905 resultados para Graham, David, 1777-1839.


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Os trabalhos sobre dimorfismo sexual em Cebus disponíveis na literatura apontam Cebus apella como a espécie mais dimórfica do gênero. Contudo, vale ressaltar que diversas espécies de macacos-prego eram consideradas anteriormente subespécies de C. apella, sendo analisadas em conjunto nestes estudos. O arranjo taxonômico que segui neste estudo considera tais táxons como espécies válidas, com considerável grau de diferenciação morfológica. A maior parte destes estudos utilizou somente exemplares adultos, assumindo que os indivíduos cessariam seu crescimento assim que a sua dentição estivesse completa. A falta de estudos sobre idades anteriores à idade adulta pode resultar em um entendimento incompleto sobre a natureza do dimorfismo sexual, pois níveis similares deste dimorfismo podem ser gerados por diferentes processos ontogenéticos, refletindo causas evolutivas distintas. Com base nestas informações, os objetivos do presente estudo foram verificar as diferenças sexuais cranianas e no grau de desenvolvimento dos tufos do capuz da cabeça ao longo da ontogenia de seis espécies de macacos-prego, todas pertencentes ao subgênero Sapajus (Cebus apella, C. macrocephalus, C. libidinosus, C. cay, C. nigritus e C. robustus) e confrontar os resultados obtidos entre as espécies para constatar se existem diferenças interespecíficas. Para tanto, examinei 774 espécimes depositados em coleções científicas brasileiras. Mensurei 20 variáveis craniométricas, examinei 12 caracteres cranianos discretos e estabeleci quatro estados de caráter para o grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Avaliei o dimorfismo sexual através do teste t de Student com ajustamento de Bonferroni e empreguei Análise de Componentes Principais (ACP), seguida de Análise de Função Discriminante (AFD) para testar a significância dos agrupamentos etários (infantes, jovens, subadultos e adultos, sendo este último grupo dividido em AD1 e AD2 para C. apella). Os resultados mostraram que diferenças sexuais cranianas podem ser evidenciadas no subgênero Sapajus somente a partir da idade subadulta (aproximadamente 3,5 anos de idade), sendo o comprimento dos caninos a mais conspícua. Contudo, estas diferenças ainda não são estatisticamente significativas. Somente a partir da idade adulta (cerca de 5 anos de idade) a maior parte das variáveis cranianas passou a apresentar dimorfismo sexual significativo, com as espécies comportando-se de modo distinto em relação ao tipo e número de variáveis dimórficas. As espécies que apresentaram maior número de variáveis significativas foram C. apella e C. robustus (N=15), seguidas de C. nigritus (N=13), C. libidinosus (N=10), C. cay (N=7) e C. macrocephalus (N=3). Estudos anteriores apontam que o dimorfismo sexual craniano em Cebus (Sapajus) surge em indivíduos jovens (cerca de 27 meses de idade). Os resultados obtidos neste estudo não corroboram esta idéia, pois demonstram que o dimorfismo sexual significativo surge apenas em indivíduos adultos. Tais resultados ainda sugerem que o processo heterocrônico da taxa de hipermorfose representa o principal fator para o padrão ontogenético de dimorfismo sexual craniano exibido. A despeito do dimorfismo sexual craniano, as espécies de macacos-prego diferem entre si em relação ao grau de desenvolvimento dos tufos do capuz. Constatei que o desenvolvimento dos tufos do capuz em Cebus (Sapajus) está diretamente relacionado à idade, não existindo dimorfismo sexual quanto ao grau de desenvolvimento desta estrutura em C. cay, C. robustus e C. nigritus. Em contrapartida, parece existir dimorfismo sexual negativo em relação ao desenvolvimento dos tufos em C. libidinosus, fato que carece de maiores investigações. Por fim, os resultados deste estudo sugerem que as espécies de macacos-prego podem ter experimentado diferentes graus e/ou tipos de pressões seletivas quanto ao dimorfismo sexual ao longo de sua história evolutiva.

