970 resultados para Dietas : Carie dentaria
Resumo:
Rastrearam-se a inclusão de farinha de vísceras de aves (FV) em dietas de frangos por ocasião de eventual substituição de dieta contendo FV por dieta estritamente vegetal, e vice-versa, por isótopos estáveis de carbono e de nitrogênio. Foram distribuídos aleatoriamente 192 pintos de um dia de idade, em 12 tratamentos com quatro repetições de quatro aves. Os tratamentos constituíam-se de dieta de vegetais (VG) passando para dietas contendo FV, após certa idade, ou o inverso, em que as aves começaram se alimentando de dieta FV e depois passaram para dieta VG. Aos 42 dias de idade, foram coletadas amostras de músculo peitoral (Pectoralis major), quilha e tíbia, para determinação das razões isotópicas (13C/12C e 15N/14N). A técnica dos isótopos estáveis somente não foi capaz de rastrear a utilização de FV na alimentação de frangos de corte, quando esse ingrediente fez parte da dieta das aves apenas nos primeiros sete, 14 ou 21 dias de idade. Entretanto, há a possibilidade da aplicação dessa técnica em aves mais jovens, amostradas antes de eventual mudança de dieta, pois elas podem ter a assinatura isotópica da alimentação estabilizada em torno de duas semanas de idade.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação alimentar com gordura protegida ruminal sobre as estruturas ovarianas e sobre a concentração sérica de progesterona, em novilhas Nelore mantidas em pasto. Quarenta novilhas foram divididas em dois grupos: um suplementado com gordura protegida Megalac-E (G); e outro sem suplementação de gordura (C). O grupos foram avaliados em delineamento crossover. Utilizaram-se dietas isoenergéticas e isoproteicas. Após 15 dias de suplementação, os animais foram submetidos a um protocolo hormonal, para avaliação da influência da suplementação com gordura no metabolismo da progesterona. Para isto, em um dia aleatório do ciclo (D0), inseriu-se um implante intravaginal de liberação de progesterona (CIDR), e aplicou-se prostaglandina F2α (PGF2α, i.m.). No D7, o implante foi retirado, e outra aplicaηão de PGF2α foi realizada. No D18, foi feita uma nova aplicaηão de PGF2α e, então, foram observados diariamente os exames ultrassonográficos ovarianos e a ocorrência de estro. Para o ensaio com progesterona, colheu-se sangue 4 dias após a inserção do implante e, novamente, 7 e 14 dias após a ovulação. A concentração de progesterona sérica no D4 foi maior no grupo G. Não houve diferença nas concentrações séricas de progesterona 7 e 14 dias após a ovulação, nem no diâmetro do folículo ovulatório, nem no volume luteal. A suplementação com Megalac-E altera o metabolismo de progesterona, mas não altera a função ovariana em novilhas zebuínas em pasto.
Resumo:
A seleção de ingredientes para a formulação de dietas para peixes requer o conhecimento prévio dos coeficientes de digestibilidade aparente da energia e nutrientes. O valor nutritivo de vários alimentos tem sido investigado no Brasil e o uso de fontes alternativas não deve resultar em efeitos negativos sobre o desempenho, saúde dos peixes e qualidade da água. Diversos fatores podem afetar a digestibilidade, sendo que os coeficientes de digestibilidade aparente dos ingredientes devem ser utilizados para a formulação de rações mais precisas e econômicas.
Resumo:
Este experimento foi realizado para avaliar o efeito do farelo e da farinha de algodão no comportamento reprodutivo e na atividade testicular de reprodutores de tilápia do Nilo. Vinte e cinco peixes receberam dietas contendo 0; 2; 4; e 6% de semente de algodão descorticada e moída e 24,0% de farelo de algodão. O comportamento reprodutivo foi observado e a construção de ninhos, corte e desova, avaliadas. Aos 90 dias, as gônadas dos machos foram avaliadas microscopicamente. O grupo controle (farelo de algodão) obteve maior número de desovas. Os peixes alimentados com semente ou farelo de algodão, apesar de não terem apresentado o mesmo número de desovas, construíram ninhos e fizeram a corte. A análise histológica dos testículos demonstrou que a adição de 24,0% de farelo ou níveis de 2,0% ou superiores da farinha influiu na atividade testicular. O gossipol presente na farinha ou farelo de algodão teve efeito negativa nas gônadas destes animais.
