996 resultados para Municipalidad de Flores
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo a identificação dos insetos visitantes e polinizadores das flores do "dendê" Elaeis guineensis Jacq., e do "caiaué" Elaeis oleifera (H.B.K) Cortés, atráves de coletas em locais e horários diferentes, quando as inflorescências masculinas das plantas encontravam-se em plena antese. Um total de 159 insetos foram observados tendo sido constatado dentre os diversos tipos de visitantes, os meliponídeos: Trigona sp. ("dendê" e "caiaué"), Apis mellifera adansonni e Partamona sp. ("dendê"). Constatou-se ainda a presença de uma quantidade razoável de insetos da família Curculionidae do gênero Elaeidobius, que voavam em torno das inflorescências, sendo evidente a sua participação na polinização das espécies estudadas. Além disso, verificou-se a presença de larvas de um coléoptero da família lycidae, junto as inflorescências das plantas.
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O "araça-boi" (Eugenia stipitata) é uma fruteira arbustiva nativa da Amazônia que está sendo introduzida ma agricultura moderna. Estudou-se sua fenologia na Amazônia Central em latossolo amarelo, álico, textura média, durante os primeiros 15 meses de produção. Quando juvenlí, floresce continuamente durante o ano, com quatro períodos de alta produção. Como muitas fruteiras, produz mais flores que frutos (somente 15% das flores produzem frutos que chegam à maturação). A taxa de autopolinização natural é reduzida, sugerindo que a espécie é alógama. Os polinizadores principais são as abelhas. O tempo entre floração e maturação dos frutos e de aproximadamente 34 dias.
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Foi estudada a biologia floral de Solanum sessiliflorum var. sessiflorum em Manaus, Amazonas. Esta espécie é polinizada por abelhas que vibram durante a visita à flor sendo a abelha Eulaema nigrita considerada como a polinizadora mais eficiente, pelo seu comportamento, tamanho e freqüência. O sistema de reprodução desta espécie parece ser alogãmico, o modo de, apresentação das flores numa mesma planta e asòlncronlco e o único recurso oferecido é o polen. As abelhas visitantes de, Solanum sessiliflorum var. sessiliflorum são de um modo geral florestais, sendo necessária uma região de mata relativamente próxima para a manutenção da poinizção e perpetuação dessas espécies.
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O trombeteiro é uma solanacea arbustiva comum na ilha de São Luís. Suas flores e Folhas são utilizadas popularmente na forma de cigarros durante as crises asmáticas agudas. Como no Maranhão são freqüentes as crises asmáticas relacionadas com a exploração de jaborandi para a produção de pilocarpina, procura-se neste trabalho, relacionar a atividade farmacológica das folhas com sua utilização popular. As folhas verdes foram extraídas a frio com etanol e o extrato bruto (EB) concentrado a vácuo. Para os testes farmacológicos e EB era disperso em salina/tween-80 (0,03ml100mg EB) e injetado i.p. ou e.v. Os testes gerais de atividade em ratos não indicaram ação farmacológica específica do EB (10 a 100 mg/kg i.p) além de midríose acentuada com as maiores doses. No jejuno isolado de ratos as curvas dose-efeito de acetilcolina (ACh) foram deslocadas para a direita na presença do EB sem alterar o efeito contrátil máximo da ACh. Na presença de EB (2 e 5 ug/ml) a DE50 da ACh foi deslocada de 46 e 160 vezes respectivamente. No íleo isolado de cobaia, a incubação de EB (2 ug/ml) por 3 min, bloqueou as contrações produzidas pela ACh (3 x 10-7 M) e pela histamina (3 x 10-7 M). Após a lavagem as respostas foram recuperadas em 35 e 15 min. respectivamente. Na pressão arterial de rato o EB / 1 a 5 mg/kg) não produziu efeitos constantes mas inibiu a hipotensão produzida pela ACh (1 a 5 ug/kg) deslocando paralelamente a curva dose-resposta. Doses maiores do EB (10 a 50 mg/kg) produziram hipertensão proporcional à dose. A hipertensão correspondente à dose mais elevada foi reduzida de 80% na presença de yoimbina (3 mg/kg), dose suficiente para reduzir de 95% a resposta pressórica à noradrenalina (2 ug/kg). Estes dados comprovam que a ação predominante da Datura arborea L. é parassimpaticolítica. No extrato da folha a substância com esta ação parece estar associada a outra(s) substância(s) de atividade alfa-simpaticomimética cujas ações vasoconstritoras poderiam ser sinérgicas na atividade anti-asmática.
