1000 resultados para barras de pulverização
Resumo:
Com o objetivo de encontrar um método alternativo de aplicação de herbicidas, estudou-se a eficiência do oxyfluorfen aplicado em três doses (0, 480 e 960g/ha) sob duas formas (pulverizado e veiculado em folha de papel) no controle em pré-emergência de Bidens pilosa, Desmodium tortuosum, Eleusine indica, Sida rhombifolia Amaranthus retroflexus, Acanthospermum hispidum e Digitaria horizontalis. A pulverização do oxyfluorfen foi realizada com o auxílio de um pulverizador, e sua veiculação foi feita através da determinação prévia da capacidade de embebição do papel. Obteve-se a concentração necessária da calda quando o papel atingiu completa embebição e então, escorrido o excesso, foi posto a secar na sombra. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. Foram realizadas avaliações aos 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA), e os resultados indicaram que os métodos de aplicação utilizados, assim como as doses, apresentaram excelente controle de B. pilosa, D. tortuosum, E. indica S. rhombifolia, D. horizontalis e A. retroflexus até 60 DAA, reduzindo tanto a densidade como o acúmulo de matéria seca. Quanto ao A. hispidum, ambos os métodos e doses não proporcionaram bom controle. Foi observado também que o papel utilizado como veículo do oxyfluorfen proporcionou redução na densidade de B. pilosa, E. indica, D. horizontalis e A. retroflexus e promoveu a germinação de S. rhombifolia e A. hispidum quando da avaliação aos DAA. Estes resultados demonstram a viabilidade de utilização de papel como veículo de aplicação do oxyfluorfen.
Resumo:
A dessecação da aveia-preta (Avena strigosa schieb) para formação de cobertura do solo foi feita com sulfosate nas doses de 96, 288 e 480 g/ha e paraquat + diuron nas doses de 100+50, 200+100 e 300+150 g/ha em volumes de aplicação de 100, 214 e 325 l/ha de calda. A formulação de paraquat + diuron adicionou-se um surfactante não-iônico a 0,1% v/v. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições e os tratamentos foram dispostos em esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas, estudaram-se as doses dos herbicidas e nas subparcelas, os volumes de aplicação. O Sulfosate dessecou a aveia-preta nas doses de 288 e 480 g/ha, nos três volumes de aplicação, não se observando qualquer rebrota aos 32 dias após a pulverização. A formulação de paraquat + diuron foi ineficiente na dessecação da aveia-preta.
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doses reduzidas dos herbicidas haloxyfop-methyl e sethoxydim para controlar papuã [Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc.] na cultura da soja [Glycine max (L.) Merrill. Haloxyfop-methyl foi testado nas doses de 120, 90, 60 e 30+30 g/ha; já sethoxydim o foi nas doses de 220, 165, 110 e 55+55 g/ha. A pulverização dos herbicidas ocorreu 15 dias após a semeadura da soja; nesta ocasião, a maioria das plantas de papuã encontravam-se no estádio de três a quatro folhas. Os tratamentos herbicidas com doses reduzidas em aplicações seqüenciais, tiveram a segunda pulverização realizada 11 dias após a primeira aplicação. Foi obtido controle ao redor de 95% para todos os tratamentos, com pequenas variações não significativas. O rendimento de grãos de soja foi equivalente entre a testemunha capinada e os tratamentos haloxyfop-methyl a 90 e 60 g/ha, sethoxydim a 220, 110 e 55+55 g/ha. Os demais tratamentos foram semelhantes entre si, superando a testemunha infestada, a qual apresentou o menor rendimento de grãos. Os resultados evidenciam a viabilidade da utilização de doses reduzidas, as quais podem alcançar patamares de produtividade tão elevados quanto aqueles obtidos com doses plenas.
