1000 resultados para Leis do hábito
Resumo:
BACKGROUND Excess body weight, physical activity, smoking, alcohol consumption and certain dietary factors are individually related to colorectal cancer (CRC) risk; however, little is known about their joint effects. The aim of this study was to develop a healthy lifestyle index (HLI) composed of five potentially modifiable lifestyle factors - healthy weight, physical activity, non-smoking, limited alcohol consumption and a healthy diet, and to explore the association of this index with CRC incidence using data collected within the European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC) cohort. METHODS In the EPIC cohort, a total of 347,237 men and women, 25- to 70-years old, provided dietary and lifestyle information at study baseline (1992 to 2000). Over a median follow-up time of 12 years, 3,759 incident CRC cases were identified. The association between a HLI and CRC risk was evaluated using Cox proportional hazards regression models and population attributable risks (PARs) have been calculated. RESULTS After accounting for study centre, age, sex and education, compared with 0 or 1 healthy lifestyle factors, the hazard ratio (HR) for CRC was 0.87 (95% confidence interval (CI): 0.44 to 0.77) for two factors, 0.79 (95% CI: 0.70 to 0.89) for three factors, 0.66 (95% CI: 0.58 to 0.75) for four factors and 0.63 (95% CI: 0.54 to 0.74) for five factors; P-trend <0.0001. The associations were present for both colon and rectal cancers, HRs, 0.61 (95% CI: 0.50 to 0.74; P for trend <0.0001) for colon cancer and 0.68 (95% CI: 0.53 to 0.88; P-trend <0.0001) for rectal cancer, respectively (P-difference by cancer sub-site = 0.10). Overall, 16% of the new CRC cases (22% in men and 11% in women) were attributable to not adhering to a combination of all five healthy lifestyle behaviours included in the index. CONCLUSIONS Combined lifestyle factors are associated with a lower incidence of CRC in European populations characterized by western lifestyles. Prevention strategies considering complex targeting of multiple lifestyle factors may provide practical means for improved CRC prevention.
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Chest physiotherapy (CP) using passive expiratory manoeuvres is widely used in Western Europe for the treatment of bronchiolitis, despite lacking evidence for its efficacy. We undertook an open randomised trial to evaluate the effectiveness of CP in infants hospitalised for bronchiolitis by comparing the time to clinical stability, the daily improvement of a severity score and the occurrence of complications between patients with and without CP. Children <1 year admitted for bronchiolitis in a tertiary hospital during two consecutive respiratory syncytial virus seasons were randomised to group 1 with CP (prolonged slow expiratory technique, slow accelerated expiratory flow, rarely induced cough) or group 2 without CP. All children received standard care (rhinopharyngeal suctioning, minimal handling, oxygen for saturation ≥92%, fractionated meals). Ninety-nine eligible children (mean age, 3.9 months), 50 in group 1 and 49 in group 2, with similar baseline variables and clinical severity at admission. Time to clinical stability, assessed as primary outcome, was similar for both groups (2.9 ± 2.1 vs. 3.2 ± 2.8 days, P = 0.45). The rate of improvement of a clinical and respiratory score, defined as secondary outcome, only showed a slightly faster improvement of the respiratory score in the intervention group when including stethoacoustic properties (P = 0.044). Complications were rare but occurred more frequently, although not significantly (P = 0.21), in the control arm. In conclusion, this study shows the absence of effectiveness of CP using passive expiratory techniques in infants hospitalised for bronchiolitis. It seems justified to recommend against the routine use of CP in these patients.