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Foi estudada a biologia floral de Mauritia flexuosaem Manaus, Amazonas. Mauritia flexuosa é visitada por diversas espécies de insetos. Trata-se de uma espécie cantarófila, sendo seus possíveis polinizadores os coleópteros pertencentes às famílias Nitidulidae, Curculionidae e Cucujidae, que são atraídos pelo aroma de suas flores. Sendo uma espécie dioica, o sistema de reprodução empregado por Mauritia flexuosaé obrigatoriamente a xenogamia, visto que apomixia não ocorreu nesta espécie. Mauritia flexuosaé uma espécie de grande importância para as populações da Amazônia, sendo a planta que apresenta em seus frutos, a maior taxa de pró-vitamina A encontrada na natureza.
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O cupuaçu (Theobroma grandiflorum,Sterculiaceae) é uma frutífera da Amazônia usada na fabricação de sucos, sorvetes, doces e chocolate. A sua popularidade vem aumentando e atualmente é considerada uma das culturas mais lucrativas da região Amazônica. O cupuaçu é uma espécie predominantemente alógama e muitas flores não chegam a dar frutos mesmo quando polinizadas com póíen compatível. A taxa de polinização natural é baixa (estimado em 1,6% para pístílos polínízados com mais de 60 grãos de pólen). No presente trabalho, foram estudados alguns aspectos da sua polinização. Polinizações manuais foram feitas próximo à antese (entre 17-18:00 h) e na manhã seguinte após a antese, da seguinte maneira: retiraram-se três estaminódios da flor que iria ser polinizada para facilitar o acesso ao pistilo; da flor doadora de pólen retirou-se um estame, cujas anteras foram passadas nos braços estigmáticos. O maior êxito foi obtido nas polinizações feitas próximas à antese, atribuído ao maior número de grãos depositados durante as polinizações. Polinizações controladas entre plantas compatíveis mostraram que as flores que receberam 60 grãos de pólen tiveram 20% de probabilidade de formar fruto; as flores que receberam mais de 400 grãos de pólen, sempre formaram mitos. O uso de polinização manual aumentou o número de frutos maduros colhidos. O número de sementes nos frutos derivados de polinização natural e manual foi similar. A polinização manual poderá ser utilizada tanto no melhoramento como para aumentar a produtividade dos cupuaçuzeiros que estejam com problemas de polinização.
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De julho/1992 a junho/1993 foram feitas coletas em intervalos de ,28 a 30 dias em uma .área de vegetação secundária com 1.650m2, próxima ao rio Pepital, em Alcântara - MA, com o objetivo de conhecer a fauna apícola e suas relações com a flora local. Foram coletados sobre flores 1.076 indivíduos (1.073 fêmeas e 03 machos), pertencentes a 20 espécies e 11 gêneros da família Apidae. Trigona fulviventrís(42,2%), Apis mellifera(24,5%), Trigona pollens(12,5%), Trigona fuscipennis(10,0%), Tetragona clavipes(2,9%) e Melipona puncticollis(2,3%) foram as espécies mais abundantes. O menor número de indivíduos foi coletado em abril (mês chuvoso), e o mês com maior númerode indivíduos capturados foi julho. A maior frequência de Apidae foi observada entre 6:00 e 8:00 horas. As espécies de plantas que receberam o maior número de visitas foram: Borreria verticillata(Rubiaceae), Clusiasp. (Guttiferae), Hyptis atrorubens(Labiatae), Heliotropiumsp. (Boraginaceae) e Crotalaria refusa(Leguminosae). As espécies de Trigonavisitaram quase todas as plantas do local, preferencialmente aquelas das famílias Guttiferae, Rubiaceae e Boraginaceae.
Resumo:
Na execução de inventários florestais a identificação das espécies é problemática por causa das dificuldades na obtenção de flores, frutos, sementes e folhas. As chaves analíticas usadas na identificação botânica baseiam-se nas diferenças entre as estruturas reprodutivas das plantas. Por isso, a identificação de árvores usa métodos onde a classificação é feita a partir de caracteres vegetativos. Mostra-se que a partir de um banco de dados dendrológicos é possível proceder a identificação botânica de espécies por meio de um computador. Utilizou-se o programa GUESS e um menu de caracteres botânicos selecionados, que permitem distinguir espécies diferentes. Para cada espécie coletou-se dados de 10 a 20 árvores, na Reserva Ducke e nas Estações de Silvicultura Tropical e Manejo Florestal, do INPA, 26 e 90 km ao norte de Manaus, respectivamente, cujo material botânico foi identificado no Herbário do INPA. O Banco de Dados conta com 226 espécies distribuídas em 34 famílias. O programa permite identificar espécies arbóreas, o qual pode ser usado por botânicos, engenheiros florestais, e outros usuários. A identificação é rápida e confiável, mas não deve ser excluída a consulta a herbários para dirimir dúvidas taxonômicas, dada a grande heterogeneidade florística da floresta tropical.
