997 resultados para Processo Tipo Fenton
Resumo:
Entendemos que o processamento auditivo o processo de como o indivduo gerencia as informaes recebidas auditivamente. reconhecida a importncia da percepo auditiva de seqncias e padres temporais de sons na aquisio e compreenso dos componentes simblicos da linguagem, sendo que as propriedades acsticas da fala poderiam ser reduzidas aos componentes bsicos de durao e freqncia. Entre os eventos que percebemos por meio da audio, a fala o mais importante, sendo que esta pode apresentar-se alterada na Doena de Parkinson. OBJETIVO: Avaliar o desempenho de portadores de doena de Parkinson nos Testes de Padro de Freqncia e de Durao. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Avaliou-se a identificao de estmulos sonoros no-verbais, por meio de trs tipos de respostas: humming, nomeao e apontar. Os estmulos eram constitudos por dez seqncias de trs e quatro sons, variando em freqncia e durao. RESULTADOS: Mostraram-se que no houve diferena quanto ao tipo de resposta; houve um melhor desempenho utilizando o parmetro trs estmulos em oposio a quatro e o aspecto da durao em oposio ao de freqncia. Ressalta-se ainda que o desempenho da populao avaliada foi inferior aos indivduos normais. CONCLUSO: A capacidade de ordenao temporal de sons uma importante funo do sistema auditivo nervoso central. Essa habilidade permite que o ouvinte faa discriminaes baseadas na ordenao ou seqenciao de estmulos auditivos. Sendo assim, a contribuio desse estudo significativa, uma vez que inicia a reflexo do processo de anlise e interpretao de sons pelos indivduos com doena de Parkinson.
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O seio esfenoidal entre os seios da face certamente o mais negligenciado quanto ao diagnstico. A abordagem cirrgica requer conhecimento anatmico detalhado, levando-se em conta as graves complicaes decorrentes de leses de estruturas vitais adjacentes a esta regio. OBJETIVO: O objetivo do nosso estudo avaliar a relao anatmica do canal do nervo ptico com o seio esfenoidal utilizando a tomografia computadorizada. FORMA DE ESTUDO: Anlise de srie. MATERIAL E MTODO: Os autores apresentam a anlise retrospectiva de 202 tomografias computadorizadas de seios da face de indivduos de ambos os sexos com idade igual ou superior a 14 anos. Os exames foram avaliados observando o trajeto do canal do nervo ptico obtido pelo grau de projeo na parede do seio esfenoidal. Foi utilizada a classificao modificada de Delano. Foi avaliada a ausncia de atenuao ssea (deiscncia) do canal do nervo ptico no seio esfenoidal. O grau de pneumatizao do seio esfenoidal foi analisado, sendo empregado a classificao de Hammer's adaptada por Guerrero, alm da pneumatizao do processo clinide anterior e pterigide e a presena da clula de Onodi. RESULTADOS: A maioria dos pacientes (78.96%) apresentou o canal do nervo ptico com trajeto do tipo 1, o tipo 2 foi observado em 16.83%, o tipo 3 em 3.47% e o tipo 4 em 0.74%. A presena de deiscncia do nervo ptico na parede do seio esfenoidal foi evidenciada em 21.29% dos casos. Em relao pneumatizao, notamos que o tipo pr-selar foi observado em 6.44%, o tipo selar em 39.11%, o tipo selar em 54.45%, e o tipo apneumatizado no foi observado em nossos casos. A pneumatizao do processo clinide anterior foi constatado em 10.64% enquanto do processo pterigide em 21.29% dos casos, a clula de Onodi foi verificada em 7.92% dos casos. CONCLUSO: A presena de deiscncia do canal do nervo ptico est relacionado com o grau de pneumatizao dos processos clinide anterior e processo pterigide, a presena de clula de Onodi e os tipos de trajeto 2, 3 e 4 da relao do nervo ptico com o seio esfenoidal.
