1000 resultados para Imprensa e política São Paulo
Resumo:
São apresentadas as necessidades de unidades sanitrias a mdio e a longo prazo, correspondente aos respectivos anos de 1975 e 1990. Tal estudo integrou o Plano Urbanstico Bsico de São Paulo (PUB) e as unidades propostas sempre obedeceram o critrio de unidades integradas ou polivalentes. Para definio dos padres propostos levou-se em conta o tamanho da populao, densidade demogrfica, tamanho da rea, raio de atendimento e classe scio-econmica. As unidades sanitrias foram divididas em trs tipos e definidos, os seus programas de acrdo com as respectivas atribuies propostas. A responsabilidade funcional foi definida para o setor pblico municipal, estadual e previdencirio.
Resumo:
Foram relatados os recursos mdicos e para-mdicos existentes na regio do Grande São Paulo, em 1966, ltimo ano em que os dados foram disponveis. Em relao ao pessoal mdico, o nmero de habitantes encontrados por mdico variou de 1008 a 17 732 pessoas, respectivamente para os municpios de São Paulo e Itaquaquecetuba. Para a regio do Grande São Paulo, como um todo, constatou-se a existncia de 5 290 mdicos, contrastados com 5 074 encontrados no municpio de São Paulo, o que permitiu a relao de 1286 habitantes por mdico para esta Regio. Adotando-se como satisfatria a proporo de um mdico por cada 1000 habitantes, com exceo do municpio de São Paulo, "todos os outros municpios que compe a rea do Grande São Paulo, apresentaram-se abaixo do nmero ideal de mdicos. Dos 38 municpios componentes da rea de estudo, 12 no possuem nenhum mdico, o que faz com que 102322 habitantes, teoricamente, estejam descobertos por este tipo de profissional. Quanto ao pessoal para-mdico, constatou-se a sua grande concentrao nas reas mais urbanizadas e desenvolvidas economicamente, que o municpio de São Paulo, chamando a ateno o reduzido nmero de enfermeiras diplomadas, nutricionistas, tcnicos de laboratrio e outros profissionais afins em tda a rea do Grande São Paulo. Crca de 50% ou mais dos municpios da rea de estudo no apresentaram nas unidades hospitalares e para-hospitalares nenhum dstes tipos de profissionais.
Resumo:
As taxas de mortalidade infantil na Amrica Latina são altas. Um estudo profundo de suas causas e aspectos variados em diferentes reas s seria possvel atravs de investigaes continentais coordenadas, tais como a "Investigao Interamericana de Mortalidade em Adultos", j realizada pela OPAS. Esta mesma Organizao Panamericana da Sade est realizando uma investigao denominada "Investigao Interamericana de Mortalidade na Infncia", em 13 reas da Amrica Latina, para investigar mortes de crianas menores de 5 anos. Tais mortes são estudadas por meio de entrevistas com as famlias, mdicos e hospitais que cuidaram da criana durante a doena que ocasionou sua morte. Assim, obtm-se dados e informaes referentes s causas bsicas e associadas de morte, ao mesmo tempo que se faz uma avaliao do estado de nutrio das crianas. Ao mesmo tempo, faz-se uma investigao entre as crianas vivas menores de 5 anos, utilizando-se uma tcnica de amostragem probabilstica nos domiclios da rea de estudo. São Paulo participa dessa Investigao por intermdio do Departamento de Estatstica Aplicada da Faculdade de Higiene e Sade Pblica da Univesidade de São Paulo. A rea em questo inclui o distrito da Capital, que possui 93% da populao do Municpio.