Resumo:
Usando um banco de dados com 315 árvores, com DAP≥5 cm, foram testados quatro modelos estatísticos - linear, não linear e dois logarítmicos - para estimar a biomassa de árvores em pé. Os dados foram coletados, de forma destrutiva, na região de Manaus, Estado do Amazonas, em um sítio coberto por floresta de terra-fírme sobre platôs de latossolo amarelo. Em diferentes simulações com diferentes intensidades de amostragem, os quatro modelos estimam precisamente a biomassa, sendo que o afastamento entre a média observada e a estimada, em nenhuma ocasião ultrapassou 5%. As equações para estimar a biomassa de árvores individuais em uma parcela fixa, distintamente para árvores com 5≤ DAP<20 cm e com DAP≥20 cm, são mais consistentes do que o uso de uma única equação para estimar, genericamente, todas as árvores com DAP≥5 cm. O modelo logarítmico com apenas uma variável independente, o DAP, apresenta resultados tão consistentes e precisos quanto os modelos que se utilizam também da variável altura total da árvore. Além do modelo estatístico para estimar o peso da massa fresca total de uma árvore, outras informações são apresentadas, estratificadas nos diferentes compartimentos (tronco, galho grosso, galho fino, folhas e, eventualmente, flores e frutos) de uma árvore, como: concentração de água para estimar o peso da massa seca, concentração carbono e a contribuição do peso de cada compartimento no peso total.
Resumo:
O presente estudo compara a biologia floral e polinização de espécies de palmeiras e anonáceas que apresentam termogênese. Nos arredores de Manaus (AM) foram estudadas onze espécies de palmeiras pertencentes aos gêneros Astrocaryum, Attalea, Bactris e Oenocarpus e nove espécies de anonáceas dos gêneros Anaxagorea, Duguetia e Xylopia. As palmeiras que apresentam termogênese são monóicas e a antese das inflorescências ocorre em períodos que variam de dois dias até cinco semanas, sempre no período noturno. As flores das espécies de anonáceas são protogínicas com a antese ocorrendo entre dois dias, podendo ser diurna ou noturna. Nos representantes das duas famílias os insetos visitantes são atraídos pelo odor emitido pelas flores que é intensificado através da termogênese. Os odores podem ser agradáveis semelhante ao de frutos maduros ou desagradáveis e pungentes. Os insetos visitantes em sua maioria são coleópteros das famílias Scarabaeidae, Nitidulidae, Staphylinidae, Curculionidae e Chrysomelidae, trips e moscas Drosophilidae. Além desses, as flores das palmeiras são visitadas por abelhas, vespas, formigas e moscas. Na área estudada, a polinização por coleópteros foi o modo mais freqüente das espécies de palmeiras e anonáceas com termogênese. É notável que algumas espécies das duas famílias são visitadas pelas mesmas famílias, e inclusive espécies de coleópteros. Supõe-se que adaptações morfológicas e fisiológicas similares na biologia floral das duas famílias, inclusive dos componentes odoríferos sejam responsáveis por essa atração.
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O abiu (Pouteria caimito (Ruiz et Pavon) Radlk., Sapotaceae) é uma das fruteiras nativas da Amazônia mais populares entre os consumidores locais e vem atraindo a atenção do mercado em outras regiões tropicais. Informações sobre fenologia e produtividade são úteis tanto para o produtor com para o comerciante para planejar o manejo da plantação c a comercialização dos frutos. Na Amazônia central, o abiu apresentou três períodos de floração intensa por ano entre 1980 e 1982 (duas durante a estação chuvosa, uma durante a estação seca), seguida no próximo mês pela frutificação, com variação considerável de planta para planta, de forma que alguns frutos estavam disponíveis durante pelo menos sete meses (abril a outubro). O abieiro floresceu abundantamente em cada período, mas somente 1,4 a 3,0% das flores vingaram, e esta porcentagem aparentamente foi afetada pelo estado nutricional das plantas e por problemas fitossanitários. Nos Latossolos pobres em nutrientes da Amazônia central, o peso dos frutos de abiu variou de 57 a 238 g (media ± d.p. = 120 ± 46 g), com 42% de polpa comestível. A produtividade anual foi estimada em 77 ± 28 kg/planta, equivalente a 21 t/ha no espaçamento de 6 x 6 m. Os insetos visitantes incluíram possíveis polinizadores e pragas, como a mosca da fruta (Anastrepha serpentina). Problemas fitossanitários aumentaram ao longo do período de observações.