Resumo:
Os resultados conseguidos at hoje para a correo de sulcos vocais e leses cicatriciais no so universalmente aceitos. A Tcnica do Retalho Pediculado de Mucosa de Prega Vocal consiste na colocao de um retalho de mucosa de prega vocal com pedculo anterior na camada superficial da lmina prpria, abaixo da borda livre. OBJETIVO: Descrever os achados histolgicos ps-operatrios ocorridos na camada superficial da lmina prpria de ces ao se aplicar a tcnica em questo, tomando-se como parmetro a variao dos colgenos total, tipo I, tipo III e nmero de ncleos celulares. FORMA DE ESTUDO: experimental. MATERIAL E MTODO: Foram utilizados 15 ces. Numa das pregas foi realizada a interveno e a contralateral foi deixada como controle. Cada grupo de trs ces foi sacrificado em 10, 30, 90, 180 e 360 dias aps a cirurgia. As coloraes utilizadas foram: H.E. e Syrius Red. RESULTADOS: Os nveis de colgeno total e tipo I apresentaram uma tendncia a aumento nos grupos de interveno nos 90 e 180 dias de ps-operatrio, contudo s houve significncia estatstica no 180 dia (p<0,05). A rea do colgeno tipo III alcanou nveis inferiores ao do grupo controle no 180 dia (p<0,05). O nmero de ncleos atingiu maiores nveis no grupo teste no 10 dia de ps-operatrio, seguido de decrscimo aps o 30 dia. DISCUSSO: Os resultados encontrados quanto ao colgeno total, tipo I e tipo III e nmero de ncleos sugerem semelhanas ao processo cicatricial ps-operatrio em laringe encontrado em outros estudos experimentais. Os presentes achados devero ser complementados por experimentos.
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O granuloma de processo vocal uma doena cuja etiopatogenia no bem definida. Assim, o tratamento clnico e cirrgico no padronizado e os resultados teraputicos variam de acordo com o servio. OBJETIVO: Objetivando caracterizar os pacientes com granuloma de processo vocal tratados em nosso servio, a abordagem teraputica utilizada e a evoluo clnica. MATERIAL E MTODO: realizamos um estudo retrospectivo pela anlise de seus pronturios. Encontramos maior incidncia de granuloma de processo vocal em homens, exceto em casos associados intubao larngea. RESULTADO: O fator etiopatognico associado mais freqente foi o refluxo laringo-farngeo (RLF), seguido de intubao larngea e abuso vocal. O tratamento clnico com inibidor de bomba de prtons (IBP), corticosteride tpico e fonoterapia foi suficiente para remisso da leso em 48,6% dos casos. A cirurgia para remoo do granuloma associada ao tratamento clnico foi eficaz em cerca de 90% dos casos. Recidivas tardias (aps um ano) foram observadas em cinco pacientes, sugerindo que o controle dos fatores etiopatognicos associados deve ser mantido por tempo prolongado.
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OBJETIVO: Demonstrar o efeito da aplicao local Botox em glndulas salivares de pacientes com diagnstico de esclerose lateral amiotrfica (ELA), seguindo nosso protocolo institucional de tratamento da sialorria de 2002. FORMA DE ESTUDO: Clnico prospectivo. MATERIAL E MTODO: Cinco pacientes com ELA avaliados na Clnica de Otorrinolaringologia da AACD (Associao de Assistncia Criana Deficiente) foram submetidos aplicao tpica de Botox nas glndulas salivares e acompanhados por um ano. O protocolo consiste num questionrio clnico sobre as habilidades de deglutir saliva e as repercusses na qualidade de vida. Os pacientes deveriam ter tratamento odontolgico prvio, intolerncia aos efeitos adversos dos anti-colinrgicos, e ausncia de aplicao de. Botox em outros stios por pelo menos seis meses. A aplicao foi guiada por ultra-sonografia para as glndulas submandibulares e a dose administrada foi de 30U em um ponto, e 20U em cada glndula partida distribuda em dois pontos, aps anestesia tpica com prilocana. RESULTADOS: Cinco pacientes com ELA, com idade entre 45 e 59 anos foram submetidos ao tratamento de reduo de saliva pela aplicao de Botox em glndulas salivares. Ns observamos que os sintomas de sialorria melhoraram dramaticamente em quatro pacientes. Trs pacientes permaneceram quatro meses sem queixas, com acentuada melhora na qualidade de vida. Nenhum paciente apresentou efeitos colaterais locais ou sistmicos com a aplicao de Botox em glndulas salivares. Ns observamos que os sintomas de sialorria melhoraram dramaticamente em quatro pacientes. Trs pacientes permaneceram quatro meses sem queixas, com acentuada melhora na qualidade de vida. Nenhum paciente apresentou efeitos colaterais locais ou sistmicos com a aplicao de Botox em glndulas salivares.
