984 resultados para Tomografia Axial Computadorizada
Resumo:
OBJETIVO: Analisar os resultados obtidos com a introduo do protocolo de tratamento no operatrio (TNO) dos ferimentos por arma de fogo (PAF) na transio toracoabdominal direita. MTODOS: Estudo prospectivo com dados levantados no perodo de janeiro de 2005 a dezembro de 2011, tendo como critrios de incluso: PAF localizado na regio toracoabdominal direita, estabilidade hemodinmica, ausncia de sinais de irritao peritonial e realizao de tomografia computadorizada. RESULTADOS: No estudo 115 pacientes preencheram os critrios de incluso. A maioria dos pacientes (95,6%) era do sexo masculino. A mdia das idades foi 25,8 anos. A mdia dos ndices de trauma: RTS 7,7; ISS 14,8; e TRISS 97%. A maioria dos pacientes era portadora de ferimentos toracoabdominais (62,6%) e 43 pacientes (37,4%), ferimentos abdominais. A leso heptica ocorreu em 109 pacientes (94,8%) e a renal em 28 pacientes (24,4%). Hemotrax e leso concomitante abdominal foram verificados em 72 pacientes (62,6%). As leses associadas foram encontradas em 19 (16,5%) pacientes e as complicaes, em 12 (10,5%). A falha do TNO aconteceu em quatro pacientes (3,5%). Nesta srie, dois pacientes (1,7%) morreram, ambos devido a trauma cranioenceflico. A permanncia hospitalar mdia foi 9,4 dias. Sessenta e sete pacientes (58,3%) compareceram no controle com dois meses de trauma. A tomografia de abdome mostrou leso cicatrizada em 58 pacientes (86,5%). CONCLUSO: A opo por TNO do PAF na regio toracoabdominal direita deve ser vista com cautela e empregada em casos selecionados atravs de protocolos bem fundamentados e em locais com toda infraestrutura necessria.
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OBJETIVO: Identificar fatores preditivos de leses abdominais em vtimas de trauma fechado. MTODOS: Anlise retrospectiva dos dados das vtimas de trauma fechado com idade superior a 13 anos, em um perodo de 15 meses. Comparamos as variveis entre os doentes com leses abdominais diagnosticadas por tomografia computadorizada e/ou laparotomia - grupo I (Abbreviated Injury Scale abdome>0, grupo I) e os demais - grupo II (Abbreviated Injury Scale abdome=0,). RESULTADOS: Foram includos 3783 casos, com mdia etria de 39,1 +17,7 anos (14 a 99 anos), sendo 76,1% do sexo masculino. Foram identificadas leses abdominais em 130 doentes (3,4%). Os traumatizados com leses abdominais apresentaram, significativamente, menor mdia etria (35,4 + 15,4 anos vs. 39,2 + 17,7 anos), menor mdia da presso arterial sistlica admisso (114,7 + 32,4mmHg vs. 129,1 + 21,7mmHg), menor mdia na escala de coma de Glasgow admisso (12,9 + 3,9 vs. 14,3 + 2,0), maior mdia de AIS em segmento ceflico (0,95 + 1,5 vs. 0,67 + 1,1), maior mdia de AIS em segmento torcico (1,10 + 1,5 vs. 0,11 + 0,6) e maior mdia de AIS em extremidades (1,70 1,8 vs. 1,03 1,2). Os maiores Odds ratio foram presena de trax flcido (21,8) e fraturas de pelve (21,0). CONCLUSO: As leses abdominais foram mais frequentemente observadas nos doentes com instabilidade hemodinmica, alterao na escala de coma de Glasgow, leses graves em crnio, trax ou extremidades.
Resumo:
A reunio de revista "Telemedicina baseada em evidncias - Cirurgia do Trauma e Emergncia" (TBE-CiTE) realizou uma reviso crtica da literatura e selecionou trs artigos atuais sobre o tratamento do trauma de bao. O foco foi em leso de bao grave, definida pela American Association for the Surgery of Trauma (AAST) como graus III a V. O primeiro artigo foi uma atualizao do protocolo de 2003 da Eastern Association for the Surgery of Trauma (EAST) para o tratamento no operatrio de trauma do bao. O segundo artigo foi apresentado na plenria de 2012 da AAST avaliando o papel do extravasamento de contraste na tomografia computadorizada em pacientes com leso grave de bao (AAST IV-V). O ltimo artigo europeu e investigou o efeito da angioembolizao da artria esplnica na funo do bao aps leso esplnica grave (AAST III-V). A reunio de revista TBE-CiTE elaborou concluses e recomendaes para o tratamento de leso grave do bao.
