O professor de biologia e a possibilidade de uso de diferentes abordagens de ensino com materiais midi��ticos a fim de desenvolver a criticidade do aluno do ensino m��dio

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

A rela����o professor-aluno em medicina - um estudo sobre o encontro pedag��gico

A forma����o human��stica do aluno de Medicina �� um importante objetivo educacional nas escolas m��dicas. Parte dessa forma����o se d�� por meio de disciplinas da ��rea das Humanidades, mas grande parte ocorre pelo aprendizado no ambiente cultural e nas rela����es interpessoais dentro da escola m��dica, em especial a rela����o professor-aluno. Com o objetivo de estudar a rela����o professor-aluno em uma escola m��dica padr��o no Estado de S��o Paulo, desenhou-se este estudo de caso. Por meio de observa����o etnogr��fica e entrevistas em profundidade, obtivemos dados que foram analisados pelo m��todo hermen��utico dentro de categorias anal��ticas constru��das com base no referencial te��rico da pesquisa e nos achados emp��ricos referentes aos tipos de rela����o pedag��gica observados nessa escola. Descrevemos e interpretamos tr��s tipos de rela����o dessa natureza, baseados na onipot��ncia do professor, na constru����o de v��nculo e na desqualifica����o do aluno. Em cada um deles, um modo predominante de comportamento estaria sendo ensinado de modo informal, aproximando ou afastando o ensino da ��tica e da compet��ncia relacional. Conclui-se que as rela����es professor-aluno na escola m��dica precisam ser alvo de estudo e aten����o, assim como a clara defini����o de um padr��o ��tico institucional para todos, para que se possa alcan��ar o objetivo de uma forma����o human��stica em Medicina.

Estudo anal��tico do conhecimento do professor a respeito dos dist��rbios de aprendizagem

OBJETIVO: investigar a concep����o de professores acerca dos dist��rbios de aprendizagem, buscando revelar diferentes aspectos referentes �� maneira como a percebem no cotidiano da sala de aula, quais fatores atribuem como causas do problema, como se posicionam frente �� quest��o, al��m de verificar se houve mudan��a deste conhecimento ap��s a orienta����o fonoaudiol��gica. M��TODO: participaram desta pesquisa 25 professores que lecionam na Escola Municipal de Ensino Fundamental em S��o Paulo. Como crit��rio de inclus��o adotou-se que os professores deveriam estar atuando em sala de aula no ano letivo de 2010. N��o foram inclu��dos no estudo professores substitutos que n��o acompanharam o desenvolvimento da turma ao longo do ano. Foi aplicado um question��rio para investigar o conhecimento do professor quanto ��s dificuldades de aprendizagem, e em seguida, foram realizadas palestras de forma����o a respeito destas dificuldades. Os dados obtidos foram submetidos ao tratamento estat��stico, analisados e discutidos com a revis��o da literatura. Os m��todos estat��sticos considerados foram frequ��ncia absoluta, frequ��ncia relativa e descrito graficamente. RESULTADOS E CONCLUS��O: os resultados e a conclus��o deste estudo evidenciaram que os professores desconhecem os dist��rbios de aprendizagem, por��m pode-se observar a efetividade de orienta����o e forma����o junto a eles.

As intera����es discursivas no ensino de f��sica: a promo����o da discuss��o pelo professor e a alfabetiza����o cient��fica dos alunos

Neste trabalho propomos uma an��lise comparativa entre o discurso do professor e os indicadores de Alfabetiza����o Cient��fica apontados no discurso dos alunos, de modo a buscar uma rela����o entre a a����o do professor e o desenvolvimento de habilidades visadas no ensino de ci��ncias. Investigaremos as intera����es discursivas em sala de aula de F��sica do Ensino M��dio utilizando duas metodologias de an��lise: a primeira visa a identificar as intera����es do professor, suas inten����es, o conte��do do discurso, as formas de abordagem, os padr��es discursivos e as interven����es. A segunda, busca identificar, no discurso dos alunos, par��metros de organiza����o, seria����o ou classifica����o de informa����es, elabora����o e teste de hip��teses, racioc��nio l��gico, justificativa, previs��o e explica����o. Verificamos, dentre outras coisas, a rela����o direta entre o padr��o discursivo do professor e o desenvolvimento de habilidades cient��ficas relevantes a um ensino que vise a Alfabetiza����o Cient��fica.