Resumo:
Este trabalho avaliou o efeito do farelo e da farinha de semente de algodão no ganho de peso e na atividade testicular de alevinos de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus). Cento e cinqüenta alevinos com peso médio inicial de 1,26 g foram mantidos em aquários de 45 L, com renovação contínua d'água, e alimentados por 120 dias com dietas isoprotéicas (28% PB) e isocalóricas (4.030 kcal EB/kg de ração) contendo 0%, 2%, 4% e 6% de semente de algodão descorticada e moída, e 24% de farelo de algodão. Foi observado que os níveis avaliados interferem na atividade testicular, diminuindo a espermatogênese, embora não tenham comprometido de forma significativa o ganho de peso dos alevinos.
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Avaliou-se a digestibilidade aparente de cinco rações isoproteicas e isoenergéticas contendo 0; 0,1; 0,2; 0,3 e 0,4g do complexo enzimático Bioenzimaplus (lipase, protease e carboidrase)/kg de ração na alimentação da tilápia-do-nilo. Foram utilizados 100 peixes distribuídos em cinco aquários de alimentação e cinco aquários de coleta de fezes. Os cinco tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente ao acaso com cinco repetições. Houve efeito linear de tratamento sobre a digestibilidade aparente (CDa) para proteína bruta e extrato etéreo. O CDa da proteína bruta e do extrato etéreo variaram de 81,60% a 84,93% e de 74,19% a 82,69%, respectivamente. Para carboidrato e energia bruta, o maior nível de suplementação resultou em maior CDa, 57,85% e 63,78%, respectivamente( P<0,05). Não foi observada diferença entre tratamentos no CDa da matéria seca, apresentando valores de 49,47% a 58,55%. A inclusão de complexo enzimático - lipase, protease e carboidrase - em dietas para tilápia-do-nilo melhorou a digestibilidade da proteína, do extrato etéreo, do carboidrato e da energia das rações.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Avaliaram-se 20 cordeiros machos ¾ mestiços Suffolk submetidos a dietas isoprotéicas (21% proteína bruta) e isoenergéticas (2,9 Mcal EM/kg MS), nas formas farelada e peletizada, e abatidos com 26 e 28 kg de peso vivo. Os cordeiros tiveram acesso ao creep feeding, permanecendo com as ovelhas até atingirem o peso de abate. A ração peletizada promoveu maior rendimento de carcaça quente (54,18% para ração peletizada e 52,04% para ração farelada) e maior rendimento verdadeiro (58,37% peletizada e 56,66% farelada). O peso vivo final não interferiu nos pesos das carcaças quente e fria (12,79 e 13,05 kg para 26 e 28 kg de peso vivo final, respectivamente). Não houve interferência da forma física da ração e do peso vivo final dos animais na área do olho de lombo e no comprimento do lombo. A largura do lombo e a máxima espessura de gordura foram maiores nas carcaças dos animais que receberam ração peletizada e a mínima espessura foi inferior nos animais abatidos com 26 kg de peso vivo (1,48 e 1,77 cm para os cordeiros abatidos com 26 e 28 kg, respectivamente). Concluiu-se que o uso da ração peletizada proporcionou aos cordeiros melhoria dos índices de rendimento de carcaça quente, rendimento biológico, profundidade do lombo e índice de compacidade da carcaça. O peso vivo de 26 kg apresentou-se como o mais satisfatório para o abate de cordeiros, por apresentar características de carcaça semelhantes àqueles abatidos com 28 kg.