926 resultados para X-rays: individuals: IGR J16465-4507
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho físico-mecânico e a durabilidade de painéis de partículas de bagaço de cana-de-açúcar com resina bicomponente a base de mamona (BCP) e compará-los com painéis de partículas de madeira comerciais (Medium Density Particleboard - MDP). Os painéis de bagaço de cana de açúcar foram fabricados com um teor de resina poliuretana a base de óleo de maona de 15%. O desempenho físico e mecânico dos painéis particulados foi analisado com base nas prescrições dos documentos normativos vigentes. Ambos os materiais foram revestidos superficialmente com resina poliuretana bicomponente à base de óleo de mamona. Avaliou-se a influência do tratamento das bordas na deterioração e no desempenho dos painéis. O acompanhamento das propriedades físico-mecânicas foi realizado antes e após os ensaios de envelhecimento por exposição natural durante 3, 6 e 12 meses, envelhecimento acelerado e de intemperismo artificial. Foi feita a avaliação, da suscetibilidade ao crescimento gerada pelo ataque de fungos emboloradores e apodrecedores nos materiais durante o envelhecimento natural e no ensaio acelerado. Foi realizada a análise colorimétrica para a identificação de mudanças de cor e brilho nos materiais após os ensaios de deterioração. Foram utilizadas as técnicas de densitometria de raios X, espectroscopia por infravermelho próximo (NIR). Os resultados obtidos indicaram a selagem lateral permitiu avaliar a superfície exposta do material permitindo a entrada da água pela superfície avaliando o efeito dos agentes de deterioração. A porcentagem de retenção para o Módulo de ruptura após o ensaio de envelhecimento por imersão em agua e secagem (APA D1) foi de 87% e 3% para BCP e MDP sem revestimento respectivamente e de 90% e 3% para BCP e MDP com revestimento. A porcentagem de retenção das propriedades mecânicas em ambos os submetidos à exposição natural diminuiu em função do tempo. Entretanto o porcentagem de retenção para os materiais BCP e MDP com revestimento superficial foi de 76% e 60% para MOR. A exposição natural mostrou que os fungos emboloradores foram predominantes em ambos os materiais. Ambos os materiais com revestimento superficial apresentaram entre 1-10% de colonização com um 70% de probabilidade. Revestimento de resina de óleo de mamona reduz o crescimento de fungos em ambos os materiais no ensaio acelerado. O perfil de densitometria permitiu analisar o processo de fabricação dos painéis e permitiu identificar a deterioração gradativa do ambos os materiais após os ensaios de envelhecimento. A intepretação mediante a analise de componentes principais (ACP) na aplicação do NIR comportou a classificação das características relacionadas a cada ensaio de deterioração de ambos os materiais sem revestimento superficial. Com base nos resultados deste trabalho, foram propostas contribuições para ajustes de metodologias para a avaliação da durabilidade e do desempenho físico e mecânico dos painéis particulados, tendo em vista a sua viabilidade técnica, em sistemas construtivos da construção civil.
Resumo:
O amido é um ingrediente com grande versatilidade de aplicação, e as sementes de jaca, fruto bem difundido, porém pouco aproveitado no Brasil, contêm uma quantidade considerável de amido, sendo ainda fonte de ferro e proteínas. Dessa maneira, os objetivos desse projeto foram a obtenção da farinha de sementes de jaca das variedades mole e dura, a extração do amido utilizando diferentes solventes, e a caracterização de suas propriedades físico-químicas, estruturais e funcionais, bem como a caracterização reológica de dispersões/géis de amido em cisalhamento estacionário e oscilatório. A extração alcalina do amido, além de reduzir significativamente o conteúdo de lipídeos e proteínas, deixando o amido mais puro, promoveu um aumento no teor de amilose e influenciou diretamente as características de inchamento e solubilidade, que apresentaram aumento significativo a partir da temperatura de 70 °C. O aumento da temperatura ocasionou aumento no poder de inchamento e solubilidade, que foi mais pronunciado para a variedade dura, porém esses valores ainda foram considerados baixos (< 17%). Os amidos de sementes de jaca apresentaram grânulos lisos, arredondados e em forma de sino, com formato mais truncado para o amido extraído com hidróxido de sódio. O diâmetro médio dos grânulos de amido foi menor para a extração alcalina, mas sempre com comportamento monomodal. Foi observado um padrão de difração de Raios-X do tipo A para todas as amostras estudadas, e o índice de cristalinidade foi maior para os amidos de sementes de jaca dura, com uma redução estimada em 70% para os amidos obtidos por extração alcalina. A temperatura de gelatinização dos amidos de semente de jaca foi