974 resultados para Count Basil
Resumo:
Evidências crescentes têm demonstrado que o exercício prejudica a estrutura da membrana eritrocitária, como consequência do aumento do estresse físico e químico. O óxido nítrico (NO) derivado dos eritrócitos afeta a fluidez da membrana e a sua biodisponibilidade depende do equilíbrio entre a sua síntese e eliminação por espécies reativas de oxigênio. Nós investigamos se o exercício realizado em diferentes intensidades afetaria biodisponibilidade do NO eritrocitário e se levaria a um quadro de estresse oxidativo. Dez homens (26 4 anos, VO2pico 44,1 4,3 mL.kg-1.min-1) realizaram um teste cardiopulmonar máximo em esteira e um teste de exercício submáximo a 70% VO2pico durante 30 min. O sangue foi coletado em repouso e imediatamente após os exercícios para isolamento dos eritrócitos. O exercício máximo aumentou a contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito, sem levar a qualquer alteração na massa corporal que pudesse sugerir hemoconcentração devido a uma redução do volume plasmático. Observou-se uma diminuição do influxo de L-arginina depois do teste submáximo, mas não no teste máximo. No entanto, a atividade da óxido nítrico sintase, ou seja, a produção de NO, foi aumentada após o teste máximo. Os níveis de GMPc não se alteraram após ambos os teste de exercício. Em relação aos biomarcadores de estresse oxidativo, o exercício submáximo reduziu a oxidação proteica e aumentou a atividade da catalase e a expressão da glutationa peroxidase, enquanto que o exercício máximo levou a uma maior peroxidação lipídica e diminuição da atividade da SOD. Nem a atividade glutationa peroxidase ou a expressão NADPH oxidase foram afetadas pelo exercício. Estes resultados sugerem que o exercício induziu alterações no estresse oxidativo de eritrócitos, que parecem estar mais associadas com a intensidade do que a duração do execicio. Além disso, nas intensidades recomendadas para a promoção da saúde, o exercício mostrou ser protetor, aumentando a atividade e a expressão de enzimas antioxidantes importantes e reduzindo os danos oxidativos.
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Por serem organismos filtradores, os mexilhões devem ser extraídos para consumo somente de águas com padrões microbiológicos regulamentados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, uma vez que intoxicações alimentares de origem bacteriana são as consequências mais comuns relacionadas ao consumo destes moluscos. Após a retirada dos costões, estes organismos passam por processos de fervura, lavagem, acondicionamento em sacos plásticos e transporte até a chegada ao mercado onde são comercializados; etapas estas, realizadas sem cuidados assépticos. Objetivando avaliar a qualidade microbiológica de mexilhões Perna perna coletados na praia de Itaipu, Niterói, RJ; após a sua fervura; e comercializados no Mercado São Pedro, foram realizadas contagens de coliformes totais e termotolerantes e pesquisa de Escherichia coli, Salmonella spp. e Vibrio spp. por metodologia convencional e molecular em amostras obtidas destes locais. Pelo teste de disco-difusão foi observado o perfil de resistência das cepas isoladas. Do total de amostras analisadas (27) apenas 3 dos mexilhões que sofreram processo de aferventação, 1 do comercializado e 3 do in natura, se encontravam dentro dos padrões aceitáveis pela legislação. Não houve diferença significativa entre as contagens de coliformes termotolerantes dos diferentes mexilhões analisados, mas sim entre os períodos seco e chuvoso. Somente uma das nove coletas de água mostrou-se própria para o cultivo de mexilhões (até 14 CF/mL). Foram isoladas e caracterizadas fisiológicamente, 77 estirpes da espécie E. coli, sendo confirmadas molecularmente por PCR os sorotipos EPEC, STEC e EAEC; 4 cepas Salmonella spp. sendo apenas uma confirmada por PCR; e das 57 cepas caracterizadas como Vibrio spp., 51 foram confirmadas por PCR, sendo 46 Vibrio spp., 2 V. cholerae, 1 V. vulnificus, 1 V. parahaemolyticus e 1 V. mimicus. Entre as estirpes de E. coli, 13% apresentaram multirresistência e 15,6% apresentaram resistência múltipla. A estirpe de Salmonella spp. se mostrou sensível a todos os antimicrobiados testados. Das estirpes de Vibrio spp. testadas, 68,6% apresentaram multirresistência e 72,5% apresentaram resistência múltipla. A partir da pesquisa de genes direto do caldo de enriquecimento foi possível detectar todos os genes pesquisados, com exceção para os sorotipos de Salmonella e V. cholerae. Baseado nos resultados do presente trabalho pode-se inferir que os mexilhões, amplamente comercializados no município de Itaipú, podem se constituir em risco para a saúde pública dos consumidores no Rio de Janeiro, necessitando dos órgãos competentes uma eficiente fiscalização nos pontos de venda e cultivo destes moluscos.
