998 resultados para distant education


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A afluência de imigrantes a Portugal, nas últimas três décadas transformou radicalmente todo o tecido social português, caracterizando-se hoje pela sua heterogeneidade. Até ao início da década de 90 do século XX, os fluxos migratórios provinham essencialmente dos Países de Língua Oficial Portuguesa, com maior incidência de Cabo Verde, Brasil e Angola. É nessa década que se registam movimentos bastante significativos de imigrantes provenientes da Europa Central e Oriental, principalmente da Ucrânia, Rússia, Roménia e Moldávia, assim como da Ásia, destacando-se os naturais da China, Índia, Paquistão e das antigas repúblicas soviéticas. De acordo com a análise apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística em Dezembro de 2006, residiam de forma legal em Portugal 329 898 cidadãos de nacionalidade estrangeira, sendo as maiores comunidades de Cabo Verde (57 349), Brasil (41 728) e Angola (28 854). A sociedade portuguesa do século XXI, distancia-se cada vez mais do conceito de monolinguismo, tal como se evidencia no Projecto Gulbenkian “Diversidade Linguística na Escola Portuguesa”, que, segundo o estudo feito, onze por cento dos alunos residentes na área da Grande Lisboa nasceram fora de Portugal e têm como línguas maternas cinquenta e oito idiomas. É urgente uma intervenção diferente no que corresponde a esta nova realidade linguística em Portugal e sobretudo no que concerne à integração do “outro”, reconhecendo e respeitando as várias línguas maternas e culturas, como também a sua preservação a fim de possibilitar o desenvolvimento íntegro e harmonioso da identidade. A heterogeneidade da actual sociedade portuguesa impõe um olhar atento para com esta nova realidade no país, sobretudo em muitas das escolas onde a par do uso da língua portuguesa outras línguas são também usadas como forma de comunicação entre os mesmos pares, situação esta perfeitamente desajustada da realidade escolar madeirense Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 10 de inícios da década de 90 do século XX, à excepção dos alunos provenientes da Venezuela, os denominados luso-descendentes. A escola mudara, tudo se alterara, havia que tentar perceber o que estava a ocorrer, um novo Mundo “invadira” as turmas, prontas a aprender, a saber, a descobrir. Era preciso preencher o silêncio expectante. Aprender uma nova língua, a portuguesa, decorrente da obrigatoriedade implícita de tratar-se da língua oficial, obrigava a repensar o ensino, a continuamente desvendar novos caminhos possibilitadores de encontro entre a língua materna e a segunda, de reencontro com a identidade linguística e cultural que não se quer perdidas, só tornado possível na diferença. A par de uma escola que se apresentava de forma diferente, cuja intervenção teria de ser oposta à de então, uma vez que a aprendizagem do português era feita como língua segunda (L2), muitas foram e são as inquietações, um turbilhão de interrogações decorriam deste contacto constante de uma língua que se diz minha, fonte de partilha com outros jovens. O uso da língua portuguesa confinar-se-á unicamente à escola com os professores e colegas ou despoletará curiosidades, vontades, interesses, motivados por objectivos confinados ao percurso e à história humana? Muitas são as interrogações que ocorrem, muitos são também os momentos de sabedoria mútua de línguas e países a desvendar num contínuo ininterrupto e é essa constante procura que determina a busca de respostas. Entre muitas interrogações uma afigurava-se de forma latente, quiçá fonte de resposta para outras interrogações inerentes à língua portuguesa como língua segunda. A sua utilização por parte dos alunos de outras nacionalidades nos domínios privado, público e educativo engloba domínios diversos capazes de informar acerca do uso dessa mesma língua. Importa no entanto reforçar que estes alunos constituem um grupo heterogéneo sob diversos pontos de vista: etário, linguístico e cultural. Do ponto de vista linguístico a população que tem o português como língua segunda abrange alunos falantes de diferentes línguas maternas, umas mais próximas, outras mais afastadas do português, propiciando diferentes graus de transferência de conhecimentos linguísticos e de experiências comunicativas, como também em diferentes estádios de aquisição e que fora da escola o usam em maior ou menor número de contextos e com um grau de frequência desigual. Estudo de caso: O uso da Língua Portuguesa por jovens oriundos de outros países nos domínios privado, público e educativo. 11 Dispõem também de diferentes capacidades individuais para discriminar, segmentar e produzir sequências linguísticas. Já do ponto de vista cultural apresentam diferentes hábitos de aprendizagem, bem como diferentes representações e expectativas face à escola. Todos estes factores determinarão ritmos de progressão distintos no que respeita à aprendizagem do português como língua segunda. As oportunidades de aprendizagem e de uso que cada indivíduo tem ao longo da vida, determinantes no processo de aquisição, desenvolvimento e aprendizagem de uma língua, variam bastante de indivíduo para indivíduo. Os alunos podem viver num mesmo contexto no entanto razões variadíssimas determinarão diferentes oportunidades de aprendizagem e de uso. Viver-se num contexto de imersão não é suficiente para que todos tenham o mesmo grau de exposição a material linguístico rico e variado da L2. Essas oportunidades também se relacionam com a distância linguística entre língua primeira (L1) e a língua segunda, quanto mais afastadas são as duas línguas mais os falantes da L2 se refugiam na sua língua materna, assim como também se associam aos hábitos culturais da comunidade e da família.