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OBJETIVO: avaliar os fatores preditivos de leses abdominais graves (LAG) identificveis na avaliao inicial das vtimas de trauma fechado. MTODOS: anlise retrospectiva dos dados das vtimas de trauma fechado com idade superior a 13 anos submetidas tomografia computadorizada do abdome e/ou laparotomia exploradora. Consideramos como graves as leses com Abbreviated Injury Scale (AIS) maior ou igual a trs. As variveis foram comparadas entre os grupos A (LAG) e B (Sem LAG). Realizou-se inicialmente uma anlise estatstica univariada para identificar as variveis associadas presena de LAG. Destas, foram selecionadas para a anlise multivariada (regresso logstica) as que tivessem p<0,20 e pudessem ser avaliadas na admisso do doente. RESULTADOS: a amostra foi composta por 331 casos, sendo que 140 (42,3%) pacientes apresentaram leses abdominais. Destes, 101 (30,5%) tinham leso abdominais com AIS > 3 (Grupo A). Na anlise univariada, associaram-se significativamente s LAG (p<0,05): presso arterial sistlica (PAS) no pr-hospitalar (p=0,019), PAS admisso (p<0,001), frequncia cardaca admisso (p=0,047), exame fsico do abdome alterado (p<0,001) e presena de fraturas de pelve (p=0,006). As seguintes variveis se relacionaram significativamente e independentemente com a presena de leses abdominais graves: PAS admisso (p=0,034), exame fsico abdominal alterado (p<0,001), fratura exposta de membro inferior (p<0,044), "motociclista" como mecanismo de trauma (p=0,017) e FAST positivo (p<0,001). CONCLUSO: das variveis presentes na avaliao inicial, se associaram significativamente com a presena de LAG: PAS, exame fsico abdominal alterado, presena de fratura exposta de membro inferior, "motociclista" como mecanismo de trauma e FAST positivo.
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Objetivo: o acometimento do trato urinrio pela endometriose raro e quando ocorre, a bexiga o rgo mais freqentemente afetado. Observamos que algumas pacientes tm sido encaminhadas com o diagnstico clnico de neoplasia vesical. Em geral, a literatura mostra relatos isolados de casos, tornando difcil a padronizao de condutas. Tivemos por objetivo apresentar nossa experincia, mostrando os principais aspectos diagnsticos e teraputicos desta entidade clnica. Mtodos: avaliamos retrospectivamente os casos com diagnstico de endometriose vesical por meio do arquivo do Departamento de Patologia, fazendo reviso dos dados clnicos de pronturio e convocando as pacientes para seguimento ambulatorial aps tratamento. Resultados: os principais sinais e sintomas apresentados pelas pacientes foram disria cclica, massa e dor plvica crnica. O diagnstico presuntivo foi realizado mediante ultra-sonografia (USG), tomografia computadorizada (TC) de abdome, cistoscopia e laparoscopia. O diagnstico definitivo com confirmao antomo-patolgica foi obtido pela resseco endoscpica em 3 casos e bipsia laparoscpica em 1 caso. As opes teraputicas foram o tratamento medicamentoso exclusivo e a resseco da leso empregando a via endoscpica ou cistectomia parcial, sempre complementados por tratamento clnico adjuvante. Concluses: revisamos os principais aspectos clnicos e teraputicos da endometriose do trato urinrio, lembrando que esta representa um importante diagnstico diferencial de tumor vesical em mulheres jovens na idade reprodutiva.
