997 resultados para Rio Macaé (RJ) Estuários


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OBJETIVO: Analisar a sobrevida e os principais fatores prognsticos entre os pacientes com tumor de Wilms unilateral. MTODOS: A coorte de estudo incluiu 132 casos de tumor de Wilms unilateral em menores de 15 anos de idade matriculados em servio de oncologia peditrica, de janeiro de 1990 a dezembro de 2000. Curvas de sobrevida foram confeccionadas utilizando-se o mtodo de Kaplan-Meier e fatores prognsticos foram analisados pelo modelo de riscos proporcionais de Cox. RESULTADOS: A estimativa de sobrevida global em cinco anos foi 84,6%. As probabilidades de sobrevida para os estdios I, II, III e IV foram de 100%; 94,2%; 83,2% e 31,3%, respectivamente. A taxa de sobrevida para os pacientes com: histologia favorvel foi de 89,4%, para aqueles com anaplasia focal 66,7 % e com anaplasia difusa 40%. Todos os pacientes com doena em estdio IV e anaplasia difusa foram a bito (n=4). Todos os pacientes com doena em estdio I, independente da histologia, permaneceram vivos at o final do perodo de seguimento. CONCLUSES: Entre as variveis escolhidas para o modelo final apenas o estadiamento e a histologia permaneceram associados ao elevado risco de bito enquanto que os casos na faixa etria entre 24 e 47 meses apresentaram melhor prognstico que os demais. Esses resultados mostram a importncia do diagnstico em fases iniciais da doena e que a histologia fundamental para orientar a terapia adequada.

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OBJETIVO: Investigar o efeito das desigualdades sociais nas taxas de cesariana em primparas, com gravidez nica e parto hospitalar. MTODOS: Estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul em 1996, 1998 e 2000. Foram utilizados dados do Sistema de Informao de Nascidos Vivos no clculo das taxas anuais e das razes de chance de cesariana (RC) brutas e ajustadas para condies sociais (escolaridade e idade maternas, etnia/cor da pele e macro-regional de sade), durao da gestao e nmero de consultas pr-natal. RESULTADOS: A taxa de cesarianas foi de 45%, e acima de 37% para todas as macro-regionais. As taxas aumentaram entre: mulheres de etnia indgena e negra, mulheres com mais de 30 anos, residentes nas macro-regies Metropolitana, Vales e Serra, e com mais de seis consultas no pr-natal. Razes brutas e ajustadas indicaram taxas negativamente associadas para todas as categorias de etnia/cor, quando comparadas cor branca da pele do recm-nascido, em especial para etnia indgena (RCaj=0,43; IC 95%: 0,31-0,59), positivamente associadas escolaridade (RCaj=3,52; IC 95%: 3,11-3,99) e idade maternas mais elevadas (RCaj=6,87; IC 95%: 5,90-8,00), e maior nmero de consultas pr-natal (RCaj=2,16; IC 95%: 1,99-2,35). Os efeitos de idade e escolaridade mostraram estar parcialmente mediados pelo maior nmero de consultas pr-natal nas mulheres com idade e escolaridade mais elevadas. As taxas variaram entre as macro-regionais, sendo maiores na regio da Serra, economicamente mais rica. CONCLUSES: Altas taxas de cesariana no sul do Brasil constituem problema de sade pblica e esto associadas a fatores sociais, econmicos e culturais, os quais podem levar ao mau-uso da tecnologia mdica na ateno ao parto.

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A interveno sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensificao e alargamento das articulaes de pessoas, organizaes e instituies envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de aes, constituindo unidades de ao coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espaos onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais tm perspetivas e at objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ltima dcada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atravs do trabalho poltico de pessoas e organizaes locais, nacionais e internacionais, isto , atravs da atribuio de poder a determinadas instncias com base na valorizao tica de objetivos comuns. Este trabalho poltico tem vindo a implicar a interseo com as arenas do Sistema nico de Sade e do VIH-Sida. A ampliao da arena da tuberculose redefine a prpria doena e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioeconmicos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras questes que extravasam a perspetiva biomdica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tambm as fronteiras da ao na sade.

