769 resultados para primary care nursing services


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Esta dissertação foca o processo de reorganização das ações e serviços de saúde bucal no estado do Rio de Janeiro. Este processo, em tese, deve ser orientado pelas diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) que priorizam a atenção básica em saúde bucal através da Estratégia Saúde da Família e ampliam a atenção em saúde bucal na média e alta complexidades. O Ministério da Saúde lança mão de incentivos financeiros para induzir, sob condições específicas, a adesão às diretrizes formuladas pela Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) e assim promover um processo de reorganização da atenção à saúde bucal nas esferas subnacionais. O núcleo deste trabalho tem por base uma pesquisa que analisa um amplo espectro de dados sobre os serviços e as ações de saúde bucal realizadas pelo conjunto dos municípios do estado do Rio de Janeiro no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2007. As principais conclusões da pesquisa apontam para o caráter inconcluso do processo de reorganização da atenção em saúde bucal na grande maioria dos municípios estudados e para a necessidade de uma ação conjunta entre as autoridades sanitárias das esferas federal, estadual e municipal orientada para promover uma efetiva melhoria das condições de saúde da população tal como é a proposta da PNSB.

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O objeto desse estudo foi a análise dos processos de avaliação de desempenho e contratualização da gestão para profissionais de saúde na Atenção Primária à Saúde. Para tanto, após revisão de literatura nacional e internacional optou-se por um estudo de caso em Portugal, com a finalidade de conhecer a trajetória da reforma da atenção primária no país, sua estrutura organizacional e as ferramentas de gestão utilizadas para avaliação de desempenho nas Unidades de Saúde Familiar (USF). Esse estudo possibilitou o aprofundamento das discussões sobre os processos que vem sendo instituídos para atenção primária no Brasil, como o programa nacional de melhoria do acesso e qualidade na atenção básica (PMAQ- AB). Desta forma, os objetivos do estudo foram: analisar o contexto geral e as condicionalidades de implantação do sistema de avaliação profissional na APS, identificar os fatores facilitadores e limitantes da gestão, identificar as ferramentas de monitoramento e a percepção dos dirigentes sobre o processo. Trata-se de estudo com abordagem qualitativa, de natureza descritiva, com investigação narrativa, bibliográfica e documental. A pesquisa de campo em Portugal foi realizada através de entrevistas com aplicação de questionário semi-estruturado aos diretores executivos, coordenadores de USF, representantes do conselho clínico e unidade de apoio à gestão nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) selecionados. Como resultados, o trabalho aponta que uma nova estrutura de coordenação das unidades de saúde com a descentralização dos serviços, requerendo maior autonomia por parte dos gestores e profissionais de saúde, com enfoque no planejamento estratégico, aliados ao fortalecimento da capacidade de gestão dos dirigentes e regulamentação de um sistema de avaliação, tem contribuído para fortalecer o gerenciamento na APS. Aponta-se como fatores positivos do sistema de avaliação profissional, a redução na despesa pública com a utilização da gestão por objetivos, introdução da governança clínica, o trabalho em equipe, e uma maior responsabilização e motivação dos profissionais. Conclui-se que as experiências com sistemas de avaliação profissional e contratualização na APS apresentam um conjunto de recomendações que poderão beneficiar a evolução da reforma e melhoria do PMAQ no Brasil, considerando-se ainda sua fase inicial.

