G��nese dos Latossolos H��micos e sua rela����o com a evolu����o da paisagem numa ��rea crat��nica do Sul de Minas Gerais

Em uma ��rea de 5.750 ha, situada no segmento central do Sul de Minas Gerais, realizou-se um estudo sobre a g��nese dos Latossolos H��micos (LH) e suas rela����es com a evolu����o da paisagem. Foram escolhidos dois sistemas morfopedol��gicos (SMI e SMII), representativos da geologia e da geomorfologia regional. Estudos anal��ticos (qu��micos, f��sicos e data����o por 14C), morfol��gicos, micromorfol��gicos e geomorfol��gicos foram realizados nesses sistemas. Apresenta-se a hip��tese de o horizonte h��mico ser muito antigo, com uma melaniza����o cont��nua e progressiva em profundidade, provocada principalmente pela altera����o do carv��o vegetal, mais abundante nestes solos do que em outros Latossolos que ocorrem na paisagem, e pelos organismos do solo. A decomposi����o do carv��o no solo promove o aparecimento de material pl��smico Bruno a Bruno Avermelhado-Escuro (7,5YR e 5YR 3/2 a 3/4) e constituiria o principal processo de melaniza����o do horizonte h��mico em profundidade. A adi����o, a transforma����o e a transloca����o de materiais no perfil do solo pela a����o da fauna provocariam a forma����o de microagregados brunados, o escurecimento dos outros microagregados de origem n��o-biol��gica e o espessamento do horizonte h��mico. Evid��ncias de autoctonismo em SMII revelam grande estabilidade dos atuais topos da paisagem onde se encontram estes solos, o que favoreceria maior incid��ncia dos grandes inc��ndios ocorridos no Quatern��rio, principal fonte do carv��o redistribu��do no perfil pela fauna do solo. A presen��a de Latossolos H��micos nas atuais posi����es de meia encosta e sop�� de SMII mostram transporte a curta dist��ncia da cobertura pedol��gica, ativado pelo basculamento de blocos levado a cabo no Quatern��rio. Espelhos de falha no saprolito e no solum de um Latossolo, mudan��a brusca da idade do carv��o de um LH, entre 125 e 150 cm de profundidade (de 6.850 para 40.380 anos) e os abalos s��smicos atualmente verificados na regi��o evidenciam a a����o da tect��nica ressurgente na evolu����o da paisagem. Assim, os Latossolos H��micos poderiam ser considerados paleossolos relictos e, como tais, constituiriam um elo fundamental para o entendimento da din��mica da paisagem regional.

Metais pesados em solos de ��rea de rejeitos de ind��stria de processamento de zinco

Apesar de a polui����o do solo ser amplamente constatada, estudos sobre as concentra����es e formas dos metais pesados em solos e seus efeitos no ecossistema s��o ainda pouco enfatizados, principalmente em condi����es tropicais. O presente estudo foi desenvolvido em ��rea de rejeitos de uma unidade de extra����o e industrializa����o de zinco pertencente �� Companhia Mineira de Metais-CMM, em Tr��s Marias (MG), com o objetivo de avaliar as quantidades e formas de metais pesados em sete locais representativos da ��rea. Os locais foram selecionados para amostragem, baseando-se em diferen��as na forma de contamina����o, aspectos de solo, topografia e vegeta����o. Realizaram-se an��lises qu��micas de fracionamento de metais pesados e extra����es simples com DTPA e Mehlich-1, buscando determinar os teores e formas dos metais na superf��cie e em profundidade e fazer infer��ncias sobre o potencial de risco ambiental desses metais. Os teores totais dos metais nas camadas superficiais dos locais estudados foram, em m��dia, de: 13.533 mg kg-1, para Zn; 170 mg kg-1, para Cd; 865 mg kg-1, para Cu, e 612 mg kg-1, para Pb, enquanto os teores troc��veis (MgCl2) nessas mesmas camadas variaram de 231 a 1.407 mg kg-1, para Zn; 14 a 390 mg kg-1, para Cd, e 11 a 33 mg kg-1, para Pb; o Cu raramente ocorreu nesta forma. Os solos dos locais estudados, com teores excessivos de Zn, Cd, Cu e Pb, s��o considerados polu��dos. Em determinados locais contaminados por escoamento (superficial e subsuperficial) e arraste de material de solo e rejeito, a polui����o mostrou-se mais evidente nas camadas superficiais. No local da ustula����o, verificou-se maior percentagem de Zn troc��vel em todos os n��veis de profundidade. Nos demais locais, o Cd apresentou tamb��m grandes concentra����es nas formas troc��veis, raz��o por que tal elemento oferece maior risco de contamina����o ambiental. De modo geral, a ocorr��ncia de Zn foi maior nas formas carbonato e residual, enquanto o Cd predominou nas formas troc��veis e o Cu e Pb nas formas residuais. A extra����o dos metais por Mehlich-1 e DTPA correlacionou-se significativamente com a soma das extra����es com MgCl2 e NaOAc do fracionamento, para praticamente todos os elementos analisados. Por essa raz��o, recomendam-se futuros estudos com aqueles extratores em termos de mensura����o de metais potencialmente dispon��veis ao ambiente.

