1000 resultados para Cirurgia cardíaca Teses


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FUNDAMENTO: O Transplante Cardaco (TC) uma alternativa para os indivduos com doena cardíaca terminal. Na evoluo ps-transplante, a ocorrncia de episdios de Rejeio Cardíaca (RC) evento frequente que aumenta a morbimortalidade, sendo necessrio o emprego de exame no invasivo com boa acurcia para seu diagnstico, pois a Bipsia Endomiocrdica (BEM) no um procedimento isento de complicaes. OBJETIVO: Comparar parmetros obtidos com o princpio Doppler, entre os pacientes transplantados com RC (TX1) e os pacientes transplantados sem rejeio (TX0); utilizando como referncia o Grupo Controle (GC) e observando o comportamento da funo sistodiastlica ventricular esquerda expressa por meio do ndice de Performance Miocrdica (IPM). MTODOS: Foram realizados ecocardiogramas transtorcicos no perodo de janeiro de 2006 a janeiro de 2008, para a avaliao prospectiva de 47 pacientes, subdivididos em GC (36,2%), TX0 (38,3%) e TX1 (25,5%), comparando-se o IPM entre eles. Para a anlise dos dados foram realizados os testes exato de Fisher e o no paramtrico de Kruskal-Wallis, ambos com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: Os grupos no diferiram em relao a idade, peso, altura e superfcie corprea. Quando comparado ao GC, TX0 e TX1 apresentaram alterao da funo sistodiastlica ventricular esquerda, expressa como aumento do IPM, que foi mais intenso no TX1 [0,38 (0,29 - 0,44) X 0,47 (0,43 - 0,56) X 0,58 (0,52 - 0,74) p < 0,001]. CONCLUSO: O ecocardiograma mostrou-se como exame de boa acurcia na deteco das alteraes da funo sistodiastlica do corao transplantado; entretanto, no foi confivel como mtodo substituto da BEM para o diagnstico seguro de RC.

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FUNDAMENTO: A Tolerncia ao Esforo Fsico (TEF) uma medida de condicionamento cardiorrespiratrio. A capacidade aerbica reduzida na Insuficincia Cardíaca (IC), embora no haja dados disponveis sobre esse parmetro em animais com disfuno ventricular e sem sinais de IC. OBJETIVO: Avaliar a TEF em ratos com disfuno ventricular diastlica isolada ou associada com disfuno sistlica induzida pela Estenose da Aorta ascendente (EAo). MTODOS: Ratos Wistar machos jovens (20-30 dias de idade) foram divididos em Grupo Controle (GC, n = 11) e Grupo EAo (n = 12). Os animais foram avaliados em 6 e 18 semanas aps a cirurgia para EAo. O teste ergomtrico foi feito at a exausto e foram avaliadas a velocidade da esteira e a concentrao de lactato [LAC] no limiar de lactato, velocidade da esteira e [LAC] na exausto, e tempo total do teste. RESULTADOS: Dados ecocardiogrficos revelaram remodelao do trio esquerdo e hipertrofia concntrica ventricular esquerda em 6 e 18 semanas. A frao de encurtamento endocrdico mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 e 18 semanas. A frao de encurtamento da parede mdia mostrou-se maior no grupo EAo do que no GC em 6 semanas. O ndice cardaco mostrou-se semelhante no GC e no grupo EAo em 6 e 18 semanas, tendo diminudo entre 6-18 semanas em ambos os grupos. A razo entre a onda E a onda A foi maior no GC do que no grupo EAo em ambos os perodos e no se alterou em ambos os grupos entre a semana 6 e a semana 18. Os parmetros do teste de esforo na esteira foram semelhantes nos dois grupos tanto na semana 6 quanto na semana 18. CONCLUSO: Embora a EAo promova a disfuno diastlica isolada ou associada disfuno sistlica, em 6 ou 18 semanas, ela no suficiente para alterar a tolerncia ao esforo fsico.