considerada alta (70-100 °C). Os amidos de sementes de jaca dura obtidos na extração com água apresentaram maiores valores de viscosidade de pico e de Breakdown, que representa menor resistência mecânica. A extração com solução de NaOH 0,1 M aumentou a tendência a retrogradação de ~36% (extração aquosa) para 64% e 45% dos amidos de sementes de jaca das variedades mole e dura, respectivamente. Todas as amostras apresentaram comportamento pseudoplástico (n < 1) nas concentrações e temperaturas estudadas, e as dispersões e/ou géis de amido obtidos pela extração alcalina com NaOH apresentaram menor tixotropia e maiores valores de viscosidade. Os modelos Lei da Potência e Herschel Bulkley apresentaram ótimos ajustes aos pontos experimentais (R² ~0,998) para as amostras com 2 e 6 % de amido, respectivamente, porém para a concentração de 5%, o melhor modelo foi função da variedade do fruto usado na obtenção do amido. A dependência das propriedades reológicas com a temperatura foi analisada pela equação de Arrhenius e a energia de ativação foi baixa (15-25 kJ/mol). Quanto ao comportamento viscoelástico, as amostras com 5 e 6% de amido apresentaram comportamento de gel fraco e o aumento da concentração desse polissacarídeo produziu um aumento na elasticidade do material. Os módulos de armazenamento (G\') associados à elasticidade do gel de amido aumentaram durante o seu resfriamento nos ensaios de varredura de temperatura, o que pode ser relacionado à recristalização da amilose durante esse processo e mantiveram-se praticamente constantes no aquecimento isotérmico a 80 °C, sugerindo boa estabilidade térmica do gel. A farinha isolada da semente de jaca pode ser considerada fonte de fibras e apresentou elevados teores de proteínas (~14-16%) e ferro (~85-150 mg/kg). A distribuição do tamanho de partículas da farinha apresentou comportamento bimodal, com grânulos arredondados, presença de fibras e uma matriz proteica envolvendo os grânulos de amido. As propriedades de pasta revelaram maior pico de viscosidade para a farinha de semente de jaca mole. As características encontradas sugerem que os amidos de semente de jaca poderiam ser aplicados na produção de filmes biodegradáveis, e a farinha da semente de jaca poderia ser utilizada em substituição parcial à farinha convencional na fabricação de bolos e biscoitos.
Resumo:
No último século, houve grande avanço no entendimento das interações das radiações com a matéria. Essa compreensão se faz necessária para diversas aplicações, entre elas o uso de raios X no diagnóstico por imagens. Neste caso, imagens são formadas pelo contraste resultante da diferença na atenuação dos raios X pelos diferentes tecidos do corpo. Entretanto, algumas das interações dos raios X com a matéria podem levar à redução da qualidade destas imagens, como é o caso dos fenômenos de espalhamento. Muitas abordagens foram propostas para estimar a distribuição espectral de fótons espalhados por uma barreira, ou seja, como no caso de um feixe de campo largo, ao atingir um plano detector, tais como modelos que utilizam métodos de Monte Carlo e modelos que utilizam aproximações analíticas. Supondo-se um espectro de um feixe primário que não interage com nenhum objeto após sua emissão pelo tubo de raios X, este espectro é, essencialmente representado pelos modelos propostos anteriormente. Contudo, considerando-se um feixe largo de radiação X, interagindo com um objeto, a radiação a ser detectada por um espectrômetro, passa a ser composta pelo feixe primário, atenuado pelo material adicionado, e uma fração de radiação espalhada. A soma destas duas contribuições passa a compor o feixe resultante. Esta soma do feixe primário atenuado, com o feixe de radiação espalhada, é o que se mede em um detector real na condição de feixe largo. O modelo proposto neste trabalho visa calcular o espectro de um tubo de raios X, em situação de feixe largo, o mais fidedigno possível ao que se medem em condições reais. Neste trabalho se propõe a discretização do volume de interação em pequenos elementos de volume, nos quais se calcula o espalhamento Compton, fazendo uso de um espectro de fótons gerado pelo Modelo de TBC, a equação de Klein-Nishina e considerações geométricas. Por fim, o espectro de fótons espalhados em cada elemento de volume é somado ao espalhamento dos demais elementos de volume, resultando no espectro total espalhado. O modelo proposto foi implementado em ambiente computacional MATLAB® e comparado com medições experimentais para sua validação. O modelo proposto foi capaz de produzir espectros espalhados em diferentes condições, apresentando boa conformidade com os valores medidos, tanto em termos quantitativos, nas quais a diferença entre kerma no ar calculado e kerma no ar medido é menor que 10%, quanto qualitativos, com fatores de mérito superiores a 90%.