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The endocannabinoid (eCB) system can promote food intake by increasing odor detection in mice. The eCB system is over-active in human obesity. Our aim is to measure circulating eCB concentrations and olfactory capacity in a human sample that includes people with obesity and explore the possible interaction between olfaction, obesity and the eCB system. The study sample was made up of 161 females with five groups of body mass index sub-categories ranging from under-weight to morbidly obese. We assessed olfactory capacity with the "Sniffin´Sticks" test, which measures olfactory threshold-discrimination-identification (TDI) capacity. We measured plasma concentrations of the eCBs 2-arachidonoylglycerol (2-AG) and N-arachidonoylethanolamine or anandamide (AEA), and several eCB-related compounds, 2-acylglycerols and N-acylethanolamines. 2-AG and other 2-acylglycerols fasting plasma circulating plasma concentrations were higher in obese and morbidly obese subjects. AEA and other N-acylethanolamine circulating concentrations were lower in under-weight subjects. Olfactory TDI scores were lower in obese and morbidly obese subjects. Lower TDI scores were independently associated with higher 2-AG fasting plasma circulating concentrations, higher %body fat, and higher body mass index, after controlling for age, smoking, menstruation, and use of contraceptives. Our results show that obese subjects have a lower olfactory capacity than non-obese ones and that elevated fasting plasma circulating 2-AG concentrations in obesity are linked to a lower olfactory capacity. In agreement with previous studies we show that eCBs AEA and 2-AG, and their respective congeners have a distinct profile in relation to body mass index. The present report is the first study in humans in which olfactory capacity and circulating eCB concentrations have been measured in the same subjects.
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RESUMO Este trabalho apresenta uma síntese simplificada do processo de elaboração de lei, a partir de sua conceituação jurídica, requisitos, hierarquia das normas, etapas da tramitação nas duas casas do Congresso Nacional, necessidade de quorum e sanção presidencial até um projeto de lei ser transformado em lei. Tem por objetivo auxiliar os enfermeiros e outras pessoas interessadas no assunto a participar no desenvolvimento de sua profissão através de leis que atendam melhor aos interesses profissionais da classe.
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Este estudo teve por objetivos identificar as dificuldades e as facilidades de doentes no seguimento do tratamento da hipertensão arterial; e, verificar se existem diferenças nessas dificuldades e facilidades em dois momentos dessa trajetória - no atendimento ambulatorial e na internação. Para este estudo descritivo, quantitativo, foram entrevistados 34 doentes, com diagnóstico médico de hipertensão arterial (HA) e/ou suas complicações, sendo 17 matriculados no ambulatório e 17 hospitalizados na unidade de internação de nefrologia. Os resultados revelaram que, em geral, não houve diferenças entre as dificuldades e as facilidades referidas pelos doentes para o seguimento do tratamento da HA, nos dois momentos estudados. As dificuldades e facilidades apontadas referem-se ao financiamento do tratamento (compra de medicamento e gastos com transporte); acessibilidade ao serviço (facilidade em marcar consulta médica e distância do serviço de saúde); mudança de hábito alimentar (dieta hipossódica) e a importância do apoio familiar nesta trajetória.
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Estudo feito entre estudantes da EEUSP para saber se eles eram fumantes habituais ou ocasionais, e se esse hábito havia sido adquirido antes ou depois do ingresso na Escola. Do total de 314 estudantes matriculados em 1998, 80,9% responderam ao questionário, dos quais 49,2% já haviam experimentado fumar, e dentre esses, 38 continuavam a fumar na data do estudo. Entre os fumantes encontrados, 16 haviam começado a fumar dos 16 aos 20 anos, 12 com menos de 15 e três com 21 anos ou mais. Ao final, propõe-se que a EEUSP coloque maior quantidade de placas de "proibido fumar" no ambiente da escola; realize seminários periódicos sobre tabagismo para incentivar docentes e alunos a deixarem de fumar; participe ativamente do Dia Mundial sem Tabaco ou inclua essa atividade no programa do CCEx. Enfim, que se divulgue os dados e estatísticas da OMS sobre as conseqüências do tabagismo.
