942 resultados para criatividade lexical
Resumo:
Vivemos uma época de empolgante dialética entre o público e o privado. Para alguns, são conceitos basicamente e ontologicmente antagónicos, que (quase sempre) forçosamente se excluem, ou só de má vontade convivem um com o outro. Por outros tantos o público está a ganhar terreno excessivo à autonomia privada, numa era de «big brother» vivenciado, que não teríamos querido nem imaginado possível. Mas em contraste, há quem peça a convocação do Estado, para áreas das quais, neste nosso mundo ocidental, havia sido proscrito. A banca será o melhor exemplo, mas está longe de ser o único. A harmonia entre os públicos (o bem público, o serviço público, o interesse público) e os privados (com a sua iniciativa, criatividade, visão e ambição) devem coexistir numa harmonia que se quer perfeita. A segurança privada demonstra que isso é não só possível, como é desejável e essencial. Assim, cada um cumpra o seu papel.
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Ainda que o desenvolvimento das tecnologias de informação se tenham demarcado nestes últimos vinte anos como algo de verdadeiramente revolucionário que pode desencadear mudanças radicais na sociedade, isto não pode ser suficiente para determinar a estrutura da sociedade em geral e das organizações do trabalho em particular. Pretende-se assim mostrar que ainda que a inclusão de tecnologia possa ser benéfica para as organizações, o desenvolvimento de estratégias deve ser visto de um ponto de vista integrado juntando criatividade e sinergias que funcionem como companheiras naturais da vantagem competitiva. Neste contexto, o “Outsourcing” surge como um componente fundamental do processo estratégico, que muito embora possa incluir ou não tecnologia, terá sempre de ser visto como algo revolucionário no desenvolvimento de novos serviços em termos de eficiência operacional. / Although the development of information technologies have marked the past twenty years as something truly revolutionary that can initiate radical changes in the society, this may not be sufficient to determine the structure of society in general and labor organizations in particular. This article intend to show that although the inclusion of technology would be beneficial to the organizations, the development of strategies should be viewed from an integrated point of view by adding creativity and synergy, both acting as natural companions of competitive advantage. In this context, the "Outsourcing" arise as a key component of the strategic process, that although may include or not technology, must always be seen as something revolutionary in the development of new services in terms of operational efficiency.
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Textos de maria Célia Moura Santos dedicados à relação Museologia e Educação: As ações que temos desenvolvido nos diversos programas que vimos executando com professores e estudantes de 1o e 2o graus e com os estudantes do Curso de Museologia da UFBA têm-nos conduzido a várias reflexões sobre a preservação do nosso patrimônio cultural e seu relacionamento com o processo educacional. Constatamos de perto que não tem havido uma integração entre educação e cultura no sentido de realizar, através da prática pedagógica no cotidiano da escola, ações efetivas objetivando utilizar o patrimônio cultural como um referencial capaz de suscitar a criatividade, o questionamento, a reflexão e a busca de um novo fazer. Vários são os fatores que têm contribuído para essa desintegração, tanto na área cultural como na área educacional.
