999 resultados para dormência da semente


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Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) é uma espécie nativa de grande valor ecológico e econômico, importante para a recomposição de áreas degradadas. O presente trabalho avaliou incidência, transmissão e patogenicidade de fungos associados a sementes de angico-vermelho de distintas procedências do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaram-se três amostras de sementes, com as quais realizaram-se testes de germinação, sanidade empregando-se o método do papel-filtro (PF) e de plaqueamento em batata-dextrose-ágar (BDA), transmissão e patogenicidade dos fungos. A germinação das sementes de angico-vermelho variou de 63 a 91 %. Os fungos considerados potencialmente patogênicos encontrados associados as sementes de angico-vermelho foram: Alternaria sp.; Botrytis sp.; Fusarium sp.; Cladosporium sp. e Pestalotia sp.; sendo que Fusarium sp. foi detectado em todas as amostras pelo método PF, e foi transmitido via semente causando má formação do sistema radicular e dos cotilédones e tombamento de pré emergência. Sua patogenicidade foi confirmada.

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Haste verde em soja é uma síndrome que mantém as hastes primárias e secundárias da soja verdes, mesmo após a maturação fisiológica da semente. Retenção foliar é a manutenção das folhas verdes por um período mais longo, após maturação da semente. Sua ocorrência na cultura da soja tem sido atribuída a utilização de alguns fungicidas empregados no controle do complexo de doenças foliares em soja, principalmente ferrugem e doenças de final de ciclo. No entanto, vários fatores podem contribuir para a ocorrência deste distúrbio nas plantas. Os principais são: deficiência de potássio, desequilíbrio nutricional, stresse hídrico (excesso ou falta), stresse de temperaturas altas, ataque de pragas, principalmente percevejos, cultivares sensíveis, ocorrência de antracnose e aplicação de alguns fungicidas. Devido à escassez de informações sobre o assunto é comum atribuir qualquer distúrbio fisiológico a aplicação de fungicidas. O adequado manejo da cultura desde nutrição equilibrada, controle integrado de pragas e doenças, atenção para exigência hídrica, térmica e foperiódica da planta são fatores importantes para evitar ou reduzir ao máximo o aparecimento desta síndrome. Trabalhos objetivando interação entre estes fatores e cultivares, utilização de fungicidas são necessários para maiores informações sobre o assunto.

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Objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial da incidência de Colletotrichum truncatum (Schwein) em sementes colhidas de soja e determinar o melhor modelo e método de semivariograma que represente a incidência de C. truncatum dessas sementes. O experimento foi realizado em condições de campo na safra 2009/10, em 3 parcelas de 9,9 x 10 m, com sementes inoculadas com C.truncatum. O inóculo correspondeu a 0,8; 1,6 e 2,4% do total semeado. Foram demarcadas 3 malhas com receptores GNSS, totalizando 112 pontos em cada parcela distanciados a 1,3 m na linha. No final do ciclo da soja, realizaram-se a colheita, a secagem e a análise sanitária das sementes pelo método 'blotter test', referente aos 336 pontos demarcados. Quatro modelos de semivariogramas foram ajustados aos dados coletados utilizando os métodos mínimos quadrados ordinários (OLS), mínimos quadrados ponderados (WLS), máxima verossimilhança (ML) e máxima verossimilhança restrita (REML). A validação cruzada foi empregada para escolha final do modelo e método do semivariograma. Em seguida, efetuaram-se a krigagem e o desvio padrão da krigagem. Os mapas de krigagem ilustraram a transmissão da semente para a semente e a sua variância. Verificou-se estrutura de dependência espacial da transmissão de C. truncatum via semente. O melhor modelo de semivariograma foi o esférico e o melhor ajuste foi o REML. Houve alcance de 0,95, 4,03 e 7,05 m para as parcelas com 0,8, 1,6 e 2,4% de sementes inoculadas respectivamente. Quanto maior o inóculo primário da parcela, maior foi a transmissão para as sementes próximas à fonte de inóculo.