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Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa e descritiva, com a utilização da Grounded Theory, na perspectiva do Interacionismo Simbólico. Como objetivos tivemos: identificar os significados atribuídos por mulheres ao fato de experimentar, sentir ou vivenciar sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação; analisar e interpretar, na perspectiva do Interacionismo Simbólico, a experiência de sentir prazer sexual e/ou excitação sexual durante a amamentação, a partir dos significados atribuídos pelas mulheres. O estudo procedeu-se no Município do Rio de Janeiro, em lugares de grande circulação de pessoas, como praças, ruas, shoppings, além da Unidade de Saúde Milton Fontes Magarão, localizada na zona norte do referido Município. Essa variedade de cenários nos possibilitou encontrar uma diversidade de participantes, referente a condições socioeconômicas, culturais, religião, ideais e concepções sobre o assunto estudado. A coleta e análise dos dados aconteceram no período de maio a julho de 2014, observando todas as exigências da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Foram entrevistadas 17 participantes e formados dois grupos amostrais e três categorias expressas por: significando a amamentação como ato sagrado, inocente e assexuado: a socialização da amamentação; vivenciando e significando sensações de prazer ao amamentar; ressignificando a vivência de sensações de excitação sexual ao amamentar. Como resultados evidenciou-se que a socialização da amamentação influencia a maioria das mulheres, na vivência de sensações de prazer ao amamentar. Essas sensações são descritas através da simbologia estabelecida socialmente, de que o ato de amamentar é sagrado, puro, livre de erotismo, prevalecendo um prazer maternal. Além disso, as sensações de excitação sexual ao amamentar, para as mulheres que se dizem nunca terem vivenciado, estão presentes no seu inconsciente, porém essa vivência é admitida para os outros e não para si mesmas. O significado de vivenciar prazer sexual ao amamentar é percebido como contraditório, pois ao mesmo tempo em que se identifica o poder do corpo feminino, prevalece o poder de nutrir sobre as percepções físicas de excitação sexual ao amamentar. Desse modo, identificaram-se estratégias utilizadas para bloquear ou para não vivenciar as sensações de excitação sexual ao amamentar. Com isso, este estudo nos mostra como as mulheres agem frente às sensações de prazer sexual e/ou excitação sexual ao amamentar, através da interação social do passado e do presente, gerando os significados que cada uma carrega consigo. Além disso, percebemos como a socialização da amamentação priva a vivência da sexualidade feminina, nos aspectos de sensações de prazer sexual durante a amamentação.

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Trata-se de um estudo cujo objeto foi a caracterização sociodemográfica e ocupacional dos egressos da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Objetivos: a) Caracterizar os egressos do curso de graduação em enfermagem da ENF/UERJ com relação às situações sociodemográfica e ocupacional e b) analisar os resultados acerca das caracterizações sociodemográfica e ocupacional dos egressos de enfermagem da ENF/UERJ. Método: Pesquisa quantitativa, transversal e observacional, cujo projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o número 360.021. A coleta de dados ocorreu no período de dezembro de 2013 a maio de 2014 e foi realizada com egressos das turmas graduadas entre o primeiro semestre de 2000 e o segundo semestre de 2010. Para coleta de dados foram utilizadas as estratégias presencial e on-line, através de um questionário autoaplicável. Após aplicação do questionário, no formato impresso ou por meio do envio aos e-mails dos egressos, obtiveram-se 147 questionários respondidos. Para análise dos dados, aplicou-se o teste exato de Fisher, considerando valor de p significativo ≤ 0,05. A população foi dividida em dois grupos (G1 e G2), tomando-se por base a divisão equilibrada das 22 turmas pesquisadas (11 turmas no G1 e 11 no G2). Resultados: População com o predomínio do sexo feminino (88,4%), média de idade de 32 anos ( 1), maioria residindo no Estado do Rio de Janeiro (96,6%), com renda familiar ≥ 3 salários mínimos (96,6%) e até três dependentes da renda (81%). A maioria possuía mais de um emprego (53,7%) e cumpria carga horária de trabalho semanal superior a 30 horas (80,3%). Não houve diferença quantitativa entre os grupos em relação às escalas de trabalho diurna e noturna. Sobre as diferenças entre os grupos G1 e G2, verificou-se aumento significativo dos egressos com vínculos laborais não celetista e não estatutário (p = 0,0244) no G2; redução do salário dos enfermeiros que constituíram o G2 (p = 0,0015); e aumento da atuação na área hospitalar dos egressos inseridos no G2 (p = 0,0018) quando comparados à saúde pública, à pesquisa e ao ensino. Conclusão: A área hospitalar ainda é o grande empregador de enfermeiros, apesar de haver uma política governamental para aquecer a área de enfermagem em Atenção Básica. Os efeitos do neoliberalismo e a consequente precarização das condições de trabalho impactaram negativamente nos participantes do estudo. Isso porque houve aumento de vínculos não convencionais entre os grupos, no decorrer do tempo, e, apesar da multiplicidade de vínculos, a renda como enfermeiro, entre os grupos de egressos, foi reduzida. Verificou-se ainda um absentismo significativa nos grupos (24%), em especial por motivo de doença, fato que preocupa, considerando que os egressos investigados eram jovens, em plena fase produtiva e com expectativa de pouca ou nenhuma morbidade.