Variaci��n estacional del fitoplancton en el ��rea del Callao durante El Ni��o 1987 (10-200 mn)

Se analiz�� la distribuci��n espacio temporal de la abundancia fitoplanct��nica, asoci��ndola con la temperatura, salinidad, nutrientes y clorofila "a" en el perfil Callao 12 ��S, durante el a��o 1987. Se determin�� la estructura de las asociaciones del fitoplancton mediante la composici��n espec��fica, la riqueza espec��fica (S), diversidad (H') y la dominancia ( D ) . La variaci��n anual fitoplanct��nica present�� un comportamiento similar al ciclo anual de producci��n del mar peruano, con dos picos de abundancia; el primero en primavera y el segundo en verano. Los eventos de surgencias que enriquecen de nutrientes las aguas del ��rea del Callao son los responsables de que en esta zona se hayan registrado las concentraciones m��s altas de fitoplancton. Las diatomeas, los cocolitof��ridos y los fitoflagelados fueron los componentes dominantes en los muestreos; siendo los dinoflagelados y los silicoflagelados ligeramente abundantes en el verano. La composici��n espec��fica arroj�� un total de 172 especies, comprendidos en 91 diatomeas, 52 dinoflagelados, 21 cocolitof��ridos, 6 fitoflagelados y 2 silicoflagelados . Las especies Thalassiosira m��nima, Skeletonema costatum, Nitzschia bicapitata, Nitzschia closterium, Nav��cula sp ., Guinardia delicatula, Gymnodinium splendens, Emiliania huxleyi y Eutreptiella gimnastica, fueron caracter��sticas de la temporada de la Primavera y Verano, mientras que Planktoniella sol, Rhizosolenia bergonii, Gymnodinium sp. y Nonada sp. lo fueron para la temporada del Oto��o e Invierno. La variaci��n de la diversidad espec��fica y la dominancia estuvo relacionada por la influencia del fen��meno El Ni��o, as�� tenemos que durante la ��poca de El Ni��o hasta el invierno de 1987 se observaron valores altos de diversidad y baja dominancia en la zona costera indicando una comunidad fitoplanct��nica de etapa avanzada de la sucesi��n ecol��gica . El evento "El Ni��o" 1987, provoc�� una notable ca��da de la abundancia fitoplanct��nica, desde Noviembre de 1986 hasta Marzo de 1987. Los indicios de recuperaci��n del fitoplancton se observaron a partir de setiembre de 1987, habi��ndose recuperado parcialmente en Primavera del mismo a��o. Durante el per��odo 1987, Emiliania huxleyi, Caloiosolenia murrayi y el grupo de los Fitoflagelados fueron los taxas predominantes.