Resumo:
Neste trabalho, foi utilizado o método de deposição assistida por feixe de íons (IBAD na sigla em inglês) para produção de filmes finos de nitreto de índio em substratos de silício (111) e Safira-C. Variando as condições de deposição e utlilizando a técnica de difração de raios-X, investigou-se com o intuito de obter os parâmetros que resultam em filmes finos com melhor grau de cristalinidade. Os filmes produzidos a 380C apresentaram alta cristalinidade, superior àqueles a 250C. Temperaturas muito superiores a 380C não ocasionam a formação de filme cristalino de InN, como foi observado ao utilizar a temperatura de 480C; o mesmo se observa ao utilizar temperatura ambiente. Na temperatura considerada adequada ,de 380C, obteve-se que a utilização de Ra, ou seja, a razão de fluxo de partículas entre o nitrogênio e índio, em torno de 2,3 permite obter um melhor grau de cristalinização, o qual decresce conforme se diverge desse valor. A comparação entre difratogramas de amostras produzidas com e sem a evaporação prévia de titânio, o qual é possível observar um deslocamento dos picos do InN, indicam que o efeito Gettering permite a redução de impurezas no filme, principalmente de oxigênio. Utilizou-se a técnica de Retroespalhamento de Rutherford para obtenção da composição dos elementos e o perfil de profundidade. Notou-se uma forte mistura dos elementos do substrato de silício e safira com o nitreto de índio mesmo próximos a superfície. A presença indesejável de impurezas, principalmente o oxigênio, durante a deposição de filmes finos é praticamente inevitável. Desta forma, cálculos ab initio baseados na Teoria do Funcional da Densidade (DFT) foram realizados para investigar defeitos isolados e complexos de oxigênio no nitreto de índio e a sua influência nas propriedades óticas. Considerou-se diferentes concentrações de oxigênio (x=2,76, 8,32, 11,11 e 22,22%) aplicando-se o método PBEsolGGA e TB-mBJ para o tratamento da energia e potencial de troca e correlação. Obteve-se que é energeticamente favorável o oxigênio existir principalmente como defeito carregado e isolado. Os resultados utilizando a aproximação de TB-mBJ indicam um estreitamento do bandgap conforme a concentração de oxigênio aumenta. Entretanto, a alta contribuição do efeito de Moss-Burstein resulta num efetivo alargamento do band gap, gerando valores de band gap ótico maiores que no do bulk de nitreto de índio.
Resumo:
Context. Although many studies have been performed so far, there are still dozens of low-mass stars and brown dwarfs in the young σ Orionis open cluster without detailed spectroscopic characterisation. Aims. We look for unknown strong accretors and disc hosts that were undetected in previous surveys. Methods. We collected low-resolution spectroscopy (R ~ 700) of ten low-mass stars and brown dwarfs in σ Orionis with OSIRIS at the Gran Telescopio Canarias under very poor weather conditions. These objects display variability in the optical, infrared, Hα, and/or X-rays on time scales of hours to years. We complemented our spectra with optical and near-/mid-infrared photometry. Results. For seven targets, we detected lithium in absorption, identified Hα, the calcium doublet, and forbidden lines in emission, and/or determined spectral types for the first time. We characterise in detail a faint, T Tauri-like brown dwarf with an 18 h-period variability in the optical and a large Hα equivalent width of –125 ± 15 Å, as well as two M1-type, X-ray-flaring, low-mass stars, one with a warm disc and forbidden emission lines, the other with a previously unknown cold disc with a large inner hole. Conclusions. New unrevealed strong accretors and disc hosts, even below the substellar limit, await discovery among the list of known σ Orionis stars and brown dwarfs that are variable in the optical and have no detailed spectroscopic characterisation yet.