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Objetivos: determinar a freqncia de recorrncia das crises convulsivas aps tratamento com sulfato de magnsio, avaliando o tratamento adotado e o prognstico materno. Casustica e Mtodos: analisaram-se todos os casos de eclmpsia atendidos no IMIP entre janeiro de 1995 e junho de 1998. Sulfato de magnsio e oxigenoterapia foram administrados para todas as pacientes, interrompendo-se a gravidez aps estabilizao do quadro clnico. Determinou-se a freqncia de complicaes maternas de acordo com a presena ou no de recorrncia da crise convulsiva, utilizando-se o teste chi de associao, a um nvel de significncia de 5%. Resultados: doze pacientes apresentaram recorrncia da eclmpsia aps sulfato de magnsio (10%), repetindo-se ento metade da dose de ataque. Em 4 destas verificou-se nova recorrncia, administrando-se ento diazepam endovenoso. Depois do diazepam, uma paciente ainda teve crises repetidas, sendo ento realizada infuso de fenitona e, posteriormente, induo do coma barbitrico (tionembutal). Essa paciente foi submetida a tomografia computadorizada, constatando-se hemorragia intracraniana. As complicaes maternas foram significativamente mais freqentes no grupo com recorrncia: coma (16,7% versus 0,9%), acidose (50% versus 2,9%), edema agudo de pulmo (16,7% versus 2,9%), hemorragia cerebral (16,7% versus 0%) e insuficincia renal aguda (16,7% versus 1,9%). Ocorreram 3 casos de morte materna no grupo com recorrncia (25%) e 2 no grupo sem recorrncia (1,9%). Concluses: a recorrncia da crise convulsiva pouco freqente aps uso do sulfato de magnsio (10%), porm associa-se a aumento da morbimortalidade materna, requerendo acompanhamento em UTI e realizao de tomografia para excluso de hemorragia cerebral.
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A apendicite crnica pode simular diversas situaes clnicas, dificultando a conduta clnica. Descrevemos neste trabalho um caso de uma menina de 9 anos com dor abdominal h 13 meses, sendo visualizada massa expansiva no baixo ventre aps exames de ultra-som e tomografia computadorizada abdominal e laparoscopia diagnstica. Houve enorme dificuldade diagnstica, pois o quadro clnico, laboratorial e imaginolgico no foi conclusivo, levando a vrias hipteses diagnsticas. O diagnstico definitivo de plastro apendicular ocorreu somente aps laparotomia exploradora. Discutem-se neste estudo vrios diagnsticos diferenciais quando da presena de massa formada por plastro apendicular com enfoque nas malformaes ginecolgicas, endometriose, neoplasias e pseudotumores.
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Objetivos: analisar a freqncia dos resultados das cardiotocografias computadorizadas realizadas em gestantes de alto risco e relacionar o critrio proposto pelo sistema com os resultados perinatais. Mtodos: estudamos prospectivamente 233 gestantes de alto risco que realizaram 485 cardiotocografias computadorizadas. Foram excludos casos de anomalias fetais e os exames com perda de sinal superior a 20% (proporo de episdios de 3,75 milissegundos do traado onde no se constata intervalo de pulso por perda de captao dos sinais de batimentos cardacos fetais). Para estudo da associao da cardiotocografia com os resultados perinatais, analisou-se o ltimo exame realizado na semana anterior ao parto (71 casos), excluindo-se casos com diagnstico de distole zero ou reversa na dopplervelocimetria das artrias umbilicais. Resultados: aps a excluso de 33 exames com perda de sinal superior a 20%, constatou-se que 404 cardiotocografias foram caracterizadas como normais (83,3%). Quanto durao do exame, em 62,1% foi de at 20 minutos e em 79,0% de at 30 minutos. A anlise das correlaes com os resultados perinatais demonstrou associao significativa (p<0,05) entre a cardiotocografia computadorizada anormal e menor idade gestacional no nascimento, menor peso do RN, Apgar do 1 minuto inferior a 7 (33% dos casos) internao em UTI neonatal (55,5%) e intubao do RN na sala de parto (44,4%). Concluses: a cardiotocografia computadorizada com durao de at 30 minutos em gestaes de alto risco revelou-se normal na maioria dos exames. Os casos que no preencheram os critrios de normalidade relacionaram-se significativamente com resultados perinatais adversos.