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OBJETIVO: Identificar variveis preditoras e grupos mais vulnerveis ao uso de cocana em priso. MTODOS: Foram selecionados 376 presos com histria de uso de cocana em priso (casos) e 938 presos sem histria de uso de cocana na vida (controles), que cumpriam pena no sistema penitencirio do Rio de Janeiro em 1998. A anlise considerou as variveis de exposio em trs nveis de hierarquia: distal, intermedirio e proximal. Na anlise bivariada utilizou-se regresso logstica e na multivariada, regresso hierarquizada, resultando em valores de odds ratio. RESULTADOS: As variveis associadas ao uso de cocana na priso, no nvel proximal, foram uso de lcool e maconha e tempo de recluso em anos. O efeito das variveis de vulnerabilidade social (nvel distal) intermediado pelas variveis dos nveis seguintes. Considerando apenas os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes de ser preso (OR=4,50; IC 95%: 3,17-6,41) e o fato de ter cometido delito para obter droga (OR=2,96; IC 95%: 1,79-4,90) so as mais fortemente associadas ao desfecho. Para cada ano a mais que se passa na priso, a chance de usar cocana aumenta em 13% (OR=1,13; IC 95%: 1,06-1,21). CONCLUSES: Considerando os nveis distal e intermedirio, o uso de maconha antes da priso e delito para obteno de droga foram as variveis com maior poder de predio. O modelo final revelou o uso de lcool, de maconha na priso e o tempo de cumprimento de pena so importantes preditores do desfecho. O ambiente carcerrio aparece como fator estimulante da continuidade do uso de drogas.

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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associao entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.

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O ensino praticado nas nossas escolas necessita ser mais consentneo com os princpios e valores veiculados pela Educao Ambiental. Pretende-se, com este trabalho, levar os alunos a percepcionar a natureza com um olhar diferente, a estabelecer uma nova relao com o meio, adoptando uma postura pr-activa na defesa do espao ribeirinho. Por meio de um percurso investigativo ao longo da margem esquerda de um troo do rio Este, na zona envolvente da Escola, os alunos de uma turma do 5 ano estudaram a flora autctone existente na zona ribeirinha e recolheram amostras de gua onde puderam aplicar processos de tratamento. Os temas abordados pertencem aos contedos leccionados nas aulas de Cincias da Natureza. Considerando que estas actividades podem ser importantes ferramentas na educao para o ambiente, elaborou-se para o grupo experimental um caderno de campo, que serviu de orientao ao estudo da flora, realizou-se uma actividade prtica no laboratrio, com a amostra da gua recolhida. Posteriormente aplicou-se um teste, para conhecer o grau de conhecimento adquirido aps a actividade e, no final, os alunos responderam a um inqurito para se conhecer o seu grau de satisfao. Ainda que os resultados do teste no mostrem diferenas significativas na aquisio de conhecimento em relao turma no participante no projecto, a interpretao da paisagem mostrou-se um meio eficaz de envolver os alunos, desenvolver sensibilidades, construir conceitos, promover atitudes positivas que vo de encontro a uma Educao Ambiental ligada cidadania.

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OBJETIVOS: Verificar a diversidade de criadouros e tipos de imveis freqentados por fmeas de Aedes albopictus e Aedes aegypti. MTODOS: O estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2003 no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, RJ. Realizou-se pesquisa larvria em diferentes tipos de imveis. As larvas encontradas foram identificadas em laboratrio. A freqncia de larvas dessas duas espcies foi computada nos diversos criadouros disponveis. Foram calculados os ndices de infestao predial e de Breteau, as diferenas foram testadas pelo qui-quadrado. RESULTADOS: Os tipos de imveis positivos para os aedinos foram: residncias (83,9% do total); igrejas, escolas, clubes (6,8%); terrenos baldios (6,4%); e comrcios (2,8%). Das 9.153 larvas, 12,0% eram de Aedes albopictus e 88,0% de Aedes aegypti. Para aquela espcie, os recipientes onde foram mais encontradas foram ralos (25,4%), latas, garrafas, vasilhames (23,9%) e vasos com plantas (16,2%). Aedes aegypti mostrou-se mais freqente nos criadouros que Aedes albopictus (chi2=145,067, p<0,001). Tambm ocorreu diferena significante na freqncia dessas espcies em criadouros artificiais do que em naturais (chi2=31,46; p<0,001). O ndice de infestao predial e ndice de Breteau para Aedes albopictus foram respectivamente em 2002 (0,3%; 0,28), em 2003 (0,4%; 0,5); para Aedes aegypti, em 2002 (1,0%;1,16) e 2003 (3,5%; 4,35). CONCLUSES: Verificou-se a freqncia das fmeas de Aedes albopictus e Ae. aegypti em variados tipos de criadouros e tipos de imveis para postura. A oferta abundante de recipientes artificiais inservveis nas residncias, associada capacidade de Ae. albopictus de freqentar tambm os criadouros naturais, contribui sobremaneira para sua adaptao gradativa ao meio antrpico.