Resumo:
Context. Accretion onto supermassive black holes is believed to occur mostly in obscured active galactic nuclei (AGN). Such objects are proving rather elusive in surveys of distant galaxies, including those at X-ray energies. Aims. Our main goal is to determine whether the revised IRAC criteria of Donley et al. (2012, ApJ, 748, 142; objects with an infrared (IR) power-law spectral shape), are effective at selecting X-ray type-2 AGN (i.e., absorbed N_H > 10^22 cm^-2). Methods. We present the results from the X-ray spectral analysis of 147 AGN selected by cross-correlating the highest spectral quality ultra-deep XMM-Newton and the Spitzer/IRAC catalogues in the Chandra Deep Field South. Consequently it is biased towards sources with high S/N X-ray spectra. In order to measure the amount of intrinsic absorption in these sources, we adopt a simple X-ray spectral model that includes a power-law modified by intrinsic absorption at the redshift of each source and a possible soft X-ray component. Results. We find 21/147 sources to be heavily absorbed but the uncertainties in their obscuring column densities do not allow us to confirm their Compton-Thick nature without resorting to additional criteria. Although IR power-law galaxies are less numerous in our sample than IR non-power-law galaxies (60 versus 87 respectively), we find that the fraction of absorbed (N_H^intr > 10^22 cm^-2) AGN is significantly higher (at about 3 sigma level) for IR-power-law sources (similar to 2/3) than for those sources that do not meet this IR selection criteria (~1/2). This behaviour is particularly notable at low luminosities, but it appears to be present, although with a marginal significance, at all luminosities. Conclusions. We therefore conclude that the IR power-law method is efficient in finding X-ray-absorbed sources. We would then expect that the long-sought dominant population of absorbed AGN is abundant among IR power-law spectral shape sources not detected in X-rays.
Resumo:
We present some of the first science data with the new Keck/MOSFIRE instrument to test the effectiveness of different AGN/SF diagnostics at z ~ 1.5. MOSFIRE spectra were obtained in three H-band multi-slit masks in the GOODS-S field, resulting in 2 hr exposures of 36 emission-line galaxies. We compare X-ray data with the traditional emission-line ratio diagnostics and the alternative mass-excitation and color-excitation diagrams, combining new MOSFIRE infrared data with previous HST/WFC3 infrared spectra (from the 3D-HST survey) and multiwavelength photometry. We demonstrate that a high [O III]/Hβ ratio is insufficient as an active galactic nucleus (AGN) indicator at z > 1. For the four X-ray-detected galaxies, the classic diagnostics ([O III]/Hβ versus [N II]/Hα and [S II]/Hα) remain consistent with X-ray AGN/SF classification. The X-ray data also suggest that "composite" galaxies (with intermediate AGN/SF classification) host bona fide AGNs. Nearly ~2/3 of the z ~ 1.5 emission-line galaxies have nuclear activity detected by either X-rays or the classic diagnostics. Compared to the X-ray and line ratio classifications, the mass-excitation method remains effective at z > 1, but we show that the color-excitation method requires a new calibration to successfully identify AGNs at these redshifts.
Resumo:
Context. We report the infrared identification of the X-ray source 2XMM J191043.4+091629.4, which was detected by XMM-Newton/EPIC in the vicinity of the Galactic supernova remnant W49B. Aims. The aim of this work is to establish the nature of the X-ray source 2XMM J191043.4+091629.4 studying both the infrared photometry and spectroscopy of the companion. Methods. We analysed UKIDSS images around the best position of the X-ray source and obtained spectra of the best candidate using NICS in the Telescopio Nazionale Galileo (TNG) 3.5-m telescope. We present photometric and spectroscopic TNG analyses of the infrared counterpart of the X-ray source, identifying emission lines in the K-band. The H-band spectra does not present any significant feature. Results. We have shown that the Brackett γ H i at 2.165 μm, and He i at 2.184 μm and at 2.058 μm are significantly present in the infrared spectrum. The CO bands are also absent from our spectrum. Based on these results and the X-ray characteristics of the source, we conclude that the infrared counterpart is an early B-type supergiant star with an E(B − V) = 7.6 ± 0.3 at a distance of 16.0 ± 0.5 kpc. This would be, therefore, the first high-mass X-ray binary in the Outer Arm at galactic longitudes of between 30° and 60°.