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No modelo experimental de hidropsia endolinftica h reduo na amplitude das emisses otoacsticas produtos de distoro (EOAPD) e elevao nos limiares eletrofisiolgicos na eletrococleografia. Estudos mostraram que h expresso da xido ntrico sintase tipo II (ONS II) na cclea com hidropsia, sugerindo a participao do xido ntrico (ON) na patognese desta doena. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ao de um inibidor da ONS II nas EOAPD e eletrococleografia em cobaias com hidropisia endolinftica experimental. MATERIAL E MTODOS: Foram estudadas 16 cobaias nas quais se induziu hidropsia endolinftica experimental por obliterao do ducto e saco endolinftico na orelha direita durante 16 semanas, divididas em dois grupos: oito cobaias recebendo um inibidor da ONS II, a aminoguanidina, por via oral e um grupo de oito cobaias como controle. Comparamos as amplitudes das EOAPD nas mdias geomtricas de freqncias de 1062, 2187, 4375 e 7000Hz, os limiares eletrofisiolgicos nas freqncias de 1000, 2000, 4000 e 6000Hz e a relao entre os potenciais de somao e de ao (PS/PA) entre os grupos. RESULTADOS: No houve diferena significante nas EOAPD e na relao PS/PA entre os grupos. O grupo que recebeu a aminoguanidina apresentou menor elevao nos limiares eletrofisiolgicos nas freqncias de 2000 (p<0,05) e 6000 Hz (p<0,05) na 12 semana e nas freqncias de 1000 (p<0,05), 2000 (p<0,001), 4000 (p<0,001) e 6000Hz (p<0,001) na 16 semana. CONCLUSES: O inibidor da ONS II reduziu a elevao dos limiares eletrofisiolgicos na eletrococleografia na hidropsia endolinftica experimental.
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A leitura orofacial (LOF) feita de forma inconsciente ao se comunicar e atualmente tem sido utilizado com freqncia na avaliao de deficientes auditivos. O deficiente auditivo capaz de "ler" a posio dos lbios e captar os sons da fala de um locutor, porm provvel que at o melhor leitor labial s consiga entender 50% das palavras articuladas. METODOLOGIA: Foram avaliados 30 indivduos de ambos os sexos, na faixa etria de 27 a 89 anos, portadores de deficincia auditiva bilateral sensorioneural moderada. A avaliao constou do teste de percepo de fala de palavras monosslabas em quatro situaes: sem AASI e sem LOF, sem AASI e com LOF, com AASI e sem LOF, com AASI e com LOF. RESULTADOS: Observou-se uma melhora na porcentagem de acertos em 93,5% dos pacientes na situao com AASI e com LOF em relao s demais situaes. CONCLUSO: A leitura dos lbios uma importante estratgia de comunicao aos portadores de deficincia auditiva e sua recomendao auxilia o processo de adaptao de AASI.
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Alteraes metablicas, como acontecem no Diabetes mellitus, tm sido mencionadas no desenvolvimento e manuteno das queixas relacionadas ao aparelho vestibular e auditivo. OBJETIVO: Investigar o aparelho vestibular em uma populao de indivduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1. MATERIAL E MTODO: Foram avaliados 19 indivduos, sendo 10 do gnero feminino (52,6%) e 9 do gnero masculino (47,3%), com idades variando de 8 a 25 anos, com diagnstico mdico de Diabetes mellitus tipo 1. Para comparao dos resultados, foi selecionado um grupo controle com outros 19 indivduos, equiparando-se idade e sexo. O protocolo de avaliao consistiu de anamnese, inspeo otoscpica, avaliao do equilbrio esttico e dinmico, provas cerebelares e avaliao vectoeletronistagmogrfica. DESENHO CIENTFICO: Clnico prospectivo. RESULTADOS: Encontrou-se na amostra estudada alterao vectoeletronistagmografia em 36,84% (n=7) dos indivduos portadores de Diabetes mellitus Tipo 1, sendo 21,06% (n=4) Sndrome Vestibular Perifrica Deficitria e 15,79% (n=3) Sndrome Vestibular Perifrica Irritativa. CONCLUSO: Concluiu-se que indivduos com Diabetes mellitus Tipo 1 podem ter seu aparelho vestibular comprometido, mesmo que no apresentem queixas otoneurolgicas.
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O colesteatoma adquirido da orelha mdia causa eroso ssea, com altas taxas de morbidade e mortalidade. O TNF-alfa (TNF-alfa) lambda uma das principais citocinas envolvidas neste processo. OBJETIVO: Avaliar o papel do TNF-alfa na reabsorso ssea e a ao dele no colesteatoma. MATERIAL E MTODOS: Foi realizado um levantamento e uma reviso crtica da literatura. RESULTADOS: Todos os autores estudados concordam com a importncia do TNF-alfa no processo de reabsoro ssea presente no colesteatoma e com o grau de destruio observado. Diferentes trabalhos demonstraram que o TNF-alfa capaz de provocar eroso ssea, atravs de diferentes vias de ao. Ele pode estimular a diferenciao e a maturao dos osteoclastos ou, ainda, agir na matriz ssea expondo-a ao dos osteoclastos. Existe a possibilidade de inibir a ao do TNF-alfa, diminuindo seus efeitos e prevenindo a perda ssea em doenas como a artrite reumatide. No existe, entretanto, trabalhos especficos em colesteatoma. No existe consenso sobre a sua localizao. Estas diferenas, provavelmente, ocorrem devido distribuio dos receptores. CONCLUSO: O TNF-alfa, presente no colesteatoma promove a reabsorso ssea, juntamente com outras citocinas (RANKL e IL-1), estando relacionado com a presena de complicaes.