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Este trabalho propõe uma nova métrica denominada AP (Alternative Path), a ser utilizada para o cálculo de rotas em protocolos de roteamento em redes em malha sem fio. Esta métrica leva em consideração a interferência causada por nós vizinhos na escolha de uma rota para um destino. O desempenho da métrica AP é avaliado e comparado com o da métrica ETX (Expected Transmission Count) e com o da métrica número de saltos (Hop Count). As simulações realizadas mostram que a métrica AP pode propiciar desempenho superior à rede quando comparada com as outras duas métricas. A métrica AP apresenta melhor desempenho em cenários com maior diversidade de caminhos alternativos.
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Size distribution within re- ported landings is an important aspect of northern Gulf of Mexico penaeid shrimp stock assessments. It reflects shrimp population characteristics such as numerical abundance of various sizes, age structure, and vital rates (e.g. recruitment, growth, and mortality), as well as effects of fishing, fishing power, fishing practices, sampling, size-grading, etc. The usual measure of shrimp size in archived landings data is count (C) the number of shrimp tails (abdomen or edible portion) per pound (0.4536 kg). Shrimp are marketed and landings reported in pounds within tail count categories. Statistically, these count categories are count class intervals or bins with upper and lower limits expressed in C. Count categories vary in width, overlap, and frequency of occurrence within the landings. The upper and lower limits of most count class intervals can be transformed to lower and upper limits (respectively) of class intervals expressed in pounds per shrimp tail, w, the reciprocal of C (i.e. w = 1/C). Age based stock assessments have relied on various algorithms to estimate numbers of shrimp from pounds landed within count categories. These algorithms required un- derlying explicit or implicit assumptions about the distribution of C or w. However, no attempts were made to assess the actual distribution of C or w. Therefore, validity of the algorithms and assumptions could not be determined. When different algorithms were applied to landings within the same size categories, they produced different estimates of numbers of shrimp. This paper demonstrates a method of simulating the distribution of w in reported biological year landings of shrimp. We used, as examples, landings of brown shrimp, Farfantepenaeus aztecus, from the northern Gulf of Mexico fishery in biological years 1986–2006. Brown shrimp biological year, Ti, is defined as beginning on 1 May of the same calendar year as Ti and ending on 30 April of the next calendar year, where subscript i is the place marker for biological year. Biological year landings encompass most if not all of the brown shrimp life cycle and life span. Simulated distributions of w reflect all factors influencing sizes of brown shrimp in the landings within a given biological year. Our method does not require a priori assumptions about the parent distributions of w or C, and it takes into account the variability in width, overlap, and frequency of occurrence of count categories within the landings. Simulated biological year distributions of w can be transformed to equivalent distributions of C. Our method may be useful in future testing of previously applied algorithms and development of new estimators based on statistical estimation theory and the underlying distribution of w or C. We also examine some applications of biological year distributions of w, and additional variables derived from them.