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O trabalho presente é uma investigação sobre a Universidade sua génese e diversidade, caminhada e desenvolvimento, prosperidade em crescimento, papel cultural e fonte de conhecimento seus momentos de glória, seu de impasse e de crise e tentativas para devolver a glória e prestigio de outrora. Nasceu na Europa Meridional com o título de “Studium Generale”. Não nasceu nem “ex abrupto” nem “ex nihilo”, a sua génese remonta às escolas religiosas dos conventos e catedrais onde se conservavam os documentos da cultura greco – latina que mais tarde imperará na Europa sob o antropocentrismo, em oposição ao Teocentrismo. O “Studium General” nasce sobre o patrocínio da Igreja que mantinha como disciplinas principais nestes centros a Teologia e Filosofia, cuja leccionação é circunscrita a poucas Escolas e professores escolhidos. Acorriam à Universidade alunos de todos os cantos da Europa, evidentemente com meios e frades alunos pobres e para os frades criaram-se colégios que os acolhiam e protegiam. A reunião de estudantes devido a disturbios gerou ambiente controverso e obrigou as autoridades governamentais a medidas quer de contenção quer de protecção a residentes e forasteiros. O estudante era um estrangeiro que se deslocava no espaço europeu consoante a fama dos professores. A língua latina foi o veiculo de ligação e comunicação. Pouco a pouco os estados foram-se dando conta do valor da universidade e dos seus ensinamentos e disputavam com a Igreja o seu patrocínio. A Universidade contribui para o desenvolvimento dos Estados a nível administrativo, do direito, da criação de leis dando aos Estados uma maior e melhor organização no seu desenvolvimento. As Universidades concediam graus académicos, sendo o maior o de doutor. Todos esperavam o apoio do saber académico e científico para vencer a luta pela existência. O sistema escolático criticado pelo humanismo deu origem a novos modelos de universidade que surgiram com a supervisão dos Estados. Os modelos a partir do século XIX, são: ingês, alemão, americano, francês e russo. A universidade passa a ser o lugar do ensino superior, com o repúdio ao tradicinal e a investigação passa a fazer parte do papel da universidade. Em Portugal criou-se estruturas de apoio à formação de professores especialmente o sector de ciência e educação. Tardiamente a União Europeia dá atenção à educação criando programas como o Sócrates cujas acções são Comenios, Erasmus, Grundvig, Língua e Minerva. A mobilidade estudantil torna-se realidade na Europa e a flexibilidade na educação. A função da universidade actual ocupa-se do sector industrial e pós industrial da sociedade de informação, economia e empresa. Universidade como serviço público e mercado. Foi pena que a União Europeia, não reconhecesse ao Homem a centralidade de que tem direito, e esquecesse que sem o homem não há desenvolvimento nem criatividade. Estruturou-se a economia e a política obliterou a educação, a cultura, a formação, isto é um castelo construído sobre areia. Relembrando Antero cabe dizer: “Abrem-se as portas de ouro com fragor Mas dentro encontro só cheiro de dor Silêncio e escuridão nada mais”. Hoje a nossa Universidade é um problema. O seu caminho terá de ser o da cultura e a da educação. Tem de ser vista como poder em época de crise e o permanente primeiro que o transitório. Donde a necessidade de uma gestão de qualidade e de uma educação permanente.
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“Aprender inglês como segunda língua – A importância do Domínio de outras línguas num mundo globalizado” é um trabalho de investigação que visa abordar a importância da aprendizagem da língua inglesa na perspetiva dos alunos no final do 3º Ciclo do Ensino Básico e tendo em conta o mundo globalizado em que vivemos. A metodologia a aplicar é do tipo descritivo. Os sujeitos são 101 alunos do 9º ano de escolaridade do Ensino Básico, pertencentes ao Colégio Vasco da Gama, perfazendo cinco turmas. Para ter acesso às opiniões dos alunos, recorremos à elaboração de questionários estruturados de acordo com os objetivos da investigação. Os questionários foram aplicados em aula com a devida autorização da Direção do Colégio. Procuramos apurar se, de acordo com a legislação europeia que valoriza a aprendizagem de várias línguas como forma de aproximar os vários países da comunidade, nomeadamente de uma língua franca que possa ser o meio de comunicação preferencial no mundo político, económico, social e cultural, os alunos valorizam a aquisição da língua estrangeira e em caso afirmativo, quais as funções e com que objetivos pretendem os alunos atingir a fluência na língua inglesa. No que diz respeito aos resultados obtidos, podemos afirmar que os alunos valorizam o domínio de outras línguas num mundo globalizado, em especial o domínio da língua inglesa visto ser considerada a língua franca internacional que permite a comunicação entre povos de diferentes línguas maternas. Também o enriquecimento cultural e o desenvolvimento da criatividade são fatores apontados pelos alunos como importantes consequências da aquisição de outras línguas.
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This paper evaluates speech perception testing in pediatric cochlear implant users. Using pre-recorded stimulus presentation, the author replicated an earlier experiment comparing the Lexical Neighborhood List (LNT) test to the Phonetically Balanced Kindergarten (PB-K) test in estimating speech perception abilities in hearing impaired children.
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This dissertation compares oral and written language development in hearing and deaf children. The study applies grammatical, lexical and syntactical measures to describe and analyze the differences in language development in groups of hearing and orally-taught hearing-impaired children and to relate these findings to chronological age.