Resumo:
Observations of magnetars and some of the high magnetic field pulsars have shown that their thermal luminosity is systematically higher than that of classical radio-pulsars, thus confirming the idea that magnetic fields are involved in their X-ray emission. Here we present the results of 2D simulations of the fully coupled evolution of temperature and magnetic field in neutron stars, including the state-of-the-art kinetic coefficients and, for the first time, the important effect of the Hall term. After gathering and thoroughly re-analysing in a consistent way all the best available data on isolated, thermally emitting neutron stars, we compare our theoretical models to a data sample of 40 sources. We find that our evolutionary models can explain the phenomenological diversity of magnetars, high-B radio-pulsars, and isolated nearby neutron stars by only varying their initial magnetic field, mass and envelope composition. Nearly all sources appear to follow the expectations of the standard theoretical models. Finally, we discuss the expected outburst rates and the evolutionary links between different classes. Our results constitute a major step towards the grand unification of the isolated neutron star zoo.
Resumo:
The center of our Galaxy hosts a supermassive black hole, Sagittarius (Sgr) A∗. Young, massive stars within 0.5 pc of Sgr A∗ are evidence of an episode of intense star formation near the black hole a few million years ago, which might have left behind a young neutron star traveling deep into Sgr A∗’s gravitational potential. On 2013 April 25, a short X-ray burst was observed from the direction of the Galactic center. With a series of observations with the Chandra and the Swift satellites, we pinpoint the associated magnetar at an angular distance of 2.4±0.3 arcsec from Sgr A∗, and refine the source spin period and its derivative (P = 3.7635537(2) s and ˙ P = 6.61(4) × 10−12 s s−1), confirmed by quasi simultaneous radio observations performed with the Green Bank Telescope and Parkes Radio Telescope, which also constrain a dispersion measure of DM = 1750 ± 50 pc cm−3, the highest ever observed for a radio pulsar. We have found that this X-ray source is a young magnetar at ≈0.07–2 pc from Sgr A∗. Simulations of its possible motion around Sgr A∗ show that it is likely (∼90% probability) in a bound orbit around the black hole. The radiation front produced by the past activity from the magnetar passing through the molecular clouds surrounding the Galactic center region might be responsible for a large fraction of the light echoes observed in the Fe fluorescence features.
Resumo:
Only a few binary systems with compact objects display TeV emission. The physical properties of the companion stars represent basic input for understanding the physical mechanisms behind the particle acceleration, emission, and absorption processes in these so-called gamma-ray binaries. Here we present high-resolution and high signal-to-noise optical spectra of LS 2883, the Be star forming a gamma-ray binary with the young non-accreting pulsar PSR B1259-63, showing it to rotate faster and be significantly earlier and more luminous than previously thought. Analysis of the interstellar lines suggests that the system is located at the same distance as (and thus is likely a member of) Cen OB1. Taking the distance to the association, d = 2.3 kpc, and a color excess of E(B – V) = 0.85 for LS 2883 results in MV ≈ –4.4. Because of fast rotation, LS 2883 is oblate (R eq sime 9.7 R ☉ and R pole sime 8.1 R ☉) and presents a temperature gradient (T eq≈ 27,500 K, log g eq = 3.7; T pole≈ 34,000 K, log g pole = 4.1). If the star did not rotate, it would have parameters corresponding to a late O-type star. We estimate its luminosity at log(L */L ☉) sime 4.79 and its mass at M * ≈ 30 M ☉. The mass function then implies an inclination of the binary system i orb ≈ 23°, slightly smaller than previous estimates. We discuss the implications of these new astrophysical parameters of LS 2883 for the production of high-energy and very high-energy gamma rays in the PSR B1259-63/LS 2883 gamma-ray binary system. In particular, the stellar properties are very important for prediction of the line-like bulk Comptonization component from the unshocked ultrarelativistic pulsar wind.
