993 resultados para  Polineuropatia  amiloidótica  familiar


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A colnia Porto Novo (atual Itapiranga, SC) foi construda a partir do ano de 1926, tendo seu processo de ocupao se efetuado at o incio da dcada de 1970, essencialmente com migrantes gachos teutos, de confisso catlica, provenientes das chamadas Colnias Velhas. Percebe-se no municpio de Itapiranga um perodo de transformao e de crise na pequena propriedade agrcola, que se instala em fins da dcada de 1970, se estende no decorrer da dcada de 1980, declinando na segunda metade da dcada de 1990. Essa transformao se expressa na destruio das formas histricas de organizao e produo do pequeno produtor rural, seguida da expropriao de parte dessa populao do campo. O modelo de modernizao na agricultura no municpio, via Complexos Agroindustriais (CAIs), surgido no incio da dcada de 1970, teve um grande incremento em fins da dcada de 1990, quando o municpio retoma o crescimento, com a diminuio da sada do pequeno produtor agrcola do meio rural. Parte significativa dos pequenos produtores rurais buscou uma combinao de atividades agrcolas e no-agrcolas para complementar sua renda a pluriatividade. A pluriatividade considerada a marca desse novo agricultor ao permitir que a pequena propriedade agrcola familiar passe novamente a ter sucessores, alm de evitar a sada das famlias para outras regies.

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Os transtornos globais do desenvolvimento (TGD) caracterizam-se pelo comprometimento severo em trs reas do desenvolvimento: habilidade de interao social recproca, habilidade de comunicao, e presena de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas (DSM IV TR, 2002). As caractersticas prprias do comportamento, somadas severidade do transtorno podem constituir estressores em potencial para familiares e/ou cuidadores. A anlise da literatura revelou que esse tema tem sido abordado com base, principalmente, em modelos de dficit, os quais focalizam, predominantemente, a psicopatologia familiar. O modelo biopsicossocial da adaptao doena crnica de Bradford (1997) pode ser til na compreenso dos transtornos do desenvolvimento, pois chama a ateno para a interao entre alguns fatores: crenas sobre sade, apoio social, padres de interao e comunicao familiar e estratgias de coping. Este estudo investiga as possveis relaes entre auto-eficcia materna e estresse em mes e indivduos portadores de TGD, tendo como hiptese a correlao negativa entre as variveis. Participaram deste estudo 30 mes com filhos portadores de TGD, com idades variando entre 30 a 56 anos, cujos filhos tinham diagnstico de TGD e idades que variam de 12 a 30 anos. Tambm foram examinadas a viso materna acerca do suporte social recebido, preocupaes e dificuldades para lidar com o filho, estratgias de coping, crenas e relacionamento entre os membros da famlia. Os resultados revelam altos nveis de estresse materno e altos nveis de auto-eficcia materna, porm no foi encontrada correlao entre estes. A anlise qualitativa das entrevistas revelou, entre outros aspectos, que a qualidade do relacionamento familiar, rede de apoio social e estratgias de coping so mediadores do efeito TGD sobre o estresse materno. Os dados corroboram as premissas do metamodelo de adaptao familiar doena crnica ao demonstrar que a presena de um membro com TGD na famlia no representa necessariamente um evento adverso para as mes, desde que exista uma mediao por parte do suporte social, percepo e identificao dos recursos intra e extrafamiliares, estratgias afetivas de coping e qualidade oferecida pelos sistemas de sade, sendo particularmente importante, a qualidade das relaes familiares.

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Este trabalho examina a possibilidade de existncia de uma crise social na agricultura familiar, na medida em que os filhos dos agricultores no podem ou no querem exercer a mesma profisso de seus pais. Procura-se identificar as caractersticas sociais e econmicas que influenciam as aspiraes educacionais e ocupacionais dos jovens, assim como suas opes de local de moradia (rural ou urbana). A pesquisa foi desenvolvida no municpio de Santo Cristo, localizado na regio Fronteira Oeste, e no municpio de Candelria, localizado na regio Vale do Rio Pardo, ambos no Estado do Rio Grande do Sul. Foram aplicados questionrios padronizados e realizadas entrevistas com jovens rurais, alunos de escolas estaduais do ensino mdio, na faixa etria de 14 a 25 anos. Levando-se em considerao que muitos jovens decidiram cursar o ensino mdio na cidade aps terem optado por uma escolha profissional no-agrcola, a freqncia a este tipo de escola tende a reforar ou incentivar esta opo. Observam-se diferenas entre os jovens, pois as moas mostram maior inclinao a deixar a agricultura e o meio rural do que os rapazes. Embora as regies pesquisadas tenham perfil socioeconmico diferente, o comportamento dos jovens em relao atividade agrcola praticamente o mesmo, pois, nas duas regies, em sua maioria, eles formulam criticas semelhantes ao trabalho agrcola e descartam a possibilidade de suceder os pais como produtores rurais, pois recusam seu estilo de vida.