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O efeito de instalação de estacas cravadas em areia, que promove um aumento da compacidade do solo e de seus parâmetros de resistência e deformabilidade, é analisado nesta dissertação em conjunto com o efeito de grupo. O procedimento estabelecido objetiva quantificar a melhoria após a instalação de um grupo de estacas e foi desenvolvido nesta pesquisa a partir da contribuição de Alves (1998). Para a utilização deste procedimento, foram propostas correlações do módulo de Young do solo em função da resistência à penetração NSPT (ou da resistência à penetração normalizada N60), a partir de um banco de dados obtido da literatura, visando não apenas as aplicações implementadas neste estudo, como também nortear futuras aplicações práticas. Na análise de casos documentados da literatura, foi utilizado o programa Plaxis 3D Foundation. Inicialmente foi procedida a calibração do programa através da reprodução de um caso de instrumentação de um grupo de estacas na argila rija de Londres, muito bem documentado por Cooke et al. (1980). Os resultados das simulações, com parâmetros do solo obtidos da literatura, se ajustaram muito bem aos resultados experimentais, seja nos valores de recalque, seja nos diagramas de transferência de carga. Posteriormente, a melhoria do solo por efeito da instalação foi estimada, através do procedimento estabelecido nesta dissertação, baseado em Alves (1998), a partir das características iniciais do solo antes da instalação de um grupo de estacas em modelo reduzido em solo arenoso. Obtidos os parâmetros melhorados previstos para o solo após a instalação, estes foram aplicados a um grupo de 9 estacas, para diferentes espaçamentos relativos, como dados de entrada no programa Plaxis. A comparação dos resultados experimentais com aqueles simulados numericamente sinaliza para o potencial tanto do programa Plaxis, na reprodução do comportamento do conjunto, como do modelo de Alves (1998), que norteou o procedimento proposto nesta pesquisa. O fator de escala, ressaltado na dissertação, bem como outros aspectos relevantes observados nas análises realizadas, são propostos como temas futuros a serem investigados na continuidade desta linha de pesquisa.
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The National Marine Fisheries Service (NMFS) launched its National Bycatch Strategy (NBS) in March 2003 in response to the continued fisheries management challenge posed by fisheries bycatch. NMFS has several strong mandates for fish and protected species bycatch reduction, including the Magnuson-Stevens Fishery Conservation and Management Act, the Endangered Species Act, and the Marine Mammal Protection Act. Despite efforts to address bycatch during the 1990’s, NMFS was petitioned in 2002 to count, cap, and control bycatch. The NBS initiated as part of NMFS’s response to the petition for rulemaking contained six components: 1) assess bycatch progress, 2) develop an approach to standardized bycatch reporting methodology, 3) develop bycatch implementation plans, 4) undertake education and outreach, 5) develop new international approaches to bycatch, and 6) identify new funding requirements. The definition of bycatch for the purposes of the NBS proved to be a contentious issue for NMFS, but steady progress is being made by the agency and its partners to minimize bycatch to the extent practicable.
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Aerial surveys of belugas, Delphinapterus leucas, in Cook Inlet wre flown each year during June and/or July from 1993 to 2000. This project was designed to delineate distribution and collect aerial counts, elements critical to the managment of this small, isolated stock that was subjected to a persistent harvest by Native hunters. The surveys provided a thorough, annual coverage of the coastal areas of the inlet (1,300 km of shoreline) and included roughly 1,000 km of offshore transects annually. Coastal transects were flown 1.4 km from the waterline, thus surveying most of the area within 3 km of shore. These, along with offshore transects, provided annual systematic searches of 13-33% of the entire inlet. The largest concentration of belugas (151-288 whales by aerial count) was in the northern portion of upper Cook Inlet in the Susitna River Delta and/or in Knik Arm. Another concentration (17-49 whales) was consistently found between Chickaloon River and Point Possession. Smaller groups (generally <20 whales) were occasionally found in Turn-again Arm, Kachemak Bay, Redoubt Bay (Big River), and Trading Bay (McArthur River) prior to 1995 but not thereafter. Over the past three decades, summer distribution has shrunk such that sightings now only rarely occur in lower Cook Inlet and in offshore areas. In the 1990's, most (96-100%) of the sightings were concentrated in a few dense groups in shallow areas near river mouths in upper Cook Inlet.
