1000 resultados para Pontos de cultura
Resumo:
O fsforo destaca-se como um dos nutrientes limitantes ao desenvolvimento da cultura da cana-de-acar em solos brasileiros. Esse elemento apresenta grande variabilidade espacial, coordenada pelos atributos que regem as reaes de adsoro e dessoro. Estimativas espaciais so conduzidas por meio de interpolaes geoestatsticas para a caracterizao dessa variabilidade. No entanto, tais estimativas apresentam incertezas inerentes ao procedimento que esto associadas estrutura de variabilidade do atributo em estudo e configurao amostral da rea. Dessa forma, avaliar a incerteza das predies associada distribuio espacial do fsforo disponvel (Plbil) importante para otimizar o uso dos fertilizantes fosfatados. O objetivo deste estudo foi avaliar o desempenho da simulao sequencial gaussiana (SSG) e da krigagem ordinria (KO) na modelagem da incerteza das predies do fsforo disponvel. Uma malha amostral com 626 pontos foi instalada em uma rea experimental de 200 hectares de cana-de-acar no municpio de Tabapu, So Paulo. Foram geradas 200 realizaes por meio do algoritmo da SSG. As realizaes da SSG reproduziram as estatsticas e a distribuio dos dados amostrais. A estatstica G (0,81) indicou boa proximidade entre as fraes dos valores simulados e as dos observados. As realizaes da SSG preservaram a variabilidade espacial do Plbil, sem o efeito de suavizao obtido pelo mapa da KO. A acurcia na reproduo do variograma dos dados amostrais, obtida pelas realizaes da SSG foi, em mdia, 240 vezes maior que obtida por meio da KO. O mapa de incertezas, obtido por meio da KO, apresentou menor variao na rea de estudo do que por SSG. Dessa forma, a avaliao das incertezas, pela SSG, evidenciou-se mais informativa, podendo ser utilizada para definir e delimitar, de forma mais precisa, as reas de manejo especfico.
Resumo:
O monitoramento das variveis que constituem a equao do balano hdrico do solo em campo cultivado necessrio para avaliar com confiabilidade os perodos de dficits hdricos durante o ciclo das culturas, manejar a irrigao e quantificar perdas de nutrientes por lixiviao. Os componentes da equao do balano hdrico podem variar no espao e no tempo, e o estudo da estabilidade temporal da variabilidade espacial desses componentes essencial para determinar quais so os pontos de observao no campo (locais) para monitorar a gua do solo com preciso e esforo amostral reduzido. Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar os componentes do balano da gua (especificamente a variao de armazenamento de gua do solo, drenagem interna e evapotranspirao real) de plantas de milho em um Latossolo Vermelho-Amarelo e analisar a variabilidade espacial e temporal, por meio da tcnica de estabilidade temporal. O estudo foi realizado em uma rea do Campus da ESALQ/USP, municpio de Piracicaba, Estado de So Paulo, Brasil. O relevo da rea experimental, que tem 1.500 m, plano. Nessa rea foram instalados 60 tubos de alumnio para acesso de uma sonda de nutrons e 120 tensimetros com manmetro de mercrio (60 na profundidade de 0,75 m e 60 na profundidade de 0,85 m). Isso permitiu estimar a densidade de fluxo de gua do solo na profundidade de 0,80 m por meio da equao de Darcy-Buckingham e o armazenamento de gua na camada de 0,0-0,80 m, ao longo do ciclo da cultura. A precipitao pluvial foi medida por meio de um pluvimetro instalado no centro da rea experimental, e a evaporao real foi considerada como desconhecida da equao do balano hdrico. A pesquisa foi realizada dividindo o ciclo de cultivo em 13 perodos (P1 a P13). O uso da estatstica descritiva foi feito para evidenciar a variao do comportamento dos dados aps a remoo dos pontos discrepantes, que representaram entre 0,0 e 3,9 % dos pontos amostrais por perodo. O uso da estatstica descritiva foi til por ter apresentado a mudana no comportamento dos dados, aps a retirada de valores discrepantes e extremos em alguns perodos. A tcnica da estabilidade temporal vivel para avaliao do balano hdrico no espao e no tempo. Os coeficientes de correlao de Spearman entre os perodos indicaram estabilidade temporal para a armazenagem da gua independentemente do teor de umidade do solo, mas no expressaram confiabilidade para a avaliao da drenagem interna e a evapotranspirao real da cultura. A evapotranspirao oscilou ao longo do ciclo da cultura mantendo-se praticamente constante nos perodos P5 a P9, em que houve maior desenvolvimento vegetativo das plantas.
