745 resultados para liberalismo heróico weberiano
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Existe una profunda tensión que atraviesa la demanda de reconocimiento de los derechos de la mujer relativos al propio cuerpo. Esto puede ser visto en la distante relación que se verifica entre un concepto abstracto de igualdad ciudadana en las mujeres y, por otro lado, el cuerpo real haciendo ejercicio de esa igualdad. La tensión que existe entre la abstracción de las normas jurídicas y el cuerpo real, puede verse con contundencia en el aborto en tanto problema de salud pública. El trabajo tiene por objeto el análisis del marco sobre el cuál debería versar la discusión sobre el derecho al aborto, cumplimentando un modelo de razón pública como ideal normativo de la igualdad real de las mujeres como ciudadanas. Dado que el concepto rawlsiano de razón pública constituye el centro de una concepción deliberativa de la democracia, veremos, en relación al tema del aborto, dos elementos constitutivos, a saber: la idea que el liberalismo expone de la legitimidad política y, conjuntamente, la posición de neutralidad propia del Estado
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Investigar 'el lado B' de la Historia proporciona otras respuestas y perspectivas para comprender un hecho traumático ocurrido el 29 de octubre de 1949 en Arauca, Caldas; cuando 49 personas perdieron su vida en el contexto histórico de lo que la Violentología denomina en Colombia 'La violencia'. Las indagaciones se circunscriben en el orden de ¿Qué pasó?, ¿Cómo pasó? y ¿Qué se ha narrado? Ya que las respuestas difieren, esencialmente, dependiendo de si las versiones provienen del diario manizalita 'La Patria' y la historia oficial, donde la autoría de los asesinatos fue atribuida a los liberales gaitanistas; o de fuentes tales como: el diario 'El Tiempo', los archivos judiciales, los testimonios orales de las víctimas sobrevivientes, los álbumes fotográficos y la asistencia de los estudios de memoria, donde se evidencia que la masacre fue ejecutada por la Policía, las fuerzas paramilitares de la época, conocidos como "los pájaros", y civiles conservadores que a su vez fueron la pieza procesal para iniciar la investigación judicial tendiente a "esclarecer" los hechos
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O tema viagem celestial , bem familiar ao mundo mediterrâneo antigo fundamenta-se na crença de que o visionário pode cruzar a fronteira entre a humanidade e a divindade, uma característica constante na literatura apocalíptica. O misticismo judaico antigo era visto como uma importante dimensão dessa tradição, razão pela qual os místicos usaram o termo apocalipse para descrever a revelação de suas experiências. A ascensão de Paulo ao céu, recontada em 2 Cor 12,1-10, é o único relato de primeira mão e a melhor evidência para a prática extática de viagem celestial no judaísmo do primeiro século. De grande interesse nos estudos do Novo Testamento o texto tem sido abordado em forma temática que se estende desde o reconhecimento do apóstolo como agradável à divindade o que lhe rendeu tal feito heróico a uma experiência de punição pelos guardiões dos portões celestiais por não ter sido encontrado nele mérito para aproximar-se do lugar da presença de Deus. Por muito tempo os estudos que predominavam na academia eram os de aspectos teológicos da passagem, tais como o espinho na carne , a missão apostólica , os oponentes de Paulo , entre outros. A linguagem da passagem revela pontos importantes não considerados de forma conjunta para uma interpretação coerente do texto. O uso por parte do apóstolo de expressões do círculo místico-apocalíptico judaico, tais como foi arrebatado , Terceiro Céu , ouviu palavras inefáveis e um espinho na carne precisa ser investigado para a compreensão do que Paulo tinha em mente ao utilizar tais terminologias. Outro problema é a omissão do enfoque experimental descrito na passagem. O apóstolo revela que vivenciou tal experiência recontada em 2 Cor 12,1-10. Ao relatar o desconhecimento do status do seu corpo durante a ascensão ele evidencia sinais do estado alterado de consciência, aspecto não considerado nas análises tradicionais do texto. Esses problemas que são abordados nesta tese tomam como instrumentos da análise a História da Religião e o da Neuroteologia. Modelos foram construídos tentando demonstrar uma correlação entre a atividade cerebral e a experiência mística. Há que se destacar, nesse sentido, que o surgimento da neuroteologia ou neurologia espiritual constitui-se em um avanço na área da experiência religiosa. Pontos de difícil interpretação no texto paulino foram elucidados dentro dessa perspectiva. A proposta deste trabalho, portanto, foi construir um quadro contextual em que a experiência extática de Paulo pudesse ser analisada. O estudo possibilitou inferir que a abordagem interdisciplinar permite alcançar um cenário mais apropriado para a compreensão e interpretação do referido texto.