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Focalizando o período de 1836 a 1839, essa dissertação aborda as ações de tentativa de reorganização da Província do Pará, nos conturbados anos da Cabanagem, sob o comando do governo do português Francisco José de Sousa Soares d‟Andréa. Enviado pela Regência, Soares d’Andréa usou de medidas firmes para retomar o controle da Província das mãos dos cabanos, que para ele eram homens malvados que espalhavam o terror no Pará. Para ele, e outras lideranças anticabanas, havia uma importante relação entre a natureza, a índole da população e os cabanos, assim como a ausência de civilização estava relacionada com as carências da Província; elementos esses facilmente percebidos nos seus discursos, nas suas correspondências trocadas com seus superiores e outras autoridades. A documentação pesquisada também aponta para discursos destoantes do pensamento de Soares d’Andréa, permitindo, portanto, uma nova visão da imagem construída sobre o Presidente da Província. Portanto analisa-se a construção de uma imagem sobre os cabanos e as forças contrárias ao discurso de Soares d’Andréa. Também discute-se as ideias do Presidente e de lideranças anticabanas relativas a um antagonismo entre a humanidade e a natureza da Província e o entendimento que faziam sobre as necessidades do Pará no seu processo de reconstrução e civilização.

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Nosso propósito foi estudar o tráfico de africanos para o Estado do Grão-Pará e Rio Negro no período de 1777 a 1815. Para alcançar nosso intento, utilizamos as informações contidas na Base de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos (BDCTE), a documentação compilada do Arquivo Público do Pará por Anaíza Vergolino e Napoleão Figueiredo no livro “A presença Africana na Amazônia Colonial: uma notícia histórica”, cruzamos com os documentação do Projeto Resgate – AHU, além disso, consultamos a bibliografia. No primeiro capítulo elaboramos uma apreciação da historiografia para identificar a percepção da mesma acerca do tráfico de africanos para o Grão-Pará, apresentando, questionando e articulando os principais argumentos sobre a questão, além disso, identificamos a produção e as perspectivas da historiografia que trata sobre o tráfico no Estado do Maranhão. Em seguida buscamos apontar os elementos que permitiram a continuidade do comércio de cativos oriundos da África, estando extinto o monopólio comercial. Abordamos alguns aspectos políticos e econômicos experimentados pelo Estado do Grão-Pará. Neste cenário foi possível identificar os impactos do fim do exclusivo comercial, por meio das reações de moradores e administradores do Grão-Pará, expresso nos discursos produzidos pelos mesmos. No final nos detemos em identificar dinâmica e organização do tráfico, os aspectos quantitativos do mesmo. Além disso, observamos que pouquíssimo foi dito pela historiografia sobre os responsáveis em dar continuidade neste comércio após a CCGPM, por isso identificamos quem eram os “homens de negócio”, quem financiava o tráfico para o estado em questão, ressaltando a participação dos moradores do Grão- Pará, como custeadores deste comércio.

