834 resultados para murcha de feijoeiro
Resumo:
O objetivo do experimento foi avaliar o melhor sentido de caminhamento de um pulverizador de barras, montado em três pontos no trator, nas culturas de soja e de feijão. As pulverizações foram orientadas no sentido longitudinal às linhas de semeadura, transversal às linhas de semeadura e no mesmo sentido das linhas de semeadura com os pneus percorrendo locais pré-definidos onde não houve a distribuição de sementes (tramlines). Foram avaliados os componentes de produtividade. Pelos resultados, pode-se observar que não houve diferença significativa quanto aos componentes de produtividade avaliados na cultura da soja quando se variou o sentido da pulverização. Na cultura do feijoeiro, a pulverização no sentido longitudinal apresentou maior produtividade.
Resumo:
O estudo foi realizado por meio de simulações, inseridas em seis cenários de níveis de uniformidade de aplicação de água, nas condições de Cristalina-GO, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação na produtividade comercial da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) cv. Carioca. Para tanto, utilizou-se o sistema de irrigação por aspersão convencional, mediante dados de produtividade obtidos por intermédio da função de produtividade desenvolvida para as condições locais. Os resultados obtidos permitiram concluir que a maior produtividade de grãos (2.946,52 kg ha-1) foi obtida com o maior coeficiente de uniformidade de aplicação da água do sistema de irrigação por aspersão (90%), que resultou no menor valor de lâmina média coletada (418,16 mm) no ciclo da cultura. Ainda foi possível observar que o modelo e o método adotados se mostraram adequados para gerar cenários de produtividade do feijoeiro para as condições locais do presente estudo.
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O entendimento da interação entre os fatores que compõem o sistema de integração lavoura-pecuária pode direcionar o uso sustentável do solo e das pastagens. Foi estudada a influência do pastejo e doses de nitrogênio em atributos físicos do solo (densidade, macroporosidade, microporosidade, porosidade total e resistência à penetração) e na produtividade da cultura do feijoeiro, em um sistema de integração lavoura-pecuária. O delineamento foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e 3 repetições. Os tratamentos foram as doses de nitrogênio de 0; 75; 150 e 225 kg ha-1, na pastagem de azevém (Lolium multiflorum Lam.) no inverno; e na sequência o cultivo do feijoeiro (Phaseolus Vulgaris Lam.), no verão. As subparcelas caracterizaram presença ou ausência de pastejo. No pastejo com ovinos, em sistema de lotação contínua, a manutenção da massa de forragem de azevém e a adubação nitrogenada não comprometem a qualidade física do solo. A adubação nitrogenada, antecipada na pastagem de inverno (azevém) garante elevada produtividade do feijoeiro como cultura sucessora, sem necessidade de reaplicação de N, sendo recomendada a dose de 150 kg ha-1 de N na pastagem. O efeito do pisoteio do ovino na resistência do solo à penetração ficou restrito a 0,10 m superficiais do solo. O Pastejo durante o inverno permite alta produtividade do feijoeiro mesmo em baixas doses de nitrogênio.
Resumo:
O s-metolachlor se apresenta como excelente opção ao produtor de feijão, por proporcionar ótimo controle de gramíneas e de algumas latifoliadas. No entanto, problemas de toxicidade deste herbicida às plantas de feijoeiro são observados com freqüência em condições de campo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico e a tolerância de cinco cultivares de feijão (Jalo Precoce, Xamego, Carioca, Rudá e Pérola) ao smetolachlor, sob duas condições de irrigação nas aplicações do herbicida. O trabalho foi conduzido em campo, no plantio das "águas", em um solo Podzólico Câmbico, fase terraço, com 35 dag kg-1 de argila e 3,6 dag kg-1 de matéria orgânica. Foram realizados dois ensaios, tendo como única diferença na metodologia entre ambos o fato de que no primeiro aplicou-se uma lâmina de 20 mm de "chuva" imediatamente antes do tratamento com o herbicida e, no segundo, a aplicação da mesma lâmina foi imediatamente após a aplicação do herbicida. Foram avaliadas seis doses do s-metolachlor (0; 0,48; 0,72; 0,96; 1,20; e 1,92 kg ha-1), associadas aos cinco cultivares citados. Não se observou toxicidade do s-metolachlor, nas doses avaliadas, a nenhum dos cultivares de feijão, independentemente das condições de irrigação antes ou após a aplicação do herbicida.