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A organização do setor saúde no Brasil apresentou mudanças significativas, após a Constituição Federativa de 1988 e as Leis Orgânicas da Saúde de 1990. A descentralização dos serviços de saúde tem sido o eixo norteador para a operacionalização dos princípios organizativos e diretivos do Sistema Único de Saúde. Este estudo apresenta algumas experiências do setor saúde que têm contribuído decisivamente para a materialização desses princípios e provocado mudanças importantes no modelo assistencial vigente, bem como têm obtido resultados significativos na produção social de saúde.
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Este artigo tem a finalidade de discorrer sobre a regulação das relações de trabalho na enfermagem, subsidiando a prática gerencial do enfermeiro, no que se refere aos direitos e obrigações de empregados e empregadores, baseando-se na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e das normas constitucionais. Enfatiza algumas normatizações que suscitam dúvidas e conflitos no cotidiano profissional do enfermeiro, tais como: duração da jornada de trabalho, períodos de descanso intra e entre jornadas, horas extraordinárias, descanso semanal remunerado e alterações de turnos de trabalho, considerando que a conformação do exercício profissional com o processo legal amplia as possibilidades do enfermeiro atuar junto à equipe com mais propriedade e segurança, respeitando os direitos dos profissionais e dos clientes, reduzindo, ainda, eventuais problemas jurídicos inerentes aos direitos e deveres trabalhistas.
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O estudo objetivou avaliar o grau de dependência ao cigarro e caracterizar dados sócio-demográficos, conhecimentos, hábitos e atitudes de jovens fumantes. Responderam um questionário 102 estudantes de Salvador, sendo 11 tabagistas. A idade média dos fumantes foi 18,2 anos e de experimentação do cigarro 13,4 anos. Houve predomínio de homens, jovens no 1.º ano colegial, de cor parda e entes próximos fumantes. A maioria recebeu orientação familiar e escolar sobre os prejuízos do fumo, mas poucos sabiam dos benefícios de parar de fumar. Quase metade fumava há mais de três anos e iniciou o hábito por curiosidade. Mais da metade fumava um cigarro por dia, com baixo teor de nicotina, comprava o cigarro em lojas, desejava parar de fumar, já fez tentativas, mas nunca parou. O grau de dependência foi baixo para a maioria dos jovens. O estudo oferece pistas para enfermeiras atuarem junto aos jovens no controle do tabagismo.
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Este estudo objetivou apreender as representações de gestantes tabagistas sobre o uso de cigarro. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria das Representações Sociais. Para análise dos dados, construiu-se o Discurso do Sujeito Coletivo. Das 27 mulheres entrevistadas, 18 possuíam primeiro grau completo, oito, o segundo grau completo e uma, ensino superior; 14 tinham união estável, seis eram casadas. Quatro temas emergiram: 1) o início do hábito de fumar: prática social e natural; 2) satisfação versus culpa; 3) uma bomba: efeitos do cigarro na gestação; 4) cessação: entre o querer e o poder. Apreendeu-se representação negativa do cigarro, considerado o pior dos vícios e potencial causador de complicações feto-maternas. O tabagismo foi representado de maneira preconceituosa, desconsiderando a existência e necessidade de tratamento. Emergiram dificuldades relativas à cessação, trazendo a necessidade de ajuda profissional, para informações, abordagem e tratamento adequados e apoio para que se alcance êxito.
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Trata-se de um estudo qualitativo, com objetivo de compreender como o idoso vivencia a aposentadoria e suas repercussões na qualidade de vida. A metodologia adotada foi a análise de conteúdo, a partir de categorias temáticas obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas com idosos, aposentados, que freqüentam o Ambulatório do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual - SP. Foram entrevistados seis indivíduos, sendo predominante o relato de atitudes positivas frente à aposentadoria. Observou-se que o significado atribuído a aposentar-se e a capacidade de planejamento foram determinantes para o modo como a aposentadoria foi vivenciada. Mudança de ambiente, esvaziamento da rotina e disponibilidade de alimentos apareceram como fatores atrelados a alterações no hábito alimentar e também no peso corporal. Logo, a aposentadoria é um momento de mudanças nos aspectos sociais, emocionais e nutricionais dos idosos e que repercutem de forma positiva ou negativa conforme os significados que lhe são atribuídos.