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Partindo do pressuposto de que o laicismo preconiza uma separação radical entre Estado e Igreja, procuro demonstrar nesta tese, a partir de um recorte na história do Judaísmo que estas duas dimensões estiveram profundamente presentes em seu período inicial de formação. Esta tese se constitui como uma espécie de desconstrução da história tradicionalmente aceita pelos diferentes credos que utilizam o Antigo Testamento como fundamento de seu corpo doutrinal. Estabeleci as relações de poder, que se efetivaram entre os dois grupos sociais mais importantes dentro do contexto destacado, como meu objeto de pesquisa privilegiado. Por um lado tem-se o poder religioso, que sustentado por um projeto de caráter eminentemente político, subverteu a seu favor toda uma ordem natural na qual estavam alicerçadas, por outro lado, diferentes sociedades tribais. Nesse sentido o judaísmo se configurou como um sistema de crença que justificou e legitimou a classe sacerdotal jerusolimitana como classe dominante em toda a província de Judá. Manipulando os dados da tradição tribal a seu favor, a classe sacerdotal, não somente passou a dominar religiosamente as pessoas que habitavam a região da província de Judá, mas transformou os membros destas sociedades tribais em camponeses escravizados a um sistema de crença extremamente opressor. Segundo a tese de Marcel Gauchet, o judaísmo como ponto de partida da revelação judaico-cristã, se mostra, conforme o conceito weberiano de desencantamento do mundo , como início de um processo, onde a religião institucionalizada se tornou saída da religião . Processo esse, que teve seu clímax no período da modernidade e que nesse início de século XXI se vê num momento de transição quando passa a um novo período, isto é, à pós-modernidade: nesse sentido já se pode entrever seu ocaso.
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A presente pesquisa tem como objetivo principal demonstrar a contribuição do conceito de sujeito em Franz Hinkelammert para o estudo da religião. Pretende-se mostrar o valor epistemológico crítico desse conceito, compreensível à luz do método dialético transcendental descoberto por Marx e desenvolvido por Hinkelammert, possibilitando sua aplicabilidade no estudo das ciências da religião. Procura-se responder à pergunta posta por Boaventura de Sousa Santos sobre a possibilidade de valorizar o potencial emancipador das subjetividades rebeldes, visando a superação da concepção abstrata de sujeito das ciências empíricas, cuja metodologia científica se fundamenta na objetividade neutral de cunho weberiano. Para tanto, analisa-se a relação entre essa concepção e os sacrifícios humanos dai decorrentes. A invisibilidade ou resignada aceitação desses sacrifícios apontam para a necessidade epistemológica da adoção do conceito de sujeito como critério científico de análise e discernimento, levando à descoberta e crítica das dinâmicas relacionais inconscientes que regem as sociedades entregues à inércia de suas estruturas. Trata-se dum conceito que implica numa teologia subjetiva na qual, Deus se faz presente como cúmplice da resistência das vítimas contra os dominadores , bem como dum critério não religioso que desemboca numa ética autônoma, voltada para uma práxis religiosa humanizadora.