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Em perdas auditivas de grau moderado a severo nas freqncias altas, a leso coclear pode estar relacionada a "zonas mortas", regies onde as clulas ciliadas internas e/ou neurnios adjacentes no so funcionais. OBJETIVO: Avaliar o reconhecimento de fala em pacientes com e sem zonas mortas na cclea em freqncias altas. MATERIAL e MTODO: Estudo clnico e experimental de 30 indivduos adultos, distribudos em dois grupos: grupo 1 - 15 indivduos sem zonas mortas, e grupo 2 - 15 com zonas mortas na cclea. Os pacientes foram submetidos pesquisa do ndice de reconhecimento de fala, limiar de reconhecimento de sentenas, sem e com rudo competitivo. Os testes de fala foram realizados sem prtese, com prteses auditivas amplificando a faixa de freqncias de 100 a 8000 Hz (programa 1) e com amplificao restrita, 100 a 2560 Hz (programa 2). RESULTADOS: O grupo 1 apresentou melhor desempenho utilizando as prteses auditivas no programa 1. J o grupo 2 obteve melhor desempenho com o programa 2. CONCLUSES: Pacientes sem zonas mortas na cclea obtm maior benefcio com a amplificao em freqncias altas. Na presena de zonas mortas em freqncias altas, o melhor desempenho obtido com a amplificao restrita nestas freqncias.
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Ometabolismo da glicose tem muita influncia na fisiologia da orelha interna e pequenas variaes glicmicas podem provocar alteraes na audio e no equilbrio corporal. OBJETIVO: Verificar as manifestaes vestibulococleares em pacientes com diabetes melito tipo I. FORMA DE ESTUDO: Coorte contempornea com corte transversal. MATERIAL E MTODO: Avaliaram-se 30 pacientes (17 homens e 13 mulheres) encaminhados do Hospital de Clnicas da UFPr para o Laboratrio de Otoneurologia da Universidade Tuiuti do Paran no perodo de maro/2004 a fevereiro/2005. Realizaram-se os seguintes procedimentos: anamnese, inspeo otolgica, avaliao audiolgica convencional, medida de imitncia acstica e avaliao vestibular. RESULTADOS: Observaram-se entre as queixas otoneurolgicas a prevalncia de cefalia (23,3%), tontura rotatria (16,6%) e zumbido (13,3%). Nas queixas associadas e hbitos, a prevalncia foi do abuso de cafena (20,0%), lcool e alergia (10,0%), em cada. Houve prevalncia de limiares auditivos normais (90,0%). A medida de imitncia acstica mostrou-se sem alterao. O exame vestibular esteve alterado em 60,0%. Houve predomnio das sndromes vestibulares perifricas deficitrias. CONCLUSES: Verificou-se um maior nmero de alterao do sistema vestibular (60,0%) em relao ao sistema auditivo (10,0%). Houve predomnio da normalidade no exame auditivo. Houve prevalncia de alterao no sistema vestibular perifrico e da sndrome vestibular perifrica deficitria.
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A respirao responsvel pelo desenvolvimento da morfologia crnio facial. OBJETIVO: verificar a existncia de relao entre respirao oral e tipo facial. MATERIAL E MTODO: 119 adolescentes dos sexos masculino e feminino, com idade entre 15 e 18 anos. A amostra foi separada em dois grupos: A-50 adolescentes respiradores orais sendo 28 do sexo masculino e 22 feminino e o grupo B- 69 adolescentes respiradores nasais sendo 37 do sexo masculino e 32 feminino. A amostra foi coletada no Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente do Departamento de Pediatria da UNIFESP/ EPM. Foram realizadas avaliao da respirao e das medidas faciais. RESULTADOS: atravs do emprego de ndices antropomtricos foram classificados os tipos faciais e relacionados com o modo respiratrio, Hipereuriprsopo (Total=0; respiradores orais 0%; respiradores nasais 0%; Euriprsopo (Total=14; respiradores orais 2.52%, respiradores nasais 9.24%;Mesoprsopo (Total=20; respiradores orais 19.32%; respiradores nasais 21.01%, Leptoprsopo (Total=37; respiradores orais 14.29%; respiradores nasais 16.81%; Hiperleptoprsopo (Total =48; respiradores orais 5.89% respiradores nasais 10.92%). O tipo facial mesoprsopo foi encontrado em 48 adolescentes (40.33%) dos quais 25 (21.01%) eram respiradores orais e 23 (19.32%) eram respiradores nasais. CONCLUSO: no foi possvel comprovar existncia de uma relao entre a respirao oral e o tipo facial.