Resumo:
We report on the long-term X-ray monitoring with Swift, RXTE, Suzaku, Chandra, and XMM-Newton of the outburst of the newly discovered magnetar Swift J1822.3–1606 (SGR 1822–1606), from the first observations soon after the detection of the short X-ray bursts which led to its discovery, through the first stages of its outburst decay (covering the time span from 2011 July until the end of 2012 April). We also report on archival ROSAT observations which detected the source during its likely quiescent state, and on upper limits on Swift J1822.3–1606's radio-pulsed and optical emission during outburst, with the Green Bank Telescope and the Gran Telescopio Canarias, respectively. Our X-ray timing analysis finds the source rotating with a period of P = 8.43772016(2) s and a period derivative P = 8.3(2)×10−14 s s−1, which implies an inferred dipolar surface magnetic field of B sime 2.7 × 1013 G at the equator. This measurement makes Swift J1822.3–1606 the second lowest magnetic field magnetar (after SGR 0418+5729). Following the flux and spectral evolution from the beginning of the outburst, we find that the flux decreased by about an order of magnitude, with a subtle softening of the spectrum, both typical of the outburst decay of magnetars. By modeling the secular thermal evolution of Swift J1822.3–1606, we find that the observed timing properties of the source, as well as its quiescent X-ray luminosity, can be reproduced if it was born with a poloidal and crustal toroidal fields of Bp ~ 1.5 × 1014 G and B tor ~ 7 × 1014 G, respectively, and if its current age is ~550 kyr.
Resumo:
The availability of a large amount of observational data recently collected from magnetar outbursts is now calling for a complete theoretical study of outburst characteristics. In this Letter (the first of a series dedicated to modeling magnetar outbursts), we tackle the long-standing open issue of whether or not short bursts and glitches are always connected to long-term radiative outbursts. We show that the recent detection of short bursts and glitches seemingly unconnected to outbursts is only misleading our understanding of these events. We show that, in the framework of the starquake model, neutrino emission processes in the magnetar crust limit the temperature, and therefore the luminosity. This natural limit to the maximum luminosity makes outbursts associated with bright persistent magnetars barely detectable. These events are simply seen as a small luminosity increase over the already bright quiescent state, followed by a fast return to quiescence. In particular, this is the case for 1RXS J1708–4009, 1E 1841–045, SGR 1806–20, and other bright persistent magnetars. On the other hand, a similar event (with the same energetics) in a fainter source will drive a more extreme luminosity variation and longer cooling time, as for sources such as XTE J1810–197, 1E 1547–5408, and SGR 1627–41. We conclude that the non-detection of large radiative outbursts in connection with glitches and bursts from bright persistent magnetars is not surprising per se, nor does it need any revision of the glitches and burst mechanisms as explained by current theoretical models.
Resumo:
In a former publication, we have analyzed the transient neutron star X-ray binary GRO J1008–57 using all available RXTE-, Swift-, and Suzaku-data. As we have found, the source’s spectral components, i.e., a power-law with high exponential cutoff and a black-body, are strongly correlated with the hard X-ray flux (15–50 keV). We update the analytical description of these dependence, including a change in the photon index behaviour from a flat to a logarithmic function. The flux, where the change occurs, is consistent with the onset of the black-body emission. Thus, a change of the accretion state always occurs in GRO J1008–57 at a particular flux level.
Resumo:
We study the outburst of the newly discovered X-ray transient 3XMMJ185246.6+003317, re-analyzing all available XMM-Newton observations of the source to perform a phase-coherent timing analysis, and derive updated values of the period and period derivative. We find the source rotating at P = 11.55871346(6) s (90% confidence level; at epoch MJD 54728.7) but no evidence for a period derivative in the seven months of outburst decay spanned by the observations. This translates to a 3σ upper limit for the period derivative of ˙ P <1.4×10−13 s s−1, which, assuming the classical magneto-dipolar braking model, gives a limit on the dipolar magnetic field of Bdip < 4.1×1013 G. The X-ray outburst and spectral characteristics of 3XMM J185246.6+003317 confirm its identification as a magnetar, but the magnetic field upper limit we derive defines it as the third “low-B” magnetar discovered in the past 3 yr, after SGR 0418+5729 and Swift J1822.3−1606. We have also obtained an upper limit to the quiescent luminosity (<4×1033 erg s−1), in line with the expectations for an old magnetar. The discovery of this new low field magnetar reaffirms the prediction of about one outburst per year from the hidden population of aged magnetars.