Padr��es de amostragem e intensidade de krigagem na caracteriza����o do armazenamento de ��gua no solo, em ��rea irrigada por piv�� central

A qualidade da irriga����o tem sido descrita por par��metros calculados admitindo-se ser a capacidade de armazenamento de ��gua no solo uma constante. No entanto, tal propriedade do solo apresenta-se vari��vel no espa��o. A preocupa����o com aspectos ambientais e econ��micos tem levado ao conceito de manejo da cultura em ��reas espec��ficas, o que torna importante o conhecimento da distribui����o espacial de propriedades do solo. A geoestat��stica torna poss��vel a identifica����o da estrutura de depend��ncia espacial e o mapeamento de uma propriedade do solo. O objetivo deste trabalho foi identificar intensidades de amostragem e de krigagem em blocos, adequadas para estimar o armazenamento de ��gua no solo, para desejado n��vel de precis��o nos par��metros que caracterizam a qualidade da irriga����o. Em ��rea irrigada por piv�� central, no campus da ESALQ/USP, foi feita uma amostragem segundo uma transe����o radial com espa��amento de 2,83 m. Em cada ponto, foi determinada a capacidade de armazenamento de ��gua no solo, entre as tens��es de 0,01 e 0,08 MPa, para 0,30 m de profundidade. De posse do semivariograma obtido para os dados da transe����o, foi feita a krigagem em blocos de diferentes comprimentos, entre 2 e 30 m, para espa��amentos amostrais simulados de malhas com lado entre 2 e 20 m, na dire����o da transe����o. A cada combina����o de espa��amento e comprimento de bloco, foram associados a respectiva vari��ncia de krigagem e o volume de ��gua percolado, calculados com base em l��mina aplicada igual �� m��dia dos valores de armazenamento medidos. A krigagem deve ser realizada com os menores valores de lado de bloco (2 m), desde que recursos computacionais n��o sejam limitantes. O uso de amostragem intensa n��o promoveu ganho significativo de qualidade das estimativas, em rela����o aos maiores espa��amentos. Malha de lado igual a 20 m pode ser usada, embora o desej��vel seja lado de 10 m. �� necess��ria uma amostragem na curta escala para a identifica����o do semivariograma nas dist��ncias inferiores a estas. Apesar de promover uma suaviza����o, a krigagem deve ser usada na descri����o do padr��o espacial de armazenamento, por permitir melhor avalia����o dos volumes de excesso e de d��ficit e, principalmente, por permitir identificar os locais onde eles ocorrem.

Plan Parcial y proyecto de urbanizaci��n del ��rea Estrat��gica "Eixample Estaci��"

Concurso de m��ritos para la redacci��n del Plan Parcial y proyecto de urbanizaci��n del ��rea Estrat��gica "Eixample Estaci��"

Utiliza����o de caracter��sticas microbiol��gicas na avalia����o da degrada����o ou recupera����o de uma ��rea sob minera����o de ferro

O estado de degrada����o e, ou, recupera����o de diferentes s��tios de uma ��rea de minera����o de ferro no munic��pio de Mariana (MG) foi avaliado pela atividade microbiana, n��mero de esporos de fungos micorr��zicos arbusculares (FMA) e popula����o total de fungos e bact��rias. Os substratos presentes em cada s��tio, caracterizados como Rejeito de flota����o (Rj), Solo superficial (SS), Subsolo (Ss), Subsolo com vegeta����o (SsV), ��rea em revegeta����o (AR) e Mata secund��ria (MS), foram amostrados na profundidade de 10-25 cm, retirando-se uma amostra composta, formada por oito amostras simples. A atividade microbiana foi avaliada pela evolu����o de CO2 em amostras ao natural e com adi����o de sacarose ou sacarose + ur��ia. Fez-se tamb��m a determina����o de caracter��sticas qu��micas e teor de umidade. A coloniza����o do substrato SsV por gram��neas e plantas de candeia (Vanillosmopsis erythropappa Schult. Bip.) foi acompanhada pelo n��mero de esporos de FMA, teor de carbono org��nico e atividade microbiana. Os esporos de FMA s�� foram observados em ��reas com vegeta����o. O armazenamento da camada superficial de solo (s��tio SS) reduziu os teores de carbono org��nico, nitrog��nio total, n��mero de esporos de FMA e atividade microbiana. Nos substratos resultantes da atividade mineradora, houve necessidade do fornecimento conjunto de carbono e nitrog��nio para estimular a atividade microbiana. As caracter��sticas microbiol��gicas avaliadas apresentaram valores maiores no s��tio de mata secund��ria do que nos demais amostrados, indicando que aqueles em recupera����o n��o possu��am o mesmo equil��brio biol��gico. As avalia����es microbiol��gicas do solo foram capazes de distinguir os estados de perturba����o ou recupera����o das diferentes ��reas estudadas.