A influ��ncia do discurso do professor na motiva����o e na intera����o social em sala de aula

Estudos t��m mostrado a import��ncia das intera����es sociais desencadeadas em sala de aula como fundamentais para a aprendizagem dos alunos. Contudo, o professor deve ser capaz de motivar os estudantes para se envolverem mais ativamente com as atividades de ensino propostas. Este artigo apresenta os resultados de uma investiga����o sobre as intera����es sociais desenvolvidas no contexto de uma sala de aula do Ensino M��dio, que explicou os princ��pios da conserva����o da energia mec��nica com uma aula experimental de demonstra����o. O principal objetivo era entender como o discurso do professor pode contribuir para o bom n��vel de motiva����o do aluno durante uma aula. As entrevistas com professor e alunos e todo o processo de intera����o durante as atividades foram gravados, transcritos e analisados . Os resultados ressaltam a import��ncia da abordagem discursiva dos professores para manter o processo de motiva����o entre os alunos.

Correla����es entre ru��do ambiental em sala de aula e voz do professor

OBJETIVO: Identificar se existe correla����o entre ru��do ambiental no interior da sala de aula, intensidade da voz e presen��a de altera����o vocal em professores. M��TODOS: Foi realizada medi����o do ru��do ambiental em dez salas de escolas municipais de ensino fundamental. A intensidade das vozes das professoras foi medida durante atividade de ensino. Amostras de vogal prolongada [��] e contagem de 1 a 20 emitidas pelas professoras foram analisadas utilizando escala GRBASI. Os resultados obtidos foram correlacionados. RESULTADOS: A m��dia de ru��do ambiental sem a presen��a das crian��as em sala de aula variou de 40 a 51 dB(A) e com a presen��a das crian��as de 45 a 65 dB(A). Entre as professoras, houve 70% de ocorr��ncia de vozes alteradas no grau geral (G) e 90% com tens��o na voz (S), variando entre graus discreto e moderado. Constatou-se varia����o entre 52 dB(A) e 68 dB(A) na intensidade da voz das professoras, atingindo 7,48 dB(A) acima do n��vel do ru��do ambiental. Houve correla����o entre a intensidade vocal das professoras e ru��do ambiental na presen��a das crian��as durante a aula. CONCLUS��O: Os n��veis de ru��do ambiental em sala de aula s��o altos e se correlacionam com o aumento da intensidade das vozes das professoras. Embora com alta ocorr��ncia de vozes alteradas, n��o �� poss��vel correlacion��-las com o n��vel de ru��do ambiental.

Orienta����o sexual e educa����o f��sica: sobre a pr��tica pedag��gica do professor na escola

Na escola a sexualidade �� t��pico pol��mico, em face da multipicidade de vis��es, cren��as e valores de seus diversos atores. O objetivo desta pesquisa foi investigar como os professores de Educa����o F��sica compreendem o papel deste componente curricular no trabalho de orienta����o sexual nos anos finais do Ensino Fundamental. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, e a entrevista semiestruturada foi a estrat��gia escolhida para a coleta dos dados descritivos presentes no discurso dos professores. Os resultados indicaram que a Educa����o F��sica congrega elementos importantes ligados �� sexualidade, sobretudo ao trabalhar diretamente "com o corpo" e "no corpo", por meio de seus conte��dos. A esse respeito, sugere-se a constru����o de um curr��culo escolar no qual o corpo apare��a como elemento central na articula����o de projetos interdisciplinares, e ressalta-se a necessidade de os professores conhecerem os mecanismos corporais que resultam em bloqueios e dificuldades emocionais ligados �� sexualidade.

A import��ncia da observa����o do c��u no cotidiano escolar: o ponto de vista do professor.

