803 resultados para Feline diabetes mellitus
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Studies report that the pathophysiological mechanism of diabetes complications is associated with increased production of Reactive Oxygen Species (ROS)-induced by hyperglycemia and changes in the capacity the antioxidant defense system. In this sense, the aim of this study was to evaluate changes in the capacity of antioxidant defense system, by evaluating antioxidant status, gene expression and polymorphisms in the genes of GPx1, SOD1 and SOD2 in children, adolescents and young adults with type 1 diabetes. We studied 101 individuals with type 1 diabetes (T1D) and 106 normoglycemic individuals (NG) aged between 6 and 20 years. Individuals with type 1 diabetes were evaluated as a whole group and subdivided according to glycemic control in DM1G good glycemic control and DM1P poor glycemic control. Glycemic and metabolic control was evaluate by serum glucose, glycated hemoglobin, triglycerides, total cholesterol and fractions (HDL and LDL). Renal function was assessed by measurement of serum urea and creatinine and albumin-to-creatinine ratio (ACR) in spot urine. Antioxidant status was evaluate by content of reduced glutathione (GSH) in whole blood and the activity of erythrocyte enzymes glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismutase (SOD). We also analyzed gene expression and gene polymorphisms of GPx1 (rs1050450), SOD1 (rs17881135) and SOD2 (rs4880) by the technique of real-time PCR (Taqman®). Most individuals with DM1 (70.3%) had poor glycemic control (glycated hemoglobin> 8%). Regarding the lipid profile, individuals with type 1 diabetes had significantly elevated total cholesterol (p <0.001) and LDL (p <0.000) compared to NG; for triglycerides only DM1NC group showed significant increase compared to NG. There was an increase in serum urea and RAC of individuals with DM1 compared to NG. Nine individuals with type 1 diabetes showed microalbuminuria (ACR> 30 mg / mg). There was a decrease in GSH content (p = 0.006) and increased erythrocyte GPx activity (p <0.001) and SOD (p <0.001) in DM1 group compared to NG. There was no significant difference in the expression of GPx1 (p = 0.305), SOD1 (.365) and SOD2 (0.385) between NG and DM1. The allele and genotype frequencies of the polymorphisms studied showed no statistically significant difference between the groups DM1 and NG. However, the GPx1 polymorphism showed the influence of erythrocyte enzyme activity. There was a decrease in GPx activity in individuals with type 1 diabetes who had a polymorphic variant T (p = 0.012). DM1 patients with the polymorphic variant G (AG + GG) for polymorphism of SOD2 (rs4880) showed an increase in the RAC (p <0.05). The combined data suggest that glucose control seems to be the predominant factor for the emergence of changes in lipid profile, renal function and antioxidant system, but the presence of the polymorphisms studied may partly contribute to the onset of complications
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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O diabetes é uma doença crônico-degenerativa de grande prevalência na população mundial configurando-se enquanto sério problema de saúde pública. Por ser crônico exige dos sujeitos autocuidado e autogoverno longitudinal. A autonomia, por sua vez, é um direito fundamental e também um dos princípios da bioética mais discutidos na atualidade. Seu conceito é complexo e leva em conta a vida experimentada ao longo dos anos. Quando a discussão sobre autonomia se trata de diabetes, a dependência do outro e os conflitos no controle da doença, diante de novas regras e estilos de vida, nem sempre condizentes com os valores dos pacientes, torna-a fragilizada. Embora a autonomia seja claramente parte integrante do tratamento e alicerce para uma vida digna e de qualidade, observamos que os sujeitos se tornam ainda mais dependentes dos serviços de saúde, quando se deparam com o diagnóstico e não têm confiança para tomar suas próprias decisões diante da patologia limitadora. Por isso, há a necessidade dos serviços de atenção primária à saúde traçarem estratégias para promover a saúde desses sujeitos. Os Grupos de Promoção da Saúde são estratégias recentemente utilizadas para influenciar no nível de autonomia dos sujeitos, pois possibilitam, respeitando os limites éticos, a garantia de participação decisória no grupo, através de estratégias e treinamentos de habilidades com competências claramente definidas, que favorecem o empowerment e o protagonismo dos sujeitos. Desse modo, este trabalho objetiva identificar estratégias no âmbito da