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Resumo:
A broca-pequena-do-fruto, Neoleucinodes elegantalis (Guene) (Lepidoptera: Crambidae) uma praga de grande importncia na cultura do tomateiro. Desta forma, mtodos de manejo que auxiliem no controle dessa praga e que reduzam a aplicao de agrotxicos devem ser estudados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar mtodos alternativos de manejo da broca-pequena-do-fruto, como: o controle biolgico, atravs da utilizao de parasitoides do gnero Trichogramma e nematoides entompatognicos (Heterorhabditis indica e Sterneneima carpocapsae); o controle fsico, por meio do ensacamento de cachos de tomate com o tecido-no-tecido (TNT); e o controle qumico atravs do estudo da atividade inseticida de plantas como a pimenta, o fumo, o alho e a mamona nas fases embrionrias, larval, pupal e adulta. Desta forma, por meio das anlises foi possvel verificar que a espcie e/ou linhagem de Trichogramma que mais se destacou foi T. galloi (Tg1) com caractersticas biolgicas favorveis ao manejo de N. elegantalis. Para os nematoides entomopatognicos, S. carpocapsae, foi o mais efetivo, causando uma mortalidade de 82,93% a uma concentrao de 65 juvenis infectivos por pr-pupa da broca-pequena-do-fruto. Atravs do ensacamento dos frutos, foi possvel verificar a reduo na oviposio da praga em frutos do tomateiro para quase zero com sacolas de TNT com fundo fechado, no ocorrendo alterao no peso, pH e graus brix do fruto, enquanto que no controle qumico atravs de inseticidas botnicos foi possvel verificar o destaque do extrato aquoso de fumo, reduzindo a oviposio, entrada e sada das lagartas nos frutos; causando mortalidade na fase embrionria, lagarta, pr-pupa e pupa da broca-pequena-do-fruto.
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O objetivo desse estudo foi investigar o processo de mudana no sistema de controle gerencial (SCG), analisando a alterao das prticas de controle gerencial na estrutura desse sistema, sob a tica da teoria institucional. A questo de pesquisa : como ocorre o processo de mudana no SCG em uma organizao industrial brasileira? Para tanto, optou-se por uma abordagem qualitativa do tipo descritiva, num estudo de caso nico, utilizando como mtodos de coleta de dados entrevistas individuais no estruturadas e semiestruturadas com 11 gestores e usurios do SCG, observao no participante e levantamento documental. A coleta dos dados ocorreu entre agosto/2014 e maro/2015. Como mtodo de anlise e interpretao de dados foram utilizados elementos da anlise do discurso (AD). Os principais referenciais tericos foram os trabalhos de Meyer e Rowan (1977), Dimaggio e Powel (1983, 1991, 2007), Scott (1995, 2008a, 2008b) e Machado-da- Silva e Vizeu (2007) sobre a teoria institucional; Huy (2001), Beekman, Chenhall e Euske (2007) e Machado-da-Silva, Fonseca e Crubellate (2010) referente ao processo de mudana; e Malmi e Brown (2008) e Simons (1995) referente ao SCG; destacando a aplicao emprica dos modelos tericos de Malmi e Brown (2008), Simons (1995) e Huy (2001). Na anlise dos dados, foi identificado o desenho e o uso do SCG, relatando como est transcorrendo a alterao de suas prticas de controle gerencial, identificando os fatores de estmulo e resistncia institucionalizao dessas prticas e quais os atores organizacionais que esto atuando como agentes da mudana. Por fim, foram identificados os aspectos discursivos recorrentes que permeiam o discurso da empresa pesquisada, alinhados ao processo de mudana no SCG. Como contribuies, foi demonstrada a influncia dos fatores isomrficos na escolha das prticas de controle gerencial, a evidncia de que o SCG socialmente construdo, as implicaes da centralizao do poder e da ausncia de estratgias para o SCG, evidncias de que o processo de mudana no SCG no meramente mecnico ou automatizado e ainda, que o discurso da mudana pode permear a organizao sem que a ao seja concretizada, revelando um descompasso entre o discurso e a ao