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Belugas, Delphinapterus leucas, groups were videotaped concurrent to observer counts during annual NMFS aerial surveys of Cook Inlet, Alaska, from 1994 to 2000. The videotapes provided permanent records of whale groups that could be examined and compared to group size estimates ade by aerial observers.Examination of the video recordings resulted in 275 counts of 79 whale groups. The McLaren formula was used to account for whales missed while they were underwater (average correction factor 2.03; SD=0.64). A correction for whales missed due to video resolution was developed by using a second, paired video camera that magnified images relative to the standard video. This analysis showed that some whales were missed either because their image size fell below the resolution of hte standard video recording or because two whales surfaced so close to each other that their images appeared to be one large whale. The correction method that resulted depended on knowing the average whale image size in the videotapes. Image sizes were measured for 2,775 whales from 275 different passes over whale groups. Corrected group sizes were calcualted as the product of the original count from video, the correction factor for whales missed underwater, and the correction factor for whales missed due to video resolution (averaged 1.17; SD=0.06). A regression formula was developed to estimate group sizes from aerial observer counts; independent variables were the aerial counts and an interaction term relative to encounter rate (whales per second during the counting of a group), which were regressed against the respective group sizes as calculated from the videotapes. Significant effects of encounter rate, either positive or negative, were found for several observers. This formula was used to estimate group size when video was not available. The estimated group sizes were used in the annual abundance estimates.
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Tem crescido a demanda por energia em todo o mundo. No Brasil, com o aquecimento da economia aumentam ainda mais as pressões. O parque gerador Brasileiro é fortemente baseado na geração hidrelétrica, que representa aproximadamente 77,6% da oferta de geração de eletricidade. Entre os impactos ambientais gerados pela construção de barragens e reservatórios de aproveitamentos hidrelétricos está a mudança do regime fluvial de jusante, a chamada vazão remanescente. Entre outros, esta vazão deve garantir as condições adequadas à sobrevivência e continuação das espécies e dos ecossistemas, associando as necessidades humanas, ambientais e as características de cada região. Tomou-se como objeto de análise dois estudos de caso, a pequena central hidrelétrica (PCH) Santa Gabriela, localizada no rio Correntes, na divisa entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a usina hidrelétrica (UHE) Batalha, situada no rio São Marcos, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Embora o assunto seja discutido amplamente pela comunidade técnica e acadêmica, não há ainda nos marcos legais Brasileiros associados, uma definição explícita de critérios ou limites para estabelecimento da vazão remanescente. Em geral, as legislações estaduais estabelecem valores máximos outorgáveis determinados a partir de percentuais da curva de permanência (Q90, Q95) ou da vazão mínima anual de sete dias de duração e tempo de recorrência de 10 anos Q7,10, garantindo consequentemente as vazões mínimas remanescentes. Essas metodologias implicam num único valor fixo para a vazão ao longo do ano, o que não condiz com a realidade do regime hidrológico natural. Estudos atuais apontam para um hidrograma ecológico, que represente a variação das vazões entre os meses de estiagem e cheia. Assim, a metodologia envolveu a comparação entre critérios de outorga utilizados em alguns estados Q90, Q95 e Q7,10 e métodos citados na literatura para estudo da vazão ecológica (Tennant, Texas, Vazão Base e Perímetro Molhado) e as Resoluções referentes à Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica (DRDH) das usinas, que especificam a vazão remanescente nas fases de enchimento e operação, emitidas pela Agência Nacional de Águas (ANA). Observaram-se valores de vazões substancialmente diferenciados entre os seis métodos empregados. Cabe destacar, que representa um avanço a publicação do Manual de Estudos de Disponibilidade Hídrica para Aproveitamentos Hidrelétricos (ANA, 2009), que visa à padronização dos documentos para fins obtenção da DRDH e da outorga do uso do potencial de energia hidráulica em corpo de água de domínio da União. Assim, o empreendedor poderá propor e negociar a demanda hídrica para as necessidades ambientais com as autoridades competentes, o que deverá ser discutido em reunião técnica inicial que deverá contar com a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), ANA, órgão ambiental, empreendedor e a empresa responsável pelos estudos ambientais.