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OBJETIVO: verificar os padres da freqncia cardaca de fetos grandes para a idade gestacional (GIG), em gestantes com diabete melito pr-gestacional. MTODOS: sessenta e quatro gestantes diabticas pr-gestacionais foram avaliadas semanalmente quanto vitalidade fetal. Os critrios de incluso foram: diagnstico pr-gestacional de diabetes melito, gestao nica, feto vivo, ausncia de anomalia fetal e cardiotocografia computadorizada realizada na 37 semana. Os critrios de excluso foram: diagnstico ps-natal de anomalia fetal e parto no realizado na instituio. Os padres da freqncia cardaca fetal (FCF) foram investigados pela cardiotocografia computadorizada (Sistema-8002 Sonicaid). Os parmetros foram analisados de acordo com a classificao pela adequao do peso do recm-nascido em GIG (acima do percentil 90 para a idade gestacional). Os parmetros cardiotocogrficos incluram: FCF basal, aceleraes, episdios de alta variao, episdios de baixa variao e variao de curto prazo. RESULTADOS: do total, 42 pacientes preencheram os critrios propostos. Houve 10 recm-nascidos GIG (23,8%). A cardiotocografia apresentou resultado normal em todos os casos. As aceleraes da FCF (superiores a 15 bpm) estavam presentes em 7 (70%) dos casos GIG e em 29 (90,6%) dos casos no GIG (p=0,135). A freqncia dessas aceleraes foi maior no grupo no GIG (1,51,3 aceleraes/10 min) quando comparado ao grupo GIG (0,80,9 aceleraes/10 min, p=0,04, teste de Mann-Whitney). Os episdios de alta variao foram detectados em todos os casos. A mdia da variao nesses episdios foi diferente no grupo GIG (16,22,5 bpm) quando comparado ao no GIG (19,74,2 bpm, p=0,02, teste de Mann-Whitney). CONCLUSES: os padres da FCF verificados em fetos no GIG (maior freqncia de aceleraes e a maior variao da FCF em episdios de alta variao) refletem parmetros comumente analisados pela cardiotocografia tradicional na higidez fetal. Esse fato sugere a existncia de padres indicativos de melhor condio de oxigenao dos fetos menos comprometidos pelos efeitos do diabetes na gravidez.
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OBJETIVO: relatar uma srie de trs casos de uma normal variation conhecida como msculo esternal simulando leso mamria. MTODOS: a suspeita diagnstica foi feita a partir do quadro clnico, achados no exame fsico e aspectos de imagem, sendo confirmada por meio de mtodos de imagem seccionais, como tomografia computadorizada (TC) e ressonncia magntica (RM). Foi realizada uma reviso da literatura no banco de dados Medline e em livros-texto de radiologia mamria sobre os aspectos anatmicos, clnicos e de imagem do msculo esternal. RESULTADOS: trs pacientes do sexo feminino, sem queixas, que apresentaram leses mamrias de aspecto nodular na projeo dos quadrantes mediais (duas em exame mamogrfico de rotina e uma em TC). O diagnstico de msculo esternal foi confirmado por meio de RM de mamas ou TC de trax, demonstrando imagem alongada, localizada na regio paraesternal esquerda, adjacente ao msculo peitoral. CONCLUSES: o msculo esternal uma variante no usual da musculatura da parede torcica, presente em cerca de 2 a 8% da populao. O conhecimento dessa entidade fundamental, pois pode simular ndulo mamrio.
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OBJETIVO: estudar o efeito da estimulao snica na resposta cardaca fetal de acordo com os parmetros fornecidos pela cardiotocografia computadorizada em gestaes de baixo risco. MTODOS: foram includas 20 gestantes de baixo risco com os seguintes critrios de incluso: idade materna superior a 18 anos; gestao nica, feto vivo; idade gestacional entre 36 e 40 semanas; ndice de lquido amnitico superior a 8,0 cm e ausncia de malformaes fetais. Foram excludos os casos com diagnstico ps-natal de anomalia fetal. A cardiotocografia computadorizada foi realizada por 20 minutos antes e depois da estimulao snica fetal. Os resultados foram analisados pelo teste t para amostras dependentes, adotando-se o nvel de significncia de p<0,05. RESULTADOS: a estimulao snica foi efetuada com sucesso em todos os casos analisados. Pela anlise dos parmetros cardiotocogrficos, no foi constatada diferena significativa quando se comparou os parmetros pr e ps-estimulao, respectivamente: nmero mdio de movimentos fetais por hora (55,6 versus 71,9, p=0,1); frequncia cardaca fetal (FCF) basal mdia (135,2 versus 137,5 bpm, p=0,3); mdia de aceleraes da FCF>10 bpm (6,5 versus 6,8, p=0,7); mdia de aceleraes da FCF>15 bpm (3,8 versus 4,3, p=0,5); mdia da durao dos episdios de alta variao da FCF (11,4 versus 10,9 minutos, p=0,7); mdia da durao dos episdios de baixa variao da FCF (2,5 versus 1,1 minutos, p=0,2) e mdia da variao de curto prazo (10,6 versus 10,9 ms, p=0,6). CONCLUSES: em gestao de baixo risco, no termo, a cardiotocografia computadorizada no evidenciou diferenas nos parmetros da FCF aps a estimulao snica fetal.