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Os profissionais da área da saúde formam um dos grupos mais vulneráveis à infecção pelo Mycobacterium tuberculosis (Mtb). Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), 8,8 milhões de pessoas estavam infectadas pelo Mtb e ocorreram 1,4 milhão de óbitos por tuberculose (TB) em 2010. A identificação de pessoas com Infecção Latente Tuberculosa (ILTB) é considerada pela OMS como uma prioridade no controle da doença, especialmente em países em desenvolvimento em que a incidência da doença ativa tem apresentado redução. O objetivo do presente trabalho foi avaliar, no Brasil, o custo-efetividade dos testes Prova Tuberculínica (PT) e Quantiferon TB Gold-In-Tube (QTF-GIT) no diagnóstico e tratamento da ILTB em profissionais de saúde atuantes na atenção básica, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS), comparando cinco estratégias que incluem o QTF-GIT, distintos pontos de corte para a PT e uso sequencial dos dois testes; e analisar o impacto do tabagismo sobre o risco de ILTB entre os profissionais de saúde, destacando-se a categoria da Enfermagem. Foi realizada uma avaliação econômica completa do tipo custo-efetividade, conduzida considerando uma coorte hipotética de 10.000 profissionais de saúde atuantes na atenção básica, com horizonte temporal restrito a um ano. Um modelo analítico de decisão, caracterizado por uma árvore de probabilidades de eventos, foi desenvolvido utilizando o software TreeAge ProTM 2013 para simular os resultados clínicos e impactos econômicos em saúde da nova tecnologia diagnóstica (QTF-GIT) versus a PT tradicional. Esse modelo simulou cinco estratégias diagnósticas para detecção e tratamento da ILTB: (a) PT, usando ponto de corte de 5mm; (b) PT, usando ponto de corte de 10 mm; (c) teste QTF-GIT; (d) PT, com ponto de corte de 5mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva; (e) PT, com ponto de corte de 10mm, seguida de teste QTF-GIT quando PT positiva. Foi realizada análise de sensibilidade determinística univariada. Na determinação dos fatores associados à ILTB, foi elaborado um modelo de regressão logística múltipla com seleção hierarquizada, utilizando o software Stata. A estratégia mais custo-efetiva foi a PT no ponto de corte ≥10mm, considerando como medida de desfecho tanto o número de indivíduos corretamente classificados pelos testes assim como o número de casos de TB evitados. A utilização isolada do QTF-GIT revelou-se a estratégia de menor eficiência, com RCEI= R$ 343,24 por profissional corretamente classificado pelo teste. Encontrou-se risco à ILTB significantemente maior para sexo masculino [OR=1,89; IC 95%:1,11-3,20], idade ≥ 41 anos [OR=1,56; IC 95%: 1.09-2,22], contato próximo com familiar com TB [OR=1,55; IC 95%: 1.02-2,36], status do tabagismo fumante [OR=1,75; IC 95%: 1.03-2,98] e categoria profissional da Enfermagem [OR=1,44; IC 95%: 1.02-2,03]. Concluiu-se que a PT no ponto de corte de 10mm é a estratégia diagnóstica mais custo-efetiva para ILTB entre os profissionais de saúde na atenção básica e que a ILTB está associada ao hábito do tabagismo e à categoria profissional de Enfermagem.