Cobertura do solo e degrada����o de pastagens em ��rea de dom��nio de Chernossolos no sul da Bahia

O presente trabalho, realizado nos munic��pios de Itap�� e Itaju do Col��nia, os quais se encontram insertos na regi��o econ��mica Litoral sul do estado da Bahia, teve por objetivo caracterizar um ambiente pastoril, dando ��nfase a solos e sua cobertura natural, com a finalidade de mensurar e avaliar a degrada����o de pastagens. Essas ��reas encontram-se em dom��nio de Chernossolos, em ambientes onde houve substitui����es de floresta nativa e cacau, cultivado em cabruca, por pastagens de capim Panicum maximum, cv. coloni��o e sempre-verde, cultivadas h�� v��rios anos em sistemas caracterizados como bem e mal manejados. Para isso, aplicou-se um m��todo para an��lise da cobertura do solo, utilizando as unidades de amostragem de linhas e pontos em conjunto, monitorado pela caracteriza����o qu��mica e f��sica do solo. As amostras foram coletadas em trincheiras localizadas no topo, na meia-encosta e na baixada, em morros com conforma����es semelhantes. Verificou-se que a mudan��a de ambiente levou a altera����es f��sicas e qu��micas do solo, tais como: diminui����o nos valores de soma de bases, na capacidade de troca de c��tions e, conseq��entemente, no grau de satura����o por bases; diminui����o nos teores de carbono org��nico total e aumento na densidade do solo e, em conseq����ncia, redu����o na quantidade total de poros, principalmente nas primeiras camadas do horizonte A, decorrente das exig��ncias dos processos de convers��o da floresta em pastagem. As amostragens realizadas por meio de linhas e pontos foram eficientes, uma vez que proporcionaram subs��dios para a avalia����o do n��vel de degrada����o, revelando que, ao longo dos anos, as pastagens mal conduzidas sofrem mudan��as (sucess��o de gram��neas, aumento na incid��ncia de esp��cies espont��neas e de solo descoberto, dentre outras) que comprometem a sustentabilidade das pastagens da regi��o.

Fungos micorr��zicos arbusculares em solos de ��rea polu��da com metais pesados

Os fungos micorr��zicos arbusculares (FMAs) ocorrem de forma generalizada e formam importante simbiose com a maioria das plantas, mesmo em solos polu��dos com metais pesados. Neste estudo, avaliaram-se a ocorr��ncia e a diversidade dos FMAs em quatro locais com gram��neas em uma ��rea de solo contaminado com metais pesados pela extra����o e industrializa����o do Zn. Verificou-se a ocorr��ncia generalizada dos FMAs nos locais estudados, sendo esta influenciada pelas concentra����es de metais no solo. Encontrou-se um total de 21 esp��cies, sendo: sete pertencentes ao g��nero Acaulospora, seis de Scutellospora, cinco de Glomus, duas de Gigaspora e uma de Entrophospora,Glomus occultum, Acaulospora morrowiae, Acaulospora mellea, Glomus intraradices, Glomus clarum e Scutellospora pellucida foram as de maior ocorr��ncia. A densidade de esporos, a riqueza de esp��cies e o aumento da domin��ncia relacionaram-se inversamente com as concentra����es de metais no solo. Acaulospora mellea, Glomus clarum e Glomus occultum dominaram as popula����es de esporos no solo. Concluiu-se que os metais pesados exerceram efeito diferenciado sobre os FMAs, dependendo do grau de polui����o.