Potencial de gua do solo e adubao com boro no crescimento e absoro do nutriente pela cultura da soja
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A soja uma cultura exigente em boro (B), entretanto, estreita a faixa entre o nvel adequado e o txico para esse nutriente no solo; dessa forma, a dose a ser recomendada deve ser bem definida. As condies hdricas do solo tambm um aspecto importante relacionado diretamente com a disponibilidade de B para as plantas. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da aplicao de fontes e doses de B no crescimento da soja (Glycine max) em um Latossolo Vermelho eutrofrrico de textura arenosa, submetido a diferentes tenses de gua. O experimento foi conduzido em casa de vegetao em vasos com 5 dm de solo. Utilizou-se o delineamento experimental em parcelas subdivididas, em esquema fatorial 5 x 2 x 3, sendo cinco doses de B (0,0; 0,25; 0,5; 1,0; e 2,0 mg dm-3); duas fontes (cido brico e colemanita) e trs tenses de gua no solo (0,01; 0,03; e 0,10 MPa), com quatro repeties. Os resultados indicaram que o crescimento da soja no influenciado quando se mantm o nvel de tenso de gua no solo at 0,1 MPa. O crescimento do sistema radicular foi interferido negativamente com a aplicao de doses de B at 2 mg dm-3, em solo com teor inicial de 0,32 mg dm-3. Os teores de B no solo e no tecido foliar da soja aumentaram linearmente com as doses do nutriente aplicado no solo, sendo observado na maior dose (2 mg dm-3 de B) sintomas de tpicos de toxidez de B nas folhas da cultura da soja.
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Independentemente do sistema de preparo, as condies superficiais do solo que regem o processo erosivo pela gua da chuva se alteram durante o desenvolvimento da cultura de milho. Ao mesmo tempo, as condies fsicas de superfcie do solo que maneam as perdas de solo so distintas das que conduzem as perdas de gua por eroso. A hiptese desta pesquisa foi que essas alteraes ocorridas durante o desenvolvimento da cultura do milho reduziriam as perdas de solo, mas no alterariam as perdas de gua por eroso. Com base nisso, realizou-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes condies fsicas de superfcie do solo, criadas por mtodos de seu preparo, nas perdas de solo e gua por eroso hdrica (causada por chuva simulada), em trs momentos de crescimento da cultura do milho. O estudo foi desenvolvido na EEA/UFRGS, municpio de Eldorado do Sul, RS, em Argissolo Vermelho distrfico tpico, com textura franco-argiloarenosa no horizonte A e declividade mdia de 0,08 m m-1. Os tratamentos estudados, estabelecidos sobre resduos culturais (recm-colhidos) de aveia-preta, foram: preparo convencional (uma arao+duas gradagens - A+2G), preparo reduzido 1 (uma escarificao+uma gradagem - E+G), preparo reduzido 2 (apenas uma escarificao - E), semeadura direta 1 (semeadora-adubadora provida de faces ou hastes sulcadoras para colocao do fertilizante na profundidade de 12 cm - SDf), semeadura direta 2 (semeadora-adubadora desprovida de hastes sulcadoras, mas contendo discos-duplos desencontrados para colocao das sementes na profundidade de 5 cm - SDd) e tratamento testemunha (preparo convencional - arao+duas gradagens -, porm sem cultivo do solo - parcela padro ou unitria - T), seguidos da semeadura do milho (exceto o tratamento T). A avaliao das perdas de solo e gua por eroso foi feita por meio da aplicao de trs chuvas simuladas (simulador de braos rotativos), na intensidade de 64 mm h-1 e com durao de 120 min cada uma, nos seguintes momentos da cultura do milho: logo aps a semeadura; aos 45 e aos 116 dias, aps a primeira aplicao de chuva. A rugosidade superficial do solo criada pela escarificao retardou o incio da enxurrada e aumentou a infiltrao de gua, consideravelmente diminuindo a perda dessa ltima por eroso, enquanto a cobertura por resduos culturais expressivamente reduziu a perda de solo. A mquina de semeadura direta provida de faces ou hastes sulcadoras mobilizou o solo mais do que a desprovida desses rgos (equipada apenas com sulcadores tipo discos-duplos desencontrados), diminuindo a perda de gua ao redor de 35 % e mantendo a perda de solo pequena. No solo preparado convencionalmente e com cultivo, em razo do processo natural de reconsolidao e da cobertura gradual oferecida pelas plantas de milho, a perda de solo foi maior no incio da cultura, enquanto a perda de gua foi maior no seu final.