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Apresentao do conceito e caractersticas do planejamento sucessrio, destacando a sua importncia para a sobrevivncia de um segmento tpico da economia mundial; a Empresa Familiar. Analise das interpretaes doutrinarias e jurisprudncias das regras de concorrncia entre cnjuge e descendentes, a luz do Novo Cdigo Civil. Aplicao da teoria de planejamento sucessrio em analise de caso prtico, utilizando instrumentos do direito sucessrio e do direito Societrio.

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Este trabalho trata sobre continuidades e rupturas nas polticas de assistncia infncia em relao s diferentes concepes de famlia, infncia, direitos e bem-estar de crianas e adolescentes. Particularmente aborda o caso do acolhimento familiar em Porto Alegre (Rio Grande do Sul, Brasil) e visa analisar os diversos programas de colocao familiar implementados entre 1946 e 2003. Sua histria se apresenta como um exemplo de continuidade no que refere participao de membros da comunidade em programas pblicos de assistncia, que envolvem vrias geraes, tanto entre as famlias de acolhida como entre as famlias de origem. Neste trabalho, a questo da extraordinria longevidade (de mais de cinco dcadas) do sistema de acolhimento familiar abordada a partir da analise etnogrfica da experincia de famlias participantes do Programa Lares Substitutos -ltima das modalidades de colocao familiar implementada pela FEBEM-RS. Essa perspectiva revela a forma como os mecanismos oficiais de funcionamento do programa se reformularam a partir das prticas informais de circulao de crianas. Essas prticas, j existentes dentro da comunidade, colaboraram os objetivos originalmente planejados desde a administrao, otimizando a utilizao dos recursos disponibilizados pelos poderes pblicos. A suspenso do Programa Lares Substitutos -que implica a ruptura da poltica oficial de acolhimento familiar, mas no da prtica informal de circulao de crianas- analisada no contexto das mudanas produzidas no marco do processo de implementao do Estatuto da Criana e do Adolescente, entre 1994 e 2003.

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O presente trabalho tem por objetivo realizar uma anlise dos contornos da competncia cvel dos Juizados de Violncia Domstica e Familiar contra Mulher prevista na Lei Federal n. 11.340/2006, e a possvel limitao atuao desses juizados nesta esfera cvel, que tem sido alvo de algumas interpretaes jurdicas, e assim ensejando o descumprimento de acordos e recomendaes internacionais ratificados em decretos legislativos.

