959 resultados para Derivação sintática


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O objetivo do trabalho é o estudo, em português, das chamadas conjunções coordenativas, buscando-se determinar: a) a invariância sintática (valor comum); bj a invariância semântica de cada elemento; c) as variantes contextuais. Pretende-se chamar a atenção para a necessidade de se buscar o valor de um determinado elemento na estruturação sintagmática do texto tomado como unidade, e de se proporem critérios para a organização desses elementos em classes dentro do sistema da língua.

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Com base em um corpus de vocabulário político constituído pelos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, analisados durante o ano de 1986 (amostragem sistemática de 30%), estudamos os neologismos formados por composição substantiva. Alguns substantivos, com função determinante, ocupam tão freqüentemente a segunda posição na composição por justaposição, que tendem a perder parte de seu significado e a adquirir um valor sufixal.

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A ligação de palavras da mesma função pode ser feita apenas por pausa (justaposição), por uma conjunção (conexão simples) ou por uma locução conjuncional correlativa (conexão enfática ou correlação). A correlação é o processo mais enfático de unir elementos de igual função sintática e pode ser aditiva (não só... mas também), alternativa (ou... ou), diferençativa (não tanto... como, senão... ao menos). SENÃO... AO MENOS apresenta o primeiro elemento como mais importante mas irreal, e o segundo como menos importante mas real.

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O artigo é uma análise do poema Tecendo a Manhã, de João Cabral de Melo Neto, em que a organização sintática é tomada como principal fator verbal caracterizadorda construção da mensagem poética e dlrecionador de outros constituintes lingüísticos a ele assimilados. A tessitura sintática, apoiada em mecanismos variados de coesão e remontagem de estruturas, é vista como expressão forte do artesanato poético a revelar, plasticamente, um outro trabalho artesanal: o dos galos unidos na composição solidária e gradativa da manhã.

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A partir de uma definição operacional do gênero, analisa-se o gênero do nome (N), dos modificadores do N (determinante e adjetivo) e dos pronomes (Pron.) No curso dessa análise demonstra-se que o gênero em português é a rigor uma variável sintática determinada pelo valor semântico substantivo (classificador substantivo) do sintagma nominal (SN) ou do nome (N). Ao final, conclui-se que o gênero específico (MASC/FEM) tanto pode ser motivado pela referência atual do SN (matriz gramatical) quanto pela referência virtual do N (matriz lexical).

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O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise preliminar do sistema fonológico do Suyá, considerando-se basicamente os segmentos vocálicos e consonantais. Faz-se, também, uma apreciação, ainda que breve, das análises sugeridas anteriormente por outros pesquisadores, principalmente Steinen e Davis. O primeiro faz uma abordagem da fonologia da língua e o segundo oferece uma análise diacrónico, propondo que a língua tenha uma derivação direta do Proto-Jê.

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Neste artigo examinam-se alguns aspectos da ordem dos elementos na frase portuguesa e sugere-se uma estratégia para a abordagem da questão no ensino de Língua Portuguesa.

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O português falado do Brasil, contrariamente à afirmação de que é uma língua SVO (sujeito-verbo-objeto), apresenta duas ordens predominantes: SV(O) (sujeito-verbo-(objeto)) e VS (verbo- sujeito). Essas duas ordens, na verdade, representam dois padrões de construção sintática, o nominativo e o ergativo. Do ponto de vista paradigmático-identificacional, a ordem SV(O) corresponde ao padrão nominativo, e a VS, ao ergativo, uma vez que o Si (sujeito de verbo intransitivo) da estrutura VS apresenta a mesma matriz de traços do O (objeto) da estrutura SV(O), em contraposição ao St (sujeito de verbo transitivo). Há assim um alinhamento Si-O, característico das línguas ergativas, em construções existenciais/apresentativas (com verbo de um lugar existencial - V1e), mas um alinhamento St-Si, característico das línguas nominativas, em construções com verbos de dois lugares (V2) e de um lugar não-existencial (V1 ~e). O português apresenta, portanto, com as estruturas intransitivas, uma ergatividade cindida.