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Quantificou-se a mobilização de reservas no eixo embrionário, nos cotilédones e no tegumento de sementes de Apuleia leiocarpa (garapa), durante a germinação. Os resultados mostram que houve aumento significativo das reservas de amido, ácido esteárico e proteína nos cotilédones durante o processo de embebição. Por outro lado, no embrião houve aumento significativo somente nos teores de manose, enquanto as reservas dos ácidos graxos mirístico, palmítico, esteárico, oléico e linoléico decresceram significativamente. Os teores de manose e galactose aumentaram significativamente no tegumento. Com exceção do ácido láurico, todos os demais não foram detectados após 48 horas de embebição.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a técnica de miniestaquia como método de propagação vegetativa de cedro-rosa (Cedrela fissilis), quanto à produção e sobrevivência das minicepas nas sucessivas coletas e quanto ao porcentual de enraizamento e do crescimento em altura e diâmetro do colo das miniestacas. As minicepas foram obtidas a partir de mudas de sementes de cedro-rosa, das quais promoveram-se as coletas sucessivas de miniestacas, sendo essas submetidas a diferentes dosagens do regulador de crescimento AIB para enraizamento. Os resultados demonstraram a eficiência da técnica na propagação vegetativa desta espécie, atingindo-se até 79% de sobrevivência aos 120 dias de idade das mudas, devendo-se destacar que a não-aplicação do AIB proporcionou melhores resultados. Em termos gerais, a miniestaquia de cedro-rosa, a partir de material de origem seminal, é tecnicamente viável, tornando-se uma alternativa para produção de mudas dessa espécie durante todo o ano, principalmente nas situações em que a semente é insumo limitante.

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Este experimento foi desenvolvido com o objetivo de estudar o crescimento de mudas de Bombacopsis glabra (Pasq.) A. Robyns (castanha-do-maranhão) sob diferentes intensidades luminosas. A capacidade de emergência das plântulas foi determinada pela porcentagem e pelo índice de velocidade de emergência, utilizando quatro repetições de 100 sementes (1 semente/saco). Após 40 dias, 75 mudas foram transferidas para condições de 30 e 50% de sombreamento e para pleno sol. O desenvolvimento das mudas foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com três repetições de cinco mudas, nas quais foram avaliados a altura do caule e o diâmetro do colo aos 61, 82, 103 e 124 dias após a emergência das plântulas; o teor de clorofila a, b, total e a razão a/b; a massa seca da planta (MS); a área foliar (AF); a taxa de crescimento relativo (TCR); a razão de área foliar (RAF); a taxa assimilatória líquida (TAL); e a sobrevivência aos 103 e 124 dias após a emergência, quando o experimento foi encerrado. As sementes apresentaram 95% de emergência e alto de índice de velocidade de emergência (1,7). As mudas apresentaram 100% de sobrevivência em todos os tratamentos. Os níveis de luz estudados não afetaram a sobrevivência das mudas, o diâmetro do caule, a área foliar, a clorofila a e b, a TCR, a TAL e a RAF, nos intervalos de tempo estudados. As mudas crescidas sob 50% de sombra apresentaram maior altura, maior clorofila total e menor relação a/b. A castanha-do-maranhão é uma espécie de fácil propagação, apresentando bom desenvolvimento das mudas sob pleno sol e tolerando o sombreamento de 30 e 50%.

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As formigas, quando atraídas por um apêndice nutritivo, produzido na semente de certas plantas, podem exercer o papel de agente predador ou dispersor das sementes. No processo de dispersão, grande número desses insetos pode interagir com sementes de determinada planta. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de formigas em contato com sementes de Mabea fistulifera Mart. - uma espécie arbórea e colonizadora em áreas antrópicas no Brasil - e o tipo de interação desses insetos com as sementes, bem como determinar as espécies dispersoras. Foram realizadas coletas manuais de formigas em fragmentos de vegetação com alta densidade de M. fistulifera, no município de Viçosa, MG, no momento de sua visitação às sementes. As formigas capturadas foram triadas e identificadas por espécie. Além disso, durante as coletas foram feitas observações quanto ao tipo de comportamento das formigas que se associaram às sementes e ao cálculo da taxa de remoção destas, verificando-se que 16 espécies tiveram contato com estas. Acromyrmex subterraneus subterraneus, Atta sexdens rubropilosa, Ectatomma edentatum, Pachycondyla sp.1 e Pheidole sp. 2 foram, de fato, dispersoras, já que transportaram efetivamente as sementes. Ac. subterraneus subterraneus, Camponotus rufipes, Ectatomma permagnum, Megalomyrmex sp.1, Pachycondyla sp. 1, Pachycondyla sp. 2, Pheidole sp. 4, Pheidole sp. 5 e Pogonomyrmex sp. são, pela primeira vez, relatadas interagindo com sementes. A taxa de remoção das sementes de M. fistulifera pelas formigas foi de 85 a 97%.

