900 resultados para ontological-epistemology
Resumo:
O artigo examina, em dois momentos distintos, as principais abordagens sociológicas sobre a ciência no século vinte: a Sociologia do Conhecimento, a Sociologia da Ciência e a Sociologia do Conhecimento Científico. No primeiro tópico são recapitulados os argumentos sociológicos de Karl Mannheim e de Robert King Merton. Defende-se a interpretação de que a obra de Mannheim seja reconhecida enquanto pressuposto epistemológico para o desenvolvimento da Sociologia da Ciência de Merton. Adaptada por Merton, a metateoria sociológica de Mannheim surge através de uma abordagem estrutural funcionalista associada a uma teoria de médio alcance. No segundo momento, são retomados os argumentos de Thomas Kuhn para, logo após, ser analisada a Sociologia do Conhecimento Científico enquanto apreciação construtiva da tradição de pensamento mertoniana. O estudo dos princípios lógicos da Sociologia do Conhecimento Científico de David Bloor e a investigação acerca da tradição de pensamento iniciada na Universidade de Edimburgo, na Escócia, foram o foco elementar dessa etapa do artigo. Finalmente, as principais características de cada uma das tradições são ressaltadas, buscando-se por mudanças e continuidades que viabilizaram o desenvolvimento da abordagem sociológica sobre a atividade científica desde sua gênese clássica até os estudos contemporâneos.
Resumo:
São apresentadas algumas críticas de Della Volpe à estética lukacsiana. Segundo o filósofo italiano, uma filosofia da arte materialista não poderia estar fundamentada no conceito de intuição. As categorias básicas seriam a de plenitude cognoscitiva e de linguagens específicas. Assim, propõe-se que o sistema dellavolpiano seja levado em consideração, como verdadeiro ponto de partida para as reflexões sobre arte, sobre as relações entre a obra e a sociedade e sobre o grau de saber que o universo artístico produz.
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No Sofista, mediante os circuitos do procedimento ontológico-binário das divisões dialéticas, Platão busca não somente chegar à verdade das coisas em si, mas, também, a sua correta expressão. A superação das aporias relativas à natureza da linguagem por um tratamento metódico rigoroso, que minimiza suas limitações e inadvertências e a instala numa dimensão transcendente, entre os gêneros do Ser, assegura-lhe o estatuto de discurso filosófico, capaz de dizer aquilo que é como ele é.
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A produção do conhecimento em universidades é analisada como resultante da experiência individual em contexto histórico e sociocultural. Há fatores determinantes, de base epistemológica, e outros, condicionantes, na produção do conhecimento. Esta passa a adquirir significado estratégico para o país, inserido em uma economia globalizada. A aquisição de competitividade pelas nossas universidades dependerá de formas inovadoras de gestão de talentos.
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A complexidade do processo saúde-doença tem ensejado a proposição de uma diversidade de modelos explicativos. Fazemos uma breve revisão dessas propostas, confrontando três perspectivas: o modelo oriundo da Medicina do século XIX, a lógica da História Natural da Doença e o debate epidemiológico no contexto da Medicina Social latino-americana. Tomando-se como referência teórica a ideia de causalidade circular presente na teoria da auto-organização, propomos que os fatores causais privilegiados em cada um dos modelos explicativos acima não seriam conflitantes. Uma noção-chave para se pensar o processo de autoorganização biopsicossocial é o efeito baldwiniano, que descreve uma relação dialética ou coevolutiva entre processos naturais e socioculturais.
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Procurando-se reafirmar a importância da teoria marxista, este artigo propõe-se a redefinição da democracia enquanto método e a possibilidade de sua superação para democracia-condição social através da praxis intencional exercida no cotidiano. A compreensão da vida cotidiana requer a sua reconstituição ontológica pela via da conscientização dos valores éticos contidos na genericidade.
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O tema da formação humana está no centro da filosofia da educação, cujo objeto é precisamente o processo de promoção humana levado a efeito pela educação. A partir da vigilância crítica, própria da filosofia, o texto esboça uma fenomenologia da época atual, constatando que as ideias atualmente hegemônicas na educação se centram na crítica à razão e às noções de verdade e de objetividade. A esse neopragmatismo que, na tentativa de opor-se à metafísica, acaba por ser profundamente metafísico reduzindo tudo à linguagem, os autores contrapõem o pensamento de Marx como uma filosofia historicizadora em que estão em causa não os sujeitos abstratos, mas os indivíduos reais, sujeitos históricos que se constituem como síntese de relações sociais. Para tanto, recorre-se à reflexão histórico-ontológica sobre a formação humana contida nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx. O artigo conclui com a defesa da tese de que o acesso aos clássicos é condição necessária para a formação humana.
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In this study I propose an epistemological discussion of multiple spatio-temporal scales in neuroscience. Are such scales merely convenient levels of description of structure and function, or do they correspond to irreducible levels of brain organization? What criteria should we employ in order to reduce one level to another, or to identify levels that are not reducible to others? Should we think of these criteria as based on empirical and/or theoretical reasons? Beginning with an empirical criterion - the necessity of different experimental methodologies for the measurement of different phenomena in the same system - I summarize spatial and temporal scales currently used in neuroscience and discuss the possibility of a more general theoretical criterion. I conclude that multiscaling should be recognized as a central concept in the epistemology of neuroscience.
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Cognitive Neuroscience is an interdisciplinary area of research that combines measurement of brain activity (mostly by means of neuroimaging) with a simultaneous performance of cognitive tasks by human subjects. These investigations have been successful in the task of connecting the sciences of the brain (Neurosciences) and the sciences of the mind (Cognitive Sciences). Advances on this kind of research provide a map of localization of cognitive functions in the human brain. Do these results help us to understand how mind relates to the brain? In my view, the results obtained by the Cognitive Neurosciences lead to new investigations in the domain of Molecular Neurobiology, aimed at discovering biophysical mechanisms that generate the activity measured by neuroimaging instruments. In this context, I argue that the understanding of how ionic/molecular processes support cognition and consciousness cannot be made by means of the standard reductionist explanations. Knowledge of ionic/molecular meclianisms can contribute to our understanding of the human mind as long as we assume an alternative form of explanation, based on psycho-physical similarities, together with an ontological view of mentality and spirituality as embedded in physical nature (and not outside nature, as frequently assumed in western culture).
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The history of concepts, albeit still little explored by information science, can provide important contributions for the study of key concepts that constitute the theoretical-conceptual framework in a scientifi c context. Thus, the history of concepts is presented as a tool for the study of diachronic and synchronic features of the scientific concept in Information Science. For such, it was imperative to understand the intersection of the categorical-abstract and analytical-causal dimensions, both relevant for constituting the very proposition of the history of concepts elaborated by Reinhart Koselleck.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)