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a dinâmica populacional de plantas daninhas por meio de parâmetros fitossociológicos, realizou-se este trabalho com as culturas de milho e feijão em cultivos sucessivos, no período de novembro de 1998 a maio de 2001, em um Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, em Viçosa-MG. A comunidade de plantas daninhas era composta por Amaranthus deflexus, Brachiaria plantaginea, Cyperus rotundus, Galinsoga parviflora, Mucuna aterrima e Oxalis latifolia. Os tratamentos foram constituídos de dois sistemas de manejo do solo (plantios convencional e direto) e duas finalidades de uso da cultura do milho (grão e silagem), em blocos com quatro repetições. No plantio convencional, antes da semeadura das culturas, o solo foi arado e gradeado, e, no plantio direto, foi realizada a dessecação das plantas daninhas com herbicidas sistêmicos. As avaliações de plantas daninhas na cultura do milho foram realizadas antes e após a aplicação dos herbicidas nicosulfuron e atrazine em pós-emergência (aos 20 e 55 DAE, respectivamente) no ano agrícola 1999/00, e após a aplicação de atrazine e metolachlor em pré-emergência (aos 20 DAE) em 2000/01. Em se tratando do feijoeiro, as avaliações também foram feitas antes e após a aplicação dos herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen, em pós-emergência aos 20 e 40 DAE, respectivamente. A dinâmica populacional foi avaliada por meio do uso de parâmetros fitossociológicos baseados na densidade, freqüência e biomassa das espécies amostradas. Verificou-se aos 20 DAE, antes da aplicação dos herbicidas em ambas as culturas (milho e feijão), maior densidade e importância relativa das espécies dicotiledôneas no plantio direto. No plantio convencional constatou-se maior densidade, dominância e importância relativa de Cyperus rotundus. Após aplicação dos herbicidas seletivos, Cyperus rotundus foi a espécie de maior importância relativa em todos os sistemas estudados. Em ambas as finalidades de uso do milho, Cyperus rotundus teve sua população reduzida no plantio direto, quando comparado com o convencional.
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Em experimento conduzido em campo, de novembro de 1998 a maio de 2001, sobre Argissolo Vermelho-Amarelo Câmbico de alta fertilidade, em Viçosa-MG, foram avaliados os efeitos de sistemas de manejo do solo na população de tiririca (Cyperus rotundus). Na área experimental, antes da instalação do experimento predominava infestação alta (720 ± 130 plantas m-2) de tiririca. Os tratamentos foram constituídos de dois sistemas de manejo do solo (plantios convencional e direto) e duas finalidades de uso da cultura do milho (grão e silagem), cultivados com feijão de outono-inverno em sucessão à cultura do milho, em blocos com quatro repetições. No plantio convencional, antes da semeadura das culturas, o solo foi arado e gradeado, e, no plantio direto, foi realizada a dessecação das plantas daninhas com glyphosate + 2,4-D. As avaliações das manifestações epígeas da tiririca na cultura do milho ocorreram aos 20 e 55 dias após a emergência (DAE) no ano agrícola 1999/00 e aos 20 DAE em 2000/01 e, para o feijoeiro, aos 20 e 40 DAE. A avaliação do banco de tubérculos foi realizada após a colheita do milho, no último ano de condução, determinando-se a densidade, a biomassa e a porcentagem de brotação dos tubérculos coletados. Verificou-se redução das manifestações epígeas da tiririca no sistema de plantio direto em ambas as finalidades de uso da cultura do milho durante todo o período de condução do ensaio. Tanto no milho cultivado para grão quanto para silagem, constatou-se elevada redução do banco de tubérculos no plantio direto, com predomínio de tubérculos dormentes, em relação ao plantio convencional.