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Os missionários protestantes presbiterianos que vieram para o Brasil no início da segunda metade do século XIX trouxeram uma interpretação calvinista da bíblia, pois permaneceram fieis à formação princetoniana que efetivou uma síntese entre ortodoxia calvinista e pietismo. Estes pricetonianos tinham como base epistemológica a filosofia de Thomas Reid, conhecida como o Realismo do Senso Comum. Essa filosofia é utilizada como uma epistemologia reformada, ou calvinista. Ela é compreendida em sua formação escocesa e consequentemente americana, via Princeton, como a Epistemologia Providencial. Desta forma, quando ela é assimilada pelos brasileiros por meio da pregação e da formação teológica, a mesma se torna parte do perfil presbiteriano brasileiro como doutrina filosófica. A Filosofia do Senso Comum se gesta como crítica à filosofia empirista de David Hume que, para Reid, convergiria para um possível aniquilamento da religião e para uma visão pessimista da ciência, afetando o empirismo, por conseguinte, causando uma nova formulação mais próxima do ceticismo. Por isso, Reid formulou a filosofia que para ele contrapõe-se a Locke e Berkeley e depois a David Hume, afirmando que a realidade é independente de nossa apreensão. Ou seja, na percepção do mundo exterior não há interferência do sujeito cognoscente sobre o objeto do conhecimento. A nossa relação com os objetos é direta e não deve ser desvirtuada por intermediações. Na implantação do protestantismo no Brasil, via missionários de Princeton, não houve uma defesa intransigente dos princípios calvinistas por parte de missionários como Fletcher e Simonton e sim uma continuidade da leitura das escrituras sagradas pelo viés calvinista, como era feito no Seminário de Princeton. Não havia uma ênfase acentuada na defesa da ortodoxia porque o tema do liberalismo teológico, ou do conflito entre modernismo e fundamentalismo não se fazia necessário na conjuntura local, onde predominava a preocupação pela evangelização em termos práticos. O conceitos da Filosofia do Senso Comum eram próximos do empirismo mitigado de Silvestre Pinheiro e do Ecletismo de Victor Cousin. Por isso, no Brasil, o local em que mais se vê a utilização da filosofia do Senso Comum é nos debates entre intelectuais, em três pontos interessantes: 1ª) O Senso Comum ficou restrito ao espaço acadêmico, na formação de novos pastores, sendo que as obras de Charles Hodge e A. A. Hodge são as principais fontes de implantação desta mentalidade ratificadora da experiência religiosa e, desta forma, delineiam o rosto do protestantismo entre presbiterianos, uma das principais denominações protestantes do final do século XIX; 2ª) Nos debates entre clérigos católicos e protestantes em polêmicas teológicas;. 3º) No aproveitamento utilitarista da assimilação cultural estrangeira pelos protestantes nacionais, não por último, facilitada pela simpatia dos liberais brasileiros pelo protestantismo, ao mesmo tempo que mantinham uma linha filosófica mais próxima do empirismo mitigado e do ecletismo. Assim, nossa hipótese pretende demonstrar que os protestantes trouxeram em seu bojo as formulações epistemológicas que foram passadas para um grupo de intelectuais, que formaram o quadro dos primeiros pastores presbiterianos da história desta denominação. Eles foram convertidos e assimilaram melhor as novas doutrinas por meio de mais do que simples pregações, mas pela sua forma filosófica de encarar os objetos estudados, e que tais informações vêm por meio da base epistemológica do Realismo do Senso Comum, que encontra espaço nos ideais republicanos brasileiros do século XIX.
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O presente trabalho teve como um de seus objetivos analisar a inserção e a expansão do metodismo em Belo Horizonte MG, na perspectiva da práxis pastoral da Igreja, no período de 1892 a 1930, a fim de demonstrar que esse grupo, que foi o primeiro de natureza protestante a chegar à capital de Minas Gerais, desenvolveu sua ação missionária, caracterizada pela educação e evangelização. Sua inserção se dá num contexto marcado pelos ideais de modernização, inspirados no liberalismo e positivismo, quando profundas transformações na esfera econômica, política, nas concepções urbanístico-arquitetônicas e nos aspectos socioculturais se processavam na sociedade brasileira, especialmente entre o rompimento com o passado colonial e o desejo de modernização identificado na mudança do Império para a República, alterando assim o jeito do Brasil ser nação e apontando novos caminhos de diversidade religiosa. Esse novo momento permitiu ao metodismo construir sua identidade missionária a partir da relação da Igreja com a cidade e a cultura. A pesquisa, ao realçar ênfases missionárias do metodismo histórico e brasileiro, objetiva também resgatar a identidade do metodismo à luz da realidade urbana, entendendo ser essencial para ressignificar a práxis missionária nos dias de hoje. As ênfases do metodismo nascente, tanto na Inglaterra como nos EUA, e brasileiro puderam ajudar a construir uma nova proposta de missão para as grandes metrópoles brasileiras como Belo Horizonte. A construção dessa nova proposta nos contextos urbanos passou pelo redimensionamento de ênfases do metodismo (santificação transformadora, espiritualidade relevante, vocação pública, comunidade solidária), contribuindo na construção de uma pastoral que seja relevante para o contexto urbano.
