampsia exhibited high prevalence of metabolic syndrome and their individual components in relation to normal, especially, altered systolic and diastolic blood pressure, low concentrations of high-density lipoproteins and hyperglycemia. The factors associated to this ou tcome were obesity, less than 10 years of schooling, and family history of hypertension. Overall, this study identified young women with a history of PE exposed to a higher cardiovascular risk than normal
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OBJETIVO: Avaliar parmetros bioqumicos e fisiolgicos em adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade ou com peso corporal normal e avaliar se fatores de risco cardiovascular, postulados como componentes da sndrome metablica, j esto presentes nessa faixa etria. MTODOS: Estudo transversal, tendo-se comparado a totalidade de meninas com idades entre 12 e 18 anos de um colgio de Ribeiro Preto, divididas em dois grupos: sobrepeso/obesidade (n=30) e controle (n=39). de cada menina, foram avaliados parmetros antropomtricos (peso, estatura, dobras cutneas, circunferncias do abdome e do quadril) e bioqumicos (glicose, insulina, lipidograma, ureia, creatinina, fibrinognio, PAI-1, ferritina, sdio e microalbuminria). RESULTADOS: As adolescentes com sobrepeso/obesidade apresentaram nveis maiores de presso arterial, glicose, triglicrides, cido rico, PAI-1, fibrinognio e insulina e nveis menores de colesterol-HDL em relao ao grupo controle. A anlise de alteraes e formao de clusters de fatores de risco demonstrou que 76,7% das adolescentes do grupo sobrepeso apresentaram dois ou mais fatores de risco relacionados sndrome metablica, enquanto 79,5% das adolescentes do grupo controle apresentaram nenhuma ou apenas uma alterao. Os parmetros microalbuminria e ferritina srica no apresentaram alteraes e diferenas entre os grupos. CONCLUSES: Adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade j apresentam hipertenso, dislipidemias, disfibrinlise, hiperinsulinemia e clusters de fatores de risco cardiovascular.
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Estudos tm demonstrado elevada prevalncia de fatores de risco cardiovascular em adolescentes a redor do mundo, entretanto, possvel que esses fatores de risco se comportem de modo diferente em diferentes localidades. Objetivos: Examinar a prevalncia do sobrepeso/obesidade e sua associao com outros fatores de risco cardiovasculares, em adolescentes, da cidade do Natal-Brasil. Mtodos: Estudo observacional de delineamento transversal, realizado em 626 adolescentes (10 a 19 anos) de ambos os sexos. Foram estudadas as variveis: peso, idade, gnero, cor, escolaridade, renda familiar, hbitos de vida, histria familiar, peso, estatura, ndice de massa corporal, relao cintura/quadril, presso arterial, perfil lipdico, Glicose e Insulina de jejum e ps Dextrosol. Resultados: Foram avaliados 273 (43,6%) adolescentes do sexo masculino e 353 (56,4%) feminino. 26,4% dos adolescentes apresentaram sobrepeso/obesidade. A presena de obesidade familiar foi relatada por mais de 30 % da nossa amostra. Na anlise de regresso logstica mltipla; Idade, renda familiar, percentil de presso sistlica, histria familiar de hipertenso e obesidade, triglicerdeos, HDL colesterol, e HOMA RI mostraram-se associados com sobrepeso/obesidade. A relao cintura quadril apresentou-se mais elevada nas mulheres, e encontramos 10,9 % dos adolescentes com percentil de presso sistlica (PAS) 95, e 7,4 % com percentil de presso diastlica (PAD) 95. As dosagens de triglicerdeos, colesterol HDL e HOMA-RI alterados foram mais prevalentes nos que apresentavam IMC aumentado. As alteraes do xi colesterol total, triglicerdios, glicemia ps dextrosol e HOMA teste, tiveram maior prevalncia no gnero feminino. Na regresso logstica binria, foram observadas associaes do sobrepeso / obesidade com idade; OR 0,85, IC de 95% (0,78-0,92); p<0,001, presso arterial sistlica; OR 2,65, IC de 95% (1,18- 5,94); p< 0,020, renda familiar; OR 2,34, IC de 95% (1,53-3,58); p< 0,001, histria familiar de hipertenso arterial; OR 1,76, IC de 95% (1,15-2,71); p< 0,009, histria familiar de obesidade; OR 1,50, IC de 95% (1,09-2,27); p< 0,04, aumento dos trigliceridios; OR 2,74, IC de 95% (1,69-4,43); p< 0,001, reduo do colesterol; HDL OR 0,58, IC de 95% (0,38-0,87); p< 0,009 e o aumento do HOMA OR 3,16, IC de 95% (1,64 - 6,02); p<0,001. Concluso: A prevalncia de fatores de risco cardiovascular em Natal Brasil se constitui em grave problema de sade pblica, atingindo nveis que se igualam ou at superam os de outras cidades tanto no Brasil, como em outros pases
