879 resultados para Intervenções no sistema familiar


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Para pesquisar o papel de ExoU no desencadeamento de resposta inflamatória nas vias aéreas, células epiteliais respiratórias humanas (CERs) da linhagem BEAS-2B foram tratadas com AA radiomarcado e infectadas com a cepa PA103 de P. aeruginosa, que secreta ExoU, e com os mutantes PA103exoU (com deleção do gene exoU), PA103ΔUT/exoU (com deleção de exoU e complementação com o gene funcional) e PA103UT/S142A (com deleção de exoU e complementação com gene com mutagênese sítio-específica no domínio catalítico da enzima). Após 1 hora, a liberação de AA pelas culturas infectadas com as cepas produtoras de ExoU foi significativamente superior à observada em culturas infectadas pelas cepas não-produtoras ou por células controle. O tratamento das bactérias com MAFP, um inibidor de PLA2, resultou em significativa redução na liberação de AA. Células infectadas pelas cepas PA103 e PA103ΔUT/exoU secretaram PGE2 e LTB4 em concentrações significativamente maiores que as secretadas por células infectadas pelas demais cepas ou não infectadas. O tratamento com o MAFP reduziu significativamente a secreção de PGE2. A análise, por citometria de fluxo, de células infectadas e não infectadas tratadas com anticorpo anti-COX-2 mostrou que o percentual de células infectadas por PA103 marcadas foi significativamente superior ao percentual encontrado em culturas controle. Nenhuma diferença foi observada quanto ao percentual de células marcadas em culturas infectadas por PA103ΔexoU. O tratamento das culturas com NS-398 (um inibidor seletivo de COX-2) resultou na diminuição significativa da concentração de PGE2, secretada por células infectadas com PA103, mas não por células infectadas com PA103ΔexoU ou por células controle. Corpúsculos lipídicos (CLs) são domínios citoplasmáticos ricos em COX-2 e outras enzimas responsáveis pelo metabolismo do AA, sede da produção de eicosanóides. Como células infectadas pelas cepas produtoras de ExoU liberam AA livre, formulamos a hipótese de que a maior produção de eicosanóides por estas células seria dependente da indução do aumento no número dos CLs. No entanto, a análise por citometria de fluxo de células tratadas com uma sonda lipofílica com afinidade com os CLs mostrou que o percentual de células marcadas em culturas infectadas pelas cepas produtoras de ExoU foi significativamente inferior ao percentual em culturas controle ou infectadas pelas outras 2 cepas bacterianas. O tratamento das células com MAFP inibiu significativamente a redução do percentual de células contendo CLs. A análise, por citometria de fluxo, de células controle ou infectadas tratadas simultaneamente com a sonda lipofílica e com o anticorpo anti-PGE2, mostrou, em células infectadas com PA103, a redução da mediana da intensidade de marcação com a sonda lipofílica e o aumento da mediana da intensidade de marcação com o anticorpo anti-PGE2. Nossa hipótese é que a presença de ExoU nas células infectadas com a cepa PA103 resulte no metabolismo de glicerofosfolipídios presente nos CLs levando à diminuição da afinidade dos CLs pela sonda lipofílica e à síntese local de PGE2.