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[EU]Lan honetan semantika distribuzionalaren eta ikasketa automatikoaren erabilera aztertzen dugu itzulpen automatiko estatistikoa hobetzeko. Bide horretan, erregresio logistikoan oinarritutako ikasketa automatikoko eredu bat proposatzen dugu hitz-segiden itzulpen- probabilitatea modu dinamikoan modelatzeko. Proposatutako eredua itzulpen automatiko estatistikoko ohiko itzulpen-probabilitateen orokortze bat dela frogatzen dugu, eta testuinguruko nahiz semantika distribuzionaleko informazioa barneratzeko baliatu ezaugarri lexiko, hitz-cluster eta hitzen errepresentazio bektorialen bidez. Horretaz gain, semantika distribuzionaleko ezagutza itzulpen automatiko estatistikoan txertatzeko beste hurbilpen bat lantzen dugu: hitzen errepresentazio bektorial elebidunak erabiltzea hitz-segiden itzulpenen antzekotasuna modelatzeko. Gure esperimentuek proposatutako ereduen baliagarritasuna erakusten dute, emaitza itxaropentsuak eskuratuz oinarrizko sistema sendo baten gainean. Era berean, gure lanak ekarpen garrantzitsuak egiten ditu errepresentazio bektorialen mapaketa elebidunei eta hitzen errepresentazio bektorialetan oinarritutako hitz-segiden antzekotasun neurriei dagokienean, itzulpen automatikoaz haratago balio propio bat dutenak semantika distribuzionalaren arloan.
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Name agreement is the extent to which different people agree on a name for a particular picture. Previous studies have found that it takes longer to name low name agreement pictures than high name agreement pictures. To examine the effect of name agreement in the online process of picture naming, we compared event-related potentials (ERPs) recorded whilst 19 healthy, native English speakers silently named pictures which had either high or low name agreement. A series of ERP components was examined: P1 approximately 120ms from picture onset, N1 around 170ms, P2 around 220ms, N2 around 290ms, and P3 around 400ms. Additionally, a late time window from 800 to 900ms was considered. Name agreement had an early effect, starting at P1 and possibly resulting from uncertainty of picture identity, and continuing into N2, possibly resulting from alternative names for pictures. These results support the idea that name agreement affects two consecutive processes: first, object recognition, and second, lexical selection and/or phonological encoding.
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Background. This study examined whether alcohol abuse patients are characterized either by enhanced schematic processing of alcohol related cues or by an attentional bias towards the processing of alcohol cues. Method. Abstinent alcohol abusers (N = 25) and non-clinical control participants (N = 24) performed a dual task paradigm in which they had to make an odd/even decision to a centrally presented number while performing a peripherally presented lexical decision task. Stimuli on the lexical decision task comprised alcohol words, neutral words and non-words. In addition, participants completed an incidental recall task for the words presented in the lexical decision task. Results. It was found that, in the presence of alcohol related words, the performance of patients on the odd/even decision task was poorer than in the presence of other stimului. In addition, patients displayed slower lexical decision times for alcohol related words. Both groups displayed better recall for alcohol words than for other stimuli. Conclusions. These results are interpreted as supporting neither model of drug cravings. Rather, it is proposed that, in the presence of alcohol stimuli, alcohol abuse patients display a breakdown in the ability to focus attention.
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Aims: The present study investigated whether children with Williams syndrome (WS) produced a higher number of different word roots and low-frequency words in spontaneous speech in a topic controlled setting. Method: A group of children with WS was compared to a group of typically developing children matched for chronological age (CA), and a group of typically developing children matched for receptive language abilities (LA). A further comparison was made between the WS group and a group of children matched for non-verbal abilities (NA). Spontaneous speech was elicited using a narrative task. The data were analysed using three different measures of lexical diversity. The results revealed that the children with WS neither produce a higher number of different word roots nor significantly more low-frequency items in comparison to the CA, LA and NA matched participants. Furthermore, language and non-verbal abilities did not predict the number of different and low frequency words used by the typically developing children, however in the WS group non-verbal abilities predicted the number of low-frequency words and receptive language skills predicted the number of different words produced. It is concluded that individuals with WS do not have unusual vocabularies and that the subdomain of language, lexical semantics, does not seem to be an independent cognitive skill. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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We report two studies of the distinct effects that a word's age of acquisition (AoA) and frequency have on the mental lexicon. In the first study, a purely statistical analysis, we show that AoA and frequency are related in different ways to the phonological form and imageability of different words. In the second study, three groups of participants (34 seven-year-olds, 30 ten-year-olds, and 17 adults) took part in an auditory lexical decision task, with stimuli varying in AoA, frequency, length, neighbourhood density, and imageability. The principal result is that the influence of these different variables changes as a function of AoA: Neighbourhood density effects are apparent for early and late AoA words, but not for intermediate AoA, whereas imageability effects are apparent for intermediate AoA words but not for early or late AoA. These results are discussed from the perspective that AoA affects a word's representation, but frequency affects processing biases.