La Transversalizaci��n del enfoque de g��nero en la formulaci��n de proyectos de cooperaci��n internacional para el desarrollo. Estudio de caso: 2 proyectos de 2 ONGD catalanas, enmarcados en el ��rea de acci��n de la lucha contra el hambre

En les properes p��gines es pret��n realitzar una an��lisi sobre el proc��s de transversalitzaci�� de l'enfocament de g��nere en el desenvolupament, ��mpliament acceptat per les organitzacions de cooperaci�� des de fa m��s d'una d��cada, per�� que encara sembla trobar-se amb diverses dificultats a l'hora de portar-la a la pr��ctica.

Rendimento de milho em ��rea de integra����o lavoura-pecu��ria sob o sistema plantio direto, em presen��a e aus��ncia de trevo branco, pastejo e nitrog��nio

O trabalho experimental foi realizado no campo, na Esta����o Experimental da Funda����o Agr��ria de Pesquisa Agropecu��ria (FAPA), em Guarapuava (PR), Brasil, nos anos agr��colas de 1999 e 2000, com o objetivo de verificar a influ��ncia da aduba����o nitrogenada residual na cultura do milho, em Sistema Plantio Direto, cultivado em seq����ncia, em ��reas que no inverno tinham presen��a e aus��ncia de trevo branco e de animais em pastejo. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com tr��s repeti����es. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas. No inverno, nas parcelas, foram aplicados quatro doses de nitrog��nio (N-TI = 0, 100, 200 e 300 kg ha-1 de N) e, nas subparcelas, a combina����o de presen��a e aus��ncia de trevo branco e de pastejo (CT = com trevo; ST = sem trevo; CP = com pastejo e SP = sem pastejo). No ver��o, em cada subparcela proveniente do inverno, foram aplicadas cinco doses de N (N-TV = 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de N), em cobertura, e cultivado o milho. A m��xima efici��ncia t��cnica de rebrote da cultura de inverno, avaliada dezoito dias ap��s a retirada dos animais, foi obtida com a aplica����o de 231 kg ha-1 de N (N-TI). As ��reas CP/N-TI apresentaram maiores produtividades do milho que as ��reas SP; contudo, estes resultados n��o foram estatisticamente significativos. As ��reas sem N-TI produziram mais milho em subparcelas SP. As parcelas que receberam 300 kg ha-1 de N N-TI n��o mostraram resposta do milho ao N-TV, comprovando o efeito residual do N-TI. Conclui-se que a intera����o entre pastejo e N-TI contribui para a nutri����o nitrogenada da cultura do milho.

Aporte de nutrientes pela serapilheira em uma ��rea degradada e revegetada com leguminosas arb��reas

O objetivo deste trabalho foi avaliar o aporte de nutrientes pela deposi����o de serapilheira em uma ��rea degradada, que sofreu empr��stimo de solo, ap��s dez anos da sua revegeta����o com as leguminosas arb��reas: Mimosa caesalpiniifolia (sabi��), Acacia auriculiformis (ac��cia) e Gliricidia sepium (gliric��dia); e outra ��rea vizinha, um fragmento da mata Atl��ntica em crescimento secund��rio (capoeira). O trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa-Agrobiologia, Km 47, Serop��dica, Rio de Janeiro. Na amostragem, utilizaram-se coletores circulares do material formador da serapilheira com ��rea de 0,25 m��, determinando-se os teores de nutrientes (N, P, K, Ca e Mg) e polifen��is. A quantidade de serapilheira depositada foi influenciada pelas esp��cies de leguminosas utilizadas na revegeta����o, variando de 5,7 Mg ha -1 ano-1 de mat��ria seca (MS), onde predominava gliric��dia, at�� 11,2 Mg ha-1 ano-1 , na faixa formada pela sabi�� com contribui����o do material de ac��cia. A deposi����o na capoeira foi de 9,2 Mg ha-1 ano-1 de MS. O material de gliric��dia foi o mais rico em nutrientes (N, P, Ca e Mg) e o que apresentou os menores teores de polifen��is; qualitativamente formou a serapilheira mais favor��vel ao processo de decomposi����o. O aporte de nutrientes correlacionou-se com a quantidade de serapilheira depositada. Na revegeta����o, o aporte anual de nutrientes, em kg ha-1 ano-1 , variou: para o N, de 130 a 170; para o P, de 4,9 a 7,9; para K, de 24 a 31; para o Ca, de 150 a 190, e para o Mg, de 28,6 a 40,0. Estes valores foram similares ou superiores aos observados para a capoeira, que foram para o N, 140, para o P, 4,9, para o Ca, 110, e para o Mg, 31,7, exceto para o K, 63. A revegeta����o com leguminosas, em ��reas degradadas, adiciona, relativamente, em pouco tempo, grande quantidade de mat��ria org��nica e N por meio da produ����o de serapilheira, favorecendo a ciclagem de nutrientes e o processo de recupera����o.