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OBJETIVO: A ocorrncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a internao hospitalar e estimar a prevalncia desses agravos. MTODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as internaes pagas pelo Sistema nico de Sade entre 1999 e 2002. Os dados foram extrados do Sistema de Informaes Hospitalares. Selecionaram-se as internaes que apresentaram um dos cdigos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagnstico principal e/ou do diagnstico secundrio. Para as variveis contnuas estimou-se a mdia, e o desvio-padro, sendo a significncia estatstica entre as diferenas testada por meio de anlise de varincia (ANOVA, com intervalo de confiana de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes freqncia de 1,8 casos/1.000 internaes, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de clnica mdica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por reaes adversas e de intoxicaes e, entre essas categorias, h diferenas significativas (p<0,000) quanto idade e tempo de permanncia.Os pacientes com efeitos adversos so mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUSES: A freqncia de reaes adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, no desprezvel. O banco de dados do Sistema de Internaes Hospitalares foi considerado fonte til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.

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o objeto deste artigo analisar as respostas da escola ao fenmeno da violncia em meio escolar e qual a influncia das caractersticas dos contextos urbanos nesse processo. A identificao de escolas situadas em contextos urbanos fortemente degradados e com elevada conflitualidade e desigualdade social, mas que apresentavam nveis reduzidos de violncia no seu interior e, inversamente, escolas com uma frequncia elevada de ocorrncias que se situavam em contextos urbanos mais estruturados e maioritariamente de classe mdia, levou- nos a questionar as concepes largamente aceitas e difundidas sobre o aparente contgio de conflitualidade em escolas situadas em meios sociais desfavorecidos. As evidncias encontradas na anlise dessa relao entre as escolas e o contexto social local permitiram- nos refutar o determinismo das caractersticas do meio social sobre as escolas, bem como a consequente incapacidade dessas na regulao e preveno da violncia. o centramento da pesquisa na dimenso organizacional, em concreto nas estratgias definidas e desenvolvidas pelas escolas no combate ao problema da violncia, permitiu-nos compreender e demonstrar que as orientaes, as prticas e os processos organizacionais tm um papel decisivo na pacificao dos quotidianos escolares.

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OBJETIVO: Analisar o nvel de satisfao no emprego e o impacto causado nos profissionais de um servio de sade mental e possveis associaes com variveis sociodemogrficas e funcionais. MTODOS: Estudo transversal com 321 profissionais de uma instituio de sade mental de longa permanncia, no Rio de Janeiro, RJ, em 2005. Os instrumentos utilizados foram: as escalas de avaliao da Satisfao da Equipe em Servios de Sade Mental e a do Impacto do Trabalho em Servios de Sade Mental, e um questionrio sobre caractersticas sociodemogrficas e profissionais. Para a anlise das associaes entre variveis foram empregados os testes Kruskal-Wallis, Mann-Whitney, qui-quadrado e regresso linear mltipla. RESULTADOS: O escore mdio de satisfao foi 3,29&plusmn;0,64 e o de impacto do trabalho foi 1,77&plusmn;0,62. Dos profissionais estudados, 61,8% apresentaram nvel intermedirio de satisfao. Foram observadas associaes positivas da satisfao com: ter sido contratado por organizao no-governamental, exercer atividades sem contato direto com pacientes, trabalhar em projeto inovador, ter idade mais avanada e nvel de escolaridade mais baixo. Os nveis mais elevados de impacto do trabalho foram observados entre servidores pblicos, jovens e do sexo feminino. CONCLUSES: A maioria das caractersticas associadas aos menores nveis de satisfao no emprego esteve associada aos mais elevados nveis de impacto do trabalho. Embora os resultados tenham revelado nvel intermedirio de satisfao, evidente a necessidade de mudanas por parte do poder pblico, especialmente no que diz respeito ampliao de recursos humanos e materiais e reforma das edificaes.