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Cada vez mais na prtica da audiologia indispensvel um bom diagnstico audiolgico, para que se tenha conhecimento das necessidades do paciente para seleo e adaptao de prteses auditivas. OBJETIVO: Expor literaturas recentes que referem conceitos de zonas mortas na cclea, estratgias de diagnstico e a importncia deste no processo de seleo e adaptao de prteses auditivas. METODOLOGIA: Realizou-se um levantamento bibliogrfico sobre zonas mortas na cclea. As zonas mortas na cclea foram descritas como regies onde as clulas ciliadas internas e/ou neurnios adjacentes no se encontram funcionais. Assim, nessas regies a informao gerada pela vibrao da membrana basilar no transmitida ao sistema nervoso central. Porm, um tom com freqncia correspondente a zona morta, desde que suficientemente intenso, pode ser percebido em regies prximas a esta zona, onde s clulas ciliadas internas e/ou fibras nervosas ainda apresentam-se funcionais. CONCLUSO: A identificao das zonas mortas na cclea est sendo utilizada visando melhores resultados no processo de seleo e adaptao de prteses auditivas, pois as informaes geradas pelas CCI ao nervo auditivo so importantes para um melhor reconhecimento dos sons, principalmente os sons da fala.
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Uma reabilitao eficiente deve reduzir os efeitos da deficincia sobre as habilidades auditivas e comunicativas do indivduo e aumentar o bem-estar psicossocial. OBJETIVOS:Verificar a viabilidade do uso de questionrios de auto-avaliao e comparar os resultados da protetizao em usurios de uma instituio pblica federal, com e sem queixas relacionadas s caractersticas da amplificao. MATERIAL E MTODOS:25 indivduos, de 13 a 77 anos de idade, usurios de prteses auditivas. Foram aplicados os questionrios de auto-avaliao HHIE-S/HHIA (Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening Version ou for Adult) e APHAB (Abbreviated Profile of Hearing Aid Benefit), nos indivduos sem (Grupo 1) e com queixas relacionados s caractersticas da amplificao (Grupo 2). RESULTADOS: Diferenas significantes no foram encontradas entre os grupos nos protocolos HHIE-S/HHIA e APHAB, exceto na subescala facilidade de comunicao do APHAB, onde o Grupo 1 obteve melhor benefcio. Tambm evidenciou-se reduo significativa da incapacidade auditiva com o uso das prteses em situaes favorveis de comunicao, ambientes reverberantes e na presena de rudo ambiental para ambos os grupos. CONCLUSO: Os questionrios revelaram ser excelentes preditores das dificuldades enfrentadas pelos usurios, e diferenas significantes foram encontradas em situaes favorveis de comunicao, onde o grupo sem queixas obteve melhor benefcio.
Resumo:
A implantao de programas de reabilitao para o deficiente auditivo adulto de grande importncia, principalmente na populao geritrica, sendo necessrio incorpor-los rotina dos servios ambulatoriais. OBJETIVO: Apresentar um programa de atendimento em grupo voltado para idosos protetizados. MATERIAL E MTODO: Realizar um estudo piloto do tipo clnico e experimental, com a participao de 40 idosos usurios de prteses auditivas, doadas em um Servio Pblico, distribudos em seis grupos, com no mximo oito idosos mais seus respectivos acompanhantes. O programa constou de trs encontros quinzenais, onde foram transmitidas informaes e orientaes necessrias para adequada adaptao dos idosos ao uso das prteses auditivas. RESULTADOS: A maioria dos idosos participou dos encontros ativamente, expondo suas opinies espontaneamente ou respondendo as questes quando solicitado. Todos os idosos foram orientados quanto importncia da aceitao da deficincia auditiva e sobre a necessidade de motivao para o uso das prteses auditivas. Alm disso, ouvir depoimentos dos outros idosos pareceu facilitar a compreenso das suas prprias dificuldades e os estimulou no processo de adaptao amplificao. CONCLUSO: a formao de grupos facilitou a interao entre idosos, permitiu o esclarecimento das dvidas e estratgias de comunicao e, conseqentemente, favoreceu o processo de adaptao.