Depth sensors in augmented reality solutions. Literature review

The emergence of depth sensors has made it possible to track – not only monocular cues – but also the actual depth values of the environment. This is especially useful in augmented reality solutions, where the position and orientation (pose) of the observer need to be accurately determined. This allows virtual objects to be installed to the view of the user through, for example, a screen of a tablet or augmented reality glasses (e.g. Google glass, etc.). Although the early 3D sensors have been physically quite large, the size of these sensors is decreasing, and possibly – eventually – a 3D sensor could be embedded – for example – to augmented reality glasses. The wider subject area considered in this review is 3D SLAM methods, which take advantage of the 3D information available by modern RGB-D sensors, such as Microsoft Kinect. Thus the review for SLAM (Simultaneous Localization and Mapping) and 3D tracking in augmented reality is a timely subject. We also try to find out the limitations and possibilities of different tracking methods, and how they should be improved, in order to allow efficient integration of the methods to the augmented reality solutions of the future.

Inter-jurisdictional fiscal competition: a review of the literature and policy recommendations

This paper surveys the literature on fiscal competition. We consider tax and expenditure competition in a more general set up where different jurisdictions within a federation may compete in the provision of public goods in order to attract some residents (Tiebout, 1956) and expel others (Brueckner, 1999); and/or for business. We address the vast literature on welfare gains or losses of these types of competition. Then, we discuss the empirical evidence, focusing on estimates of the sensitiveness of production factors to tax differentials and on the importance of the strategic interdependence among jurisdictions. We combine econometric studies with some case studies. Last we discuss the design of mechanisms to cope with fiscal competition, especially under a more global environment where factors become more mobile.

What is the current state of cloud service research and its promise for the future? A systematic literature review

The information technology (IT) industry has recently witnessed the proliferation of cloud services, which have allowed IT service providers to deliver on-demand resources to customers over the Internet. This frees both service providers and consumers from traditional IT-related burdens such as capital and operating expenses and allows them to respond rapidly to new opportunities in the market. Due to the popularity and growth of cloud services, numerous researchers have conducted studies on various aspects of cloud services, both positive and negative. However, none of those studies have connected all relevant information to provide a holistic picture of the current state of cloud service research. This study aims to investigate that current situation and propose the most promising future directions. In order to determine achieve these goals, a systematic literature review was conducted on studies with a primary focus on cloud services. Based on carefully crafted inclusion criteria, 52 articles from highly credible online sources were selected for the review. To define the main focus of the review and facilitate the analysis of literature, a conceptual framework with five main factors was proposed. The selected articles were organized under the factors of the proposed framework and then synthesized using a narrative technique. The results of this systematic review indicate that the impacts of cloud services on enterprises were the factor best covered by contemporary research. Researchers were able to present valuable findings about how cloud services impact various aspects of enterprises such as governance, performance, and security. By contrast, the role of service provider sub-contractors in the cloud service market remains largely uninvestigated, as do cloud-based enterprise software and cloud-based office systems for consumers. Moreover, the results also show that researchers should pay more attention to the integration of cloud services into legacy IT systems to facilitate the adoption of cloud services by enterprise users. After the literature synthesis, the present study proposed several promising directions for cloud service research by outlining research questions for the underexplored areas of cloud services, in order to facilitate the development of cloud service markets in the future.

O símbolo esvaziado: a teoria do romance do jovem György Lukács

O presente artigo investiga como A teoria do romance (1916) de G. Lukács, um texto fragmentado e de ocasião, tornou-se um clássico da reflexão sobre a modernidade. Para Lukács, o romance é a forma artística que corresponde à fratura entre o sujeito e o mundo, vivida pelo homem contemporâneo. Utilizando o conceito de "símbolo esvaziado" este texto apreende em que medida o autor ao rever as classificações anteriores sobre o gênero romance, perpetua a tradição romântica ou rompe com ela, elaborando conceitos originais para a compreensão da modernidade na literatura.

A ironia na teoria do romance: da exigência normativo-composicional do romance em Goethe ao viver a arte em Novalis

O presente artigo busca explicitar o conceito de ironia na Teoria do romance. A explicitação do conceito de ironia se desdobrará num desenvolvimento duplo: como exigência normativo-composicional e como radicalização subjetiva que excede a normatividade. No primeiro sentido, a ironia configura subjetivamente uma totalidade na obra épica, partindo da sua fragmentação objetiva nas relações sociais modernas. Nessa acepção, a ironia se apresenta como uma manobra subjetiva a serviço da normatividade épica do romance, pois sua finalidade é harmonizar o ideal subjetivo com a objetividade histórica burguesa. Seu paradigma é representado, neste artigo, por Goethe. O outro sentido pelo qual a ironia romântica aparece é demarcado pela forma extremada da subjetividade. Esta, reconhecendo uma impossibilidade de realização de seu ideal harmônico na modernidade, porque o mundo moderno se lhe apresenta como uma efetividade oposta aos anseios subjetivos, refugia-se na própria interioridade e se distancia do mundo presente, buscando refúgio em tempos e lugares mais propícios à realização poética. Novalis é o modelo dessa ironia radicalizada. Essa forma irônica, ao contrário da "cadência irônica" de Goethe, aniquila a forma romance, uma vez que o aspecto subjetivo da pura reflexão, a lírica, se sobrepõe à objetividade histórica presente que o romance também necessariamente deve encerrar.