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O objetivo deste estudo foi estimar a cronologia e sequncia de erupo da dentio decdua e seus fatores relacionados em amostra de crianas de duas regies do municpio de Vitria, ES. Os dados utilizados no estudo so provenientes de um estudo longitudinal realizado entre 2003 e 2006 com 86 recm-nascidos que foram acompanhados at a idade de 36 meses de vida, cuja coleta de dados foi obtida por meio da aplicao de um formulrio as mes e da realizao de um exame clnico nas crianas. Um total de 67 crianas permaneceram at o final do estudo. Calculou-se a idade mdia de erupo dos dentes decduos de cada criana e foram aplicados o teste de kappa, McNemar e kappa ajustado pela prevalncia. Em seguida realizou-se a Anlise de Sobrevivncia. Os resultados mostraram que a mdia de erupo dos dentes decduos variou de oito a 29 meses de vida no arco inferior, e de 11 a 30 meses no arco superior e que os maiores nveis de concordncia foram para os tempos de erupo dos incisivos e caninos decduos (71/81, kappa = 0,82; IC95% = 0,72-0,93; 53/63, kappa = 0,76; IC95% = 0,62-0,88) do que para os molares decduos. Dos fatores relacionados a cronologia de erupo da dentio decdua, foi identificado na Regresso de Cox que os hbitos alimentares infantis podem influenciar, acelerando e retardando esse processo eruptivo. Recomenda-se o conhecimento do perfil de erupo decdua de cada populao para que tais evidncias sirvam de base para a implementao de medidas de prevenção e controle da sade dessa populao e auxilie na elaborao de estratgias, com aes de proteo e promoo da sade. As aes tem como finalidade a prevenção de possveis alteraes bucais e gerais durante o crescimento e desenvolvimento infantil e melhoria da qualidade de vida dessa populao.
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Polticas referentes profilaxia ps-exposio sexual (PEP sexual) e a estratgia tratamento como prevenção reforaram as aes preventivas da transmisso do HIV. Este estudo objetivou descrever percepes de pessoas com HIV/aids sobre a prevenção da transmisso do HIV no contexto da sorodiscordncia. Foram conduzidos dois grupos focais com 13 participantes com relacionamentos sorodiscordantes: um com pessoas em parcerias estveis e outro em parcerias no estveis. Pouco mais de um tero dos participantes tinham conhecimento sobre a PEP e o tratamento como prevenção. Houve consenso de que h mais facilidade na adoo de prticas sexuais seguras nas parcerias sorodiscordantes no estveis. Vantagens das novas polticas foram relatadas, no obstante o receio de que possa haver negligncia quanto ao uso do preservativo. Destaca-se a relevncia da atuao de equipes de sade com casais sorodiscordantes quanto prevenção da transmisso sexual do HIV. __________________________________________________________________________________________________________________ABSTRACT
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Dissertao (mestrado)Universidade de Braslia, Faculdade de Direito, Programa de Ps-Graduao em Direito, 2015.
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A proposta deste estudo rever o carcinoma de clulas escamosas oral na populao jovem. A literatura mostra um comportamento diferente neste tipo de doena, que parece ser mais agressivo. Existe uma forte relao entre alguns hbitos (tabaco e consumo de lcool) e o desenvolvimento do carcinoma de clulas escamosas (CCE) oral, mas nestes casos os pacientes normalmente no relatam hbitos considerados de risco. Existe um pequeno nmero de relatos de casos de CCE oral em pacientes com menos de 40 anos de idade, ento difcil de provar o aumento da incidncia do CCE da cavidade oral como dito na literatura. Outros estudos so necessrios para entendermos melhor esta entidade. A identificao das caractersticas desta populao jovem se faz necessria, pois pode refletir problemas no controle do cncer e pode possibilitar o desenvolvimento de um programa de prevenção primria para o CCE oral em pacientes jovens.
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A sndrome de Pusher caracteriza-se por uma alterao do equilbrio na qual pacientes com leses enceflicas empurram-se em direo ao lado partico utilizando o membro no-afetado. O papel do sistema vestibular na alterao postural da sndrome de Pusher ainda no foi devidamente elucidado. OBJETIVO: Neste estudo objetivamos avaliar o papel dos canais semicirculares horizontais na expresso clnica da sndrome de Pusher, atravs da aplicao das provas calrica e rotatria. FORMA DE ESTUDO: Observacional, clnico e prospectivo. MATERIAL E MTODO: Avaliamos 9 pacientes com AVC e sndrome de Pusher internados na Enfermaria de Neurologia do HCFMRP-USP. Os pacientes foram submetidos avaliao neurolgica clnica e neuropsicolgica, NIHSS, Scale for Contraversive Pushing - SCP, teste calrico e teste rotatrio. RESULTADOS: Foram estudados 9 pacientes (5 homens) com idade mdia de 71,8 5,9 anos e com NIHSS mdio de 18.33. Trs pacientes apresentaram preponderncia direcional contralateral leso enceflica na prova calrica. Na prova rotatria, foram observados quatro pacientes com preponderncia direcional na anlise de velocidade da componente lenta. CONCLUSO: Os resultados do presente estudo indicam que a disfuno dos canais semicirculares no parece ser fundamental para a expresso da sndrome de Pusher.