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Foram avaliados os efeitos da inclusão do farelo de trigo (FT) com e sem a suplementação da ração com um complexo enzimático (CE), composto de amilase, protease e celulase, sobre o desempenho de frangas semipesadas (15 semanas de idade) e seu efeito residual na produção de ovos. Foram utilizadas 288 frangas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4X2, sendo quatro níveis de FT e dois níveis de um CE na ração: 0 (controle), 10, 20 e 30% X suplementação com 0 ou 50g de um CE/100 kg de ração, resultando em oito tratamentos, com seis repetições. Na fase de crescimento, o consumo de ração, o ganho de peso, a conversão alimentar e o peso vivo foram melhores para as aves que receberam as dietas isentas de FT. A adição do CE diminuiu o consumo de ração nas dietas com 0 e 30% de FT. Durante a fase de produção, o uso do CE na ração de recria sem FT aumentou o peso vivo das aves, mas reduziu no nível de 30% de FT. A produção de ovos diminuiu no nível de 20% de FT quando a dieta foi suplementada com o CE. As conversões alimentares no nível de 10% de FT foram semelhantes ao controle. Observou-se efeito quadrático do nível de FT sobre a conversão por massa de ovos, que foi melhor com 8,01%. Portanto, recomenda-se até 8,01% de inclusão do farelo de trigo na ração de poedeiras semipesadas de 15 a 19 semanas de idade.
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Um experimento foi conduzido para verificar a influência da glutamina no turnover do carbono na mucosa intestinal de leitões desmamados. Nove matrizes receberam dietas compostas basicamente de plantas do ciclo fotossintético C4 durante toda a gestação (d‰13C = 17,12) e lactação (d‰13C = -19,26). Os leitões foram desmamados aos 21 dias de idade e 68 deles foram alimentados com ração composta de plantas do ciclo fotossintético C3 (d‰13C = -25,12). Os leitões foram aleatoriamente distribuídos em duas dietas: uma sem suplementação de glutamina; e outra suplementada com 1% de glutamina. Aos 0; 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5; 5; 5,5; 8; 11; 15, 20; 29 e 46 dias pós-desmame, dois leitões de cada dieta foram abatidos para coleta de amostras da mucosa intestinal, que foram analisadas quanto à composição isotópica de d‰13C e mensurada a velocidade de substituição do carbono no tempo. Os valores da meia-vida do carbono para a mucosa intestinal foram de 6,0 e 3,5 dias para as dietas controle e com glutamina, respectivamente. A glutamina acelerou a velocidade de substituição do carbono na mucosa intestinal, evidenciando sua ação benéfica na recuperação da estrutura do intestino após o desmame.
Resumo:
Um experimento foi realizado para avaliar o efeito de dois níveis de lisina na dieta sobre o rendimento e qualidade da carne de peito de frangos de corte. Dois mil pintos de um dia da linhagem Ross foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 (dois sexos e dois níveis de lisina). As aves foram alimentadas com dietas iniciais (1 a 21 dias), crescimento (22 a 42 dias) e acabamento (43 a 49 dias), contendo 100% dos níveis de lisina recomendados pelo NRC (1994), ou 110% nas rações iniciais e de crescimento e 120% na ração de acabamento. Dessa maneira, os níveis de lisina recomendados foram de 1,10, 1,00 e 0,85% ,respectivamente, enquanto os níveis considerados altos foram de 1,21, 1,10 e 1,02%, respectivamente, nas rações iniciais, de crescimento e de acabamento. As aves foram abatidas aos 28, 35, 42 e 49 dias de idade para avaliar o rendimento e a qualidade da carne do peito. Os níveis de lisina não afetaram os valores de pH, a composição química da carne de peito e a perda de peso por cozimento. A altura, largura e o comprimento do peito apresentaram menores valores, em todas as idades, nas aves alimentadas com níveis altos de lisina. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, conclui-se que os níveis de lisina recomendados pelo NRC (1994) são adequados para maximizar o rendimento e a qualidade do peito de frangos de corte.