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FUNDAMENTO: Estudos demonstram que a disperso da onda P (DP) e o ndice de volume do trio esquerdo (Aesc) so preditores de eventos cardiovasculares (EC). OBJETIVO: Verificar o valor prognstico da disperso da onda P e do Aesc para a ocorrncia de EC em pacientes com insuficincia cardíaca. MTODOS: Estudo longitudinal e prospectivo com 78 pacientes consecutivos com idade mdia de 47,2 anos, sendo 52 homens, estveis com insuficincia cardíaca, submetidos avaliao clnica, aos exames de eletrocardiograma e ao ecocardiograma, com seguimento de 26,5 meses. RESULTADOS: As mdias das variveis foram: 50 ms DP e 35,5 ml/m Aesc. Considerando-se DP > 40 ms e como referncia Aesc > 28 ml/m, o valor preditivo positivo da DP foi de 87,5% e o negativo de 76,9%. Durante o seguimento, 21 pacientes apresentaram EC. Houve associao entre as medidas do trio esquerdo, os volumes do ventrculo esquerdo e a frao de ejeo e EC. No houve associao entre a DP e EC. Pela anlise multivariada, o trio esquerdo e o Aesc foram preditores de eventos (p = 0,00 e 0,02). Pela curva de operao caracterstica para a varivel estvel EC, foram obtidas as reas de 0,80 e 0,69 para Aesc (p = 0,00) e Aesc > 28 ml/m (p = 0,01). As curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) livre daqueles eventos para Aesc > 28 ml/m e para a etiologia chagsica demonstraram razo de chance de 14,4 (p = 0,00) e de 3,2 (p = 0,03). No houve diferena de evoluo entre pacientes com insuficincia cardíaca isqumica e no isqumica. CONCLUSO: DP no esteve correlacionada a EC. Aesc foi um preditor independente de EC e os chagsicos apresentaram pior evoluo.

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FUNDAMENTO: Pacientes com talassemia major (TM) apresentam hemlise crnica e necessitam de transfuses sanguneas egularmente que podem causar cardiomiopatia por sobrecarga de ferro e insuficincia cardíaca crnica. A hemocromatose caracterizada por acmulo excessivo de ferro nos tecidos; acometimento do corao a principal causa de bito em pacientes com talassemia. OBJETIVO: Avaliar as estruturas e a funo cardíaca por meio de ecocardiografia com Doppler convencional e Doppler tecidual em pacientes com TM, sem evidncia clnica de insuficincia cardíaca. MTODOS: Trata-se de estudo observacional prospectivo de 18 pacientes com TM que recebem transfuso sangunea regularmente. Para avaliar, separadamente, os efeitos da anemia e da transfuso sangunea, dois grupos controles pareados por gnero, idade, peso e altura foram includos: um com indivduos saudveis (Saudvel, n = 18) e outro com pacientes com anemia por deficincia de ferro (Anemia, n = 18). Anlise estatstica foi realizada utilizando ANOVA seguida pelo teste de Tukey ou Kruskal-Wallis e teste de Dunn. RESULTADOS: As seguintes variveis ecocardiogrficas apresentaram valores significativamente mais elevados no grupo TM do que nos grupos Anemia e Saudvel: ndice de volume do trio esquerdo (Saudvel: 16,4 6,08; Anemia: 17,9 7,02; TM: 24,1 8,30 cm/m); razo E/Em septal mitral (Saudvel: 6,55 1,60; Anemia: 6,74 0,74; TM: 8,10 1,31) e durao do fluxo reverso em veias pulmonares [Saudvel: 74,0 (59,0-74,0); Anemia: 70,5 (67,0-74,0); TM: 111 (87,0-120) ms]. Arazo E/A mitral foi maior no grupo TM do que no grupo Anemia (Saudvel: 1,80 0,40; Anemia: 1,80 0,24; TM: 2,03 0,34). No foram encontradas diferenas entre os grupos em variveis estruturais do ventrculo esquerdo e em ndices de funo sistlica. CONCLUSO: A ecocardiografia com Doppler convencional e o Doppler tecidual permite que alteraes na funo diastlica do ventrculo esquerdo sejam identificadas em pacientes assintomticos com talassemia major.

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O exame fsico cardiovascular, em particular a ausculta cardíaca, uma das habilidades clnicas mais difceis para os alunos durante seu treinamento mdico. Estudos sugerem que o uso de tecnologias, como o estetoscpio digital, aumente a acurcia do exame clnico, entretanto, seu impacto no ensino da propedutica da ausculta cardíaca em alunos de graduao de Medicina no conhecido. O objetivo demonstrar a utilidade do estetoscpio digital, em comparao com mtodos tradicionais, como instrumento de ensino da ausculta cardíaca. Estudo de interveno, longitudinal, controlado, unicntrico e randomizado. Foram inscritos 38 alunos de medicina para um curso de semiologia cardiovascular com durao de oito semanas. Definiu-se um programa com aulas expositivas e beira do leito nas enfermarias de Cardiologia. Nas aulas prticas, os alunos foram randomizados em dois grupos: 1) (n = 21) estetoscpio digital (Littmann modelo 3200, 3M); e 2) (n = 17) estetoscpios convencionais. Foi realizada uma avaliao pr-treinamento, atravs de um teste utilizando o software Heart Sounds, que foi repetida ao final do curso. As mdias das avaliaes foram comparadas pelo teste T pareado e no pareado. Observa-se que, ao final do curso, houve uma melhora significativamente maior no grupo que utilizou o estetoscpio digital (51,9%) quando comparado ao grupo que utilizou o estetoscpio convencional (29,5%). Intervenes de curta durao para o ensino de semiologia cardíaca so capazes de contribuir de modo significativo para melhora da proficincia da identificao dos sons cardacos. O uso do estetoscpio digital demonstrou ser um fator positivo no ensino dessas habilidades.

