1000 resultados para Escritores brasileiros Correspondência
Resumo:
Essa dissertao estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a potica de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relao de uma potica com a tradio literria e o projeto que o texto artstico necessita um encontro entre cdigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemrides mais ntimas para o horizonte do fazer, em criao, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo parte fundamental no jogo potico de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu prprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligvel para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode at mesmo ser incompreensvel, da o vocbulo "estranho" (do ttulo do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, o que quer o poeta, a transmutao da realidade cotidiana no potico. Neste trabalho, traamos os aspectos relevantes da lrica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, gerao de Max. Finalmente, propomos uma interpretao dos poemas do livro (analisando-os sobretudo luz da leitura crtico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crtico dos poemas de Max Martins). Foi feito tambm um histrico editorial dos poemas antes e depois da publicao de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literrios no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciao no mundo potico.
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O Guarani, de Jos de Alencar, publicado em 1857 nas folhas do Dirio do Rio de Janeiro, foi um grande sucesso sob a forma do folhetim. Nesse perodo, de grandes modificaes e contrastes no Brasil do Segundo Reinado, o pblico leitor do brasileiro estava em formao, embora j apreciasse o gnero do romance e tambm do romance-folhetim. Nesse contexto, O Guarani foi amplamente aclamado pelo pblico, o qual pareceu encontrar na obra uma correspondência para suas expectativas de conhecer uma literatura nacional. Nessa pesquisa, se pretende mostrar O Guarani como um grande sucesso no sculo XIX e ainda demonstrar que a obra permanece atemporal, atraindo o interesse do pblico.
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A ideia do presente trabalho partiu do estudo dos contos (mais precisamente dois deles: Miss Doris e Mentiras e Verdades no Mesmo Cho) de Maria Lcia Medeiros, escritora paraense. Partimos da premissa de que Maria Lcia contista de uma poca em que os traos que caracterizam os gneros literrios venceram limites e regras: seus contos so textos multifacetados, escritos em uma espcie de prosa lrica ou, ainda, prosa lrico-dramtica. Pretende-se, ento, neste trabalho, fazer primeiramente um histrico dos gneros literrios, estudando sua evoluo enquanto conceito terico desde os primeiros estudos dos textos literrios desde Plato, Aristteles, Horcio, Victor Hugo at os do contexto histrico contemporneo como Kte Hamburger, Northrop Frye, Emil Staiger. Abordaremos, ainda, que papel os gneros possuem em um estudo de contos (no tradicionais) como os de Maria Lcia Medeiros. Levantamos, ento, algumas questes relevantes que nortearam o trabalho: o que se entende por hibridismo de gneros literrios? So os contos de Maria Lcia Medeiros hbridos? De que modo acontece esse hibridismo? O que o conto? Como se constroem os contos de Maria Lcia? Partimos, ento, da premissa de que os contos da escritora paraense so hbridos, pois possuem caractersticas genricas diversas, alm de dialogarem com outras obras literrias e com outras artes. Faremos, ento, a leitura de dois contos de Maria Lcia alm de pequenas leituras dos contos de trs de suas coletneas (Zeus ou a menina e os culos, Velas. Por quem? e Cu Catico) , Miss Doris e Mentiras e Verdades no Mesmo Cho, mostrando justamente esse hibridismo e esse dilogo. Vale ressaltar que, apesar de permear a teoria da literatura h muitas dcadas, o assunto em questo, os gneros, no pode ser considerado concludo. Por ainda haver muita discusso acerca do tema, faz-se pertinente desenvolver um estudo sobre eles, na obra de uma escritora paraense de valor inestimvel: Maria Lcia Medeiros.