Resumo:
Este estudo avalia os fatores maternos e fetais envolvidos na transmisso vertical do HIV-1 em 47 pares de me e filho. As variveis comportamentais, demogrficas e obsttricas foram obtidas mediante entrevista; os dados referentes ao parto e ao recm-nascido, dos pronturios das maternidades. Durante o terceiro trimestre de gestao foi realizada a contagem da carga viral materna e dos linfcitos T CD4+. A mdia de idade foi de 25 anos e 23,4% das gestantes eram primigestas, e o fator comportamental mais prevalente foi no usar preservativos. Dentre as gestantes, 48,9% tinham clulas CD4+ superior a 500 clulas/mm e 93,6% se enquadravam na categoria clnica A; 95,7% submeteram-se profilaxia com zidovudina durante a gestao ou no parto, a qual foi ministrada a todos os recm-nascidos; 50,0% delas foram submetidas cesrea eletiva. Apesar de expostas a vrios fatores de risco e protetores, nenhuma criana tornou-se infectada. A transmisso vertical resulta de um desequilbrio entre os fatores, com predomnio dos de risco sobre os protetores.
Resumo:
Os objetivos do estudo foram descrever a prevalncia de hipertenso arterial (HA) e verificar os efeitos que a idade e indicadores de obesidade provocam na presso arterial (PA) de trabalhadores de uma indstria de balas e gomas. Para tanto a PA sistlica (PAS), PA diastlica (PAD), as medidas de massa corporal (MC), estatura e circunferncia de cintura (CC) foram obtidas de 348 trabalhadores voluntrios (243 homens e 105 mulheres). A prevalncia de HA na amostra foi 8,9% (31 casos) e mais comum nos homens do que nas mulheres (7,2% vs 1,7%). Entre os hipertensos a idade (PAS r=0,43) e a MC (PAD r=0,39) demonstraram correlao (r) positiva e significativa, apesar de baixa. Por sua vez entre os normotensos (317) e o grupo total (348), a idade e todos os indicadores de obesidade (MC, IMC, CC) apresentaram correlao baixa, porm significativa e positiva com os valores de PAS, PAD e PA mdia (PAM) (r=0,23 a r=0,47). Adicionalmente a anlise estatstica revelou que homens e mulheres com HA so mais velhos e obesos do que seus pares normotensos. Exceto para a idade e o sexo, que so fatores de risco no modificveis, os indicadores de obesidade possuem forte associao com hbitos e comportamentos de risco e, portanto, passveis de preveno.
Resumo:
FUNDAMENTO: A ausncia de valores crticos para a identificao de risco cardiovascular entre adolescentes brasileiros representa uma importante limitao. OBJETIVOS: Elaborar valores crticos para circunferncia de cintura e analisar sua eficincia na indicao de valores elevados de presso arterial. MTODOS: Estudo transversal que avaliou 1.145 adolescentes de 11 a 17 anos (536 do sexo masculino e 609 do feminino), dos quais foram coletados valores de peso corporal, estatura, resistncia, reatncia, dobra cutnea tricepital, circunferncia de cintura e presso arterial (n= 334). A obesidade abdominal foi indicada por meio de valores de circunferncia de cintura. RESULTADOS: Os adolescentes obesos apresentaram valores mais altos de circunferncia de cintura e, independentemente de gnero e grupo etrio, houve relao significativa entre os valores de circunferncia de cintura e todos os indicadores de adiposidade adotados no estudo. Os valores crticos propostos apresentaram maior sensibilidade na indicao de valores elevados de presso arterial. CONCLUSES: Os valores crticos propostos para circunferncia de cintura foram mais sensveis na indicao de valores elevados de presso arterial. Entretanto, ainda so necessrios estudos para averiguar a eficincia dos mesmos na indicao de outros parmetros clnicos e laboratoriais.
Resumo:
Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)