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A ciência da natureza humana é o projeto de Hume que concerne à toda sua filosofia –estética, ética, política, teoria do conhecimento, história, economia, filosofia da religião, etc. – coisa de que jamais poderíamos dar conta, dado a natureza do trabalho de mestrado. Por isso, contentamo-nos em falar apenas da fundamentação da ciência da natureza humana, referente à investigação acerca da origem das ideias e operações do entendimento, ou da investigação sobre as causas e os poderes ocultos do entendimento humano, com base no método experimental. A questão a que o nosso trabalho visa a lançar luz é precisamente esta: o que é uma ciência da natureza humana baseada no método experimental? Essa será, pois, a nossa tarefa adiante. Julgamos que, a partir de uma abordagem holística e científica da mente humana, Hume tenta explicar a natureza dos poderes ou faculdades intelectuais, sobretudo suas limitações e sua fragilidade. Sendo, pois, a base da ciência do homem o método experimental, o qual, por sua vez, tem o seu fundamento sólido na experiência e na observação, então é preciso perguntar: como e em que medida o uso de tal método tornou-se imprescindível à filosofia moral – isto é, às questões filosóficas de modo geral – e que tangem à ciência da natureza humana? Compreender isso é compreender a etapa inicial do projeto filosófico humiano, ou seja, o estudo do entendimento humano que, por sua vez, subdivide-se em dois momentos, a saber: (1) A ciência da mente, pela qual Hume mostra as limitações de nossas faculdades e poderes intelectuais e (2) o ceticismo que é, pois, as consequências desse estudo, a constatação da fragilidade e das limitações do entendimento humano. Nesse sentido, sentimo-nos livres para falar de algumas reflexões tanto do Tratado quanto da primeira Investigação, muitas vezes de maneira indistinta, tentando ressaltar que tais obras, quando comparadas, podem revelar o amadurecimento de um mesmo projeto filosófico que é a ciência da natureza humana. E este é exatamente o fio condutor de nossa pesquisa: como uma ciência da natureza humana é projetada por Hume e em que medida é possível falar do amadurecimento de seus propósitos? Com este exame inicial, poderemos responder alguns problemas acerca da visão pela qual Hume foi falsamente apontado como um cético radical. Apresentaremos por que a crítica sobre a sua “teoria das ideias” elaborada pelos filósofos do senso comum não considera importantes pontos de sua ciência da mente, gerando muitos mal-entendidos na posteridade. Em suma, no Capítulo 1 deste trabalho, examinaremos o que seria o projeto filosófico de Hume e, por meio desse exame, tentaremos apresentar, no Capítulo 2, as bases em que essa ciência da mente construída por Hume está sustentada. No capítulo 3, mostraremos que a interpretação cético-destrutiva da posteridade está equivocada, na medida em que desconsidera os meios que Hume encontrou à sua fundamentação da ciência da natureza humana.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Background: Centromeres are essential for chromosome segregation, yet their DNA sequences evolve rapidly. In most animals and plants that have been studied, centromeres contain megabase-scale arrays of tandem repeats. Despite their importance, very little is known about the degree to which centromere tandem repeats share common properties between different species across different phyla. We used bioinformatic methods to identify high-copy tandem repeats from 282 species using publicly available genomic sequence and our own data.Results: Our methods are compatible with all current sequencing technologies. Long Pacific Biosciences sequence reads allowed us to find tandem repeat monomers up to 1,419 bp. We assumed that the most abundant tandem repeat is the centromere DNA, which was true for most species whose centromeres have been previously characterized, suggesting this is a general property of genomes. High-copy centromere tandem repeats were found in almost all animal and plant genomes, but repeat monomers were highly variable in sequence composition and length. Furthermore, phylogenetic analysis of sequence homology showed little evidence of sequence conservation beyond approximately 50 million years of divergence. We find that despite an overall lack of sequence conservation, centromere tandem repeats from diverse species showed similar modes of evolution.Conclusions: While centromere position in most eukaryotes is epigenetically determined, our results indicate that tandem repeats are highly prevalent at centromeres of both animal and plant genomes. This suggests a functional role for such repeats, perhaps in promoting concerted evolution of centromere DNA across chromosomes.

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Pós-graduação em Matemática em Rede Nacional - IBILCE

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Pós-graduação em Economia - FCLAR

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The Caracara genus (Aves: Falconidae) is composed by species C. cheriway, ("Crested Caracara"), and C. plancus (Southern Caracara). This study aimed to describe in detail and compared the cranial osteology of C. cheriway and C. plancus, identifying osteological cranial characters for a future systematic work. The two common characters of Caracara species are: the projection of rostro parasphenoid reaches 50% of the distance from the occipital condyle to the pterygoid; the upper maxilla has about 4/9 of the total length of theskull, the symphysial portion of mandible occupies about 1/7 of its total length, the proximal portion of lacrimal bone ends in a rounded shape and has about 1/4 of the width of the distal portion. The unique characters of C. cheriway are: the interorbital width is about 1/2 of the parietal region, shows a frontal bone prominence; presence of lacrimal process of frontal bone; the proximal portion of the lacrimal bone reaches 1/5 of the distance from the orbital arc to the jugal bone; the distance between the distal portions of two lacrimal bones reach 5/6 of the parietal width, the ratio between the interorbital diameter and parietal region ranges from 2 times; the zygomatic process occupies about 40% of the distance between its origin in the skull and jugal bone. The unique characters of C. plancus are: the interorbital width is approximately 4/7 of the parietal width; show a rostral medial concavity; the proximal portion of the lacrimal bone is about 1/4 of the width of the distal; the proximal portion of the lacrimal bone reaches 1/7 of the distance from the orbital arc to the jugal bone; the distance between the distal portions of two lacrimal bones reaches 6/7 of the width parietal one; the ratio between the interorbital diameter and parietal region varies 1, 75 times, the zygomatic process occupies about 35% of the distance between its origin in the skull and jugal bone.