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Na Vila de Regência Augusta, às margens do Rio Doce no município de Linhares - ES, uma intricada dinâmica sócio-religiosa reveste de atribuições religiosas um herói cujo feito remonta os finais do século XIX. Bernardo José dos Santos, morador da vila, ficaria conhecido em âmbito nacional como o herói Caboclo Bernardo ao ser homenageado por Princesa Isabel, por realizar o salvamento de 128 dos 142 tripulantes do naufrágio do Navio de Guerra Imperial Marinheiro , próximo à foz do Rio Doce. O evento e suas conseqüências tornaram-se um marco na história da vila, inclusive o assassinato do herói nos meados da segunda década do século XX. Na continuidade narrativa, ritual e simbólica do ato heróico do Caboclo Bernardo esta investigação lança suas preocupações. Atualmente acontece na vila, todos os anos, a Festa de Caboclo Bernardo, uma festividade para onde convergem religiosos de diversas etnias tupiniquim, botocudo, negros e caboclos com o intuito de prestar homenagens ao herói na capela que leva seu nome. Neste sentido, esta etnografia pretende analisar o processo de construção da identidade étnico-religiosa na vila, pois, ele acontece concomitantemente e está umbilicalmente relacionado ao processo que eleva o herói ao patamar dos santos padroeiros das bandas de congo na região. Para isso, analisado será o contexto dramático onde a identidade da vila é construída; as confluências históricas, narrativas e simbólicas que contribuem para a atual configuração da identidade; e o contexto político-institucional organizado em torno do Caboclo Bernardo, paradigma central da construção da identidade. O método etnográfico, a antropologia interpretativa e a antropologia visual forneceram os contornos metodológicos desta investigação, que se constituiu como uma descrição densa.(AU)
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Os imigrantes metodistas americanos que chegaram ao Brasil em meados do século XIX na região de Piracicaba, são majoritariamente do sul dos Estados Unidos e, portanto, escravocratas. Encontram aqui não apenas a oportunidade de reconstruírem suas vidas devastadas pela guerra de secessão (1861-1865), como também uma nova possibilidade de reviverem seus ideais escravocratas, num país ainda escravagista. Com efeito, a presente dissertação versa sobre alguns aspectos importantes das relações destes imigrantes com a população afro-brasileira, priorizando o recorte histórico entre 1867-1930 e procurando destacar situações históricas na região de Piracicaba. Na tentativa de reconstituir possíveis anseios de liberdade dos afro-brasileiros, sua resistência e luta pela abolição, a pesquisa discute também o contexto de transição do país em face do liberalismo emergente na economia e na política, o que facilitou em muitos aspectos a inserção do protestantismo. Em face do exposto, a fundamentação teórica será feita a partir de autores como Boaventura de Souza Santos (2006), Frantz Fanon (1968;2008), Abdias do Nascimento (1978), Eugene Genovese(1983), Justus Gonzalez (2007), Antonio Gouveia Mendonça (2008), José Carlos Barbosa (2002), Júlio Chiavenato(1988), Eugene Harter (1985), Peri Mesquida (1994), Judith MacKnigth Jones (1967) entre outros. O distanciamento da missão metodista em relação às necessidades das populações afro-brasileiras demonstra que os metodistas direcionaram sua missão mais para si mesmos, como colônia e posteriormente, para as elites. As populações pobres, incluindo os afro-brasileiros da região, não foram contempladas. Isso pode explicar a ausência destes nas instituições metodistas até 1930 quando da autonomia da Igreja Metodista do Brasil em relação à Igreja Metodista Episcopal do Sul dos Estados Unidos.