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A dor no ps-operatrio imediato apresenta-se como um grave problema, requerendo do mdico uma adequada assistncia. Na Otorrinolaringologia, merece ateno especial a dor aps uvulopalatofaringoplastia (UPFP). OBJETIVO: Comparar a eficcia na analgesia ps-operatria do cetorolaco com o cetoprofeno em UPFP. PACIENTES E MTODOS: Estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego com 24 pacientes submetidos UPFP, divididos em 2 grupos, sendo que 14 receberam cetorolaco e 10 cetoprofeno. Avaliao da intensidade da dor atravs de escala visual analgica e necessidade do uso associado de opiide (tramadol). RESULTADOS: Dos 14 pacientes que receberam cetorolaco, apenas 3 (21%) necessitaram uso complementar de opiide, enquanto que 7 (70%) do grupo do cetoprofeno o fizeram. Aps 12 horas de cirurgia, houve um predomnio de 71% dos pacientes que receberam cetorolaco, com dor leve ou at ausncia desta, enquanto 70% dos do cetoprofeno referiram dor moderada ou incmoda. Aps 24 horas de cirurgia, 60% dos pacientes que fizeram uso de cetoprofeno referiam dor moderada a incmoda, ao passo que 86% dos do cetorolaco referiram dor leve ausncia. CONCLUSO: Conclui-se que o cetorolaco mais eficaz em relao ao cetoprofeno no tratamento da dor ps-operatria imediata de UPFP, pois houve dor de menor intensidade e menor uso de opiide.
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O uso de prteses auditivas uma boa opo para melhorar o zumbido e a perda de audio. OBJETIVO: Avaliar a resposta do zumbido prtese retroauricular com molde aberto e com ventilao de alvio em pacientes com perda auditiva neurossensorial simtrica aps um ms de uso. CASUSTICA E MTODOS: 50 pacientes atendidos no Grupo de Pesquisa em Zumbido com zumbido e perda auditiva bilateral foram submetidos a um ensaio clnico randomizado cego crossover: 26 pacientes iniciaram o ensaio utilizando molde aberto e 24 iniciaram usando ventilao de alvio. Aps 30 dias de teste com o primeiro tipo de molde e um perodo de wash-out, o tipo de molde foi trocado e o segundo foi usado por 30 dias. O zumbido foi avaliado de modo qualitativo (melhora, inalterado e piora) e quantitativo (variao de 0 a 10 de uma escala numrica). RESULTADOS: 82% dos casos melhoraram do zumbido com pelo menos um tipo de molde e no houve diferena significante na diminuio do incmodo com o zumbido nas avaliaes qualitativa e quantitativa com ambos os moldes. Entretanto 66% dos pacientes preferiram o molde aberto. CONCLUSO: A curto prazo, a melhora do zumbido com a prtese auditiva no depende do tamanho da ventilao do molde.
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O aumento da intensidade da quimioterapia e radioterapia no tratamento do cncer tem elevado a incidncia de efeitos colaterais, em especial da mucosite bucal. OBJETIVO E MTODO: Atravs de reviso bibliogrfica realizou-se atualizar informaes quanto definio, caractersticas clnicas, incidncia, etiologia, patofisiologia, morbidade associada, prevenção e tratamento dessa manifestao clnica. RESULTADOS: Estudos atuais definem a mucosite bucal como uma inflamao e ulcerao dolorosa bastante freqente na mucosa bucal apresentando formao de pseudomembrana. Sua incidncia e severidade so influenciadas por variveis associadas ao paciente e ao tratamento a que ele submetido. A mucosite conseqncia de dois mecanismos maiores: toxicidade direta da teraputica utilizada sobre a mucosa e mielossupresso gerada pelo tratamento. Sua patofisiologia composta por quatro fases interdependentes: fase inflamatria/vascular, fase epitelial, fase ulcerativa/bacteriolgica e fase de reparao. considerada fonte potencial de infeces com risco de morte, sendo a principal causa de interrupo de tratamentos antineoplsicos. Algumas intervenes mostraram-se potencialmente efetivas para sua prevenção e tratamento. Entretanto, faz-se necessria a realizao de novos estudos clnicos mais bem conduzidos para obteno de melhor evidncia cientfica acerca do agente teraputico de escolha para o controle da mucosite bucal, permitindo a realizao da quimioterapia e radioterapia do cncer em parmetros ideais.