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MENEZES, Patrick Lourenço. Erros pré-analíticos em medicina laboratorial: uma revisão sistemática. 2013. 98 f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense) - Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. A relevância evidente dos erros pré-analíticos como problema de saúde pública fica patente tanto no dano potencial aos pacientes quanto nos custos ao sistema de saúde, ambos desnecessários e evitáveis. Alguns estudos apontam que a fase pré-analítica é a mais vulnerável a erros, sendo responsável por, aproximadamente, 60 a 90% dos erros laboratoriais em consequência da falta orientação aos pacientes sobre os procedimentos que serão realizados no laboratório clínico. Objetivos: Sistematizar as evidências científicas relacionadas aos erros pré-analíticos dos exames laboratoriais de análises clínicas. Método: Uma revisão sistemática foi realizada, buscando as bases de dados do Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scopus(que inclui MEDLINE e Embase), ISI Web of Knowledge, SciFinder, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) (que inclui a Scientific Electronic Library Online SciELO) e o Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências de Saúde (IBECS), para artigos publicados entre janeiro de 1990 e junho de 2012 sobre erros de exames laboratoriais que possam ocorrer na fase pré-analítica. Os estudos foram incluídos de acordo com os seguintes exames laboratoriais: hemograma, análise bioquímica do sangue total ou do soro, exames de coagulação sanguínea,uroanálise e exames hematológicos ou bioquímicos em outros materiais e categorizados pelo tipo de erro pré-analítico e pela frequência dos incidentes. Resultados: A busca nas bases de dados bibliográficas resultou no seguinte número de artigos recuperados: 547 na MEDLINE, 229 na Scopus, 110 na ISI, 163 na SciFinder, 228 na Lilacs e 64 na IBECS, perfazendo um total de 1.341 títulos. Ao fim da revisão sistemática, obteve-se um conjunto de 83 artigos para leitura de texto completo, dos quais 14 foram incluídos na revisão. Os estudos abrangeram diferentes tipos de laboratórios, setores técnicos e origem de erros, segundo a fase do processo laboratorial. Discussão: Sete artigos demonstraram erros de pedidos médicos, com uma alta variabilidade nos valores de incidência. Os seis artigos que estudaram erros de coleta de amostra observaram redução deste desfecho. As proporções de eventos adversos relatados e os impactos clínicos variaram, levando a consequências descritas como: erros decorrentes da flebotomia, recoleta de amostras, repetições de exames, atrasos na liberação de resultados de exames e possíveis danos ao paciente. Conclusões: O laboratório deve ter instruções por escrito para cada teste, que descreva o tipo de amostra e procedimento de coleta de amostra. Meios de identificação por código de barras, sistemas robóticos e analíticos reduzem os erros pré-analíticos. A melhoria da fase pré-analítica de testes laboratoriais permanece um desafio para muitos laboratórios clínicos.
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A síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) é um problema de saúde pública que alcançou grandes proporções. Na ausência de uma vacina eficaz ou tratamento efetivo para a doença, esforços têm ser concentrados na prevenção. As políticas de saúde adotadas pelo governo brasileiro têm resultado em estabilização da enfermidade no país na faixa etária mais jovem, muito embora essa tendência não venha acontecendo nos outros grupos etários mais velhos. Verificar a incidência da AIDS em indivíduos idosos, no município de Niterói, RJ, de acordo com sexo, idade, período e coorte de nascimento de 1982-2011, além de analisar a dinâmica espacial da epidemia de AIDS em idosos (indivíduos com 60 anos ou mais) no estado do Rio de Janeiro no período de 1997-2011, são os objetivos deste estudo. Os dados da população por idade, sexo e grupo, foram obtidos a partir de: censos populacionais, contagem da população (1996), projeções intercensitárias, informações do Sistema de Informações de Agravos de Notificação, de Mortalidade e de Controle de Exames Laboratoriais. As taxas de incidência por 100 000 foram calculadas para as unidades geográficas através da contagem do número de novos casos de AIDS em indivíduos com 60 anos ou mais e tamanho da população do município no mesmo grupo etário. Para avaliar a dependência espacial das taxas foi calculado o índice de Moran global. Moran Mapas foram construídos para mostrar regimes de correlação espacial potencialmente distintos em diferentes subregiões. Distribuições de probabilidade e método Bayes empírico foram aplicados para a correção das taxas de incidência da AIDS. Ocorreram 575 casos de AIDS em residentes de Niterói com ≥50 anos de idade. Tendência crescente de taxas de incidência ao longo do tempo foi detectada em ambos os sexos. No estudo da dinâmica espacial da incidência da AIDS em idosos, Rio de Janeiro, no período de 1997 a 2011, as taxas entre homens e mulheres permaneceram flutuantes ao longo de todo o período. Não foi possível detectar correlação significativa global, usando o índice global de Moran. Na costa sudeste do Estado, onde se localizam as grandes áreas metropolitanas (Rio de Janeiro e Niterói), observaram-se grupos de cidades com taxas de até 20 casos por 100 000 hab. Esta concentração se torna mais pronunciada em períodos subsequentes, quando parece ocorrer propagação gradual da epidemia da costa sul até o norte do Rio de Janeiro.