Resumo:
A aplicação mecanizada de herbicidas em ferrovias tem como principal vantagem a grande capacidade operacional, cobrindo trechos extensos em curtos espaços de tempo. Entretanto em função das características dos equipamentos utilizados, quase sempre ocorre grande desperdício de herbicida. A aplicação manual, através de pulverizadores costais, tem como principal vantagem a possibilidade da pulverização dirigida às áreas infestadas, diminuindo a quantidade de herbicida aplicado. Por outro lado, sua reduzida capacidade operacional faz com que a aplicação de longos trechos seja demorada, tornando-a, assim, mais dependente dos problemas climáticos e operacionais da ferrovia. O objetivo do trabalho foi realizar uma análise comparativa das características operacionais e econômicas destes sistemas de aplicação, apontando os fatores mais importantes a serem avaliados para a sua implantação. Para tanto, foram realizadas simulações em computador, baseando-se em diversas equações matemáticas e dados levantados no campo. Os resultados mostraram que a aplicação manual apresentou-se mais econômica apenas para trechos com baixas infestações (até 10%, e média). Na composição de custos, os gastos com herbicidas corresponderam a cerca de 80% do total para a aplicação mecanizada e apenas 8% na manual. Levando-se em conta os fatores operacionais e de mão-de-obra, em apenas um dos trechos avaliados houve vantagem econômica do uso da aplicação manual.
Resumo:
Aplicações de herbicidas em estádios mais avançados de desenvolvimento da cana-de-açúcar, em pré ou em pós-emergência inicial das plantas infestantes, podem ser feitas em jato dirigido, para que o produto atinja diretamente o alvo. Com esse fim, avaliaram-se 10 bicos TF-VS4 a 30 lbf/pol2, determinando-se as vazões e os padrões de deposição em 6 alturas (entre 9 e 36cm), em mesa de prova com 67 canaletas. Após isso, um programa computacional simulou o padrão de deposição de dois bicos separados entre 20 e 70cm no centro da entre linha da cana-de-açúcar. Os resultados indicaram que as vazões obtidas com bicos individuais apresentaram média de 2,3 l/min, com coeficiente de variação 2,5% e os padrões de deposição mostraram boa precisão com um intervalo de confiança estreito. Foi possível selecionar as melhores combinações de altura (A) e espaçamento (E) entre dois bicos, para os espaçamentos usuais de cana-de-açúcar; sendo que as melhores combinações mostraram relação E/A próxima de 1,4. Por exemplo, A = 35 cm e E = 50 cm para cana-de-açúcar a 140cm entrelinhas.
Resumo:
Diferentes tipos de pulverizadores são utilizados para a aplicação de herbicidas sendo que, em pequenas propriedades, é comum, por questões econômicas, a adaptação de barras ou pistolas manuais a tanques de grande capacidade. Por outro lado, em grandes propriedades, é crescente a tendência da substituição do sistema tradicional de reabastecimento dos pulverizadores pelo sistema de calda pronta. Em ambos os casos, pode haver a necessidade de um armazenamento prolongado nos tanques ou no veículo reabastecedor, principalmente na ocorrência de períodos prolongados de chuva. Torna-se, portanto, importante a determinação de períodos de tempo pelos quais as caldas de herbicidas possam ser armazenadas, sem que haja prejuízo à eficácia dos mesmos. O presente trabalho estudou os efeitos do tempo de armazenamento da calda sobre a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência. O experimento foi instalado no delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, no ano agrícola de 91/92, em Área da Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. Avaliou-se as formulações comerciais de glyphosate, mistura pronta de glyphosate + 2,4?D, MSMA e paraquat com 00, 05, 10, 15, 20, 25 e 30 dias de armazenamento da calda, além de uma testemunha, onde não se efetuou a aplicação de herbicidas. Foram realizadas avaliações visuais de controle, geral e por espécie, aos 15, 31 e 46 dias após a aplicação e os resultados obtidos mostram que nenhum dos períodos de armazenamento testados interferiu significativamente na eficiência dos herbicidas (teste de F a 5%), independente do produto utilizado e da época de avaliação. Portanto, conclui-se que as caldas dos herbicidas testados puderam ser utilizadas normalmente, quando armazenadas por até 30 dias.