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A neuropatia diabtica a complicao mais freqente do Diabetes Mellitus. Sua natureza ubqa, atingindo praticamente todo o organismo, a multiplicidade de tcnicas de diagnstico descritas tendem a dificultar o seu estudo. No presente trabalho, nos detivemos no diagnstico de neuropatia autonmica e da polineuropatia sensitiva somtica. No que concerne a neuropatia autonmica buscou-se: 1) Padronizar em indivduos normais os testes para o diagnstico de neuropatia autonmica cardiovascular utilizando um mtodo de registro eletrnico das respostas autonmicas desenvolvida em nosso laboratrio e avaliar a resposta aos mesmos testes em um grupo de pacientes diabticos. Foram estudados 111 indivduos hgidos e 143 portadores de Diabetes Mellitus dos quais foram avaliadas as respostas da freqncia cardaca respirao profunda, posio supina e manobra de Valsalva, e a resposta da presso arterial posio supina e ao handgrip sustentado. Foram observadas: forte correlao positiva entre os resultados obtidos com o mtodo computadorizado e o mtodo tradicional; as respostas da freqncia cardaca e da presso arterial de homens e mulheres no diferiram; houve correlao entre a idade dos indivduos e a resposta da freqncia cardaca ao assumir a posio supina (r= - 0.47, p< 0.001) e respirao profunda (r= -0.43; p< 0.001). Respostas anormais da presso arterial posio supina foram usualmente observadas somente em diabticos com neuropatia autonmica definida e grave. 2) Utilizando um delineamento transversal buscou-se identificar a relao entre a presena de sintomas usualmente relacionados a disfuno do sistema autonmico bem como outras complicaes crnicas do Diabetes Mellitus com trs graus objetivamente definidos de disfuno autonmica (NA). Os sintomas foram avaliados atravs de um questionrio aplicado a 132 diabticos (38 portadores de Diabetes Mellitus Insulino Dependente e 94 No insulino Dependente), 65 sem e 67 com Neuropatia Autonmica. A neuropatia autonmica foi classificada conforme os 5 testes cardiovasculares autonmicos descritos no item 1: 1) neuropatia Incipiente: 1 teste anormal (n= 27); 2) neuropatia definida: 2 ou 3 testes anormais(n=26); neuropatia grave- 4 a 5 testes anormais (n=14). Foi observada uma significativa associao entre o grau de envolvimento autonmico e a presena de sintomas. A presena de 2 ou mais dentre 7 sintomas autonmicos teve sensibilidade de 93% e especificidade de 89% para o diagnstico de neuropatia autonmica grave. Na avaliao da polineuropatia sensitiva somtica, buscou-se: 1) Avaliar o desempenho de trs mtodos (nmero de erros quando o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07 foi aplicado em 54 stios plantares de ambos os ps, limiar de sensibilidade vibratria na regio plantar do primeiro dedo do p e presena de sintomas de neuropatia perifrica usando o escore de sintomas desenvolvido pela Universidade de Michigan) para o diagnstico e estadiamento da polineuropatia diabtica (PND). Os resultados foram comparados com a conduo nervosa (padro-ouro) em 6 nervos dos membros inferiores. Para tanto foram estudados em 26 indivduos normais e 30 diabticos (20 No Insulino Dependente e 10 Insulino Dependente). Conforme o nmero de nervos com conduo anormal os pacientes foram classificados em 4 grupos: a) sem PND: quando a conduo nervosa estava normal em pelo menos 5 nervos; b) PND Grau 1: quando havia distrbio da conduo em 2 a 3 nervos, c) PND Grau 2: com 4 a 5 nervos afetados, e d) PND Grau 3: quando os 6 nervos estudados mostravam anormalidades. O desempenho dos mtodos para o diagnstico destes graus de PND foi estudado atravs de curvas ROC (Receiver Operator Characteristics). Os trs mtodos se mostraram igualmente adequados para o diagnstico de PND grau 3. O monofilamento teve um alto grau de sensibilidade e especificidade tambm para o diagnstico de PND grau 2 sendo estatisticamente melhor do que os outros mtodos. A variabilidade do teste do monofilamento foi menor do que a da determinao do Limiar de Sensibilidade Vibratria. 3) Em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus buscou-se caracterizar os aspectos clnicos da neuropatia sensitiva somtica diagnosticada conforme a resposta ao monofilamento de Semmes-Weinstein. Cento e quatorze pacientes diabticos (46 Insulino Dependente, 68 No Insulino Dependente) foram avaliados para a presena de polineuropatia perifrica com o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07. Conforme o nmero de erros os pacientes foram classificados em 3 grupos de neuropatia somtica: grupo 1: at 2 erros; grupo 2: de 2,5 a 5 erros; e grupo 3: acima de 5,5 erros. A proporo de pacientes em cada grupo foi 37,71% no grupo 1,17,54% no grupo 2 e 44,73% no grupo 3. Houve correlao entre o nmero de sintomas e o nmero de erros na estesiometria (r= 0,48 p<0,0001). No grupo classificado como polineuropatia diabtica grau 3, quando comparado com o 1 e 2, houve maior prevalncia neuropatia autonmica, hipertenso arterial sistmica, nefropatia, retinopatia, ulceraes e amputaes, bem como, maior nmero de sintomas de neuropatia. Os estudos consolidaram tcnicas de diagnstico de neuropatia diabtica somtica e autonmica para o uso em estudos epidemiolgicos, teraputicos e seguimento clnico dos pacientes diabticos.

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Estudo das anlises tericas que explicam a sobrevivncia de formas no tipicamente capitalistas na agricultura. Tenta-se reter daquelas as variveis e conceituaes que as mesmas relevam no tratamento de tal questo, notadamente as referentes organizao da produo agrcola com base no trabalho familiar.