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Diversos estudos relataram os benefcios dos betabloqueadores (BB) para pacientes com insuficincia cardíaca sistlica. No entanto, muitos pacientes hospitalizados em decorrncia de insuficincia cardíaca aguda j esto usando os BB e requerem dobutaminas para hipotenso arterial e baixo dbito cardaco. Portanto, deve-se tomar uma deciso a respeito de se o BB deve ser mantido ou at mesmo iniciado nesses casos. O objetivo deste estudo foi determinar se h provas que sustentem a segurana e a eficcia dos BB junto com a dobutamina para pacientes com insuficincia cardíaca aguda descompensada (ICAD). Foi realizada uma pesquisa na literatura de lngua inglesa nas bases de dados MEDLINE, ISI Web of Science, Biblioteca Virtual em Sade, Cochrane Library e o Portal de Revistas Cientficas do Capes para identificar estudos relacionados. Literatura adicional foi obtida mediante a anlise das respectivas referncias encontradas nos artigos identificados. Os resultados esperados incluram informaes sobre o prognstico (intra-hospitalar e na mortalidade no acompanhamento, nmero de dias de internao e reinternao), eficcia e segurana (agravamento dos sintomas, choque, intolerncia) do uso concomitante desses medicamentos em pacientes hospitalizados com ICAD e baixo dbito cardaco. Esta anlise incluiu nove estudos. No entanto, no foram encontrados ensaios clnicos randomizados sobre o assunto. A maioria dos estudos inclui baixo nmero de pacientes, e no foram encontrados estudos que abordem a segurana do uso concomitante desses medicamentos. Os dados resultantes sugerem que uma cuidadosa reviso da literatura no forneceu evidncias para o uso sistemtico de BB em pacientes com sndrome de baixo dbito cardaco que necessitam de suporte inotrpico com dobutamina.

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FUNDAMENTO: A insuficincia cardíaca (IC) doena que cursa com m evoluo, especialmente naqueles com IC avanada. A dosagem de peptdeo natriurtico tipo B(BNP), ao lado da utilidade no diagnstico da descompensao cardíaca, vem se mostrando til na avaliao prognstica. OBJETIVOS: Verificar se os nveis de BNP identificam quais pacientes evoluiriam pior e se o BNP seria fator independente de mortalidade considerando-se idade, sexo, funes cardíaca e renal e etiologia da cardiopatia. MTODOS: 189 pacientes com IC avanada em classe funcional III/IV foram estudados. Todos tinham disfuno sistlica e dosaram-se os nveis de BNP na hospitalizao. Analisaram-se as variveis relacionadas com a mortalidade atravs de anlises univariada e multivariada. RESULTADOS: Os nveis de BNP foram mais elevados nos pacientes que morreram no primeiro ano de seguimento (1.861,9 versus 1.408,1 pg/dL; p = 0,044) e nos chagsicos (1.985 versus 1.452 pg/mL; p = 0,001), e esses pacientes chagsicos tiveram maior mortalidade no primeiro ano de seguimento (56% versus 35%; p = 0,010). Pela curva ROC, o valor de BNP de 1.400 pg/mL foi o melhor preditor de eventos, estando os valores elevados associados a FEVE mais baixa (0,23 versus 0,28; p = 0,002) e maior grau de disfuno renal (ureia mdia 92 versus 74,5 mg/dL; p = 0,002). CONCLUSO: Na IC avanada, os nveis elevados de BNP identificam pacientes com maior potencial de pior evoluo. Os pacientes chagsicos apresentam nveis mais elevados de BNP do que as outras etiologias e tm pior evoluo.

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FUNDAMENTO: A Frequncia Cardíaca (FC) alcanada ao final de um teste de exerccio (TE) denominada FC mxima e possui reconhecida relevncia clnica e epidemiolgica. Para sua medida correta necessrio que o TE seja verdadeiramente mximo. OBJETIVO: Avaliar a influncia do histrico de exerccio fsico intenso e/ou participao desportiva competitiva na juventude sobre a FC mxima (% da prevista pela idade) em um teste cardiopulmonar de exerccio (TCPE) clnico. MTODOS: Foram selecionados retrospectivamente 600 indivduos no atletas (65,8% homens) com idade de 46 13,7 anos, em preveno primria de doenas cardiovasculares, submetidos a um TCPE mximo. O perfil de exerccio fsico na infncia/adolescncia (PEFIA) foi classificado em escores crescentes de 0 a 4, com o valor 2 correspondendo aos nveis esperados para a faixa etria. RESULTADOS: Dentre os 20 indivduos com valores de FC mxima igual ou maior do que 200 bpm, nenhum deles tinha sido inativo ou pouco ativo na infncia/adolescncia. Houve uma associao significativa entre escores de PEFIA e a FC mxima (% da prevista pela idade) (p = 0,02), com um valor de 7 bpm mais alto para os escores de PEFIA 3-4 (32,9% da amostra) quando comparados com 0-2. CONCLUSO: Duas hipteses surgem para explicar esses resultados nos indivduos mais ativos na juventude: a) persistncia de adaptaes crnicas do treinamento sobre o cronotropismo cardaco ou b) maior capacidade e/ou motivao para alcanar um TCPE verdadeiramente mximo. Questionar sobre o perfil de exerccio fsico na infncia/adolescncia pode contribuir para a interpretao da FC mxima no TE.