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A demanda nacional e internacional por mapas de atributos do solo tem aumentado. Os objetivos deste trabalho foram caracterizar e associar a variabilidade da granulometria, os atributos qumicos e a cor de solos coesos a diferentes formas de paisagem, em reas agrcolas e de vegetao nativa, por meio de tcnicas geoestatsticas. Para a instalao do experimento, foram escolhidas trs reas representadas por uma rea cultivada com soja e, contgua a essa, uma com cobertura vegetal remanescente de trs feies de cerrado, designadas de Cerrado (A), Cerrado (B) e Campo Cerrado (C). As reas A e B esto localizadas em pedoforma cncava e a rea C, na convexa. Em cada rea, foram estabelecidas malhas de amostragem com 121 pontos; nas reas com cobertura vegetal construram-se transees com cinco pontos espaados em 20 m. Os maiores alcances mdios, considerando ambas as profundidades avaliadas, foram encontrados para a rea A, sendo de 115 m para granulometria, 157 m para atributos qumicos e 168 m para a cor do solo. A rea B apresentou alcances mdios de 95, 64 e 160 m para granulometria, atributos qumicos e cor do solo, respectivamente. A rea C, por sua vez, exibiu alcances mdios de 63, 65 e 58 m para granulometria, atributos qumicos e cor do solo, respectivamente. O ambiente com maior variabilidade (rea C) est relacionado com locais de ocorrncia de vegetao do tipo Campo Cerrado e pedoforma convexa. Esse mesmo local evidenciou a menor capacidade de resposta ao manejo da cultura de soja, evidenciado pelos ndices de fertilidade do solo para essa cultura, com destaque para os baixos valores de matria orgnica (9,20 mg kg-1) e CTC (29,60 mmol c dm-3). Assim, pode-se afirmar que para o compartimento geolgico estudado, os ambientes de alta variabilidade sempre esto associados a reas com menor resposta ao manejo do solo para a cultura da soja.
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O controle de plantas daninhas em cultivos de cafeeiros tem expressivo efeito na qualidade fsica do solo, influenciando, entre outros atributos, na sua estabilidade estrutural. Neste trabalho, objetivou-se avaliar o estado de agregao das partculas primrias de um Latossolo Vermelho-Amarelo (LVA) cultivado com cafeeiros, quando submetido a diversos mtodos de controle de plantas invasoras. Os mtodos de controle de plantas invasoras avaliados foram: manuteno da entrelinha coberta com amendoim-forrageiro (Arachis pintoi L.) e capim-braquiria (Brachiaria decumbens); controle mecnico com grade, roadora, trincha e capina manual; controle qumico com herbicidas de ps e pr-emergncia; e ausncia de controle, mantendo a entrelinha sem capina. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em um fatorial 9 2 em parcelas subdivididas, sendo nove mtodos de controle e duas profundidades do solo (0-15 e 15-30 cm), com trs repeties. Determinaram-se a estabilidade dos agregados em gua, expressa pelo dimetro mdio geomtrico, o potencial dispersivo da frao argila, estimado pelos teores de argila dispersa em gua e do ndice de floculao, alm dos teores de matria orgnica do solo. Os atributos avaliados foram influenciados pelos diferentes mtodos de controle, contudo essa influncia no foi dependente da camada de solo amostrada. A utilizao contnua de grade e herbicida de pr-emergncia no controle de invasoras na cultura do caf diminuiu a agregao das partculas do solo, confirmado pelos menores valores de dimetro mdio geomtrico. Os mtodos biolgicos de controle das invasoras mantiveram melhor estado de agregao das partculas do solo. O estado de agregao das partculas no mostrou-se associado dispersibilidade da frao argila do solo.