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Este estudo propõe uma reflexão sobre o tratamento dado ao imaginário do herói nas campanhas da organização não governamental Greenpeace, em seu site. O corpus de análise foi composto pelos editoriais elaborados para divulgar cada uma de suas frentes de ação: Amazônia, Clima e Energia, Nuclear, Oceano e Transgênicos. Foram ao total cinco editoriais, coletados no dia 18 de abril de 2010. No contexto social, esta ONG está inserida num conflito entre a preservação dos recursos naturais e desenvolvimento industrial e econômico. Além disso, considera-se também a mudança nos paradigmas e valores das relações sociais determinada pelo avanço tecnológico e o consequente surgimento do ciberespaço. O objetivo, portanto, é buscar entender como a relação das ações do Greenpeace com o imaginário do herói beneficia a adesão ao ciberativismo. Para isso usamos a Análise do Discurso da linha francesa como eixo teórico-metodológico, tendo como principais pensadores Patrick Charaudeau e Dominique Maingueneau, cujas ideias ajudaram a examinar a maneira como a linguagem é empregada nesses editoriais, estudando o seu contexto, resultando num discurso ideológico impregnado pelo imaginário do herói. Concluiu-se, que as técnicas discursivas utilizadas nos editoriais auxiliaram na criação do ethos do herói, do bandido e da vítima e que esses elementos valorizam as ações dos Greenpeace elevando a um patamar heróico.
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The thesis has as its goal the discussion over the pleasure as an intellectual and personal subject for Max Weber. The main references are The Sociology of Religion, Science as a Vocation and Politics as a Vocation, Bureaucracy, The sense of "Axiological Neutrality" in Social and Economic Sciences. Many authors were researched for information about his life, with a highlight to the biography written by his wife Marianne Weber, for its great number of excerpts from letters and informal conversations. The subject "pleasure" was developed by taking into consideration the complexity of this phenomenon which happens in an ambivalent and multiple ways. In order to do that, we started from the paradigm of the complexity according to Edgar Morin's view, Georges Bataille's discussions on erotism and the antinomic comprehension of Lepegneur and Onfray, who define pleasure as a phenomenon with ambiguities, and the historical references of Peter Gay, Nobert Elias, Wolf Lepenies. In Max Weber, pleasure presents, also, this ambiguity, as his scientific approach is registering the absence of pleasure for the rise of a protestant ethic and, besides that, to support with a process of disenchantment of the world which leads us to a meaningless life. Weber goes through great changes in the last years of his life. In this period he includes in his comments the subjects "erotism" and "arts" with the possibility of escaping from modem everyday routine that affects the individual's existential freedom. However, his ambiguous position about these possibilities take him to consider that a situation o f personal confrontation, considered heroical, once, in his opinion, each one accepts the consequences o f their acts and builds their values to give a meaning to their own existence. The pleasure in Weber is, above ali aspects, intellectual and existential: side by side with the routine, bureaucracy and disenchantment ofthe world was the possibility of charisma, vocation and passion. However, always he related these characteristics to the discomfort that the modem world presented to men, he, as a scientist, was ethical. This is the main argument ofthis thesis
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Este trabajo pretende contribuir a la investigación de la emergencia de un "punto de vista social" para el gobierno de la población trabajadora en la Argentina, al interior de un régimen político liberal, en relación a la cuestión de los riesgos laborales. Uno de los momentos más relevantes de la problematización que a partir de la articulación entre expertise y Estado configuró el programa de gobierno social de los riesgos laborales, fue la intervención de una serie de expertos y "hombres prácticos", a quienes el presidente Roca y el ministro del Interior Gonzalez habían comisionado para efectuar una investigación referida a las condiciones de vida de los trabajadores en el interior del país y en la Ciudad de Buenos Aires, que sirviera como antecedente para el proyecto de Código del Trabajo redactado por Gonzalez, así como la investigación oficial sobre las condiciones de vida del obrero que desde el Ministerio de