Resumo:
Com o aparecimento de adultos com reao de Machado-Guerreiro positiva, no municpio de Bariri, foram relatados fatos sbre o contrle da doena de Chagas, naquele municpio, a cargo da Divisão de Combate a Vetores (antigo Servio de Erradicao da Malria e Profilaxia da Doena de Chagas). Foram relatadas informaes sbre captura e identificao das espcies encontradas, ndices de infeco e mtodos utilizados, desde 1950 at a presente data. Observou-se que em vrias reas do Estado de São Paulo, as diversas espcies de triatomneos reagem de forma diferente ao BHC 30%, havendo acentuada reduo do T. infestans nos domiclios e anexos, o mesmo no acontecendo com o T. sordida e o P. megistus. Com a finalidade de medir a prevalncia, foi assinalada a realizao de amplo inqurito sorolgico por amostragem, que vem sendo realizado nas escolas primrias de todo o Estado de São Paulo. Alm disso, como complemento, em Bariri, foi realizado o levantamento pela imunofluorescncia indireta entre pr-escolares. Fz-se tambm trabalhos de divulgao sanitria junto populao. Conclui-se que os ndices atuais de infestao por triatomneos, das casas e dos anexos, são atualmente baixos; o cadastramento do tipo de casas existentes mostra a prevalncia de construes de tijolos rebocados, com poucas possibilidades de refgio para sses insetos, e, a transmissão natural da doena de Chagas, em Bariri, atualmente encontra-se sob contrle, estando o referido municpio em condies de entrar em Fase de Vigilncia.
Resumo:
São relatadas as investigaes que levaram a efeito o encontro de foco natural da Tripanossomose Americana, na rea ocupada pelo bairro denominado Chcara Flora, na cidade de São Paulo. Esse foco conta com o concurso do triatomneo Panstrongylus megistus, de gambs Didelphis marsupialis e de ratos domsticos da espcie Rattus norvegicus. A presena destes ltimos permite admitir maior aproximao da infeco no sentido do ambiente humano. O encontro de um espcimen adulto fmea de P. megistus sugando ativamente o homem dentro da habitao, aliado revisão da literatura, permite supor que no se trata de subespcie ecolgica. A presena de diferenas essenciais de comportamento no norte e sul do Brasil, no estado atual dos conhecimentos, seria resultante, preponderantemente, da ao de fatres ambientais, entre os quais, as condies climticas.
Resumo:
São apresentados os resultados dos exames parasitolgicos obtidos em levantamentos realizados na cidade de Itanham, em 1968, e de Mongagu, em 1969. Entre os casos de esquistossomose registrados no houve nenhum identificado como autctone das reas estudadas; os exemplares de Biomphalaria tenagophila coletados estavam negativos para formas evolutivas do Schistosoma mansoni.
Resumo:
Foram examinadas 915 crianas do sexo masculino, de cr branca, de 8 a 12 anos de idade, com a finalidade de estudar o problema do atendimento dentrio na populao escolar da Capital do Estado de São Paulo, Brasil, segundo o nmero de dentistas existentes na escola. O 1.º molar permanente inferior direito foi utilizado como "indicador de atendimento".
Resumo:
Relata-se o encontro de Lutzomyia longipalpis na localidade denominada Bairro do Arado, municpio de Salto de Pirapora, Estado de São Paulo, Brasil. Trata-se do primeiro registro concreto da presena dessa espcie em territrio paulista. Sugere-se a necessidade de investigar o significado epidemiolgico dsse achado.
Resumo:
A Divisão de Combate a Vetores, da Secretaria da Sade do Estado de São Paulo, Brasil, em trabalho anterior, apresentou os critrios que adota na passagem de reas limpas do T. infestans, principal vetor da doena de Chagas na regio, para uma fase mais adiantada do seu programa de contrle, denominada de Fase de Vigilncia Entomolgica. Entre as reas onde no se encontram mais exemplares de T. infestans, situa-se uma regio de 2.007 km, com populao estimada em 51.000 habitantes, compreendida por 6 municpios, situados na Regio 7 - Bauru (Estado de São Paulo), onde foi instalada a "rea Piloto de Vigilncia Entomolgica". Nessa rea, entre maio de 1969 e junho de 1970, foram desenvolvidas as seguintes atividades: Instalao e funcionamento de uma rde de Postos de Informao de focos de triatomneos; investigao de focos de triatomneos; avaliao da infestao nas casas de barro, atravs das caixas-abrigo de triatomneos (mtodo de Gmez-Nuez); levantamento sorolgico RIF (imunofluorescncia), em gta de sangue colhida em papel de filtro, realizado entre menores de 8 anos; pesquisa e captura de triatomneos realizada por uma equipe especial. Os resultados conseguidos mostram a inexistncia de achados de exemplares do T. infestans na rea e, por outro lado, assinalam o encontro espordico de exemplares isolados ou de pequenos focos de outras espcies (R. neglectus e T. sordida) no infectados pelo T. cruzi. Conclui-se que foi correta a passagem dessa rea para a Fase de Vigilncia Entomolgica e que os mtodos empregados funcionaram satisfatriamente. A vista dos resultados alcanados, essa rea apresenta condies para transferir s Unidades Sanitrias locais, parte do contrle da transmissão da doena de Chagas.