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Neste artigo tentamos mostrar que a distinção semântica entre orações restritivas e não restritivas do português culto do Brasil tem uma contraparte sintática: as primeiras são constituintes internos de um SN, enquanto as últimas ocupam uma posição de adjunção. Todos os relativizadores são pronomes, exceto que, o qual pode classificar-se como uma partícula altamente pronominal.

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Comparamos, neste artigo, de modo aproximativo e provisório, dois modelos de análise sintática e dois métodos de representação gráfica dessas análises: trata-se dos modelos e métodos de André Martinet e Lucien Tesnière. Depois de algumas considerações introdutórias relativas ao funcionalismo dos autores em causa, arrolamos um conjunto de características que aproximam ou opõem os seus respectivos modelos. Apresentamos, em seguida, no intuito de beneficiar os estudantes universitários de sintaxe, as representações gráficas de um mesmo enunciado segundo o método estemático de Tesnière e segundo o método de visualização das relações sintáticas de Martinet, para concluir que os dois modelos/métodos, embora diferentes, poderiam eventualmente ser integrados num único sistema de análise e representação.

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Este trabalho pretende ser uma contribuição ao estudo dos processos sintáticos da coordenação e da subordinação em português, estudando, de modo específico, o problema dos limites entre esses dois tipos de relação sintática e alguns efeitos pragmático-discursivos envolvidos em ambos esses processos. O modelo utilizado é o da gramática funcional.

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Este trabalho examina a atribuição de funções semânticas e funções sintáticas em relação a fatores pragmáticos num corpus do português falado, focalizando os processos marcados em que a construção de estruturas sentenciais envolva mecanismos de perspectivização. Considerando preliminarmente o postulado funcional de que a gramática depende de três módulos interdependentes - o sintático, o semântico e o pragmático - pretende-se verificar, por um lado, a relevância da estrutura temática para a determinação da estrutura sintática e, por outro, a influência dos procedimentos discursivos na organização sintático-semântico das construções sentenciais. O tratamento descritivo conduz a uma avaliação teórica do próprio modelo funcional proposto por Dik (1989) em termos da relação entre a Hierarquia de Funções Semânticas e a noção de pespectivização.

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Há períodos de três orações das quais a segunda, aparentemente introduzida por um pronome relativo, é na verdade uma oração solta, principal da última, que por isso tem duplo valor, geralmente adjetiva e substantiva. Já existiam em latim e sobreviveram nas línguas românicas; em português são conhecidas nos três períodos da língua, mas receberam pouca atenção de nossos gramáticos e professores, que ainda se mostram admirados quando confrontados com uma estrutura tão exótica.

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Neste artigo, ao explicitar, por meio de análise em domínios prosódicos, os mecanismos fonológicos presentes em textos chistosos, argumenta- se que a dupla segmentação de uma mesma cadeia fônica envolve operações epilingüísticas que ultrapassam o nível da palavra e exigem a descoberta da ambigüidade sintática. A análise dos chistes ainda revela não só uma estratégia de dizer o que é proibido socialmente (sexualidade, racismo), mas também o trabalho do sujeito que opera com sua própria língua, que não é um código perfeito, mas um sistema heterogêneo que participa de um conjunto maior de instrumentos de significação.

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Neste trabalho, partindo do pressuposto de que os esquemas de junção de um texto, com suas possibilidades variáveis de realização quanto à arquitetura sintática e relações semânticas, constituem um fenômeno privilegiado para apreensão da Tradição Discursiva em que o texto se insere (KABATEK, 2005), investigo em que medida a junção contribui para elucidar o processo de aquisição de Tradições Discursivas na modalidade de enunciação escrita. Para tanto, adoto um modelo de junção de base funcionalista (HALLIDAY, 1985), fundado na não discretude dos processos, e analiso uma amostra longitudinal de textos produzidos por duas crianças durante as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. Defendo que a aquisição de tradições da escrita se faz de forma constitutiva com as tradições da oralidade e que essa constituição heterogênea fica particularmente clara quando se atenta às decisões no domínio da junção, em que a criança faz escolhas sobre como juntar, no eixo sintagmático, e escolhas no conjunto dos juntores, no eixo paradigmático, deixando transparecer a natureza composicional das tradições.