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Existem barreiras para a efetiva proteo auditiva entre msicos. OBJETIVO: Verificar a aceitao de protetor auditivo pelos componentes de banda instrumental e vocal. MATERIAL E MTODO: Estudo prospectivo realizado com a Banda Municipal de Indaial, em 2005. O grupo de estudo consistiu de 34 componentes. Os nveis de presso sonora foram mensurados durante um ensaio. Os sujeitos responderam questionrios e realizaram audiometria tonal. Os limiares tonais dos componentes da banda foram comparados a um grupo controle. Ministrado palestra e distribudo protetores auditivos por 3 meses. RESULTADOS: Os nveis de presso sonora variaram de 96,4 dB(A) a 106,9 dB(A). As maiores queixas foram: incmodo a sons 58,8% e zumbido 47%. Ao compararmos a mediana dos limiares auditivos dos msicos com o grupo controle observou-se diferena significativa direita nas freqncias de 4 e 6 kHz, e esquerda nas freqncias de 3, 4 e 6 kHz. 77,1% referiram que a msica pode ocasionar prejuzo auditivo. 56,2% referiram no ter gostado do protetor, 43,7% referiram ter gostado. CONCLUSO: Os sujeitos tm a informao sobre o risco, mas no h prevenção em relao aos efeitos auditivos, sugerindo a necessidade de campanhas peridicas e legislao especfica aos profissionais ligados msica.
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O colesteatoma de orelha mdia atingia mais de 5 milhes de pessoas at a dcada de 80. Vrios modelos animais j foram utilizados para alternativas de tratamento do colesteatoma sem sucesso. OBJETIVO: Estudar os efeitos do cido trans-retinico, uso tpico na orelha externa em cobaias, na inibio da formao do colesteatoma de orelha mdia induzido pelo propilenoglicol. Estudo experimental prospectivo. MATERIAL E MTODOS: 25 cobaias foram submetidas aplicao de propilenoglicol a 100% na bula timpnica bilateralmente e uma soluo de cido trans-retinico foi aplicada topicamente (total de 5 aplicaes) na orelha externa, regio justa-timpnica, na orelha direita, enquanto na orelha esquerda aplicou-se soluo fisiolgica (orelha controle). As cobaias foram sacrificadas aps 6 semanas do procedimento inicial e os ossos temporais foram separados, fixados e descalcificados, para anlise macroscpica e histolgica. RESULTADOS: Os achados macroscpicos evidenciaram a presena e suspeita de colesteatoma em 25% das orelhas direitas e 85% das orelhas esquerdas (P=0,0003*). Os achados histolgicos dos 40 ossos temporais evidenciaram a presena de colesteatoma em 30% das orelhas direitas e 75% das orelhas esquerdas (P=0,0104*). CONCLUSO: O uso tpico do cido trans-retinico efetivo na inibio da formao de colesteatoma induzido pelo propilenoglicol em cobaias.
Miringosclerose em pacientes com insuficincia renal crnica: anlise comparativa com um grupo controle
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A miringoesclerose uma alterao cicatricial da lmina prpria da membrana timpnica caracterizada por proliferao de fibras colgenas, seguida de hialinizao, deposio de clcio e fsforo, seguindo uma seqncia semelhante ao que ocorre em outros tipos de calcificao patolgica comuns em pacientes com doena renal crnica. OBJETIVO: Verificar a influencia da insuficincia renal crnica (IRC) na prevalncia da miringoesclerose. MTODO: Foi realizada otoscopia em 341 pacientes com IRC em hemodilise e em 356 indivduos de um grupo controle. Foi comparada a freqncia de otoscopia positiva entre os dois grupos, procurando-se relacionar com variveis pessoais e relacionadas a IRC. RESULTADOS: O grupo de pacientes apresentou 11,7% de otoscopia positiva contra 5,1% do grupo controle. No houve influncia do sexo ou cor na freqncia da miringoesclerose. Porm, os grupos foram heterogneos em relao faixa etria. Tambm no houve diferena importante no tempo de dilise nem nos nveis sricos de minerais e do PTH entre os pacientes do grupo de estudo que apresentavam otoscopia positiva ou negativa. CONCLUSO: Os achados, embora apontem para uma maior ocorrncia da miringoesclerose nos pacientes renais crnicos, no nos permitem concluir com certeza que exista alguma relao entre a IRC e as alteraes timpnicas.