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OBJETIVO: Investigar a sazonalidade de flebotomneos de acordo com sua ocorrncia e densidade. MTODOS: A pesquisa for realizada em rea de vrzea do rio Aguape, do municpio de Mirandpolis, Estado de So Paulo. Os flebotomneos foram capturados mensalmente com armadilhas automticas luminosas, instaladas das 18:00 s 7:00 horas, durante um ano (2004-2005), em dois locais: varanda de um rancho de pesca e mata. Utilizou-se a mdia de Williams para o clculo da sazonalidade dos flebotomneos e teste de qui-quadrado para comparao. RESULTADOS: Foram capturados 35.995 flebotomneos. Cinco espcimes eram Brumptomyia avellari, um Psathyromyia (Xiphomyia) hermanlenti e os demais Nyssomyia neivai, que apresentou freqncia mais elevada no inverno. o primeiro registro de Ps. hermanlenti no Estado. CONCLUSES: A alta densidade de Nyssomyia neivai, um dos vetores suspeitos de transmitir a leishmaniose tegumentar americana, aponta o risco de transmisso dessa doena no local, principalmente nos perodos mais secos do ano.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de casos suspeitos de uso inadequado de lcool durante a gestao entre mulheres atendidas na rede pblica de sade. MTODOS: Estudo transversal com 537 parturientes selecionadas aleatoriamente em maternidades pblicas do Rio de Janeiro entre maro e outubro de 2000. Entrevistadoras adequadamente treinadas identificaram os casos suspeitos de uso inadequado de lcool utilizando os instrumentos Cut-down, Annoyed, Guilty e Eye-opener (CAGE), Tolerance Cut-down, Annoyed e Eye-opener (T-ACE) e Tolerance Worry Eye-opener Annoyed Cut-down (TWEAK). Na anlise segundo variveis socioeconmicas e demogrficas utilizou-se o teste qui-quadrado. RESULTADOS: Cerca de 40% das mulheres relataram fazer uso de algum tipo de bebida alcolica durante a gestao, sendo a cerveja a bebida mais consumida (83,9%). Dependendo do instrumento de identificao, estimou-se que entre 7,3% e 26,1% das mulheres eram casos suspeitos de uso inadequado de lcool. A suspeio de utilizao inadequada foi mais comum entre as mulheres de idade mais avanada; de baixa escolaridade; que no se declararam brancas; que no viviam com companheiro; que relataram tabagismo e uso de drogas ilcitas por um dos membros do casal; e com pouco apoio social. CONCLUSES: A alta prevalncia de suspeio de uso inadequado de lcool e sua superposio com diferentes fatores de risco para desfechos deletrios na gestao indicam um importante problema de sade pblica, merecendo ser rotineiramente rastreada durante o acompanhamento p-natal.

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OBJETIVO: Descrever a construo e o teste de rotina para anlise das interna-es psiquitricas pelo Sistema nico de Sade, a partir de seu banco de dados (Datasus), e analisar as caractersticas e tendncias dessas internaes. MTODOS: Foram extrados dados das autorizaes de internao hospitalar dos anos de 2000 a 2004, no Rio Grande do Sul. Os dados referentes a 91.233 internaes foram processados por meio de sintaxes pelo programa SPSS, tendo sido testada a confiabilidade das rotinas. Foram descritas as freqncias das internaes em hospitais gerais e psiquitricos, e os principais diagnsticos, com anlise de tendncias por modelos de regresso polinomial. RESULTADOS: As confiabilidades intra e interavaliador foram de 100%. Observou-se tendncia de crescimento na proporo das internaes por transtornos de humor e de diminuio naquelas por esquizofrenia e por transtornos orgnicos. A proporo de internaes por transtorno por uso de substncias manteve-se estvel. Houve tendncia crescente na proporo do nmero de internaes psiquitricas em hospitais gerais, apresentando um crescimento de 97,7% no perodo. CONCLUSES: Foram evidenciadas a confiabilidade e a viabilidade das rotinas apresentadas, sugerindo o uso dos arquivos do Sistema de Informaes Hospitalares como fonte de dados para a avaliao contnua das internaes psiquitricas pelo Sistema nico de Sade. As alteraes observadas nas propores de internaes psiquitricas podem ter sido devido s mudanas: no tipo de pacientes; no padro de diagnsticos, conhecido como vis de diagnstico orientado pelo tratamento; e na legislao.

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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gestao e ps-parto, segundo cor da pele. MTODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no perodo ps-parto, no municpio do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um questionrio de freqncia de consumo de alimentos aos 15 dias ps-parto (consumo referente ao perodo da gestao) e aos seis meses (consumo referente ao perodo ps-parto). Foi utilizada anlise de covarincia para analisar diferenas no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gestao, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energtico 34% e 20% acima das recomendaes nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o perodo ps-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lipdios 14,8% maior que as brancas; consumo de cidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequao de consumo de lipdios e cidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUSES: Os resultados mostram ser necessrio revisar estratgias de interveno nutricional no pr-natal e implementar assistncia nutricional no ps-parto, para ajustar o consumo alimentar a nveis adequados, considerando as diferenas por cor/raa identificadas.