Decomposi����o de estercos dispostos em diferentes profundidades em ��rea degradada no semi-��rido da Para��ba

Este estudo objetivou avaliar a velocidade de decomposi����o de estercos dispostos em diferentes profundidades. Utilizaram-se estercos asinino, bovino, caprino e ovino, que foram secos em estufa a ± 65 ��C, acondicionando-se 20 g de cada um em sacolas de n��ilon, sendo dispostos superficialmente e enterrados a 10,0 cm de profundidade. Mensalmente, coletou-se uma sacola/parcela, sendo o material limpo, seco em estufa e pesado para determinar a percentagem de perda em rela����o ao peso inicial, avaliando-se, assim, a decomposi����o. A decomposi����o foi lenta nos trinta dias iniciais, ficando nas sacolas de n��ilon mais ou menos 95 % do peso inicial dos estercos. Evidencia-se que a taxa de decomposi����o dos estercos foi fortemente influenciada pela pluviosidade ocorrida no per��odo experimental. O esterco asinino foi mais resistente �� decomposi����o, sendo a velocidade de decomposi����o mais acentuada nos estercos dispostos em 10,0 cm de profundidade.

Tr��fego de m��quinas agr��colas e altera����es de bioporos em ��rea sob pomar de laranja

O estudo micromorfol��gico permite observar detalhadamente todas as modifica����es causadas na estrutura e no espa��o poroso do solo, impostas pelo cultivo e pelo tr��fego de m��quinas agr��colas. Este trabalho testou a hip��tese de que a compacta����o causada pelo tr��fego de m��quinas influi, diferencialmente, na forma e na distribui����o das classes de poros, os quais podem ser utilizados como indicadores da qualidade do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar e quantificar, por meio de estudos micromorfol��gicos, as modifica����es na porosidade oriunda da atividade biol��gica (bioporos) em um Latossolo Vermelho-Amarelo sob pomar de laranja submetido ao tr��fego de m��quinas. Amostras indeformadas foram coletadas na superf��cie (0-12 cm) de uma ��rea sob pomar de laranja, abrangendo as posi����es: entrerodado (ER), rodado (R) e proje����o da copa (PC), utilizado, como testemunha, um perfil sob mata. Os resultados mostraram que o aumento na diversidade de poros est�� diretamente relacionado com os processos de degrada����o da estrutura do solo e que o estudo da ocorr��ncia das classes de poros mostrou-se mais eficiente na identifica����o da compacta����o do solo em est��dios iniciais que os dados de densidade do solo.