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Diferentes tipos de pulverizadores são utilizados para a aplicação de herbicidas sendo que, em pequenas propriedades, é comum, por questões econômicas, a adaptação de barras ou pistolas manuais a tanques de grande capacidade. Por outro lado, em grandes propriedades, é crescente a tendência da substituição do sistema tradicional de reabastecimento dos pulverizadores pelo sistema de calda pronta. Em ambos os casos, pode haver a necessidade de um armazenamento prolongado nos tanques ou no veículo reabastecedor, principalmente na ocorrência de períodos prolongados de chuva. Torna-se, portanto, importante a determinação de períodos de tempo pelos quais as caldas de herbicidas possam ser armazenadas, sem que haja prejuízo à eficácia dos mesmos. O presente trabalho estudou os efeitos do tempo de armazenamento da calda sobre a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência. O experimento foi instalado no delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições, no ano agrícola 91/92, em área da Fazenda Experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, município de Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil. Avaliou-se as formulações comerciais de ametryne e diuron com 00, 05, 10, 15, 20, 25 e 30 dias de armazenamento da calda, além de uma testemunha, onde não se efetuou a aplicação de herbicidas. Foram realizadas contagens do número de emergências e altura, por espécie, das plantas daninhas em 1,2 m2 por parcela, aos 30, 45 e 59 dias após a aplicação e uma avaliação visual do controle geral por parcela aos 95 dias após a aplicação. Os resultados obtidos mostram que nenhum dos períodos de armazenamento testados interferiu significativamente na eficiência dos herbicidas, independente do produto utilizado (teste de F a 5%). Portanto, conclui-se que as caldas dos herbicidas testados puderam ser utilizadas normalmente, quando armazenadas por até 30 dias.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a eficiência da agregação de surfatantes ao herbicida glyphosate analisou-se a tensão superficial de diferentes soluções de pulverização contendo o hebicida e o surfatante, e a área de molhamento destas soluções nas folhas de Cyperus rotundus L.. Foram desenvolvidos métodos para avaliação da tensão superficial e da área de molhamento. Para analisar a tensão fez-se pesagens das gotas formadas na extremidade de uma bureta, com os seguintes tratamentos combinados de forma fatorial (3 x 5 x 11): 3 surfatantes (Extravon, Aterbane e Silwet L-77), 5 concentrações do herbicida, produto comercial Roundup (0; 1; 2; 3,5 e 5 %) e 11 concentrações de cada surfatantes (0; 0,005; 0,01; 0,02; 0,05; 0,1; 0,2; 0,5; 1; 2 e 3,5 %), num total de 165 tratamentos. Para avaliar a área de molhamento nas folhas de tiririca aplicou-se gotas de 0,48 .l. Os dados foram ajustados pelo modelo de Mitscherlich e, observou-se que para o surfatante Extravon que a eficiência decrescia gradativamente a medida em que aumentava a concentração do herbicida; para o Aterbane a eficiência foi reduzida apenas em baixas concentrações; já o surfatante Silwet L-77 apresentou eficiência bem superior aos demais e sua eficiência foi pouco alterada com a adição herbicida. Houve uma correlação positiva entre área de molhamento e tensão superficial. Concluiu-se, ainda, que não basta um surfatante reduzir a tensão superficial da água destilada, para que possa ser recomendado seu uso agrícola, assim, o surfatante deve ser submetido a testes preliminares com os defensivos em que serão conjugados para posterior recomendação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de redução da dosagem e do volume de calda em função do horário de aplicação do herbicida fluazifop-p-butil em pós-emergência na cultura de soja, mantendo-se o controle das plantas daninhas e a seletividade para a cultura. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP - Jaboticabal, no ano agrícola 1998/99, na cultura de soja, cultivar FT 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 24 tratamentos, sendo 20 dispostos no esquema fatorial 2 x 2 x 5 e quatro testemunhas. Os fatores testados foram: volume de calda (100 e 200 L de calda/ha); dosagens reduzidas -75,2 e 112,8 g de fluazifop-p-butil/ha (respectivamente a 40 e 60% da dosagem recomendada); e horário de aplicação (5, 9, 13, 17 e 21 horas). As testemunhas foram aplicadas com a dosagem recomendada (188,0 g do fluazifop-p-butil/ha) e com os volumes de 100 e 200 L de calda/ha, no mato (sem controle das plantas daninhas) e "no limpo" (plantas daninhas controladas com enxada manual). As principais espécies de plantas daninhas que emergiram na área experimental foram capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), que compunha 60% da comunidade infestante; capim-colchão (Digitaria horizontalis), 10%; e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), 30%. Todas as aplicações do herbicida fluazifop-p-butil, nos horários até as 9 horas e a partir das 17 horas, controlaram eficientemente as três espécies de plantas daninhas e foram seletivas para a cultura de soja. Portanto, o uso do herbicida fluazifop-p-butil pode ser otimizado por meio de reduções na dosagem e no volume de calda em aplicações durante os horários com condições ambientais favoráveis à pulverização.
Resumo:
Com o crescimento do interesse pela aplicação localizada de herbicidas, considerando a variabilidade espacial da comunidade das plantas daninhas, torna-se necessário o conhecimento da eficácia dessas aplicações, comparadas com as convencionais, em área total. O experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficácia de controle das plantas daninhas por meio da aplicação localizada de herbicidas em comparação com a aplicação convencional. Foram escolhidas quatro áreas de 0,5 ha, em duas das quais foi feito o mapeamento da densidade de infestação das plantas daninhas, antes e após a aplicação do herbicida, empregando o método de amostragens numa grade regular de 6 x 6 m, utilizando áreas amostrais de 0,25 m², sendo duas áreas usadas para pulverização convencional e duas áreas com mapeamento das plantas daninhas para a pulverização localizada. As avaliações das infestações das plantas daninhas foram feitas antes e após a aplicação localizada de herbicidas, nos mesmos locais, nas duas avaliações. Foram aplicadas duas doses da mistura formulada dos herbicidas fluazifop butil (125 g L-1) + fomesafen (250 g L-1), sendo a dose de 1,0 L ha-1 da mistura formulada para densidades de plantas daninhas abaixo de 50 plantas m², e a dose de 2,0 L ha-1, para densidades acima de 50 plantas m-2. A comparação da aplicação convencional a 2,0 L ha-1 com a aplicação localizada mostrou economia de herbicidas da ordem de 18 e 44% para as duas áreas estudadas, respectivamente. Foram detectados 55 e 77% das áreas livres de infestação, sendo verificadas nessas áreas densidades muito baixas. Portanto, a aplicação localizada de herbicida realizada neste experimento mostrou que grande economia de produtos é possível mantendo-se a eficácia de controle e, conseqüentemente, reduzindo o impacto ambiental da aplicação convencional com dose média e pulverização em área total.
Resumo:
Os objetivos deste experimento foi avaliar a resposta do girassol às aplicações de boro (B), isoladas ou em mistura com herbicidas, e o controle de plantas daninhas por meio de experimento conduzido na Embrapa Soja, Londrina-PR. Os tratamentos foram acetochlor (1,92 kg i.a. ha-1), oxyfluorfen (0,36 kg i.a. ha-1), sulfentrazone (0,35 kg i.a.ha-1), trifluralin (1,80 kg i.a. ha-1) e as testemunhas capinada e sem capina. Todos os tratamentos foram aplicados, isoladamente ou em mistura, com 2 kg ha-1 de B (Na2B4O7.10H2 0 - bórax e H3BO3 - ácido bórico). O tratamento mais eficiente foi acetochlor mais ácido bórico; essa combinação resultou em solução mais homogênea da calda de pulverização, quando comparada com os herbicidas mais bórax. O herbicida acetochlor aplicado isoladamente ou em mistura com as duas fontes de B foi eficiente no controle da trapoeraba (Commelina benghalensis), do picão-preto (Bidens pilosa) e da corda-de-viola (Ipomoea grandifolia). Os herbicidas oxyfluorfen e sulfentrazone, aplicados isoladamente ou em misturas com as duas fontes de B, foram eficientes no controle do amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) e da corda-de-viola, respectivamente. É viável a aplicação de boro juntamente com os herbicidas testados nesta pesquisa em mistura em tanque, evitando a deficiência desse micronutriente e controlando as plantas daninhas na cultura do girassol.