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Estudos sobre hábito intestinal, considerando cultura, hábitos alimentares e de vida entre outros, não existem no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar o The Bowel Function in the Community, ferramenta específica para avaliação do hábito intestinal das populações, adaptado e validado para o Brasil. O processo de adaptação cultural incluiu tradução, retrotradução e avaliação por comitê de especialistas, obtendo-se uma versão traduzida do instrumento, posteriormente submetida a análises que atestaram a validade de conteúdo do mesmo. A confiabilidade inter-observadores e estabilidade (teste-reteste) foram confirmadas por níveis de concordância de boa a excelente e de moderada a excelente para a maioria das questões e agrupamentos do instrumento. Concluiu-se que a versão adaptada do instrumento pode ser aplicada em nosso meio para dar continuidade ao processo de validação, bem como para ampliar o conhecimento do hábito intestinal na população brasileira.
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Este estudo teve como objetivo apresentar o desenvolvimento, a análise de conteúdo e da confiabilidade do Questionário para identificação dos fatores psicossociais determinantes do comportamento de atividade física em coronariopatas, baseado na extensão da Teoria do Comportamento Planejado. O instrumento foi submetido à validade de conteúdo, com realização de sua avaliação por três juízes e pré-teste com cinco sujeitos, até mostrar-se conceitualmente adequado e compreensível aos sujeitos entrevistados. Foi aplicado em 51 sujeitos para a avaliação preliminar da consistência interna, por meio da determinação do coeficiente alfa de Crombach. Foram observados coeficientes alfa de Crombach >0,75 para os constructos Intenção, Atitude, Norma Subjetiva, Autoeficácia e Hábito. O instrumento desenvolvido mostrou evidências de validade de conteúdo e de confiabilidade.
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Este artigo discute o panorama das bases legais dos Conselhos de Saúde em uma região com seis municípios do Estado de São Paulo. A abordagem metodológica, cujos resultados foram apresentados e discutidos em categorias, é descritiva e exploratória, sustentada por pesquisa documental baseada nas normas nacionais, considerando aspectos de criação, estruturação, organização e funcionamento dos conselhos, criados em 1991. Quatro deles alteraram seus dispositivos legais sendo dois deles com inovações, tais como: eleição do presidente, mandato não coincidente com executivo, estrutura administrativa e comissões. Algumas leis dos conselhos têm inconsistências quanto às normas locais e nacionais em relação ao caráter deliberativo, paridade dos usuários, regimento interno, gestor como presidente nato e não garantia de estrutura administrativa e financeira para funcionamento. Conclui-se que, para garantir que os Conselhos de Saúde exerçam de forma adequada seu papel, é necessário buscar aprimoramento dos dispositivos legais e também enfatizar o aprimoramento do tema participação social nos currículos de Enfermagem.
Ética e valores na prática profissional em saúde: considerações filosóficas, pedagógicas e políticas
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Tratam-se de considerações filosóficas, pedagógicas e políticas sobre Ética e Valores na Prática Profissional em Saúde. O tema refere-se às mudanças do mundo de hoje, demarcadas por crises econômicas, com questões de justiça social afetando saúde e educação. Objetiva-se clarear a função de enfermeiras/os em âmbito da arte assistencial de cuidar de clientes, em programas de saúde individual e coletiva; exortar enfermeiras/os à atenção às leis e códigos da profissão; sugerir a aplicação de leis básicas da Filosofia da Arte aos cuidados de enfermagem. Análise e crítica de ações profissionais implicadas em ética e valores afetando a arte de aprender-a-ser e de tornar-se profissional proficiente na função de cuidar em enfermagem. A posição da autora tem pertinência epistemológica face ao Saber/Conhecimento de Enfermagem e à resolução de situações de risco a ver com competências de poder-fazer as coisas ou de produzí-las em âmbito de enfermagem como ciência da saúde.