Inoculantes e fertilizantes foliares na soja em ��rea de popula����es estabelecidas de Bradyrhizobium sob sistema plantio direto

O trabalho foi realizado em soja nos anos agr��colas de 1996/97, 1997/98 e 2000/01, objetivando avaliar a efici��ncia de formula����es de inoculantes comerciais, isolados e associados a fertilizantes foliares �� base de Mo e Co, em ��rea de popula����es estabelecidas de Bradyrhizobium. Os experimentos foram instalados em Cruz Alta (RS), em ��reas sob sistema plantio direto de 8 a 12 anos. No ano agr��cola 1996/97, foram usados os tratamentos: testemunha sem inocula����o; 200 kg ha-1 de N, parcelados; inoculante Nitragin Cell-Tech por 50 ou 80 kg de semente, com ou sem fungicida, e com ou sem fertilizante foliar Basfoliar Co Mol; inoculante Emerge P��; inoculante Emerge PM e Basfoliar Co Mol. Em 1997/98, al��m da testemunha sem inocula����o, utilizaram-se os inoculantes Emerge P��; Emerge PM; Nitragin Cell-Tech e Rizo-liq, Nitragin Cell-Tech + Basfoliar Co Mol e Basfoliar Co Mol. No ano agr��cola 2000/2001, os tratamentos foram: testemunha sem inocula����o; 200 kg ha-1 de N, parcelados; inoculante turfoso padr��o; Emerge PM; Rizo-liq Plus; Rizo-liq Plus + fertilizante foliar Rizomicro; Rizomicro; Gelfix; Gelfix + fertilizante foliar CoMofix; Rhizofix; Rhizofix + CoMofix; CoMofix e inoculante Bionutri. Nos tr��s anos agr��colas avaliados, n��o houve diferen��as entre os tratamentos para mat��ria seca de ra��zes, teor de N total no gr��o e produtividade de gr��os. Somente no ano agr��cola 1997/98, a mat��ria seca da parte a��rea apresentou diferen��a entre os tratamentos, com destaque para Nitragin Cell-Tech + Basfoliar Co Mol. O tratamento com 200 kg ha-1 de N reduziu a massa de n��dulos. As plantas de soja n��o responderam �� pr��tica da inocula����o, porque, provavelmente, as popula����es de Bradyrhizobium existentes no solo j�� apresentavam estirpes eficientes e em n��mero adequado.

Variabilidade espacial da fertilidade do solo em ��rea cultivada e manejada homogeneamente

O conhecimento da variabilidade da fertilidade do solo em ��reas cultivadas pode trazer importantes subs��dios para a racionaliza����o de uso dos corretivos e fertilizantes do solo. O objetivo deste estudo foi determinar a variabilidade da fertilidade do solo por meio do fracionamento de um talh��o comercial em pequenas c��lulas de manejo. O experimento foi realizado na Fazenda Alto Alegre em Planaltina - GO, numa ��rea de 373 ha de um Latossolo cultivada com milho na safra 2003/04. Tra��ado um pol��gono da ��rea, procedeu-se �� divis��o em 80 c��lulas de manejo de quatro hectares cada. A amostragem do solo seguiu uma diagonal com doze pontos para formar a amostra composta representativa dentro de cada c��lula. As coordenadas desses pontos foram obtidas e arquivadas. Realizou-se a an��lise da textura do solo e da fertilidade do solo. A produtividade de cada c��lula foi obtida por meio da colhedora equipada com Sistema de Posicionamento Geogr��fico (GPS) e monitor de rendimento de gr��os. Na an��lise da variabilidade espacial dos dados, foram considerados par��metros estat��sticos descritivos. A medida de correla����o linear de Pearson a 5 e 1 % dos atributos de fertilidade com a produtividade do milho e altitude foi realizada. A variabilidade foi considerada alta para o P dispon��vel, Cu e Zn; m��dia, para mat��ria org��nica, S, Ca, Mg, acidez potencial, soma de bases, capacidade de troca de c��tions a pH 7,0, satura����o por bases, B, Fe e Mn, e baixa, para pH e K. Os coeficientes de correla����o linear foram significativos e positivos para a mat��ria org��nica e boro versus produtividade do milho. Contudo, para Cu, mangan��s e Zn foram significativos e negativos. Em estudos de escala de campo, normalmente n��o �� poss��vel isolar ou medir todos os fatores bi��ticos e abi��ticos que influenciam a produ����o da cultura. Entretanto, verificou-se que o conhecimento da variabilidade da fertilidade e produtividade pode fornecer importantes subs��dios para a racionaliza����o do uso de insumos.