Resumo:
Enxertos ósseos homólogos congelados têm sido documentados apresentando bons resultados clínicos como substituto ao material autógeno nas reconstruções alveolares. Entretanto, dados referentes à incorporação e remodelação destes enxertos não estão disponíveis na literatura. Este estudo tem por objetivo determinar um período ótimo de espera para instalação de implantes em rebordos reconstruídos com enxertos ósseos homólogos em bloco no que se refere à incorporação e reabsorção. 24 pacientes foram submetidos à reconstrução alveolar óssea homóloga previamente à instalação de implantes. Os indivíduos foram alocados randomicamente em um de 3 grupos de acordo com o tempo de espera para o segundo estágio cirúrgico (4, 6 e 8 meses). Análises tomográficas, histológicas e histomorfométricas foram utilizadas a fim de determinar o grau de reabsorção e incorporação dos enxertos nos diferentes intervalos de tempo para cada grupo. Os dados de reabsorção sofrida pelos enxertos demonstraram diferenças estatisticamente significativas para os três intervalos de espera. Da mesma forma, parâmetros histomorfométricos como contagem de osteócitos e quantificação de remanescentes de osso homólogo nas biópsias apresentaram diferenças significativas entre os grupos. De acordo com os dados do presente trabalho, no que diz respeito à remodelação e incorporação, o período mais favorável à instalação dos implantes a curto prazo após recontruções com enxertos homólogos é de 4 meses.
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This is the report from the Lune, Wyre and Furness Fisheries Advisory Committee meeting, which was held on the 2nd July 1979. The report contains sections on trial arrangements for canoeing on the River Lune at Halton during the salmon fishing season, and fishing offences and prosecutions for 1978/1979. Also included is the report by the area fisheries officer which looks at river conditions and fishing in the Rivers Lune, Furness and Wyre, the count of fish by monitoring stations, Hiddleton hatchery, cage rearing of smolts for the River Leven, stocking by the Angling Associations and Authority, fish mortalities and the removal of perch by Furness Fishing Association. The Fisheries Advisory Committee was part of the Regional Water Authorities, in this case the North West Water Authority. This preceded the Environment Agency which came into existence in 1996.
Resumo:
This is the Gunnislake Fish Counter, Annual Report 1999 produced by the Environment Agency South West Region on March 2000. The report presents the daily upstream counts of migratory salmonids recorded at Gunnislake Weir fish counting station (SX 435 713) situated on the River Tamar in 1999. The counter data contained within this report covers the period of the commercial migratory salmonid net buy-back scheme and the implementation of the National Spring Salmon Byelaws. The fish counter at Gunnislake is a resistivity based system (Logie 2100A – Aquantic limited) and is installed in the fish pass on the Cornish bank of the River Tamar at the head of the tide. The minimum salmon count for 1999 was 2691. The run pattern observed for salmon and sea trout in 1999 was generally consistent with that of previous years. However, the total combined annual count of salmon and sea trout migrating upstream on the River Tamar in 1999 was 25% higher than the 5 year average (1994 - 1998).
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This is the Restormel Fish Counter, Annual Report 1999 produced by the Environment Agency South West Region on March 2000. The report presents the daily upstream counts of migratory salmonids recorded at Restormel Weir counting station (SX 107 613) River Fowey in 1999. The counter data covers the period of the commercial migratory salmonid net buy-back scheme, which was in operation between March and June 1999. The fish counter is a resistivity based system (Logie 2100 A - Aquantic limited) and operates over all three channels of the weir at Restormel. The minimum salmon count estimate was 497, and the 1999 upstream count for sea trout was 6590. The run pattern observed for salmon and sea trout in 1999 was generally consistent with that of previous years. Flows on average were half those of 1998 during September, October, and November.