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FUNDAMENTO: Diversos registros locais buscam de forma isolada retratar caractersticas clnicas de pacientes internados com Insuficincia Cardíaca (IC) em hospitais e comunidades brasileiras. De forma geral, a anlise desses dados sugere que existam diferenas importantes na etiologia, nos fatores de descompensao, no tratamento e no prognstico de pacientes com IC nas diferentes regies brasileiras. OBJETIVOS: Avaliar as caractersticas demogrficas, clnicas, prognsticas de 1.200 pacientes admitidos com diagnstico clnico de insuficincia cardíaca descompensada em um grupo de 60 hospitais representativos das diferentes regies brasileiras. MTODOS: Estudo observacional transversal (registro) com seguimento longitudinal de doze meses (visitas de admisso, alta hospitalar, trs meses, seis meses e doze meses aps incluso), em que pacientes admitidos em hospitais da rede pblica e privada com quadro clnico primariamente de IC definida sero estudados. RESULTADOS: Os resultados sero apresentados logo aps o trmino da coleta, avaliao da qualidade e anlise estatstica dos dados. CONCLUSES: A anlise dos resultados deste registro multicntrico permitir um planejamento mais adequado do aporte de recursos financeiros, pessoais e tecnolgicos para a rea da sade, bem como o planejamento de medidas preventivas mais eficazes na IC descompensada.

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FUNDAMENTO: Na insuficincia cardíaca, nveis de interleucina 1&#946; (IL 1&#946;) se associam a prognstico. A atividade adrenrgica cardíaca avaliada atravs da cintilografia com metiodobenzilguanidina (I123 MIBG) e parmetros do exerccio so importantes preditores de prognstico. A relao entre essas variveis no est bem definida. OBJETIVO: Avaliar associao entre nveis de IL 1&#946; com parmetros do exerccio e do I123 MIBG. MTODOS: Estudo observacional transversal, com avaliao de 25 pacientes consecutivos com insuficincia cardíaca e frao de ejeo menor que 45%, atravs de: dosagem de IL 1&#946;; parmetros do I123 MIBG [relao corao/mediastino precoce e tardia, taxa de washout (WO)]; e teste ergomtrico em esteira pelo protocolo de Rampa. RESULTADOS: Separados em dois grupos pelos nveis de IL 1&#946; (normal vs. elevado), o grupo com nveis aumentados apresentava menor reserva de duplo produto (RDP), menor capacidade funcional (CF) e recuperao mais lenta da frequncia cardíaca no 1 (RFC 1) e 2 minuto (RFC 2), e maior WO. Na anlise univariada, todas as variveis se correlacionaram com a IL 1&#946;; RDP: r = 0,203, p = 0,024; CF: r = 0,181, p = 0,034; RFC 1: r = 0,182, p = 0,034; RFC 2: r = 0,204, p = 0,023; WO: r = 0,263, p = 0,009. Na multivariada, apenas a WO permaneceu com correlao significativa (r2 = 0,263, p = 0,009). CONCLUSO: A hipertonia adrenrgica foi o principal determinante dos nveis de IL 1&#946;, demonstrando que a atividade simptica excessiva influencia a atividade inflamatria sistmica. As variveis do teste ergomtrico no foram capazes de identificar pacientes com nveis elevados de IL 1&#946;.

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Pacientes com insuficincia cardíaca frequentemente desenvolvem estado de caquexia, que constitui fator independente de reduo da sobrevida. Caquexia pode ser diagnosticada quando ocorre perda de peso corporal maior que 6% do peso habitual, na ausncia de outras doenas. Embora sua fisiopatologia no esteja completamente esclarecida, vrios fatores parecem estar envolvidos, como diminuio da ingesto alimentar, anormalidades do trato gastrointestinal, ativao imunolgica e neuro-hormonal e alterao da relao entre processos anablicos e catablicos. Como no h terapia especfica para a caquexia associada insuficincia cardíaca, o tratamento baseia-se no suporte nutricional, bloqueio neuro-hormonal, controle do edema e anemia e exerccios fsicos. Frmacos com propriedades imunomodulatrias e anablicas encontram-se em investigao clnica e experimental.