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Os efeitos da deriva do glyphosate durante aplicação são prejudiciais à cultura do eucalipto. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da deriva simulada do glyphosate no crescimento e na morfoanatomia foliar do eucalipto. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, sendo a parcela experimental constituída de uma planta cultivada em vaso com 10 litros de solo. Os tratamentos foram 0; 43,2; 86,4; 172,8; e 345,6 g e.a. ha-1 de glyphosate, aplicados aos 40 dias após o plantio das mudas com pulverizador de precisão, de modo a não atingir o terço superior das plantas. Foram descritas as alterações morfológicas na parte aérea e avaliada a porcentagem de intoxicação em relação à testemunha. Aos 7 e 15 dias após aplicação (DAA), folhas coletadas no terceiro nó do primeiro ramo basal das plantas foram fixadas em FAA50 e estocadas em etanol 70%. Cortes transversais da região mediana foram corados com azul de astra e fucsina básica e montados em lâminas permanentes. No laminário preparado foram mensuradas as espessuras do limbo, do parênquima paliçádico (PPA) e lacunoso (PLA), da epiderme das faces adaxial (EAD) e abaxial (EAB), bem como a proporção percentual da área de cada tecido, utilizando-se o software Image-Pro Plus. A partir de 5 DAA observou-se murcha, clorose e enrolamento das folhas nos ápices das plantas pulverizadas com 172,8 e 345,6 g ha¹ de glyphosate. As plantas submetidas a 345,6 g e.a. ha¹ de glyphosate alcançaram 58,75% de toxidez aos 30 DAA, apresentando brotações anormais, o que não foi verificado nas concentrações menores. Aos 7 e 15 DAA, com 172,8 e 345,6 g e.a. ha¹ de glyphosate observaram-se áreas necrosadas e hiperplasia das células do parênquima clorofiliano e da epiderme. Em resposta à injúria, verificou-se a proliferação celular, formando tecido de cicatrização homogêneo, além de acúmulo de compostos fenólicos nas áreas afetadas. Aos 7 DAA verificou-se aumento na espessura do limbo e do PPA submetidos a 345,6 g e.a. ha¹ de glyphosate, enquanto o PLA e a EAD demonstraram acréscimo na espessura somente aos 15 DAA sob a mesma dosagem. As doses de 172,8 e 345,6 g e.a. ha-1 de glyphosate promoveram aumento na espessura do limbo e do PPA aos 15 DAA. O aumento na espessura do limbo é resultante da expansão das células do parênquima paliçádico, podendo estar relacionado à resposta das plantas à perda de área foliar específica, bem como à síntese de compostos secundários, como celulases, provocados pela ação do glyphosate.
Resumo:
Objetivou-se neste trabalho avaliar a viabilidade do consórcio entre os cultivares de feijão BRS Valente e Diamante Negro com Brachiaria brizantha cv. MG5, submetidos a doses reduzidas de fluazifop-p-butil. Utilizou-se um esquema de parcelas subdivididas, tendo na parcela principal dois cultivares de feijão (Diamante Negro e BRS Valente) consorciados com B. brizantha e na subparcela as doses de fluazifop-p-butil (0, 15, 30, 45, 60 e 75 g ha-1), no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. B. brizantha e os cultivares de feijão foram avaliados também em monocultivo, utilizando capina manual. Foram determinados o estande final, a produtividade de grãos, o peso de 100 sementes, o número de vagens por planta e de sementes por vagem dos cultivares de feijão. B. brizantha foi coletada aos 25 dias após a colheita do cultivar BRS Valente, avaliando-se a biomassa seca da parte aérea e a altura do dossel. Os cultivares de feijão BRS Valente e Diamante Negro semeados na safra das águas não foram afetados pelo consórcio com B. brizantha; o cultivar BRS Valente (1,80 t ha-1) mostrou-se mais adequado a essa época de plantio em relação ao Diamante Negro (1,31 t ha-1). O feijoeiro foi altamente competitivo com B. brizantha, ocasionando redução no acúmulo de biomassa seca da forrageira de 50% em relação a B. brizantha em monocultivo. Comparada ao consórcio sem aplicação de herbicida, a dose de 15 g ha-1 do fluazifop-p-butil reduziu em 12 e 13% a biomassa seca e a altura do dossel da forrageira, respectivamente. A partir de 21 g ha-1 de fluazifop-p-butil a forrageira mostrou-se altamente sensível ao herbicida, apresentando acúmulo de biomassa extremamente reduzido.