promoção da saúde na ESF, que contribuam para melhor autonomia e qualidade de vida dos sujeitos com diabetes mellitus, a partir de sua percepção. E, mais especificamente, analisar o perfil clínico e socioeconômico dos portadores de diabetes da ESF; identificar as experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos com diabetes sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida; e realizar um levantamento em conjunto com os sujeitos com diabetes, sobre aspectos que sirvam de evidências para construção de propostas para implantação de um Grupo Estratégico de Promoção da Saúde GEPS, com foco na autonomia. Para isto, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva de abordagem qualitativa e quantitativa, com 65 sujeitos com diabetes acompanhados por uma Unidade de Saúde da Família do Município de Santa Cruz/RN. A pesquisa foi realizada em três etapas interdependentes: 1) coleta de dados clínicos e socioeconômicos, para o qual foi utilizado entrevista estruturada e análise retrospectiva dos registros feitos em seu prontuário; 2) a análise das experiências, necessidades e expectativas dos sujeitos sobre autonomia, autocuidado e qualidade de vida, que se utilizou de entrevista semiestruturada com 6 sujeitos, sendo 3 com mais e 3 com menos complicações autorreferidas e verificadas no prontuário; e 3) a construção coletiva de propostas para melhor autonomia e qualidade de vida dos próprios participantes do estudo, por meio de roda de conversa. Para a análise dos dados utilizamos software de estatísticas simples para os dados das questões fechadas de cunho quantitativo e os dados qualitativos foram analisados através da análise de conteúdo. Observamos que o perfil clínico e socioeconômicos dos sujeitos com diabetes aproximam-se das estatísticas nacionais, embora existam variáveis, como cor da pele, com variação significativa. A autopercepção dos sujeitos diante de algumas complicações divergem de registros encontrados em seu prontuário o que aponta uma possível desvalorização de queixas como hipoglicemia e disfunção sexual, como também baixa adesão ao tratamento por, muitas vezes, não terem suas opiniões valorizadas. As categorias encontradas: vida, qualidade de vida, diagnostico e enfrentamento do problema, autonomia, limites e dependência assim como as práticas coletivas de promoção da saúde, apontam para a necessidade de estratégias por meio de grupos que considerem as crenças e valores dos sujeitos, favoreçam sua emancipação e torne-os protagonistas de sua própria história e de seu processo saúde doença. A autonomia é fundamental para o exercício da cidadania efetiva. É por meio dela que os sujeitos transformam sua realidade e a si mesmo. A contribuição desta pesquisa consiste em identificar estratégicas que se propõe a potencializar a autonomia dos sujeitos, através dos GEPS, norteando a atuação dos profissionais na atenção primária à saúde, que deve sustentarse em ações de prevenção e promoção da saúde e também no incentivo à participação popular e protagonismo dos sujeitos
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Background: The autonomic dysfunction stands out among the complications associated to diabetes mellitus (DM) and may be evaluated through the heart rate variability (HRV), a noninvasive tool to investigate the autonomic nervous system that provides information of health impairments and may be analyzed by using linear and nonlinear methods. Several studies have shown that HRV measured in a linear form is altered in DM. Nevertheless, a few studies investigate the nonlinear behavior of HRV. Therefore, this study aims at gathering information regarding the autonomic changes in subjects with DM identified by nonlinear analysis of HRV.Methods: For that, searches were performed on Medline, SciELO, Lilacs and Cochrane databases using the crossing between the key-words: diabetic autonomic neuropathy, autonomic nervous system, diabetes mellitus and heart rate variability. As inclusion criteria, articles published on a period from 2000 to 2010 with DM type land type II population which assessed the autonomic nervous system by nonlinear indices HRV were considered.Results: The electronic search resulted in a total of 1873 references with the exclusion of 1623 titles and abstracts and from the 250 abstracts remaining, 8 studies were selected to the final analysis that completed the inclusion criteria.Conclusions: In general, the analysis showed that the nonlinear techniques of HRV allowed detecting autonomic changes in DM. The methods of nonlinear analysis are indicated as a possible tool to be used for early diagnosis and prognosis of autonomic dysfunction in DM.