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Background Good blood pressure (BP) control reduces the risk of recurrence of stroke/transient ischaemic attack (TIA). Although there is strong evidence that BP telemonitoring helps achieve good control, none of the major trials have considered the effectiveness in stroke/TIA survivors. We therefore conducted a feasibility study for a trial of BP telemonitoring for stroke/ TIA survivors with uncontrolled BP in primary care. Method Phase 1 was a pilot trial involving 55 patients stratified by stroke/TIA randomised 3:1 to BP telemonitoring for 6 months or usual care. Phase 2 was a qualitative evaluation and comprised semi-structured interviews with 16 trial participants who received telemonitoring and 3 focus groups with 23 members of stroke support groups and 7 carers. Results Overall, 125 patients (60 stroke patients, 65 TIA patients) were approached and 55 (44%) patients were randomised including 27 stroke patients and 28 TIA patients. Fifty-two participants (95%) attended the 6-month follow-up appointment, but one declined the second daytime ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) measurement resulting in a 93% completion rate for ABPM − the proposed primary outcome measure for a full trial. Adherence to telemonitoring was good; of the 40 participants who were telemonitoring, 38 continued to provide readings throughout the 6 months. There was a mean reduction of 10.1 mmHg in systolic ABPM in the telemonitoring group compared with 3.8 mmHg in the control group, which suggested the potential for a substantial effect from telemonitoring. Our qualitative analysis found that many stroke patients were concerned about their BP and telemonitoring increased their engagement, was easy, convenient and reassuring Conclusions A full-scale trial is feasible, likely to recruit well and have good rates of compliance and follow-up.

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Cumbers, B., Urquhart, C. & Durbin, J. (2006). Evaluation of the KA24 (Knowledge Access 24) service for health and social care staff in London and the South-East of England. Part 1: Quantitative. Health Information and Libraries Journal, 23(2), 133-139 Sponsorship: KA24 - NHS Trusts, London

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Thomas, R., Spink, S., Durbin, J. & Urquhart, C. (2005). NHS Wales user needs study including knowledgebase tools report. Report for Informing Healthcare Strategy implementation programme. Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Informing Healthcare, NHS Wales

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Cooper, J., Spink, S., Thomas, R. & Urquhart, C. (2005). Evaluation of the Specialist Libraries/Communities of Practice. Report for National Library for Health. Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: National Library for Health (NLH)

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Introduction: The prevalence of diabetes is rising rapidly. Assessing quality of diabetes care is difficult. Lower Extremity Amputation (LEA) is recognised as a marker of the quality of diabetes care. The focus of this thesis was first to describe the trends in LEA rates in people with and without diabetes in the Republic of Ireland (RoI) in recent years and then, to explore the determinants of LEA in people with diabetes. While clinical and socio-demographic determinants have been well-established, the role of service-related factors has been less well-explored. Methods: Using hospital discharge data, trends in LEA rates in people with and without diabetes were described and compared to other countries. Background work included concordance studies exploring the reliability of hospital discharge data for recording LEA and diabetes and estimation of diabetes prevalence rates in the RoI from a nationally representative study (SLAN 2007). To explore determinants, a systematic review and meta-analysis assessed the effect of contact with a podiatrist on the outcome of LEA in people with diabetes. Finally, a case-control study using hospital discharge data explored determinants of LEA in people with diabetes with a particular focus on the timing of access to secondary healthcare services as a risk factor. Results: There are high levels of agreement between hospital discharge data and medical records for LEA and diabetes. Thus, hospital discharge data was deemed sufficiently reliable for use in this PhD thesis. A decrease in major diabetes-related LEA rates in people with diabetes was observed in the RoI from 2005-2012. In 2012, the relative risk of a person with diabetes undergoing a major LEA was 6.2 times (95% CI 4.8-8.1) that of a person without diabetes. Based on the systematic review and meta-analysis, contact with a podiatrist did not significantly affect the relative risk (RR) of LEA in people with diabetes. Results from the case-control study identified being single, documented CKD and documented hypertension as significant risk factors for LEA in people with diabetes whilst documented retinopathy was protective. Within the seven year time window included in the study, no association was detected between LEA in patients with diabetes and timing of patient access to secondary healthcare for diabetes management. Discussion: Many countries have reported reduced major LEA rates in people with diabetes coinciding with improved organisation of healthcare systems. Reassuringly, these first national estimates in people with diabetes in the RoI from 2005 to 2012 demonstrated reducing trends in major LEA rates. This may be attributable to changes in diabetes care and also, secular trends in smoking, dyslipidaemia and hypertension. Consistent with international practice, LEA trends data in Ireland can be used to monitor quality of care. Quantifying this improvement precisely, though, is problematic without robust denominator data on the prevalence of diabetes. However, a reduction in major diabetes-related LEA rates suggests improved quality of diabetes care. Much controversy exists around the reliability of hospital discharge data in the RoI. This thesis includes the first multi-site study to explore this issue and found hospital discharge data reliable for the reporting of the procedure of LEA and diagnosis of diabetes. This project did not detect protective effects of access to services including podiatry and secondary healthcare for LEA in people with diabetes. A major limitation of the systematic review and meta-analysis was the design and quality of the included studies. The data available in the area of effect of contact with a podiatrist on LEA risk are too sparse to say anything definitive about the efficacy of podiatry on LEA. Limitations of the case-control study include lack of a diabetes register in Ireland, restricted information from secondary healthcare and lack of data available from primary healthcare. Due to these issues, duration of disease could not be accounted for in the study which limits the conclusions that can be drawn from the results. The model of diabetes care in the RoI is currently undergoing a re-configuration with plans to introduce integrated care. In the future, trends in LEA rates should be continuously monitored to evaluate the effectiveness of changes to the healthcare system. Efforts are already underway to improve the availability of routine data from primary healthcare with the recent development of the iPCRN (Irish Primary Care Research Network). Linkage of primary and secondary healthcare records with a unique patient identifier should be the goal for the future.