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O objetivo desse trabalho testar se no mercado brasileiro, empresas familiares so mais suscetveis a insider trading.Testes feitos no mercado americano evidenciaram efeito do controle familiar no contedo informacional embutido em montagem de posies vendidas de companhias abertas. L, foram encontrados nveis acima do normal de posies short em companhias de controle familiar principalmente em momentos que antecipavam resultados negativos que iriam ser publicados. No encontramos evidncias claras de que o fato da companhia ter controle familiar poderia lev-la a apresentar ou no insider trading, j que por limitao do modelo no possvel comparar o nvel de anormal short para empresas de controle familiar e outras pois essa varivel excluda do modelo. Entretanto, observamos nos modelos em painel fixo com interaes que existe diferena do efeito de algumas variveis de controle para empresas de controle familiar ou no sobre outras variveis de controle o que poderia mostrar que alguma influncia o controle familiar poderia ter sobre o insider trading. Testamos tambm se empresas de controle estatal apresentavam maior volume mdio dirio anormal de posies vendidas em momentos que antecediam surpresas de resultado, e tambm no encontramos evidncias claras e diretas que isso acontecia.

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No contexto do lanamento do pacote do microcrdito e da Lei do consignado em 2003, e diante de um novo cenrio de oferta de crdito destinada populao de baixa renda, o presente estudo busca avaliar o impacto nas preferncias de consumo, especificamente com relao a despesas com educao. A reflexo feita nesse estudo se esse crdito utilizado tambm para garantir investimentos em educao. Os dados utilizados so da Pesquisa de Oramento Familiar (POF) do IBGE dos anos 2002 e 2008 sobre os quais foram ajustadas regresses de mnimos quadrados ordinrios. Os resultados mostram que houve uma grande expanso ao acesso, no que se refere ao percentual de famlias com gastos com emprstimos, e uma correspondente ampliao do valor dessas despesas entre as duas edies da pesquisa analisadas. Por fim, foi possvel verificar que existe correlao entre as despesas com emprstimos e com educao.