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Purpose: To evaluate cigarette smoke exposure and/or diabetes association effects on the glycemia and liver glycogen levels of pregnant Wistar rats. Methods: 60 adult rats were randomly distributed into (n= 10/group): non-diabetic exposed to filtered air (G1); non-diabetic exposed to cigarette smoke only before pregnancy (G2); non-diabetic exposed to cigarette smoke before and during pregnancy (G3); diabetic exposed to filtered air (G4); diabetic exposed to cigarette smoke only before pregnancy (G5), and diabetic exposed to cigarette smoke before and during pregnancy (G6). Glycemia was determined at days 0 and 21 of pregnancy. Liver samples were collected for liver glycogen determinations. Results: At day 21 of pregnancy, glycemia was higher in G5 and G6 compared to G4 group. G2 (2.43 +/- 0.43), G3 (3.20 +/- 0.49), G4 (2.62 +/- 0.34), G5 (2.65 +/- 0.27) and G6 groups (1.94 +/- 0.35) presented decreased liver glycogen concentrations compared to G1 (4.20 +/- 0.18 mg/100mg liver tissue) (p<0.05). G5 and G6 groups presented decreased maternal weight gain and litter weight. Conclusions: Severe diabetes and cigarette smoke exposure, alone or associated, caused impairment in liver glycogen storage at term pregnancy. Due to the fact that liver glycogen storages were considered determinant for glucose tolerance, it is relevant to point out a rigid clinical glycemic control and to stop smoking so earlier in pregnancy programming.
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Estudos epidemiológicos observaram que glicemias pós-prandiais (GPPs) elevadas são fator principal na ocorrência de doenças cardiovasculares. Sabe-se que a hemoglobina glicada (HbA1C) reflete a glicemia média dos últimos 2-3 meses, entretanto é controversa a contribuição relativa da glicemia de jejum (GJ) e GPP para o valor da HbA1C. OBJETIVO: Avaliar a contribuição da GJ e GPPs para o valor da HbA1C em pacientes com diabetes melito tipo 2 (DM2). MÉTODOS: Participaram 53 indivíduos com DM2, estáveis e em tratamento com antidiabéticos orais (n= 27) e/ou insulina (n= 26). Cada paciente comparecia a 3 visitas a intervalos de 2 meses. em cada visita era medida a GJ, as GPPs (2h pós-desjejum: GPD e pós-almoço: GPA) e a HbA1C, sendo fornecido o desjejum e o almoço segundo seus hábitos alimentares. Mediu-se a glicose plasmática pela glicose-oxidase e a HbA1C, pela cromatografia de troca iônica. Realizou-se a análise das associações pelo coeficiente de correlação de Spearman, com P< 0,05. RESULTADOS: A HbA1C correlacionou-se melhor em cada visita ao longo do estudo com a GPD (r: 0,660,48), a glicemia média (r: 0,640,41), a área abaixo da curva glicêmica (r : 0,640,46) e a GPP média (r: 0,590,41). CONCLUSÕES: A GPD mostrou-se um parâmetro eficaz adicional no monitoramento glicêmico dos pacientes com DM2.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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In this study, morphometric measures of placental terminal villi and villous vessels were compared in overt, as well as gestational diabetes mellitus, and mild hyperglycemia diagnosed by oral 100 g glucose tolerance test (100 g-OGTT) and glucose profile (GP). At delivery (gestational age >= 34 weeks) a total of 207 placentas were assigned to a control group (n = 56) or to one of three groups complicated by mild hyperglycemia (n = 5 1), gestational diabetes (n = 59) and overt diabetes (n = 4 1). Placenta samples were randomly selected for blind morphometric assessment with an image analyser. Morphometric measures obtained included area and number of terminal villi and their respective villous vessels. Statistical analyses were performed using the chi-square test, ANOVA and stepwise regression (p <= 0.05). Glycemic means were 86.2 mg/dL in controls, 98.9 mg/dL in mild hyperglycemia, 114.1 mg/dL in gestational diabetes and 122.1 mg/dL in overt diabetes. Our results show that abnormal maternal glycemic levels may change the placental morphometric characteristics related to materno-fetal exchanges. (C) 2007 Elsevier B.V.. All rights reserved.