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The paper deals with the comparative study of European citizens satisfaction with thestate of education in their respective countries. Individual and contextual effects aretested applying multilevel analysis. The results show that educational public policies(level of decentralization, degree of comprehensiveness and public spending) as well asthe students social environment (socioeconomic and cultural status) have a soundimpact on the opinions about the state of education.

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A generalized rise in unemployment rates for both college and high-schoolgraduates, a widening education wage premium, and a sharp increase incollege education participation are characteristic features of thetransformations of the U.S. labor market between 1970 and 1990. This paperinvestigates the interactions between these changes in the labor marketand in educational attainment. First, it develops an equilibrium searchand matching model of the labor market where education is endogenouslydetermined. Second, calibrated versions of the model are used to studyquantitatively whether either a skill-biased change in technology or amismatch shock can explain the above facts. The skill-biased shock accountsfor a considerable part of the changes but fails to produce the increasein unemployment for the educated labor force. The mismatch shock explainsinstead much of the change in the four variables, including the wage premium.

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Report on the Iowa Department of Education, Division of Vocational Rehabilitation Services for the year ended June 30, 2007

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Estimates of the e¤ect of education on GDP (the social return to education)have been hard to reconcile with micro evidence on the private return. We present a simple explanation that combines two ideas: imperfect substitution between worker types and endogenous skill biased technological progress. When types of workers are imperfect substitutes, the supply of human capital is negatively related to its return, and a higher education level compresses wage di¤erentials. We use cross-country panel data on income inequality to estimate the private return and GDP data to estimate the social return. The results show that the private return falls by 2 percentage points when the average education level increases by a year, which is consistent with Katz and Murphy's [1992] estimate of the elasticity of substitution between worker types. We find no evidence for dynamics in the private return, and certainly not for a reversal of the negative e¤ect as described in Acemoglu [2002]. The short run social return equals the private return.

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Report on the Iowa Department of Education for the year ended June 30, 2007

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Agency Performance Plan, Iowa Department of Education

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Agency Performance Plan, Department of Education, Iowa Vocational Rehabilitation Services

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This study presents estimates of returns to post-secondary educationand wage differentials among graduates fromdifferent secondary schoolsin Germany. I use an empirical model that captures the basic features ofthe German education system. It controls for selection into post-secondaryeducation and treats latter as endogenous in the wage equation. Myresults show that OLS estimates are severely biased. The direction ofthe bias depends on the secondary school type. Annual returns topost-secondary education differ significantly: they are eight timeshigher for graduates from the highest secondary school than for graduatesfrom the lowest secondary school.

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This report outlines the strategic plan for Iowa Department of Education, goals and mission.

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Audit report on the Iowa Federal Family Education Loan Program Division, a Division of the Iowa College Student Aid Commission, for the year ended June 30, 2008