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Avaliou-se a eficácia da combinação dos herbicidas fomesafen, fluazifop-p-butil e bentazon no manejo integrado de plantas daninhas do feijoeiro (plantio direto e convencional), cultivados em áreas anteriormente com milho para grão e silagem. Foi avaliado também o resíduo do fomesafen no solo aos 125 dias após a aplicação (DAA). No plantio convencional, Cyperus rotundus foi a espécie dominante, enquanto no plantio direto a infestação dessa espécie foi muito baixa. Nenhuma das combinações de herbicidas foi eficiente no controle de C. rotundus. Com exceção de fluazifop-p-butil + bentazon (125 + 480 g ha-1), todas as combinações foram eficientes no controle das espécies daninhas dicotiledôneas. Não houve efeito dos tratamentos de herbicidas na produtividade do feijoeiro. O fomesafen, aplicado no plantio direto, causou toxicidade no feijão a partir da dose de 100 g ha-1, sobretudo no milho para silagem. No plantio convencional, sintomas mais leves somente foram observados na dose de 200 g ha-1. Houve resíduo de fomesafen no solo apenas na área de plantio direto onde não havia palhada sobre a superfície do solo, ou seja, na área anteriormente cultivada com milho para silagem. É possível reduzir doses do fomesafen quando misturado ao bentazon sem afetar a produtividade do feijoeiro. Em áreas de feijão cultivado após colheita do milho para silagem é importante o uso de doses pequenas do fomesafen, para evitar toxicidade a culturas sensíveis subseqüentes.
Resumo:
O glyphosate é o herbicida mais utilizado em áreas de reflorestamento de eucalipto. Nessas áreas tem sido freqüente a verificação de sintomas de intoxicação devido à deriva. Entretanto, trabalhos de pesquisa e observações de campo indicam comportamento diferencial entre as espécies e os clones de eucalipto quando em contato com o glyphosate. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da deriva simulada de glyphosate, por meio de doses reduzidas, no crescimento de cinco espécies de eucalipto. Utilizou-se o esquema fatorial 5x5, sendo cinco espécies (Eucalyptus urophylla, E. grandis, E. pellita, E. resinifera e E. saligna) e cinco doses (0; 43,2; 86,4; 172,8; e 345,6 g ha-1 de glyphosate), no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. A aplicação do herbicida foi feita sobre as plantas, de modo que não atingisse o terço superior, 23 dias após o plantio destas. Os sintomas de intoxicação causados pelo glyphosate foram semelhantes nas diferentes espécies, sendo caracterizados por murcha, clorose e enrolamento foliar, e, no caso de maiores doses, por necroses e senescência foliar. Plantas submetidas a doses acima de 86,4 g ha-1 de glyphosate foram severamente intoxicadas, afetando o seu crescimento, resultando em menor altura, diâmetro do caule e massa seca aos 45 dias após aplicação do herbicida. Entre as espécies estudadas, E. resinifera foi mais tolerante à deriva de glyphosate, apresentando menores valores de intoxicação e maior incremento em altura e diâmetro, mesmo nas plantas submetidas às maiores doses, o que não foi observado nas demais espécies.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento das estirpes de Rhizobium tropici BR 322 e BR 520, utilizadas como inoculantes na cultura do feijoeiro no Brasil, em meio de cultura à base de manitol e extrato de levedura (YM) adicionado de diferentes herbicidas (bentazon, metolachlor, imazamox, fluazifop-p-butil, fomesafen e paraquat). Os herbicidas fluazifop-p-butil e fomesafen foram avaliados puros e em mistura comercial, em concentrações variando entre 0,0 e 49,23 mg L-1. O crescimento das estirpes de Rhizobium foi avaliado em espectrofotômetro ao longo de 100 horas de incubação, por meio da leitura da densidade ótica, a 560 nm, sendo, posteriormente, convertido em unidades formadoras de colônia por mL. Observou-se que o paraquat foi o herbicida com maior inibição do crescimento das estirpes avaliadas, seguido pela mistura comercial de fomesafen e fluazifop-p-butil. Para os demais herbicidas, a redução do crescimento não foi significativa. De modo geral, a estirpe BR 520 mostrou-se mais tolerante aos herbicidas testados, com exceção do paraquat. No ensaio de concentrações crescentes do fomesafen, isolado ou em mistura com fluazifop-p-butil, não foi possível determinar o I50 (concentração do herbicida que reduz em 50% o crescimento do rizóbio); a maior redução, de 31,1%, foi observada para a estirpe BR 322 na máxima concentração testada (49,23 mg L-1) da mistura comercial.
Resumo:
O feijoeiro é uma cultura de ciclo vegetativo curto, bastante sensível à interferência de plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle de Digitaria sanguinalis na cultura do feijão-carioca, bem como determinar a seletividade deles para a cultura. Os tratamentos avaliados foram: S-metolachlor (960, 1.440 e 1.920 g ha-1), alachlor (1.440, 1.920 e 2.400 g ha-1) e duas testemunhas sem aplicação de herbicidas (com e sem capinas). Avaliações visuais de controle para D. sanguinalis e fitotoxicidade para o feijão foram realizadas aos 20 e 40 dias após a emergência (DAE). Os herbicidas, em todas as doses avaliadas, foram eficientes no controle de D. sanguinalis. Aos 40 DAE, observou-se injúria no feijoeiro nas parcelas aspergidas com S-metolachlor nas maiores doses, porém sem efeito deletério na produtividade de grãos da cultura. O herbicida alachlor, embora eficiente no manejo de D. sanguinalis, causou fitotoxicidade ao feijão-carioca, reduzindo a produtividade da cultura em até 47%.