Resumo:
Os nveis de sade foram estudados, atravs de um srie histrica, para a rea metropolitana de São Paulo, formada por 37 municpios com uma populao aproximada de 8 milhes de habitantes. A anlise por sub-regio e por municpio apresentou-se limitada, uma vez que os dados de estatstica vital são registrados pelo local de ocorrncia e no de procedncia, podendo ocorrer superestimao dos valores dos coeficientes para as reas onde os recursos de sade são mais disponveis - o caso do municpio de São Paulo - funcionando ste como centro polarizador de assistncia mdica. O decrscimo de mortalidade geral nos ltimos 8 anos foi discreto, passando de 8,53 para 7,67 bitos por mil habitantes. Tal valor no pode ser considerado satisfatrio por ser jovem a populao da rea estudada (40% menor de 20 anos). A curva de Nelson de Moraes (curva de Mortalidade Proporcional) tendeu para a forma de um "J" normal, caracterizando um nvel de sade regular da rea estudada. De acordo com as principais causas de bitos, as condies de sade demonstram um estgio insatisfatrio, pois, embora as doenas do Aparelho Circulatrio e Neoplasmas figurem como as duas primeiras causas, semelhana dos pases desenvolvidos, a seguir predominam as doenas da primeira Infncia, do Aparelho Respiratrio, Digestivo, Infecciosas e Parasitrias, como ocorre em reas subdesenvolvidas. Pelas principais causas de bitos, a Regio da Grande São Paulo coloca-se numa situao intermediria entre reas subdesenvolvidas e desenvolvidas. Entre os principais bitos ocorridos por molstias transmissveis destacaram-se, por ordem decrescente de grandeza, a Tuberculose, Sarampo, Sfilis, Ttano, Disenteria, Coqueluche e Difteria. O coeficiente de Mortalidade Infantil a partir de 1961 comeou aumentar (61,34/1000), alcanando em 1967 o valor de 74,92/1000. ste aumento se deveu tanto mortalidade neonatal como infantil tardia. A mesma tendncia se verificou para o Municpio e o Estado de São Paulo, denotando, portanto, uma piora nas condies de sade. Tal fato incompatvel com as caractersticas da rea, uma vez que a regio mais urbanizada e desenvolvida scio-econmicamente, no s do Estado, como do pas e talvez da Amrica Latina. Entre as principais causas de bitos na Mortalidade Infantil, destacam-se em ordem decrescente as causas Pr-natais, Natais e Neonatais, Doenas do Aparelho Digestivo, Doenas do Aparelho Respiratrio e Doenas Infecciosas e Parasitrias. As principais molstias transmissveis na mortalidade infantil foram em ordem decrescente: Sarampo, Coqueluche, Ttano, Tuberculose, Disenteria, Infeces meningoccicas, Varola e Encefalite. Entre os principais fatres predisponentes, assinalou-se: precria assistncia materno-infantil, carncia de leitos gratuitos em maternidade, alta proporo de nascimentos domiciliares, falta de pessoal especializado para atendimento infantil, inadequadas condies de saneamento (40% da populao sem rde pblica de gua e 65% sem rde de esgto), deficit de leitos hospitalares infantis para a populao de menor poder aquisitivo e, sobretudo, baixo nvel scio-econmico de uma boa parcela da populao em estudo.