Resumo:
Com o objetivo de estudar a influência do momento da chuva após a aplicação do herbicida glyphosate isolado e em mistura com adjuvantes na dessecação de plantas daninhas, foram instalados dois experimentos na Fazenda Experimental de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP - campus de Jaboticabal-SP, em duas épocas: inverno de 2000 (junho - agosto) e verão de 2001 (janeiro-março). Os experimentos foram instalados no delineamento experimental de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4 (tratamentos herbicidas) x 5 (períodos livres de chuva simulada) + 1, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de glyphosate SAqC (360 g e.a. ha-1) isolado ou adicionado de uréia (50 g L-1 de calda) ou óleo vegetal (100 ml L-1 de calda) ou sulfato de amônio (100 g L-1 de calda), com cinco períodos de chuva simulada (1, 2, 4, 6 e > 48 horas após a aplicação), além de uma testemunha. A chuva foi simulada com um sistema de irrigação por aspersão, e a quantidade aplicada variou entre 18 e 19 mm. Em ambas as épocas a chuva foi prejudicial à ação do glyphosate, principalmente nos menores períodos livres de chuva após a aplicação. Os sintomas de fitointoxicação apareceram mais rapidamente no verão. A utilização de adjuvantes na calda de pulverização não beneficiou o desempenho do herbicida glyphosate no controle das plantas daninhas, no inverno. A adição de uréia (50 g L¹) é uma boa alternativa para o controle de plantas daninhas, no verão, em situações sujeitas à chuva até duas horas após a aplicação.
Resumo:
A deriva nas aplicações de agrotóxicos é considerada um dos maiores problemas da agricultura. Entre os fatores que a influenciam, o tamanho das gotas pulverizadas tem-se mostrado primordial. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo a avaliação dos efeitos da adição de óleo vegetal emulsionável à calda de pulverização e do uso de pontas antideriva sobre o espectro de gotas e sobre o potencial de deriva de bicos de pulverização hidráulicos de jato plano. Em ambiente controlado, avaliou-se a população de gotas, por meio de um analisador de gotas por difração de raio laser, em tempo real, pulverizadas utilizando-se bicos standard, com e sem a adição de adjuvante, e bicos antideriva, na faixa de pressão de 200 a 400 kPa. Como complementação, avaliou-se também a deriva em campo, utilizando-se alvos artificiais fora da área de aplicação, procedendo-se à contagem de gotas em diferentes distâncias. Observou-se que a adição de óleo vegetal à calda de pulverização e o uso de bicos de pulverização antideriva, dotados de pré-orifício, alteraram o espectro de gotas pulverizadas, aumentando o diâmetro das gotas e diminuindo a percentagem de gotas propensas à ação dos ventos, constituindo-se, portanto, em fator auxiliar para redução da deriva.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do período e volume de aplicação na segurança da atividade de tratoristas aplicando herbicidas na cultura de cana-de-açúcar com o pulverizador de barra montado em trator e a eficiência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de uma cabina acoplada ao trator. As exposições dérmicas de 13 condições de trabalho foram avaliadas e analisadas estatisticamente por meio do delineamento inteiramente ao acaso e do esquema fatorial 3 x 2 x 2 + 1. O fator A foi a condição de exposição: 1) exposição dérmica potencial (EDP) - sem nenhuma medida de segurança; 2) exposição com cabina no trator (Cabina); e 3) exposição