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O cultivo do cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.] está em franca expansão na Amazônia brasileira. O principal fator limitante é a vassoura de bruxa, doença causada pela Crinipellis perniciosa (Stahel) Singer, cujo único controle econômico conhecido é a poda fitossanitária. A fenologia de dez cupuaçuzeiros em monocultivo, em solo Latossolo Amarelo distrófico adubado na região de Manaus, AM, foi avaliada de maio 1987 a dezembro 1990. O número de flores foi reduzido pela vassoura e pela poda, mas a duração e periodicidade da floração não foram muito afetadas. O número médio de frutos por planta caiu de 36 em 1987 para 6 em 1989, afetado pela vassoura e pela poda, tendo recuperado para 15 em 1990. A frutificação foi antecipada e sua duração reduzida em comparação ao estudo anterior, possivelmente devido à adubação e/ou ao genótipo estudado. O vingamento caiu de 1,4% em 1987 para 0,5% em 1989 e aumentou para 1,8% em 1990, sugerindo a recuperação das plantas. A brotação foliar e queda das folhas aumentaram marcadamente como resultado da influência da vassoura de bruxa em 1988 e foram reduzidas pela poda no período de 1989-90. Os fenofases não foram muito afetados pela vassoura de bruxa embora o número de flores e frutos tenham sido.
Resumo:
Hoje em dia os pré-tratamentos precisam ser robustos, para num mesmo processo, se produzirem compostos de alto valor acrescentado, como os xilooligossacarídeos (XOS) que podem ser aplicados na indústria alimentar, farmacêutica e energética, além de isto a produção de substratos para a conversão em biocombustíveis, como o bioetanol, e assim reduzir os altos custos das biorrefinerias de segunda geração. Além disso, é fundamental no desenvolvimento de reatores que ajudem a eficientar o processo de aquecimento em processos hidrotérmicos. Por tanto, o processo hidrotérmico reúne as características para ser aplicado ao conceito de biorrefinaria de segunda geração. Neste trabalho, apresenta-se o fundamento, e uma serie aplicações do pré-tratamento hidrotérmico realizados no nosso grupo de trabalho.
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O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea da sub-família Mimosoideae, nativa da América Tropical, e amplamente cultivada pela população local por fornecer fruto comestível, madeira boa para lenha, como árvore de sombra, e mais recentemente como componente agroflorestal. O estudo da fenologia do ingá-cipó ajudará a planejar a comercialização dos frutos e o manejo dos plantios. Observou-se quatro períodos de floração durante o ano, com picos em março, maio, agosto/setembro, outubro/janeiro; algumas árvores apresentaram cinco florações. Os picos de frutificação ocorreram em abril, junho, setembro/ outubro, novembro/fevereiro. Os ingá-cipós de 3-4 anos produziram de 20.000 a 100.000 flores (media de 50.000) e 200 a 800 frutos (media de 500). O vingamento dos frutos variou de 0,4 a 1,8%, com uma média geral de 1,1%. O peso dos frutos variou de 250 a 600 g (média de 470 g), contendo 22±4% de polpa comestível. A produção anual de frutos por árvore variou de 300 a 1.700 kg (média de 960 kg).
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O abacateiro (Persea americana Mill., Lauraceae) é nativo da Mesoamérica e chegou à Amazônia antes dos europeus. Acredita-se que a raça aqui introduzida foi a antilhana, similar a da maioria dos abacateiros pé-franco da Amazônia de hoje. Estudos de sua fenologia podem ajudar o planejamento de seu manejo e comercialização. A floração iniciou-se na segunda metade da estação chuvosa (março/abril) e durou até meados da estação de estiagem (agosto/setembro). As árvores produziram 25±15 mil flores em 1980 e 38±28 mil flores em 1981. A frutificação iniciou-se no final da estação chuvosa (maio/junho) e a safra ocorreu em plena estação de estiagem (agosto/outubro). As árvores produziram 634±299 frutos em 1980 e 1.054±456 frutos em 1981. O vingamento foi de 2,6±1,8%, menor que os valores na literatura. Os frutos pesaram 177,7±41,2 g na safra de 1980, com 51,1±4,5% de polpa. A produtividade, estimado em 112 kg/árvore em 1980 e 187 kg/árvore em 1981, foi abaixo da média de uma árvore bem manejada no sul do Brasil. As flores foram visitadas por oito espécies de abelhas, destacando-se Trigona branneri Ckll, Frieseomelitta sp. e Partamona pseudomusarum Camargo.