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OBJETIVO: Verificar a freqüência com que ocorria intolerância à glicose (diabetes melito e tolerância à glicose diminuída) em mulheres cuja gestação foi acompanhada e avaliada quanto à tolerância à glicose. MÉTODOS: Num período de até 12 anos da gestação-alvo, de um total de 3.113 gestantes acompanhadas em um serviço de obstetrícia, 551 foram selecionadas por meio de um processo randômico, proporcional à representação dos grupos. Foram avaliadas 529, assim constituídas: 250 normotolerantes à glicose, grupo IA; 120 com hiperglicemia diária, grupo IB; 72 com o teste oral de tolerância à glicose alterado, grupo IIA; e 87 com o teste oral de tolerância à glicose alterado e hiperglicemia diária, grupo IIB. A avaliação constava da medida da glicemia de jejum, que entre 110 e 125 mg/dL, era seguida pelo teste oral de tolerância à glicose. RESULTADOS: A freqüência de ocorrência de diabetes foi 1,6, 16,7, 23,6 e 44,8% nos grupos IA, IB, IIA e IIB, respectivamente (IA <[IB=IIA]
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CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de consenso sobre os protocolos de rastreamento e diagnóstico do diabetes gestacional, associada às dificuldades na realização do teste oral simplificado do diabete gestacional (o teste de tolerância a 100 g de glicose, considerado padrão-ouro) justificam a comparação com alternativas. O objetivo deste trabalho é comparar o teste padrão-ouro a dois testes de rastreamento: associação de glicemia de jejum e fatores de risco (GJ + FR) e o teste oral simplificado de tolerância a 50 g de glicose (TTG 50 g), com o teste de tolerância a 100 g de glicose (TTG 100 g). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte longitudinal, prospectivo, realizado no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: 341 gestantes foram submetidas aos três testes. Calcularam-se os índices de sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos (VPP e VPN), razões de probabilidade (RPP e RPN) e resultados falsos (FP e FN), positivos e negativos da associação GJ + FR e do TTG 50 g em relação ao TTG 100 g. Compararam-se as médias das glicemias de uma hora pós-sobrecarga (1hPS) com 50 e 100 g. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student, com limite de significância de 5%. RESULTADOS: A associação GJ + FR encaminhou mais gestantes (53,9%) para a confirmação diagnóstica que o TTG 50 g (14,4%). Os dois testes foram equivalentes nos índices de S (86,4 e 76,9%), VPN (98,7 e 98,9%), RPN (0,3 e 0,27) e FN (15,4 e 23,1%). As médias das glicemias 1hPS foram semelhantes, 106,8 mg/dl para o TTG 50 g e 107,5 mg/dl para o TTG 100 g. CONCLUSÕES: Os resultados da eficiência diagnóstica associados à simplicidade, praticabilidade e custo referendaram a associação GJ + FR como o mais adequado para o rastreamento. A equivalência das glicemias de 1hPS permitiram a proposição de um novo protocolo de rastreamento e diagnóstico do diabete gestacional, com menores custo e desconforto.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
The activities of the enzymes aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase (ALP), lactate dehydrogenase (LD), creatine kinase (CK), amylase (AMS) and angiotensin converting enzyme (ACE) have been used to assess the toxic effects of xenobiotics that have hypoglycaemic action in hepatic, pancreatic, renal and muscle tissue. Using a validated experimental model of diabetes mellitus in rats, we ascertained whether this syndrome itself affected the serum activities of these enzymes over a 53-day period. Levels of hepatic enzymes AST, ALT and ALP were higher in the streptozotocin (STZ)diabetic rats (group D), but were controlled by insulin therapy (group DI). AMS was reduced in group D and unchanged in group DI rats. Proteinuria was detected 1 day after STZ administation and partially controlled by insulin (group DI); its early presence in group D rats, and the lack of any change in serum ACE in this group, indicates that proteinuria is the better marker for microangiopathy. Microscopic examination of liver, kidney, heart and skeletal muscles (soleus and extensor digitorum longus) revealed various alterations in group D rat tissues, which were less pronounced in group DI. The liver, pancreas and kidney tissue-damage was consistent with the altered serum levels of AST, ALT, ALP and AMS and proteinuria. We conclude that: (i) rigorous control is required when these serum-enzyme levels are used as indicators of tissue toxicity in experimental diabetes, and (ii) LD, CK and bilirubin serum levels, which are unaffected by diabetes, can be used when testing effects of xenobiotics on tissues.
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OBJETIVO: Avaliar morfológica e funcionalmente a tireóide de pacientes com diabetes mellitus (DM) acompanhados ambulatorialmente no Hospital das Clínicas de Botucatu. MÉTODOS: No período de 1996 a 1998, a todo paciente com DM, exceto os com tireopatia prévia, era solicitada dosagem sérica de T4L, TSH, anti-TPO e TRAb e ultra-sonografia (US) da tireóide. Diagnosticou-se tireopatia quando havia dois ou mais parâmetros séricos ou a US alterados. Procedeu-se igualmente com pacientes ambulatoriais da mesma Instituição, sem DM e não-tireopatas prévios (controle). RESULTADOS: Os 256 pacientes com DM apresentaram maior freqüência de tireopatias que os 75 controles (51,6% vs. 38,7%; P<0,05). Entre os com tireopatias, ambos os grupos não diferiram quanto ao estado funcional da tireóide. Entre os pacientes com DM com e sem tireopatias, os primeiros apresentaram maior freqüência de mulheres, de DM tipo 2 e de história familiar de tireopatia. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de tireopatias na população com DM conduz à recomendação de avaliação tireoidiana em todo paciente com DM.