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Previous functional imaging studies have shown that facilitated processing of a visual object on repeated, relative to initial, presentation (i.e., repetition priming) is associated with reductions in neural activity in multiple regions, including fusiforin/lateral occipital cortex. Moreover, activity reductions have been found, at diminished levels, when a different exemplar of an object is presented on repetition. In one previous study, the magnitude of diminished priming across exemplars was greater in the right relative to the left fusiform, suggesting greater exemplar specificity in the right. Another previous study, however, observed fusiform lateralization modulated by object viewpoint, but not object exemplar. The present fMRI study sought to determine whether the result of differential fusiform responses for perceptually different exemplars could be replicated. Furthermore, the role of the left fusiform cortex in object recognition was investigated via the inclusion of a lexical/semantic manipulation. Right fusiform cortex showed a significantly greater effect of exemplar change than left fusiform, replicating the previous result of exemplar-specific fusiform lateralization. Right fusiform and lateral occipital cortex were not differentially engaged by the lexical/semantic manipulation, suggesting that their role in visual object recognition is predominantly in the. C visual discrimination of specific objects. Activation in left fusiform cortex, but not left lateral occipital cortex, was modulated by both exemplar change and lexical/semantic manipulation, with further analysis suggesting a posterior-to-anterior progression between regions involved in processing visuoperceptual and lexical/semantic information about objects. The results are consistent with the view that the right fusiform plays a greater role in processing specific visual form information about objects, whereas the left fusiform is also involved in lexical/semantic processing. (C) 2003 Elsevier Science (USA). All rights reserved.
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Background: The computational grammatical complexity ( CGC) hypothesis claims that children with G(rammatical)-specific language impairment ( SLI) have a domain-specific deficit in the computational system affecting syntactic dependencies involving 'movement'. One type of such syntactic dependencies is filler-gap dependencies. In contrast, the Generalized Slowing Hypothesis claims that SLI children have a domain-general deficit affecting processing speed and capacity. Aims: To test contrasting accounts of SLI we investigate processing of syntactic (filler-gap) dependencies in wh-questions. Methods & Procedures: Fourteen 10; 2 - 17; 2 G-SLI children, 14 age- matched and 17 vocabulary-matched controls were studied using the cross- modal picturepriming paradigm. Outcomes & Results: G-SLI children's processing speed was significantly slower than the age controls, but not younger vocabulary controls. The G- SLI children and vocabulary controls did not differ on memory span. However, the typically developing and G-SLI children showed a qualitatively different processing pattern. The age and vocabulary controls showed priming at the gap, indicating that they process wh-questions through syntactic filler-gap dependencies. In contrast, G-SLI children showed priming only at the verb. Conclusions: The findings indicate that G-SLI children fail to establish reliably a syntactic filler- gap dependency and instead interpret wh-questions via lexical thematic information. These data challenge the Generalized Slowing Hypothesis account, but support the CGC hypothesis, according to which G-SLI children have a particular deficit in the computational system affecting syntactic dependencies involving 'movement'. As effective remediation often depends on aetiological insight, the discovery of the nature of the syntactic deficit, along side a possible compensatory use of semantics to facilitate sentence processing, can be used to direct therapy. However, the therapeutic strategy to be used, and whether such similar strengths and weaknesses within the language system are found in other SLI subgroups are empirical issues that warrant further research.
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Four groups of second language (L2) learners of English from different language backgrounds (Chinese, Japanese, German, and Greek) and a group of native speaker controls participated in an online reading time experiment with sentences involving long-distance whdependencies. Although the native speakers showed evidence of making use of intermediate syntactic gaps during processing, the L2 learners appeared to associate the fronted wh-phrase directly with its lexical subcategorizer, regardless of whether the subjacency constraint was operative in their native language. This finding is argued to support the hypothesis that nonnative comprehenders underuse syntactic information in L2 processing.