com as vestimentas (EPI). O fator B foi o volume de aplicação: 1) 200 L ha-1 e 2) 100 L ha-1; e o fator C foi o período de aplicação: 1) diurno e 2) noturno. Como testemunha foi avaliada a EDP do tratorista aplicando na atividade usual de 300 L de calda ha-1, no período diurno. As exposições dérmicas (EDs) aos herbicidas considerados nessas condições de trabalho foram estimadas por meio de dados substitutos das EDs avaliadas ao cátion Cu+2 adicionado como traçador nas caldas aplicadas. O pulverizador utilizado foi do modelo PJ 600, com barra de 12 m de comprimento e 24 bicos de jato plano TT 110 04 ou TT 110 02. As 13 condições de trabalho avaliadas foram classificadas como seguras (MS>1) para o tratorista aplicando os herbicidas glyphosate (48% i.a.), MSMA (48%), diuron (46,8%) + hexazinone (13,2%), clomazone (50%), sulfentrazone (50%), ametryne (50%), diuron (50%), isoxaflutole (75%), metribuzin (48%), 2,4-D (80,6%), ametryne (30%) + clomazone (20%), ametryne (73,25%) + trifloxysulfuron (1,85%) e tebuthiuron (80 %) e inseguras para o herbicida atrazine (50%), nos dois períodos e nos três volumes de aplicação, e ametryne (50%), na aplicação diurna e 100 L de calda ha-1. As aplicações noturnas e os volumes de aplicação reduzidos tornaram as condições de trabalho mais seguras, exceto para o atrazine. A eficiência dos EPIs para a aplicação de 300 L ha-1 variou de 69,5 a 89,3%, e a da cabina do trator variou entre 76,4 e 83,3%, em relação aos volumes reduzidos de 100 e 200 L ha-1.
Resumo:
A herbigação (aplicação de herbicidas via irrigação) vem se expandindo no Brasil, embora os resultados de pesquisas de avaliação desta técnica sejam escassos e pouco conhecidos, principalmente quando ela é feita com herbicidas aplicados em condições de pósemergência (PÓS) das plantas daninhas. O objetivo desta revisão foi fazer um levantamento das principais publicações científicas disponíveis relacionadas à aplicação de herbicidas de PÓS via irrigação por aspersão. Na maioria dos estudos revisados foi utilizado um simulador de irrigação por aspersão, e as doses de herbicidas empregadas na herbigação foram as mesmas utilizadas na aplicação convencional (pulverização). As lâminas de água empregadas na herbigação variaram de 1 a 14 mm (10.000 a 140.000 L ha-1). Os herbicidas mais estudados por essa técnica e que foram eficazes no manejo de plantas daninhas são: bromoxynil, acifluorfen, fomesafen, lactofen e os herbicidas ariloxifenoxipropionatos. Os herbicidas atrazine, chlorsulfuron, dicamba, sethoxydim e triasulfuron participaram de pelo menos um estudo e apresentaram potencial de controle eficiente de plantas daninhas através da herbigação. Esses herbicidas têm pelos menos duas das seguintes características: baixa solubilidade em água, rápida absorção pela folhagem e absorção pelas raízes. A eficiência desses herbicidas não foi alterada ou foi pouco alterada pela variação de lâminas de água empregadas na herbigação. A mistura de óleo não-emulsificante com o herbicida antes da injeção na água de irrigação pode aumentar a deposição e retenção do produto na folhagem das plantas daninhas. Outros fatores que também podem afetar a eficiência desses herbicidas via água de irrigação são a qualidade da água e o horário de aplicação. Não foram eficazes na herbigação os herbicidas bentazon, glyphosate e paraquat. São herbicidas de alta solubilidade em água, sendo mais lentamente absorvidos pelos tecidos foliares e/ou não são absorvidos pelas raízes.