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Esta tese discute o impacto do Diagnóstico de Malformação fetal na experiência das gestantes usuárias do SUS na Bahia, destacando as noções de dia-gnosis e pro-gnosis desenvolvidas por Gross e Shuval (2008) de forma associada à medicina do risco no encontro médico-paciente. Destaca o discurso biomédico na formatação diagnóstica, as diferentes percepções de risco e o forte engajamento das usuárias frente às tecnologias pré-natais e intervenções cirúrgicas neonatais, caucionado na esperança de que o avanço da ciência seja capaz de reverter ou abrandar a condição do seu feto/bebê. È diante da responsabilização da mulher por não ter produzido um feto/bebê saudável, mas um feto/bebê malformado, que se observa a prevalência de normas culturais e de gênero que conferem à maternidade um lugar de autossacrificio, de dedicação e criação dos filhos, como também status social O espaço pré-natal é marcado pela ausência de discussão a respeito do prognóstico de tais condições, com a consequente busca pelas gestantes do conhecimento por meio da internet, da opinião do marido e da crença religiosa que servem de alicerce para lidar com a antecipação da deficiência. As gestantes acreditam ser este um desígnio de Deus, uma espécie de provação e uma prova de amor incondicional ao futuro filho com deficiência (que poderá ou não sobreviver). A maioria das gestantes, 20 entrevistadas, prefere, contudo, ter um filho com deficiência do que sofrer sua perda. Em outra vertente, a tese analisa a forma como se organiza o sistema de saúde quanto à detecção de uma malformação congênita, apontando a precariedade da rede de atenção básica quanto à qualificação dos profissionais e o devido encaminhamento referente ao serviço especializado. A tecnologia de visualização o ultrassom obstétrico é a primordial ferramenta para detecção de alguma alteração fetal, porém somente ocorre o esclarecimento do diagnóstico de malformação fetal no serviço público de referência em medicina fetal em Salvador, Bahia. Destaca-se a falta de uma política pública do Ministério da Saúde que norteie o desenvolvimento da medicina fetal no Brasil, haja vista os diferentes impactos diante das tecnologias de inovação em saúde que geram vulnerabilidades e desigualdades sociais. Enfatiza-se a necessidade de uma revisão quanto à regulamentação do uso do ultrassom obstétrico que impeça o uso abusivo ou sua omissão diante dos crescentes casos de anomalias congênitas.

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The paper presents the results of a survey carried out in the water of Angoche, Quelimane and Beira referring to the fishing methods used to catch shrimp in the Sofala Bank.

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Motor learning has been extensively studied using dynamic (force-field) perturbations. These induce movement errors that result in adaptive changes to the motor commands. Several state-space models have been developed to explain how trial-by-trial errors drive the progressive adaptation observed in such studies. These models have been applied to adaptation involving novel dynamics, which typically occurs over tens to hundreds of trials, and which appears to be mediated by a dual-rate adaptation process. In contrast, when manipulating objects with familiar dynamics, subjects adapt rapidly within a few trials. Here, we apply state-space models to familiar dynamics, asking whether adaptation is mediated by a single-rate or dual-rate process. Previously, we reported a task in which subjects rotate an object with known dynamics. By presenting the object at different visual orientations, adaptation was shown to be context-specific, with limited generalization to novel orientations. Here we show that a multiple-context state-space model, with a generalization function tuned to visual object orientation, can reproduce the time-course of adaptation and de-adaptation as well as the observed context-dependent behavior. In contrast to the dual-rate process associated with novel dynamics, we show that a single-rate process mediates adaptation to familiar object dynamics. The model predicts that during exposure to the object across multiple orientations, there will be a degree of independence for adaptation and de-adaptation within each context, and that the states associated with all contexts will slowly de-adapt during exposure in one particular context. We confirm these predictions in two new experiments. Results of the current study thus highlight similarities and differences in the processes engaged during exposure to novel versus familiar dynamics. In both cases, adaptation is mediated by multiple context-specific representations. In the case of familiar object dynamics, however, the representations can be engaged based on visual context, and are updated by a single-rate process.

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In this experiment, we tested the hypothesis that males of root voles (Microtus oeconomus Pallas) of different social ranks display different behavioural strategies. To document behavioural differences between social ranks, we investigated patterns in the behavioural responses to urine cues from familiar and novel individu in a choice maze. Ten pairs of male voles were efectively used in this experiment. All behaviour was recorded with OBSERVER 5.0. When experiment was finished, video tapes were transformed into digital data. Then all data were analyzed by SPSS. The results showed that the approach latency of subordinates was shorter for familiar odours than novel ones, dominant individuals preferentially entered the strange odourant box, subordinates preferred familiar odours over novel ones, subordinates spent more time visiting familiar odours compared to the novel odours, dominants preferred novel odours to familiar ones, subordinates approached familiar odours more frequently than novel ones and self-groomed more often in the familiar odourant box than in the novel box, and dominant and subordinate individuals showed significantly different countermarking behaviours to familiar and novel odours. In conclusion, the dominants and subordinates displayed different behaviour patterns when faced to familiar and novel conspecific males' urine cues. The data support our hypothesis that differences in social rank induce differences in behavioural patterns.