A Representação do Amor nos Quadros das Paixões: da Crítica Teatral ao Árduo Consentimento do Romance

RESUMO:Na Carta a d’Alembert, Rousseau se coloca contra a ideia de um teatro enquanto instrumento de educação moral, porém, o posicionamento do filósofo não está em colocar essa atividade lúdica de ordem moral na categoria de atividade imoral, mas na de atividade artificial, e, talvez, isso gerasse efeitos imorais. Todavia, é preciso observar os verdadeiros efeitos do teatro, a partir de alguns argumentos que Rousseau resolve construir e analisá-los, contudo, apenas se trouxesse à tona a crítica de Rousseau ao romance, na Carta a d’Alembert, que tem como contexto “a ideia negativa de privatização da cena”, pois o teatro destina uma excessiva importância à descrição do amor, obviamente, exagerando na representação, naquilo que é romanesco. Porém, se, na Carta a d’Alembert, o filósofo não expressa de forma direta que a teorização sobre o teatro também equivale ao romance, na Nova Heloísa, ou seja, no próprio romance, o autor faz essa ratificação, ao importar um longo comentário sobre o teatro que estava na Carta, afirmando que considera o mesmo da própria cena quanto à maioria dos novos escritos. O cidadão genebrino ataca os romances indiretamente e viceversa, porque é observado que tudo aquilo que diz sobre uma arte se aplica quase que integralmente a outra arte. E, como um povo galante deseja amor e polidez, Rousseau resolve fixar alguns termos, na tentativa de explicar suas críticas e argumentar a coerência de seu posicionamento, já que, se, em geral, a cena é um quadro das paixões humanas, cujo original está nos corações, se o pintor, porém, não tiver cuidado de acariciar suas paixões, os espectadores logo ficarão desgostosos e não desejarão mais se ver sob um aspecto que fizesse com que desprezassem a si mesmos. E pontua que essa linguagem não tem mais sentido, em seu século, pois é preciso falar as paixões, esforçando-nos para usar uma que melhor se compreenda, talvez o romance.

O caráter pedagógico-moral do romance moderno

O romance moderno surge no século XVIII e, com ele, uma polêmica em torno dos efeitos que sua leitura poderia provocar. Desacostumados com a representação literária de situações e personagens comuns, os leitores acreditavam na veracidade de tais narrativas. Tal crença, que possibilitava uma fácil identificação dos leitores com os personagens, causava ao mesmo tempo temor e admiração. Os moralistas condenavam o gênero, pois acreditavam que ele apresentava modelos de conduta viciosos, capazes de desestruturar a ordem vigente. Entretanto, alguns leitores ilustres afirmavam que apenas o romance seria capaz de fazer com que o leitor aceitasse os sacrifícios que a leitura requeria. Havia, portanto, um consenso sobre a capacidade de o romance servir de modelo de conduta. Essa concepção, ainda no século XIX, quando surgiram as primeiras manifestações nacionais do gênero, está presente no discurso da crítica literária brasileira.

Memory mixed with desire : a preliminary study of philosophy and literature in the works of Friedrich Nietzsche and Milan Kundera

Memory Mixed with Desire: A preliminary study of Philosophy and Literature in the works of Friedrich Nietzsche and Milan Kundera Robert Spinelli Brock University, Department of Philosophy This thesis studies intertextuality in the works of Friedrich Nietzsche and Milan Kundera through the primary themes of memory and forgetting. The thesis starts with two introductory chapters that delineate memory according to Nietzsche and Kundera respectively. From here, I move into a discussion of Nietzsche's Ubermensch as an example of the type of forgetting that Nietzsche sees as a cure for the overabundance of memory that has led to Christian morality. Next, I explore the Kunderan concept of kitsch as the polar opposite of what Nietzsche has sought in his philosophy, finishing the chapter by tying the two thinkers together in a Kunderan critique of Nietzsche. The thesis ends with a chapter devoted to the Eternal Return beginning with an exegesis of Nietzsche's idea and ending with a similar exegesis of Kundera's treatment of this thought. What I suggest in this chapter is that the Eternal Return might itself be a form of kitsch even in its attempt to revalue existence.

Emptying the bell jar: an exploration of adolescent responses to a women's literature unit /

This study examines adolescent student responses to a women's literature unit taught within a grade 12 Writer's Craft course. Current research (Gilligan, 1989, Pipher, 1994 & Slack, 1999) suggests that there is a great under-representation of female authors in the high school literature curriculum. The use of women's literature may draw attention to important literary figures who are historically overlooked within the curriculum. It gives voice to a marginalized group and presents students with alternative subjects and heroes. It encourages students to develop a critical perspective and reevaluate assumptions about institutions, ideologies, language and culture. It also allows me, as a teacher, to reflect on my own teaching practices and explore alternate feminist pedagogical principles and teaching styles encouraging multiplicity of voices, deconstruction of power relations, and alternative assessment tools within the classroom. As an educator, it is important for me to teach curriculum that is relevant and meaningful to students and help them become critical, self-reflective thinkers. It is also important for me to assist students in their exploration of self and encourage them to expand their awareness of historical, social and global issues. Sylvia Plath's (1963) The belljar is used as the primary text taught within this unit. In this novel, the bell jar is a central image that signifies entrapment and isolation. "To the person in the bell jar, blank and stopped as a dead body, the world itself is the bad dream"(p.l 54). As a metaphor, the bell jar resonates with young readers in a variety of ways.