Resumo:
Apesar do ciclo efetivamente rápido do feijoeiro, a habilidade no uso dos nutrientes adicionados por ocasião do plantio e cobertura pode ser prejudicada pela presença de determinadas espécies de plantas daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de feijão (IPR Colibri, IPR Eldorado e Pérola) e seis espécies de plantas daninhas (Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Amaranthus spinosus, Commelina benghalensis e Brachiaria plantaginea) no acúmulo de N, P e K pelas plantas e na eficiência nutricional do feijoeiro. O experimento foi realizado em condições controladas de temperatura e umidade, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O período de convivência entre os cultivares de feijão e as plantas daninhas foi de 45 dias após emergência da cultura. Os cultivares de feijão apresentaram reduzido acúmulo relativo de N, P e K quando estavam em competição, sendo o sistema radicular o principal órgão afetado negativamente. O cultivar IPR Colibri foi o que menos tolerou a competição com plantas daninhas e E. heterophylla foi a espécie com menor poder de competição, enquanto A. spinosus e B. plantaginea foram as mais competitivas com a cultura do feijão. A eficiência nutricional do feijoeiro variou conforme o genótipo de feijão e a espécie infestante.
Resumo:
Avaliou-se neste trabalho a seletividade de herbicidas residuais, aplicados em doses crescentes, na condição de pré-emergência, sobre o crescimento do feijão-comum (Phaseolus vulgaris) durante o início da fase vegetativa da cultura. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente ao acaso e com tratamentos arranjados em esquema fatorial, utilizando-se cinco repetições. O cultivar de feijão utilizado para avaliar os efeitos dos tratamentos foi o IPR Graúna. O fator A foi composto de cinco herbicidas de aplicação em pré-emergência do feijoeiro comum, e o fator B, de doses crescentes desses herbicidas. Os herbicidas foram alachlor, dimethenamid, S-metolachlor, pendimethalin e trifluralin, e as doses corresponderam a 0, 100, 150, 200 e 300% da dose máxima registrada para uso na cultura do feijão-comum. As variáveis avaliadas foram emergência de plântulas, intoxicação visual das plantas e massa seca das plantas, aos 05, 20 e 25 dias após a emergência, respectivamente. Alachlor não foi seletivo ao feijão-comum, ao passo que dimethenamid, S-metolachlor, pendimethalin e trifluralin o foram, quando aspergidos até a máxima dose registrada. O nível de seletividade dos herbicidas dimethenamid e S-metolachlor variou de acordo com a dose aplicada, enquanto o de pendimethalin e trifluralin não se modificou.
Resumo:
Alguns herbicidas têm persistência longa no solo, o que pode levar à intoxicação de culturas sucessoras (carryover), plantadas em rotação. Objetivou-se com este trabalho avaliar a persistência do herbicida fomesafen em Argissolo Vermelho-Amarelo cultivado com feijão nos sistemas de plantio direto e convencional, caracterizando dois experimentos distintos. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, arranjados em parcelas subdivididas, em que as parcelas representavam as doses do herbicida (0,0, 125, 250 e 500 g ha-1) e as subparcelas, as épocas de coleta de solo (15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias após a aplicação dos herbicidas). As amostras de solo foram coletadas de 15 em 15 dias, nas entrelinhas centrais das parcelas, e transferidas para vasos plásticos de 280 cm³, onde se semeou o sorgo como indicador biológico da presença de fomesafen. Aos 21 dias após a emergência, avaliou-se a intoxicação das plantas, numa escala em que 0 (zero) representava a ausência total de sintomas e 100, a morte da planta. A produtividade do feijoeiro não foi alterada pelas doses do fomesafen, não havendo diferença entre os tratamentos. Com o aumento da dose de fomesafen, o período de sua persistência nas amostras de solo foi maior. A persistência do fomesafen no solo varia em função do sistema de plantio e da dose aplicada; o intervalo de segurança após sua aplicação em culturas sensíveis é menor quando se pratica o plantio direto.