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O objetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições e períodos de armazenamento adequados a tipos de conservação do vigor das sementes de ipê-amarelo. O experimento foi instalado no Laboratório de Análise de Sementes do CCA/UFPB, seguindo-se um delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos constituíram-se de sementes de ipê-amarelo acondicionadas em dois tipos de embalagens (papel e polietileno); três condições de armazenamento (câmara, laboratório e geladeira); e seis períodos de armazenamento (0, 30, 60, 90, 120 e 150 dias). As características avaliadas foram: teor de água, Índice de Velocidade de Germinação (IVG) e comprimento e massa seca de plântulas. Os resultados de IVG, comprimento e massa seca de plântulas foram submetidos à análise de regressão polinomial. As sementes de ipê-amarelo acondicionadas na embalagem de papel apresentaram maior teor de água ao longo do armazenamento, nos ambientes de câmara e condições normais de laboratório. Em geral, as sementes acondicionadas nas embalagens de papel e polietileno e armazenadas no ambiente de laboratório perderam mais rapidamente o vigor ao longo do armazenamento.

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O trabalho foi conduzido no Laboratório de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, objetivando avaliar tratamentos para acelerar a germinação e reduzir a deterioração de sementes de Ormosia nitida. Foram conduzidos dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. No primeiro estudo, feito em papel substrato, os tratamentos foram sementes intactas, escarificação mecânica e escarificação química com H2SO4 durante 10 min. No segundo estudo feito em placas de Petri, os tratamentos utilizados foram sementes intactas (controle); escarificação mecânica; escarificação mecânica + pré-embebição por 24 horas; H2O2 no substrato; e escarificação química com H2SO4 durante 1, 5, 10,15, 20, 25 e 30 min. Foram avaliados o vigor, através do índice de velocidade de germinação, e a germinação, através da porcentagem de plântulas normais. A todos os tratamentos pré-germinativos foram apresentados respostas positivas na porcentagem e velocidade de germinação em relação ao controle. A escarificação mecânica e o H2O2 no substrato proporcionaram aumento significativo na velocidade e porcentagem de germinação das sementes, com redução da deterioração.

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Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. é uma leguminosa arbórea tropical que ocorre na região amazônica, sendo muito utilizada como planta medicinal e na arborização e paisagismo urbanos. Para viabilizar a produção de mudas, determinaram-se a melhor temperatura e o melhor substrato para a germinação das sementes. Sementes recém-colhidas apresentaram teor médio de água de 7,46%, porcentagem de germinação de 3,33% e baixo ganho de água durante a embebição, mostrando dormência tegumentar. A escarificação mecânica com lixa nº 40 foi um método eficiente para superação da dormência, comprovado pela alta porcentagem de germinação e embebição de água em sementes escarificadas. A porcentagem de germinação dessas sementes foi influenciada pela temperatura, mas não pelo substrato. Com base no tempo médio de germinação, recomenda-se a temperatura de 30 ºC e areia como substrato para germinação mais rápida de sementes escarificadas.

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Avaliou-se o potencial de germinação das sementes de orelha-de-macaco após os tratamentos pré-germinativos e o crescimento inicial das mudas tratadas com ácido giberélico (GA) e sombreamento. As sementes receberem os seguintes tratamentos de escarificação + embebição: 1) H2SO4/5'; 2) H2SO4/5'+água/24 h; 3) H2SO4/5'+GA 200 mg.L-1/24 h; 4) H2SO4/5'+KNO3 1%/24 h; 5) H2SO4/10'; 6) H2SO4 /10' +água/24 h; 7) H2SO4/10'+GA 200 mg.L-1/24 h; 8) H2SO4 /10'+ KNO3 1%/24 h; 9) Água 24/ h; e 10) testemunha e a semeadura em casa de vegetação. As mudas foram tratadas com GA 0, 50 e 100 mg.L-1 e mantidas em sombrite 50% de sombra e a pleno sol até 180 dias após a semeadura. Não se observou germinação na testemunha e na imersão apenas em água. A emergência, TMPA, MSR e MSPA não variaram entre os tratamentos de escarificação (média de 89%; 6,55 cm; 0,08 g; e 1,8 g; e o TMR em H2SO4 /10'+ KNO3 (13,73 cm). Com base nesses resultados, as sementes podem ser escarificadas por 10'com H2SO4. As mudas a pleno sol apresentaram maior altura (51,94 cm), MSF (3,6 g), MSPA (7,21 g), MSR (4,27 g) e MST (11,59 g). A TAL, RAF e TCR não variaram entre os níveis de luz e tratamentos com GA. As doses de giberelina estudadas não alteraram o crescimento das mudas.