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Ao longo dos ltimos anos, atravs do aprimoramento das polticas agrcolas, observaram-se aumentos consistentes dos recursos oramentrios destinados Agricultura Familiar, atravs do Pronaf. O incremento dos recursos efetivamente aplicados e o nmero cada vez maior de contratos tambm so realidade e podem ser vistos em todas as regies do Pas. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, atravs do Anurio Estatstico do Crdito Rural (2014), foram aplicados no Brasil em 2004 aproximadamente R$ 4,39 bilhes, j em 2012 foram pouco mais de R$ 16,35 bilhes, ou seja, incremento de 272% no intervalo analisado. Em relao ao nmero de contratos, o crescimento foi em torno de 35,5% no mesmo perodo. A importncia da Agricultura Familiar no contexto atual corroborada no mbito internacional pela Resoluo 66/222, de 28.03.2012, da Assembleia-Geral, que conferiu Organizao das Naes Unidas para Alimentao e Agricultura (FAO) o mandato de implementar o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF) neste ano de 2014, em parceria com os governos dos pases membros bem como com outros organismos internacionais e organizaes no-governamentais atuantes no tema da agricultura e da segurana alimentar. Concomitantemente, diante da crescente preocupao com as questes ambientais, o Plano Setorial de Mitigao e de Adaptao s Mudanas Climticas para a Consolidao de uma Economia de Baixa Emisso de Carbono na Agricultura - Plano ABC - uma importante parte do compromisso voluntrio assumido pelo Brasil em 2009, na 15 Conferncia das Partes COP15 ocorrida em Copenhague, na reduo da emisso de gases de efeito estufa at 2020. Parte desse compromisso assumido precisa ser atendido pela agricultura familiar, o que aumenta a responsabilidade da mesma para questes que vo alm do fornecimento de alimentos, matrias primas e gerao de energia etc. O Programa ABC, instrumento pelo qual os agricultores brasileiros podem acessar crdito para implementar tecnologias de baixas emisses de carbono, j est integrado nas aes previstas na Poltica de Crdito Agropecurio Brasileiro. Porm, ainda se observam vrios desafios no Programa ABC, como aumentar o repasse desses recursos, no obstante ao aumento das operaes contratadas pelos produtores nos ltimos anos. O objetivo do estudo investigar como a agricultura familiar pode contribuir com o Plano ABC e nos compromissos voluntrios assumidos pelo Pas para a reduo de emisso dos gases de efeito estufa no setor agropecurio. Para atingir esse objetivo, realizou-se uma reviso da bibliografia e das linhas de crdito disponveis pelos bancos pblicos e privados relacionadas ao Programa ABC e ao Pronaf. Conclui-se que h sinergias entre algumas linhas de crdito do Pronaf e tambm do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - FNE - Sudene com as tecnologias previstas no Plano ABC. Nesse sentido, o Plano ABC prev a aplicao de tecnologias de reduo de emisses em cerca de 4,97 milhes de ha ocupados pela agricultura familiar, sendo recursos do Pronaf previstos para fomentar tal aplicao, atravs das linhas Pronaf Eco e Pronaf Floresta. Contudo, verificou-se que tais linhas do Pronaf contemplam o uso de recursos para diversas outras atividades no relacionadas diretamente quelas previstas no Plano ABC ou capazes de reduzir emisses de gases de efeito estufa. Dessa forma, no h como assegurar que a aplicao de recursos nessas linhas seja direcionada para tecnologias e aes que reduzam emisses, nem to pouco h como monitorar o volume de recursos do Pronaf aplicados de fato em atividades aderentes ao Plano ABC. Portanto, sugere-se a criao/incorporao de novas linhas de crdito ao Pronaf, como por exemplo, Pronaf ABC Eco e o Pronaf ABC Floresta. Alm disso, apresentou-se estudo de caso para o municpio de Bragana Paulista (SP), onde verificou-se que a utilizao dos recursos do Programa ABC poderia ser usada para recomposio de reas de preservao permanente ou de reserva legal, importantes na preservao das nascentes e rios da regio. Essa possibilidade de elevada importncia no contexto e nas discusses atuais sobre a escassez dos recursos hdricos que abastecem grandes cidades, a exemplo do que vem ocorrendo na regio metropolitana do Estado de So Paulo. Como concluso, identifica-se alguns gargalos e apresenta-se algumas sugestes de melhorias para aumentar a utilizao e eficcia do Programa ABC, como promover com mais nfase apoio das assistncias tcnicas junto aos produtores, priorizar as aes previstas no Plano ABC em algumas regies do Pas e aumentar a atuao mais direcionada do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA) para difuso e incorporao das tecnologias de uma agricultura de baixa emisso de carbono no segmento da agricultura familiar.

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A evoluo de polticas pblicas na esfera rural, anteriormente desenvolvida pelo Ministrio da Agricultura, passando para o Ministrio do Desenvolvimento Agrrio e ganhando prioridade na agenda do governo a partir do mandato do ex-presidente Luis Incio Lula da Silva ao incorporar no Ministrio da Casa Civil a poltica pblica dos Territrios da Cidadania, demonstra o retorno da importncia da esfera rural brasileira e de sua populao para o desenvolvimento real do pas. Tendo a certeza de que a poltica pblica hoje, gerida pelo Ministrio da Casa Civil, apresenta um histrico evolutivo e que desde o final da dcada de 90 j priorizava como ao estratgica a gesto social como pressuposto para uma atuao do Estado pautado por aes e critrios republicanos, foi realizado um levantamento de algumas explicaes que apontam a mudana da ao estatal para uma gesto que incorpora a populao como um agente importante para o alcance das metas preestabelecidas pelo Estado. Sabendo da real importncia do aspecto histrico para a evoluo das polticas pblicas, este estudo resgatou o Programa Nacional de Fortalecimento Familiar (PRONAF) como objeto de investigao, j que tal poltica apresenta-se como um grande marco para o desenvolvimento da gesto social nas polticas pblicas territoriais. Foi realizada ento uma anlise de contedo de (4) relatrios institucionais que cobrem (4) estados e mais ou menos 100 municpios para evidenciar se as mudanas preconizadas pela atuao do conceito da gesto social esto efetivamente mudando a cultura poltica do pas. O foco para verificao da presente questo ocorre a partir da anlise dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural (CMDR). As constataes feitas a partir dos relatrios e interpretadas atravs das categorias trabalhadas no presente estudo demonstram que a realidade social brasileira ainda apresenta fragilidades advindas da formao social do pas, apresentando-se como verdadeiros obstculos para a efetivao do interesse coletivo e para a consolidao de um Estado brasileiro efetivamente republicano