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BACKGROUND: Clinical practice guidelines recommend colonoscopies at regular intervals for colorectal cancer (CRC) survivors. Using data from a large, multi-regional, population-based cohort, we describe the rate of surveillance colonoscopy and its association with geographic, sociodemographic, clinical, and health services characteristics. METHODS: We studied CRC survivors enrolled in the Cancer Care Outcomes Research and Surveillance (CanCORS) study. Eligible survivors were diagnosed between 2003 and 2005, had curative surgery for CRC, and were alive without recurrences 14 months after surgery with curative intent. Data came from patient interviews and medical record abstraction. We used a multivariate logit model to identify predictors of colonoscopy use. RESULTS: Despite guidelines recommending surveillance, only 49% of the 1423 eligible survivors received a colonoscopy within 14 months after surgery. We observed large regional differences (38% to 57%) across regions. Survivors who received screening colonoscopy were more likely to: have colon cancer than rectal cancer (OR = 1.41, 95% CI: 1.05-1.90); have visited a primary care physician (OR = 1.44, 95% CI: 1.14-1.82); and received adjuvant chemotherapy (OR = 1.75, 95% CI: 1.27-2.41). Compared to survivors with no comorbidities, survivors with moderate or severe comorbidities were less likely to receive surveillance colonoscopy (OR = 0.69, 95% CI: 0.49-0.98 and OR = 0.44, 95% CI: 0.29-0.66, respectively). CONCLUSIONS: Despite guidelines, more than half of CRC survivors did not receive surveillance colonoscopy within 14 months of surgery, with substantial variation by site of care. The association of primary care visits and adjuvant chemotherapy use suggests that access to care following surgery affects cancer surveillance.

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BACKGROUND: Many patients with diabetes have poor blood pressure (BP) control. Pharmacological therapy is the cornerstone of effective BP treatment, yet there are high rates both of poor medication adherence and failure to intensify medications. Successful medication management requires an effective partnership between providers who initiate and increase doses of effective medications and patients who adhere to the regimen. METHODS: In this cluster-randomized controlled effectiveness study, primary care teams within sites were randomized to a program led by a clinical pharmacist trained in motivational interviewing-based behavioral counseling approaches and authorized to make BP medication changes or to usual care. This study involved the collection of data during a 14-month intervention period in three Department of Veterans Affairs facilities and two Kaiser Permanente Northern California facilities. The clinical pharmacist was supported by clinical information systems that enabled proactive identification of, and outreach to, eligible patients identified on the basis of poor BP control and either medication refill gaps or lack of recent medication intensification. The primary outcome is the relative change in systolic blood pressure (SBP) measurements over time. Secondary outcomes are changes in Hemoglobin A1c, low-density lipoprotein cholesterol (LDL), medication adherence determined from pharmacy refill data, and medication intensification rates. DISCUSSION: Integration of the three intervention elements--proactive identification, adherence counseling and medication intensification--is essential to achieve optimal levels of control for high-risk patients. Testing the effectiveness of this intervention at the team level allows us to study the program as it would typically be implemented within a clinic setting, including how it integrates with other elements of care. TRIAL REGISTRATION: The ClinicalTrials.gov registration number is NCT00495794.