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OBJETIVOS: avaliar a influncia dos nveis de hemoglobina (Hb) materna nos padres da frequncia cardaca fetal (FCF) e no perfil biofsico fetal (PBF) em gestaes a termo. MTODOS: gestantes portadoras de anemia (Hb<11,0 g/dL) foram avaliadas prospectivamente, entre a 36 e a 40 semana de gestao, no perodo compreendido entre janeiro de 2008 e maro de 2009. O Grupo Controle foi constitudo por gestantes de termo, saudveis, com valores normais de hemoglobina (Hb>11,0 g/dL). Foram excludos casos com anomalias ou restrio do crescimento fetal. A avaliao da FCF foi realizada pela cardiotocografia computadorizada (Sistema8002-Sonicaid) e anlise do traado com 30 minutos de exame. O PBF foi realizado em todas as pacientes. Foram utilizados os testes t de Student, teste do χ2 e teste exato de Fisher. O nvel de significncia utilizado foi de 0,05. RESULTADOS: A mdia da Hb materna no grupo com anemia (n=18) foi de 9,4 g/dL (DP=1,4 g/dL) e no Grupo Controle 12,4 g/dL (DP=1,3 g/dL). Quanto aos parmetros da cardiotocografia, no foi constatada diferena significativa nas mdias entre os grupos com anemia e controle, respectivamente: FCF basal (131,3 bpm versus 133,7 bpm, p=0,5), aceleraes da FCF > 10 bpm (7,9 versus. 8,2, p=0,866), aceleraes da FCF > 15 bpm (5,2 versus 5,4, p=0,9), episdios de alta variao da FCF (17,1 versus 15,5 min, p=0,5), episdios de baixa variao da FCF (4,4 versus 3,6 min, p=0,6), e variao de curto prazo (10,5 versus 10,9 ms, p=0,5). Em ambos os grupos, todas as pacientes apresentaram PBF normal. CONCLUSES: este estudo sugere que a anemia materna leve ou moderada, sem outras comorbidades maternas ou fetais, no se associa a anormalidades nos parmetros do perfil biofsico fetal e da FCF analisada pela cardiotocografia computadorizada.
Resumo:
Os seios venosos do crnio realizam a drenagem do crebro e da medula espinhal, a fim de manter a homeostasia e o perfeito funcionamento do sistema nervoso central. Leses na rede venosa cerebral podem causar dficits severos tais como hemiplegia, hemorragia, coma e morte. Os seios venosos so importantes pontos de referncia para a realizao de tcnicas cirrgicas de acesso ao crebro. Este estudo visou analisar o trajeto do seio venoso sagital dorsal no crnio de ces braquicfalos. Os animais braquicfalos possuem crnios curtos e com caractersticas biomtricas especficas. Foram utilizados 8 crnios de ces da raa Boxer, que foram submetidos injeo de ltex com pigmento corado e sulfato de brio. Aps a perfuso, foram feitas radiografias contrastadas e imagens de tomografia computadorizada para relacionar o seio venoso com a estrutura ssea e dimenses relativas da calota craniana. Os crnios apresentaram ndice ceflico (IC) mdio de 91,24±8,34mm e ndice crnio-facial (ICF) mdio de 2,89±0,23mm. As mensuraes do seio venoso sagital dorsal, relativas calota craniana, apresentaram os seguintes valores mdios: rea = 10,18±4,69mm; D1 = 11,84±2,35mm; D2 = 19,57±2,61mm; D3 = 17,88±2,31mm; D4 = 25,32±5,68mm; e D5= 24,84±4,40mm.