A estética do corpo na filosofia e na arte da Idade Média: texto e imagem

A ideia de beleza - e sua consequente fruição estética - variou conforme as transformações das sociedades humanas, no tempo. Durante a Idade Média, coexistiram diversas concepções de qual era o papel do corpo na hierarquia dos valores estéticos, tanto na Filosofia quanto na Arte. Nossa proposta é apresentar a estética do corpo medieval que alguns filósofos desenvolveram em seus tratados (particularmente Isidoro de Sevilha, Hildegarda de Bingen, João de Salisbury, Bernardo de Claraval e Tomás de Aquino), além de algumas representações corporais nas imagens medievais (iluminuras e esculturas), e assim analisar o tema em três vertentes: a) o corpo como cárcere da alma, b) o corpo como instrumento, e c) o corpo como desregramento.

São Bernardo: apologia e arte arquitetural

Este artigo busca expor as críticas de Bernardo de Claraval às superfluidades humanas no texto da Apologia, especialmente aquelas referentes à arte arquitetural. Em segundo lugar, procura analisar as implicações estéticas do ascetismo cisterciense e bernardiano. As críticas de Bernardo exercem uma influência decisiva na ornamentação e fazem nascer uma nova arquitetura.

John Locke e o argumento da economia para a tolerância

O objetivo deste texto é analisar o argumento da economia que justificaria a tolerância como um dos maiores fatores para o desenvolvimento dos povos, no século XVII, segundo a interpretação de Locke. Expressando de outro modo, este texto pretende responder a seguinte questão: qual o lugar da dimensão econômica na teoria lockiana sobre a tolerância?

O Valor e suas Formas na Crítica marxiana da economia Política

RESUMO: No presente artigo, propõe-se apresentar e explicitar o estatuto teórico da categoria marxiana do valor, conforme determinado no contexto da crítica da economia política, em sua fase madura (1857-1881). Em especial, pretende-se discutir o modo como Marx aborda a relação da determinação categorial do valor com as demais que compõem e constituem a formamercadoria dos produtos do trabalho humano. Nesse sentido, a teoria marxiana do valor aparece como exposição crítica do modo de produção capitalista a partir da análise categorial da mercadoria, tendo como meta revelá-la na sua dimensão mais essencial: a de veículo de realização da valorização do valor. A forma valor, acompanhando o desenvolvimento da argumentação marxiana em Grundrisse e O Capital, é analisada em sua configuração de determinação em processo, que se desdobra, pressupõe e implica um conjunto de outrasFormen que se articulam em momentos de diferenciação e desenvolvimento reais que se expressam concretamente nas objetivações do trabalho humano existindo como momentos do capital. Mercadoria, mercado e capital perdem todos sua aparência de exterioridade recíproca de "coisas" para se desvelarem realizações de um modo sócio-histórico de produzir a vida humana.

Reliure de : Petri Victorii Commentarii longe doctissimi in tres libros Aristotelis de Arte dicendi, nunc primum in Germania editi, cum locuplete rerum et verborum in iisdem memorabilium indice

Numérisation partielle de reliure

opus inscriptum : liber de arte honestè amandi, et de reprobatione inhonesti amoris, editus et compilatus à Magistro Andrea, Francorum aulae regiae Capellano ; ad Galterium amicum suum cupientem in exercitu amoris militare : in quo quidem libro cujuscumque gradus et ordinis mulier ab homine cujuscumque conditionis et status ad amorem sapientissimè invitatur, et ultimò, in fine ipsius libri, de amoris reprobatione subjungitur.

Baluzianus, antea Joannis Baptistae Hautin

1.° Galeni libri sex de locis affectis : interprete anonymo. — 2.° Ejusdem de arte medendi libri quatuordecim : interpretibus Joanne Burgundione et Petro Paduano.

Colbertinus

1.° Venerabilis Bedae, Presbyteri, tractatus de arte metrica : sub finem non pauca desiderantur. — 2.° Servii Honorati ars de ultimis syllabis ; sive, libellus de ratione ultimarum syllabarum, et de arte metrica : finis desideratur.

Puteanus

Gaufridi Anglici ad Innocentium III. Papam, poëtria nova, sive poëma, versibus hexametris, de arte dictandi, versificandi et transferendi : passim inter lineas glossae et ad marginem scholia ; sub finem nonnulla desiderantur.

Colbertinus