A observa����o do c��u pode promover diversos desenvolvimentos em um sujeito, ligados a aspectos culturais, tecnol��gicos e/ou pessoais, e por isso, pode ter um forte potencial motivador. Est�� proposto nos documentos oficiais, que regem os curr��culos da educa����o b��sica brasileira, que o professor realize atividades de observa����o e reconhecimento do c��u, visando a trabalhar com a capacidade de analisar e interpretar fen��menos naturais do ponto de vista da ci��ncia. Visando, ent��o, a formar um professor que possa levar essa parte da astronomia para sala de aula, indo al��m do encantamento, o Grupo de Astronomia Sputnik promoveu um curso de curta dura����o, que dentre diversas atividades, visitou um observat��rio astron��mico, com a inten����o de fazer uma observa����o do c��u e capacitar o professor para tal. Esta pesquisa apresenta algumas das concep����es desses professores sobre qual a import��ncia da observa����o do c��u tanto para o ensino de astronomia quanto para sua pr��pria forma����o profissional. Os resultados apontam que, pelo fato dos pr��prios professores se sentirem bastante motivados com a atividade, eles reconhecem esse potencial para a sala de aula. Do ponto de vista de conte��dos que podem ser veiculados, aparecem alguns em algumas falas, mas ainda �� forte a ideia de que para ocorr��ncia desse tipo de atividade pr��tica �� preciso que ela esteja vinculada e complementando alguma teoria.

A dor da vida escolar: o aluno que encarna o fracasso exibe �� escola e ao professor sua inaptid��o para ensinar

Antes de tornar-se um romancista internacionalmente reconhecido, Daniel Pennac foi professor de franc��s no ensino fundamental e m��dio de escolas p��blicas francesas. E antes de tornar-se professor, Pennac havia sido o que os franceses, pejorativamente, chamavam de ���cancre���: um aluno lerdo, com dificuldades de aprendizagem e cujo desempenho sempre beira o sofr��vel. Foi da dor da mem��ria desse tempo de aluno estigmatizado como incapaz e sem futuro e da esperan��a de suas lutas como professor de jovens t��o estigmatizados como ele que brotou sua decis��o de escrever Chagrin d�����cole (no Brasil publicado com o t��tulo Di��rio de escola, que omite um elemento central da obra: a ���dor��� ou ���tristeza��� que costuma marcar a experi��ncia escolar desses jovens). Ao narrar as dificuldades pelas quais passou e ao refletir sobre seu trabalho junto a alunos das periferias de Paris, Pennac toma o ponto de vista daqueles que, por n��o aprenderem no mesmo ritmo de seus colegas, j�� n��o mais se reconhecem no direito de aprender e tornam-se cativos desse lugar social: o do aluno que encarna o fracasso escolar e, ao assim fazer, exibe �� escola e ao professor sua inaptid��o para ensinar. Uma inaptid��o cujo potencial efeito mobilizador tem sido neutralizado pelas certezas das explica����es sociol��gicas que nos asseguram que seu fracasso �� fruto da baixa escolaridade dos pais e de suas condi����es de vida. Explica����es que, ao lado das lam��rias moralizantes e dos diagn��sticos psicol��gicos, asseguram �� escola e ao professor que eles est��o isentos da responsabilidade por esses destinos.

Structural aspects of redox-mediated electron tunneling (Dedicated to the memory of professor Alexander M. Kuznetsov)

We investigated structural aspects of electron transfer (ET) in tunneling junctions (Au(1 1 1)vertical bar FcN vertical bar solution gap vertical bar Au STM tip) with four different redox-active N-thioalk(ano)ylferrocenes (FcN) embedded. The investigated molecules consist of a redox-active ferrocene (Fc) moiety connected via alkyl spacers with N = 4, 6, 8 and 11 carbon atoms to a thiol anchoring group. We found that for short FcNs (N = 4, 6,8) the redox-mediated ET response increases with the increase of the alkyl chain length, while no enhancement of the ET was observed for Fc1 1. The model of two-step ET with partial vibrational relaxation by Kuznetsov and Ulstrup was used to rationalize these results. The theoretical ET steps were assigned to two processes: (1) electron tunneling from the Fc group to the Au tip through the electrolyte layer and (2) electron transport from the Au(1 1 1) substrate to the Fc group through the organic adlayer. We argue that for the three short FcNs, the first process represents the rate-limiting step. The increase of the length of the alkyl chain leads to an approach of the Fc group to the STM tip, and consequently accelerates the first El' step. In case of the Fcl 1 junctions the rather high thickness of the organic layer leads to a decrease of the rate of the second ET step. In consequence, the contribution of the redox-mediated current enhancement to the total tunneling current appears to be insignificant. Our work demonstrates the importance of combined structural and transport approaches for the understanding of Er processes in electrochemical nanosystems. (C) 2010 Elsevier B.V. All rights reserved.

The Johann Jacob Wepfer Award 2012 of the European Stroke Conference to Professor Louis R. Caplan

No abstract available.