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The David Bancroft Johnson Travel Journals Collection consists of a diary of a trip taken by David Bancroft Johnson, Founder and First President of Winthrop, to Belgium, Holland, Germany, Switzerland, France, England, and Scotland during October- December 1908. The journals contains descriptions of areas visited, social life and customs. Also included is a description of his trip to Denver, Colorado in July 1909 in which he describes the area and its people.

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If readers of Great Plains Research are seeking a window on rock art research in North America, this book provides a few clear panes, a few that are hazy, and a few muddy ones. Like many edited volumes, the weaker contributions and lack of a consistent style limit the book's usefulness. Some authors target a general readership; others clearly are addressing colleagues. The book has two stated themes: the history of rock art research in North America and recent approaches to rock art analysis. Articles by Julie Francis and (jointly) David Whitley and Jean Clottes explore why rock art research has long been marginalized in North America. Unfortunately, both of these otherwise observant essays slip into advocacy of shamanism as a unifying or primary explanation for rock art, an interpretive model by no means universally accepted by today's rock art specialists.

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As an undergraduate sociology major, the only thing I learned about Oklahoman Laud Humphreys's classic, Tearoom Trade (1970) was how it violated standards of informed consent in social science research. As Galliher, Brekhus, and Keys recount in their biography, Laud Humphreys: Prophet of Homosexuality and Sociology, sociology graduate student Laud Humphreys needed to supplement his (quite likely, participant) observational research of men who had sex in public bathrooms (i.e., tearooms) in St. Louis in the mid-1960s with a formal questionnaire. Knowing that these men would never agree if they knew they were selected because of their participation in highly stigmatized and criminal behavior, Humphreys recorded their license plates, got their home addresses, and interviewed them as part of a "community health survey." Herein lies the deception and the major source of the controversy. What I didn't fully appreciate when I was a student, however, and what the authors so deftly illuminate is the importance of this work not only for debates around ethical issues of social science research, but more importantly, perhaps, for the study of sexuality, deviance, and urban life.

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The State of Michigan is striving to eliminate bovine tuberculosis (Tb) infection among free-ranging white-tailed deer in the northeastern Lower Peninsula of the state. Aggressive reduction in the overall deer population abundance may help to further reduce TB prevalence, but this course of action is unacceptable to many hunters and landowners. Targeted culling of sick deer would likely be far more acceptable to these stakeholders, so in the winter of 2003 the Michigan Department of Natural Resources pilot-trialed a new strategy based on live-trapping and Tb-testing of wild deer. The field study was conducted in a township with relatively high TB prevalence within Deer Management Unit 452 in the northeastern Lower Peninsula. Over a 2-month trapping period, 119 individual deer were live-trapped, blood sampled, fitted with a radio-collar, and released. A total of 31 of these deer were subsequently classified as Tb-suspect by at least one of five blood tests employed (however there was a low level of agreement among tests). A delay in testing meant that only six of these suspect deer were culled by sharpshooters before pre-programmed release of their radio-collars, after which they could no longer be located. Mycobacterium bovis was cultured from one of these six suspect deer; the other five were negative on culture. All target deer were located to within shooting range with 1 – 2 days of effort, and all the radio-collars on the apparently-healthy deer dropped off after the intended 90-day interval, and were thereafter recovered for re-use. There was considerable support for this pilot project among hunters, farmers, state and federal agriculture agencies, the media and the general public, and so we recommend that further field trials be undertaken using this technique. The initial focus of these trials should be on improving the efficacy and reliability of the blood testing procedure.