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Estudaram-se parâmetros indicativos da maturação de frutos de árvores de Caesalpinia echinata, visando determinar a melhor época de colheita para propagação. Foram utilizadas 10 plantas-matriz cultivadas em Mogi-Guaçu, SP, nas quais foram etiquetadas 250 inflorescências no pico da floração para acompanhamento da maturação. As coletas de frutos tiveram início a partir da 5ª semana após a antese, prolongando-se até a 9ª, com intervalos de sete dias. Em cada coleta, analisaram-se os parâmetros: comprimento, largura e teor de água dos frutos; teor de água das sementes (após três dias de exposição ao sol para deiscência do fruto e extração da semente); porcentagem de germinação e peso de matéria seca de frutos, sementes e plântulas. Observou-se, ainda, a coloração dos frutos como parâmetro visual de maturação das sementes. O experimento foi repetido por três anos. Os testes de germinação foram realizados em caixas Gerbox contendo vermiculita umedecida com água destilada. As sementes foram colocadas para germinar em câmara regulada para 30 ºC e fotoperíodo de 12 horas O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes por parcela, nos anos de 1991, 1992 e 1993. As leituras de germinação foram realizadas nos 4º e 8º dias após a semeadura. Pelos resultados, conclui-se que o momento ideal para coleta dos frutos de C. echinata é no estádio de pré-dispersão (entre a 8º e 9º após a antese) visualizado através da coloração, quando estes mudam de verde para castanho.

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Este trabalho teve como objetivo estudar a germinação e o armazenamento de sementes de Virola surinamensis (Rol.) Warb. em condições de laboratório, no Estado do Amapá, Brasil. Para tanto, frutos foram coletados na Reserva Particular de Patrimônio Natural, "Ekinox", localizada em Macapá. Sementes recém-colhidas do lote original apresentaram teor médio de água de 24% e baixo ganho de água durante a embebição. Devido às diferenças no tamanho e, ou, peso, as sementes colhidas foram divididas em dois grupos: grandes e pequenas. Independentemente do tamanho da semente, a maior porcentagem de germinação e o menor tempo médio de germinação ocorreram a 30 ºC. Sementes armazenadas por 30 dias em condição ambiente (27 ºC ± 3 e 75% ± 5 UR) e em germinador (20 ºC e 58% UR) apresentaram viabilidade abaixo de 2%, ressaltando-se o comportamento recalcitrante de sementes de Virola surinamensis.

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Myracrodruon urundeuva Allemão, espécie arbórea conhecida como aroeira, constitui-se em um importante componente das Florestas Estacionais Deciduais do norte de Minas Gerais. Apesar disso, a aroeira vem sofrendo um processo de exploração intensa, de forma predatória, o que vem causando a devastação de suas populações naturais. Este trabalho teve como objetivo conhecer os padrões fenológicos reprodutivos e vegetativos, bem como a capacidade germinativa da aroeira, na Área de Preservação da COPASA em Juramento, MG. Foram feitas observações fenológicas quinzenais, no período de janeiro/2002 a novembro/2003, de 20 indivíduos arbóreos, sendo ainda coletadas sementes, submetidas a diferentes tratamentos de escarificação tegumentar (mecânico, térmico, químico e controle). A espécie apresentou as fenofases reprodutivas e vegetativas influenciadas diferencialmente pelas variáveis ambientais de precipitação e temperatura. Na estação seca ocorreram a floração, frutificação e queda foliar, e a estação chuvosa favoreceu o brotamento da espécie. A capacidade germinativa dos diásporos de aroeira variou entre os tratamentos utilizados, com potencial germinativo e velocidade de germinação altos no tratamento-controle, indicando ausência de dormência. Nesse sentido, estudos básicos sobre as espécies florestais ameaçadas podem ser precursores de modelos e mecanismos para manejo e recuperação de suas populações naturais.

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As normas oficiais para análise de sementes não estabelecem critérios para a execução de testes de germinação da maioria das espécies florestais. Assim, o objetivo deste trabalho foi a determinação do substrato, da temperatura e da necessidade de superação da dormência das sementes para o teste de germinação de Stryphnodendron adstringens. Foram avaliados o tratamento de escarificação com ácido sulfúrico por 60 min, os substratos vermiculita, rolo de papel, areia e solo e as temperaturas constantes de 20, 25, 30 e 35 ºC e alternadas de 15-35 ºC e 20-30 ºC, utilizando-se a primeira contagem de germinação (7 dias) e a porcentagem de plântulas normais, anormais, sementes mortas e dormentes (42º dia após a semeadura) com quatro repetições de 50 sementes. As sementes de S. adstringens devem ser submetidas ao teste de germinação, após superação da dormência, em substrato papel e nas temperaturas constantes de 25, 30 ou 35 ºC ou alternadas de 20-30 ºC.