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Resumo:
O comportamento territorial é uma estratégia de monopolização de recursos quando esses são essenciais para o sucesso reprodutivo de um organismo. Um território é uma área de uso exclusivo, defendido contra invasores coespecíficos de mesmo sexo, resultante da interação social entre vizinhos. A territorialidade exerce importante papel no sistema reprodutivo de uma espécie, pois influencia a participação do macho na reprodução. Nesses casos, as fêmeas podem obter vantagens diretas, como sítios de nidificação e cuidado parental. O comportamento territorial também exerce influência na regulação do tamanho populacional através de uma relação entre custos e benefícios individuais: em ambientes ótimos e com alta densidade populacional, os territórios são pequenos com pouca substituição, e jovens machos têm dificuldade para conseguirem estabelecer-se. O presente estudo teve como objetivo investigar aspectos comportamentais do tropeiro-da-serra, espécie rara e endêmica de Floresta Atlântica, com distribuição bastante restrita. Ao longo de 18 meses na Ilha Grande (RJ), analisamos seu comportamento territorial, mensuramos os tamanhos de territórios individuais de machos e realizamos estimativas de densidade populacional. O playback foi utilizado para atestar a presença de territorialidade na espécie, para simular a aproximação de coespecíficos (interações intraespecíficas) e para induzir o deslocamento dos indivíduos até os limites de seus territórios. Para investigar as respostas comportamentais à aproximação de invasores, analisamos quantitativamente as reações dos indivíduos a estímulos sonoros (vocalização espontânea e induzida pelo playback). Os territórios individuais foram definidos em duas estações reprodutivas através do método do Mínimo Polígono Convexo (MPC) em uma área equivalente a 20ha. A densidade populacional foi definida através do número de territórios encontrados e pelo número de indivíduos vistos/ouvidos por unidade de área através de transecções lineares. As vocalizações espontâneas e induzidas ocorreram somente entre os meses de agosto a janeiro, caracterizando uma estação reprodutiva bem definida. Durante este período, os machos tornaram-se solitários e agressivos com coespecíficos; na fase não-reprodutiva, entretanto, os indivíduos mostram-se sociáveis, forrageando em pequenos grupos de até quatro indivíduos. Os resultados indicam que o território é estabelecido para a monopolização de alimento e acesso às fêmeas. Essas observações sugerem que a espécie estudada é territorialista. Foram estimados sete territórios com valores entre 0,21ha e 0,73ha (0,43 + 0,16ha). Os indivíduos apresentaram fidelidade territorial, ocupando os mesmos territórios em duas estações reprodutivas. A densidade populacional de L. lanioides apresentou flutuações ao longo do ano, com os maiores valores encontrados durante a estação reprodutiva (variando entre 0,37 e 1,84 indivíduos/ha). Flutuações na densidade populacional podem apontar migrações altitudinais motivadas por variações na disponibilidade de recursos alimentares. Concluímos que o comportamento reprodutivo de L. lanioides não se enquadra no conceito de sistema reprodutivo em leks, conhecido em outros cotingídeos (ex. Lipaugus vociferans), no qual a corte é um comportamento social, com disputa por status de dominância, e o papel do macho resume-se à cópula sem benefícios diretos para as fêmeas. Dessa forma, os resultados do presente estudo trazem informações originais sobre a biologia de L. lanioides
Resumo:
Suction-cup-attached VHF radio transmittes were deployed on belugas, Delphinapterus leucas, in Cook Inlet, Alaska, in 1994 and 1995 to characterize the whales' surfacing behavior. Data from video recordings were also used to characterize behavior of undisturbed whales and whales actively pursued for tagging. Statistics for dive intervals (time between the midpoints of contiguous surfacings) and surfacing intevals (time at the surface per surfacing) were estimated. Operations took place on the tidal delta of the Susitna and Little Susitna Rivers. During the 2-yr study, eight whales were successfully tagged, five tags remained attached for >60 min, and data from these were used in the analyses. Mean dive interval was 24.1 sec (interwhale SD=6.4 sec, n=5). The mean surfacing interval, as determined from the duration of signals received from the radio transmitters, was 1.8 sec (SD=0.3 sec, n=125) for one of the whales. Videotaped behaviors were categorized as "head-lifts" or "slow-rolls." Belugas were more likely to head-lift than to slow-roll during vessel approaches and tagging attempts when compared to undisturbed whales. In undisturbed groups, surfacing intervals determined from video records were significantly different between head-lifting (average = 1.02 sect, SD=0.38 sed, n=28) and slow-rolling whales (average = 2.45 sec, SD=0.37 sec, n=106). Undisturbed juveniles exhibited shorter slow-roll surfacing intervals (average = 2.25 sec, SD=0.32 sec, n=36) than adults (average = 2.55 sec, SD=0.36 sec, n=70). We did not observe strong reactions by the belugas to the suction-cup tags. This tagging method shows promise for obtaining surfacing data for durations of several days.