Resumo:
Potenciais produtivos distintos tm sido verificados entre talhes, bem como dentro desses, em reas sob muitos anos de plantio direto (PD). Ferramentas de agricultura de preciso (AP) podem auxiliar a identificar tais diferenas, mas para manejar eficientemente a fertilidade do solo nessas condies a amostragem deve ser representativa. Este trabalho teve como objetivo avaliar a influncia de atributos qumicos do solo, conforme a camada ou profundidade de amostragem, na produtividade da cultura do trigo, em uma rea sob PD de longa durao, utilizando zonas de um talho com potenciais produtivos distintos. O estudo foi feito em Reserva do Iguau, PR, em rea com 25 anos de PD e cinco anos de adoo de tcnicas de AP. A partir de mapas de colheita anteriores, identificaram-se duas zonas, Z1 (alta produtividade) e Z2 (baixa produtividade), onde se estabeleceram malhas com 16 unidades amostrais. A produtividade do trigo foi estimada em trs pontos por unidade, coletando-se amostras de solo de 0,0-0,1 e de 0,1-0,2 m nos mesmos pontos. A produtividade do trigo foi 22 % maior em Z1 do que em Z2, de acordo com os mapas de colheita utilizados. Os teores de carbono orgnico do solo (Corg) foram maiores em Z1, nas duas camadas do solo. Na camada de 0,1-0,2 m, a saturao (m%) e os teores de Al3+ foram significativamente maiores em Z2; nessa camada, Z1 apresentou maiores valores de pH e saturao por bases (V%) e teores de Ca2+, Mg2+ e K+. Houve correlao positiva da produtividade com os teores de Corg nas duas camadas do solo. Considerando somente a camada de 0,1-0,2 m, a correlao foi positiva com os valores de pH e V% e com a disponibilidade de Ca2+, Mg2+ e K+; e negativa, com a disponibilidade de Al3+. As diferenas na fertilidade do solo entre Z1 e Z2 se deram principalmente na camada de 0,1-0,2 m e foram associadas diferena de produtividade do trigo, indicando ser importante a presena desse estrato na amostragem do solo em reas de PD de longa durao, visando representar corretamente o estado de fertilidade do solo.
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Em regies de clima tropical, as principais limitaes na manuteno de palhada na superfcie do solo so a dificuldade de sua implantao e as suas elevadas taxas de decomposio. Visando identificar o potencial produtivo dos capins xaras e ruziziensis, bem como a posterior formao de palhada para continuidade do sistema plantio direto, avaliou-se a produtividade de massa seca, a relao lignina/N total, o acmulo de macronutrientes e a decomposio da palhada em duas safras agrcolas. Os tratamentos foram constitudos por duas espcies de braquiria (Brachiaria brizantha cv. Xaras e Brachiaria ruziziensis), implantadas em consrcio com a cultura do milho e adubadas com as mesmas doses de N (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1), durante e aps o consrcio com a cultura do milho. O tempo de decomposio da palhada durante o perodo de 120 dias foi avaliado pelo mtodo das sacolas de decomposio (litter bags). A adubao nitrogenada no influenciou a produtividade de massa seca dos capins xaras e ruziziensis, a relao lignina/N total e a quantidade de palhada depositada sobre a superfcie do solo aps o consrcio com milho, porm elevou os acmulos de N, K, Mg e S. Os capins xaras e ruziziensis apresentaram potencial de produo de palhada acima de 4.000 kg ha-1 na entressafra, com a manuteno de 15 a 60 % dessa quantidade aos 120 dias aps o manejo.