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Men who have sex with men (MSM) represent more than half of all new HIV infections in the United States. Utilizing a collaborative, community based approach, a brief risk reduction intervention was developed and pilot tested among newly HIV-diagnosed MSM receiving HIV care in a primary care setting. Sixty-five men, within 3 months of diagnosis, were randomly assigned to the experimental condition or control condition and assessed at baseline, 3-month, and 6-month follow-up. Effect sizes were calculated to explore differences between conditions and over time. Results demonstrated the potential effectiveness of the intervention in reducing risk behavior, improving mental health, and increasing use of ancillary services. Process evaluation data demonstrated the acceptability of the intervention to patients, clinic staff, and administration. The results provide evidence that a brief intervention can be successfully integrated into HIV care services for newly diagnosed MSM and should be evaluated for efficacy.

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BACKGROUND: Several trials have demonstrated the efficacy of nurse telephone case management for diabetes (DM) and hypertension (HTN) in academic or vertically integrated systems. Little is known about the real-world potency of these interventions. OBJECTIVE: To assess the effectiveness of nurse behavioral management of DM and HTN in community practices among patients with both diseases. DESIGN: The study was designed as a patient-level randomized controlled trial. PARTICIPANTS: Participants included adult patients with both type 2 DM and HTN who were receiving care at one of nine community fee-for-service practices. Subjects were required to have inadequately controlled DM (hemoglobin A1c [A1c] ≥ 7.5%) but could have well-controlled HTN. INTERVENTIONS: All patients received a call from a nurse experienced in DM and HTN management once every two months over a period of two years, for a total of 12 calls. Intervention patients received tailored DM- and HTN- focused behavioral content; control patients received non-tailored, non-interactive information regarding health issues unrelated to DM and HTN (e.g., skin cancer prevention). MAIN OUTCOMES AND MEASURES: Systolic blood pressure (SBP) and A1c were co-primary outcomes, measured at 6, 12, and 24 months; 24 months was the primary time point. RESULTS: Three hundred seventy-seven subjects were enrolled; 193 were randomized to intervention, 184 to control. Subjects were 55% female and 50% white; the mean baseline A1c was 9.1% (SD = 1%) and mean SBP was 142 mmHg (SD = 20). Eighty-two percent of scheduled interviews were conducted; 69% of intervention patients and 70% of control patients reached the 24-month time point. Expressing model estimated differences as (intervention--control), at 24 months, intervention patients had similar A1c [diff = 0.1 %, 95 % CI (-0.3, 0.5), p = 0.51] and SBP [diff = -0.9 mmHg, 95% CI (-5.4, 3.5), p = 0.68] values compared to control patients. Likewise, DBP (diff = 0.4 mmHg, p = 0.76), weight (diff = 0.3 kg, p = 0.80), and physical activity levels (diff = 153 MET-min/week, p = 0.41) were similar between control and intervention patients. Results were also similar at the 6- and 12-month time points. CONCLUSIONS: In nine community fee-for-service practices, telephonic nurse case management did not lead to improvement in A1c or SBP. Gains seen in telephonic behavioral self-management interventions in optimal settings may not translate to the wider range of primary care settings.

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BACKGROUND: Accurate detection of persons in need of mental healthcare is crucial to reduce the treatment gap between psychiatric burden and service use in low- and middle-income (LAMI) countries. AIMS: To evaluate the accuracy of a community-based proactive case-finding strategy (Community Informant Detection Tool, CIDT), involving pictorial vignettes, designed to initiate pathways for mental health treatment in primary care settings. METHOD: Community informants using the CIDT identified screen positive (n = 110) and negative persons (n = 85). Participants were then administered the Composite International Diagnostic Interview (CIDI). RESULTS: The CIDT has a positive predictive value of 0.64 (0.68 for adults only) and a negative predictive value of 0.93 (0.91 for adults only). CONCLUSIONS: The CIDT has promising detection properties for psychiatric caseness. Further research should investigate its potential to increase demand for, and access to, mental health services.