995 resultados para Viseu - PA
Resumo:
Several mutations that cause severe forms of the human disease autosomal dominant retinitis pigmentosa cluster in the C-terminal region of rhodopsin. Recent studies have implicated the C-terminal domain of rhodopsin in its trafficking on specialized post-Golgi membranes to the rod outer segment of the photoreceptor cell. Here we used synthetic peptides as competitive inhibitors of rhodopsin trafficking in the frog retinal cell-free system to delineate the potential regulatory sequence within the C terminus of rhodopsin and model the effects of severe retinitis pigmentosa alleles on rhodopsin sorting. The rhodopsin C-terminal sequence QVS(A)PA is highly conserved among different species. Peptides that correspond to the C terminus of bovine (amino acids 324–348) and frog (amino acids 330–354) rhodopsin inhibited post-Golgi trafficking by 50% and 60%, respectively, and arrested newly synthesized rhodopsin in the trans-Golgi network. Peptides corresponding to the cytoplasmic loops of rhodopsin and other control peptides had no effect. When three naturally occurring mutations: Q344ter (lacking the last five amino acids QVAPA), V345M, and P347S were introduced into the frog C-terminal peptide, the inhibitory activity of the peptides was no longer detectable. These observations suggest that the amino acids QVS(A)PA comprise a signal that is recognized by specific factors in the trans-Golgi network. A lack of recognition of this sequence, because of mutations in the last five amino acids causing autosomal dominant retinitis pigmentosa, most likely results in abnormal post-Golgi membrane formation and in an aberrant subcellular localization of rhodopsin.
Resumo:
A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.
Resumo:
Na investigação desenvolvida em torno do efeito geracional, a análise dos problemas originados pela divergência de interesses entre gerações têm ganho relevância. Quando a natureza do principal proprietário é uma pessoa física ou um grupo familiar, a evidência empírica, continua a revelar dificuldades na avaliação do impacto desta no desempenho. A especificidade destas empresas, ao nível da assimetria de informação, da divergência de interesses nas relações estabelecidas entre os diferentes participantes e o peso que assumem no setor empresarial, confere-lhes um papel relevante. O presente estudo visa perceber de que forma a geração condiciona a rendibilidade das empresas familiares. A investigação incide sobre um conjunto de empresas familiares portuguesas com sede na região de Viseu. Os resultados obtidos sugerem que nas empresas “não micro” (com mais de cinco trabalhadores), a gestão praticada pelos proprietários fundadores é fonte de maior rendibilidade, face às restantes gerações. Constatou-se também que a propriedade interna, exerce influência significativa sobre a rendibilidade das empresas que estão na primeira geração, verificando-se que à medida que esta aumenta a rendibilidade tende a diminuir.