Resumo:
Red snapper, Lutjanus campechanus, is subject to significant overfishing in U.S. Gulf of Mexico waters, and regulations are being implemented to reduce fishing mortality and restore them to a 20% spawning potential ratio by the year 2009. One source of mortality that must be reduced to achieve this goal is the incidental capture ofjuvenile red snappers in shrimp, Penaeus spp., trawls. NOAA's National Marine Fisheries Service is conducting research to develop shrimp trawl modifications to reduce the snapper bycatch. An important part of this research is the study of juvenile red snapper behavior on commercial shrimp grounds and in relation to trawling gear. An area of high juvenile red snapper abundance was identified off the coast of Mississippi. Most snappers were observed around structures or objects on the bottom which they appeared to use for refuge or orientation. Those ranging over barren bottom had no apparent point of orientation. When encountered by shrimp trawls, most juvenile snappers rose above the trawl footrope and fell back into the trawl. These observations have directed research toward modifying shrimp trawls to release juvenile red snappers after entry, rather than preventing them from entering a shrimp trawl.
Resumo:
The foraging ecology of bottlenose dolphins Tursiops truncatus in the Northwest Florida Panhandle and estuaries in northern Georgia was determined using diet analysis and behavioral surveys. Stomach content analysis was completed on bottlenose dolphins(N = 25) that stranded in the Northwest Florida Panhandle from November 2006 to March 2009. The most abundant prey species were spot Leiostomus xanthurus (20.4%), squid (10.9%), pinfish Lagodon rhombiodes (10.3%), and Atlantic croaker Micropogonias undulatus (8.5%). Dolphins that stranded during months with a red tide Karenia brevis bloom consumed more pinfish, and spot; whereas dolphins that stranded in non-bloom months consumed more squid, Atlantic croaker, and silver perch Bairdiella chrysoura. Differences in diet were also identified for dolphins that stranded inside bays/sound and dolphin that stranded outside of bays along the coast, and male and female dolphins. Surveys were conducted from south of the Savannah River to north of Ossabaw Sound in Georgia where foraging behaviors were classified. Multivariate Generalized Additive Models were used to test correlations of behaviors to dolphin group size, depth, salinity, temperature, creek width, and tide. Sightings with headstands (p = 0.009), hard stops (p = 0.019), chasing (p = 0.004), mudbank whacking (p < 0.001), herding/circling (p = 0.024), and strand feeding (p = 0.006) were correlated with shallow water or small creeks. Sightings with kerplunking (p = 0.031), mudbank whacking (p = 0.001), strand feeding (p = 0.003), and herding/circling (p = 0.026) were significantly correlated with low tide. The results of the Savannah, Georgia study were the first to characterize foraging behaviors in this area and demonstrate how bottlenose dolphins utilize the salt marsh estuary in terms of foraging. Studies like these are important to determine how dolphins forage efficiently and to provide background information on diet and foraging behavior for use in monitoring future impacts to dolphins in the Northwest Florida Panhandle and near Savannah, Georgia.