Resumo:
O estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da inclusão de farelo de trigo (FT) na ração sobre o desempenho de frangas semipesadas nas fases de recria 1 (7 a 14 semanas de idade) e recria 2 (15 a 19 semanasde idade) e seu efeito residual durante a fase inicial de produção de ovos. Foram utilizadas 160 frangas Lohmann Brown distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro níveis de FT na ração: 0 (controle), 10, 20 e 30%, que resultaram em quatro tratamentos, com cinco repetições de oito aves na fase de recria 1. Ao completarem 14 semanas, as aves foram transferidas para gaiolas de arame galvanizado, redistribuídas em seis repetições de seis aves. Utilizaram-se 144 aves e descartaram-se, aleatoriamente, quatro aves por tratamento, constituindo a fase de recria 2. A adição de FT diminuiu linearmente o peso vivo final e o ganho de peso, resultando em reduções de 1,15 e 0,03 g, respectivamente, para cada 1% de inclusão de FT na ração. O consumo de água aumentou de forma quadrática e cresceu, em valores absolutos, com o aumento de 0 a 30% de farelo de trigo. A cada aumento de 1% de FT na ração, a idade das aves ao primeiro ovo elevou aproximadamente 0,6 dia e o peso do ovo em 0,22 g. A inclusão de farelo de trigo na ração reduz a taxa de crescimento de frangas, atrasa o início da postura, mas melhora o peso inicial dos ovos em relação a dietas à base de milho e de farelo de soja.
Resumo:
Os efeitos de diferentes níveis de vitamina C e ferro no desempenho produtivo e parâmetros fisiológicos da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) foram avaliados por um período de 73 dias. O delineamento foi inteiramente casualizado, com tratamentos dispostos em esquema fatorial com três níveis de vitamina C (125; 375 e 1115 mg/kg) e três níveis de ferro (30, 90 e 270 mg/kg), mais um tratamento adicional (0 mg/kg de suplementação de vitamina C e ferro), com quatro repetições cada tratamento, totalizando 10 grupos experimentais. Utilizaram-se 240 alevinos revertidos com peso médio inicial de 7,46 ± 0,49 g, distribuídos aleatoriamente em 40 aquários de 250 L, numa lotação de 6 peixes/aquário. Confeccionou-se dieta purificada com 32,0% de proteína bruta e 3300 kcal/kg de energia digestível. A ausência de vitamina C e ferro nas dietas propiciou o aparecimento de anemia microcítica e hipocrômica aos alevinos. A presença dessa vitamina em dosagens elevadas estimulou a liberação de eritrócitos imaturos na corrente sangüínea. Determinou-se, também, que níveis desses acima das exigências nutricionais descritas para a espécie não determinaram efeito detrimental no desempenho produtivo, na produção de proteínas plasmáticas ou nos aspectos morfológicos do fígado.
Resumo:
Os parâmetros de fermentação ruminal de dietas contendo silagem de sorgo úmido em substituição à de milho úmido foram estudados em 12 fêmeas bovinas, com peso médio de 584 kg. O delineamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos: substituição do milho úmido pelo sorgo úmido ensilado, nos níveis de 0, 50 e 100%. As dietas continham grão úmido de milho ou de sorgo ensilados, soja extrusada, uréia, feno de aveia (Avena sativa sp.), suplemento mineral e monensina. Adicionalmente, foi avaliada a degradabilidade in situ da matéria seca e da fibra em detergente neutro do feno de aveia. Não houve diferença sobre produção total de ácidos graxos voláteis (AGVs) no rúmen, porcentagem molar dos ácidos acético, propiônico e butírico, relação acético/propiônico, pH ruminal, concentração de N-NH3 no rúmen, fluxo e volume de líquidos do rúmen, nos diferentes tratamentos. A degradabilidade da matéria seca e da fibra em detergente neutro do feno não apresentou diferenças. Não se constatou melhora nos parâmetros de fermentação ruminal com a associação dos grãos.