Agricultura se había encargado a Juan Alsina La emergencia de un punto de vista social sobre los riesgos laborales: a) se debió al métier de una serie de expertos que no eran sociólogos profesionales, pero que sin embargo practicaron un estilo de pensamiento "social y b) se produjo en el interior del espacio estructural de disenso que es consustancial al régimen de gobierno liberal. En este trabajo nos dedicaremos a escrutar tres intervenciones que comparten el desarrollo de una forma de pensamiento social y empírica: las de Juan Bialet Massé, Juan Alsina y Pablo Storni. Sostenemos que las investigaciones realizadas por dichos "hombres prácticos" constituyen uno de los ejes de la trama de la problematización de los riesgos laborales que produjo un programa de gobierno "social" de esos riesgos, combinando objetivos estratégicos, tecnologías, justificaciones correspondientes a las matrices bio política, disciplinaria y soberana, bajo el ethos del liberalismo
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Moviéndonos entre la sociología política y la historia intelectual, abordaremos en este trabajo aspectos de la obra del "gramsciano argentino" José María Aricó (1931-1991). Con una reconocida actividad político-intelectual desarrollada en su país durante tres décadas, el golpe militar de 1976 obliga a Aricó a marchar al exilio. Anclado en México, la temática de la transición a la democracia, acuciante en distintos países de América Latina y de Europa, lo hace desembocar en una serie de estudios sobre vínculos entre la tradición democrática y la socialista, sobre la noción de progreso y sobre el preocupante divorcio que entre cultura y política se viene profundizando desde los tiempos de la Segunda Guerra Mundial. Siempre con los escritos de Gramsci latiendo en el núcleo de sus preocupaciones, Aricó regresa a la Argentina en 1983. Considerando que ni el liberalismo, ni el marxismo-leninismo, ni el populismo, ni la socialdemocracia pueden ya contribuir al montaje de un "pensamiento fuerte" de expectativas emancipatorias, profundizando además en la temática de la "dilatación de la subjetividad" y en un manejo desprejuiciado de la obra del intelectual reaccionario alemán Carl Schmitt, Aricó ensaya un recorrido inédito, estimulado por la idea-fuerza de una "democracia social avanzada", capaz de dar respuestas ambiciosas a aquello que viene señalando como una crisis de civilización.
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Este trabajo estudia el impacto de las nuevas concepciones económicas sobre las estructuras agrarias corporativas introducidas en el Río de la Plata desde la revolución. El caso a analizar es la Reducción indígena de San Ignacio de los Tobas en la frontera oriental con el Chaco, que experimentó un proceso de liquidación de tierras entre 1816 y 1821. En ese proceso se enfrentaron dos discursos en torno al destino de este tipo de instituciones corporativas: uno que proponía su desmantelamiento como entidades jurídicas y la venta de sus tierras a particulares, el otro que sostenía el restablecimiento de su pleno funcionamiento, aunque dentro de un marco republicano que terminó horadando la legitimidad de origen de la Reducción indígena.
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Moviéndonos entre la sociología política y la historia intelectual, abordaremos en este trabajo aspectos de la obra del "gramsciano argentino" José María Aricó (1931-1991). Con una reconocida actividad político-intelectual desarrollada en su país durante tres décadas, el golpe militar de 1976 obliga a Aricó a marchar al exilio. Anclado en México, la temática de la transición a la democracia, acuciante en distintos países de América Latina y de Europa, lo hace desembocar en una serie de estudios sobre vínculos entre la tradición democrática y la socialista, sobre la noción de progreso y sobre el preocupante divorcio que entre cultura y política se viene profundizando desde los tiempos de la Segunda Guerra Mundial. Siempre con los escritos de Gramsci latiendo en el núcleo de sus preocupaciones, Aricó regresa a la Argentina en 1983. Considerando que ni el liberalismo, ni el marxismo-leninismo, ni el populismo, ni la socialdemocracia pueden ya contribuir al montaje de un "pensamiento fuerte" de expectativas emancipatorias, profundizando además en la temática de la "dilatación de la subjetividad" y en un manejo desprejuiciado de la obra del intelectual reaccionario alemán Carl Schmitt, Aricó ensaya un recorrido inédito, estimulado por la idea-fuerza de una "democracia social avanzada", capaz de dar respuestas ambiciosas a aquello que viene señalando como una crisis de civilización.