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O Meduloblastoma a neoplasia enceflica mais comum na infncia, correspondendo a taxas de 16 a 25% de todos os tumores enceflicos em menores de 19 anos e 30-40% de todos os tumores da fossa posterior. Para investigar o papel do polimorfismo de base nica (SNP) TP53 Arg72Pro sobre o risco de desenvolvimento, prognstico e resposta a teraputica adjuvante em Meduloblastoma, foi realizado um estudo caso-controle com 122 pacientes e 122 controles saudveis do Brasil. Em comparao com Arg/Arg, que o gentipo mais comum na populao em estudo, tanto o gentipo Arg/Pro e Pro/Pro no influenciaram o risco de desenvolvimento de Meduloblastoma (OR = 1,36 e P = 0,339 para o gentipo Arg/Pro; OR = 1,50 e P = 0,389 para o gentipo Pro/Pro). Com relao ao prognstico, a sobrevida livre de doena no foi significativamente diferente entre os gentipos SNP TP53 Arg72Pro (P> 0,05), porm o gentipo menos freqente, Pro/Pro, foi associado a uma menor sobrevida global dos pacientes com Meduloblastoma (P = 0,021 ). Estes dados sugerem que embora no haja nenhuma associao entre o SNP TP53 Arg72Pro e o risco de desenvolvimento de Meduloblastoma, o gentipo Pro/Pro est associado a uma menor sobrevida global dos pacientes submetidos a terapia adjuvante. No entanto, devido composio intertnica da populao brasileira, futuros estudos envolvendo populaes maiores e de outras partes do mundo sero essenciais para uma concluso definitiva da funo do SNP TP53 Arg72Pro.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Tem como objetivo central perceber, atravs de narrativas de migrantes que vivem na Guiana Francesa, algumas representaes ao serem classicados como migrantes e/ou estrangeiros, em um processo que considera a construo de estratgias na vivncia cotidiana. Neste contexto, examinaram-se as relaes entre migrantes de diferentes pases e a construo de espaos marcados pela diversidade, revelando identidades e percepes acerca das relaes de conito, solidariedades e alteridades entre o eu e o outro. A investigao vem sendo realizada desde o ano de 2005, com migrantes, sobretudo brasileiros que vivem de forma legalizada ou clandestina no Departamento Ultramarino Francs. Este artigo decorre de pesquisa etnogrca com migrantes brasileiros em situao legalizada e clandestina na Guiana Francesa, pretende levar esta investigao de vivncias e identidades migrantes numa perspectiva mais ampla e comparativa.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Letras - FCLAS
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Ps-graduao em Letras - IBILCE
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OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas no Transmissveis por Inqurito Telefnico VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator. DISCUSSO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenas crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.
Resumo:
Procurei analisar as percepes dos sujeitos sobre o modo de ser e de pensar o metrossexual a partir das telenovelas. O uso de personagens desse programa para a investigao foi importante, pois as telenovelas so produes que contribuem para a visualizao de comportamentos e divulgao do novo, alm de possuir grande entrada nos lares brasileiros. Por conta disso, realizei dezesseis entrevistas com cinco mulheres e onze homens, todos residentes em Belm do Par, universitrios ou formados em diferentes cursos, com a finalidade de mostrar como essas pessoas veem os personagens masculinos que so veiculados nos folhetins eletrnicos e se elas percebem personagens metrossexuais ou com caractersticas metrossexuais nas telenovelas. Investiguei, ainda, o que pensam alguns operadores da comunicao escritores, autores, atores e acadmicos que estudam o tema telenovelas sobre a relao do pblico masculino com esse tipo de programao, por meio de entrevistas que eles concederam a algum meio de comunicao e/ou trabalhos acadmicos dos mesmos. Alm disso, discuti a construo do corpo do metrossexual e a corrente associao que se faz desse tipo masculino com a homossexualidade. Destarte, abordei as compreenses dos/as meus/minhas interlocutores/as sobre trs personagens que utilizei em minhas entrevistas: Narciso (Vladimir Brichta), de Belssima (2005), Toms (Leonardo Miggiorin), de Cobras e Lagartos (2006) e Carlos (Carlos Casagrande), de Viver a Vida (2009), verificando as caractersticas que fazem os homens representados nesses papis serem ou no reconhecidos como vaidosos. Ver-se- que a ideia de um masculino despreocupado com o que veste, que passa sabonete nos cabelos para no gastar muito tempo na hora do banho com xampus e condicionadores, por exemplo, tem perdido espao na cena contempornea, pois os homens, a cada dia, externalizam, mais e mais, sua vaidade, contribuindo para a fabricao de corpos belos e desejados.
Resumo:
Nesta dissertao, so analisados, sob a tica da Histria Social, discursos, imagens e prticas da presena batista na Amaznia, nos anos de 1970 a 1980, a partir das notcias de O Jornal Batista e de outras fontes impressas e orais. Demonstra-se no presente estudo que a ao missionria deste grupo religioso na dcada de 70 se beneficiou com as aes do governo federal voltadas para a Amaznia, buscando conquistar e se expandir para as reas da nova colonizao, a saber, as cidades, agrovilas e ruroplis criadas no entorno da rodovia Transamaznica. Destaca-se tambm a relao de alteridade dos batistas com outros grupos religiosos, no contexto da ditadura, sobre o quais se afirma terem apoiado os governos militares e disputado com os batistas a ocupao da Amaznia.