Resumo:
A situao da assistncia hospitalar analisada para a rea metropolitana de São Paulo que consta de 37 municpios e comporta uma populao de cerca de oito milhes de habitantes. Para o ano de 1970, a rde hospitalar contava com 207 estabelecimentos com capacidade de 43.639 leitos (5,5 leitos/1000 habitantes). A proporo de leitos encontrada, quando comparada com outras capitais brasileiras e outros pases, baixa, sendo incompatvel com o grau de desenvolvimento scio-econmico da rea. A assistncia hospitalar geral prestada por 166 dos 207 estabelecimentos, sendo 86% pertencentes a entidades privadas contando com 25.574 leitos (3,2 leitos/1000 habitantes). Considerando-se como satisfatrios 5 leitos/1000 habitantes, a atual oferta insuficiente, havendo um deficit de 14.331 leitos. ste deficit agravado pela inexistncia de critrios racionais na localizao dos hospitais. Dos 37 municpios da rea, 19 (250.000 habitantes) no possuem hospital geral e 35 no contam com nenhum hospital geral pblico. O municpio de São Paulo possui 2.491 leitos infantis. Adotando-se como satisfatria a proporo de 21% dos leitos gerais, h um dficit de 3.649 leitos (59% dos leitos existentes). A assistncia hospitalar ao psicopata conta com 34 estabelecimentos que possuem um total de 15.686 leitos (2 leitos/1000 habitantes). Adotando-se um padro satisfatrio de 3 leitos/1000 habitantes, h um deficit de 8.257 leitos. A qualidade do atendimento insatisfatria, visto a superlotao existente. H carncia de pessoal mdico e paramdico, comprometendo os servios prestados. Mais de 80% dos leitos do Estado de São Paulo (crca de 18 milhes de habitantes) esto concentrados na rea metropolitana. Em relao disponibilidade de leitos para atendimento ao doente de tuberculose e hansenase, no h deficit, encontrando-se mesmo a existncia de leitos ociosos, explicvel, em parte, pela nfase que se tem dado ao tratamento ambulatorial. Em relao ao padro qualitativo de atendimento, foram encontradas as mesmas limitaes anteriormente descritas.
Resumo:
Os autores estudaram as reaes ao teste tuberculnico com PPD Rt-23, nos menores de 14 anos de dois bairros do municpio de São Paulo. No Dispensrio da Faculdade de Sade Pblica foram examinadas 18.129 pessoas, no perodo de 1960 a 1969 e, no Dispensrio da Associao dos Sanatrios Populares "Campos do Jordo" 38.436 pessoas, no perodo de 1966 a 1969, usando-se a mesma tcnica e orientao. A porcentagem de reaes positivas manteve-se inferior a 10,6%, nas pessoas examinadas.
Resumo:
Faz-se referncia ao isolamento, em São Paulo, de 4 cpas de Myxovirus parainfluenza do tipo 3, do tecido pulmonar de gado bovino com leses de pneumonia, que se mostraram antigenicamente semelhantes cpa bovina SF-4. Uma das cpas isoladas mostrou certa relao antignica com a cpa humana HA-1.
Resumo:
Realizou-se um levantamento epidemiolgico de Difteria, utilizando-se uma amostra de 29 pacientes (GRUPO POSITIVO), a qual correspondeu a 13,5% de crianas internadas no Hospital de Isolamento Emlio Ribas, São Paulo, SP., entre fevereiro a outubro de 1969. Atravs de pareamente por idade e sexo foram selecionados, entre os vizinhos dos pacientes, 24 crianas (GRUPO CONTROLE). A maioria dos pacientes provinha de bairros ou municpios operrios da Grande São Paulo, vivendo sob precrias condies educacionais de saneamento e higiene. Atravs da histria pregressa de vacinao, observou-se que nos 2 grupos elevado o nmero de crianas no vacinadas com as trs doses iniciais da trplice. Porm, no Grupo Positivo, ste fato observado em 100% das crianas. No houve diferenas significativas em relao ao teste de Schick realizado entre os irmos dos indivduos dos dois grupos. Entretanto, as freqncias de Schick negativo foram 61,5% e 75,5%, respectivamente, para os Grupos Controle e Positivo. stes dados indicam que os programas de vacinao no tm conseguido resultados satisfatrios na imunizao das populaes de baixo nvel econmico-social.