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A compactao do solo um dos principais fatores que altera a qualidade do solo e o crescimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi determinar o grau de compactao que restringe o crescimento da cultura da soja num Latossolo Bruno alumnico tpico. O experimento foi realizado em casa de vegetao. O solo utilizado foi coletado no municpio de Guarapuava, PR, na camada de 0-20 cm. Esse possua 570 g kg-1 de argila, 370 g kg-1 de silte e 60 g kg-1 de areia. Foi compactado para obteno das densidades do solo de 0,90; 0,96; 1,02; 1,08; 1,14; 1,20; e 1,27 kg dm-3, correspondendo a graus de compactao entre 75 e 105 %, que foram determinados pela relao entre a densidade do solo atual e a densidade do solo mxima, obtida pelo ensaio de Proctor Normal. Durante o perodo de cultivo da soja avaliaram-se o crescimento radicular e a parte area, alm da evapotranspirao diria. Aos 60 dias aps a emergncia, determinou-se a massa seca da parte area e das razes. Qualquer aumento no grau de compactao acima de 75 % reduz o crescimento das razes na camada compactada; entretanto, as razes no crescem quando o grau de compactao igual ou superior a 105 %. Quando o grau de compactao superior a 82 %, a altura das plantas diminui e quando superior a 87 e 93 % reduz respectivamente a massa da matria seca da parte area e a evapotranspirao. Assim, o grau de compactao restritivo cultura da soja depende do atributo que est sendo avaliado.
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A cultura da mandioca geralmente exposta a mais de um perodo de deficincia hdrica durante a estao de crescimento. O objetivo deste trabalho foi verificar se h diferena na Frao de gua Transpirvel do Solo (FATS) crtica para transpirao e crescimento foliar em plantas de mandioca submetidas a um e dois perodos de deficincia hdrica no solo. Foram conduzidos dois experimentos com a cultura da mandioca, cultivar Fepagro RS 13. Os tratamentos foram quatro regimes hdricos subdivididos em dois perodos, perodo 1 (P1) e perodo 2 (P2): regimes hdricos RH1 e RH2 (sem e com deficincia hdrica nos dois perodos, respectivamente) e regimes hdricos RH3 e RH4 (com deficincia hdrica no P1 e P2, respectivamente). Usou-se o mtodo da FATS para indicar os pontos crticos para transpirao e crescimento foliar. A FATS crtica foi 0,35, 0,38 e 0,37 para crescimento foliar e 0,28; 0,26; e 0,28 para transpirao no P1 do RH2 e RH3 e P2 do RH4, respectivamente. No P2 do RH2, a FATS crtica para crescimento foliar e transpirao foi 0,09 e 0,13, respectivamente. Concluiu-se que h diminuio na FATS crtica em mandioca no segundo perodo comparado ao primeiro perodo de deficincia hdrica no solo, que pode ser explicada pela menor rea foliar, o que permitiu que o perodo de turgescncia das folhas fosse maior e, com isso, demoraram mais a ativar seus mecanismos de controle estomtico. A implicao prtica desses resultados que esses podem ser utilizados como parmetros para irrigao da cultura, e tambm, na seleo de cultivares mais tolerantes deficincia hdrica.
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A compreensão do potencial agrícola de um solo muitas vezes é com base apenas na interpretação por meio de análises univariadas, podendo elevar a dimensão dos problemas no momento de escolher o manejo adequado ao solo. Dessa forma, a análise multivariada surge como alternativa, pois ela é um conjunto de procedimentos que visa agrupar e discriminar grupos de indivíduos. Também, serve como instrumento de seleção de variáveis, na medida em que aquelas com maior peso na construção dos primeiros componentes principais são as possíveis que melhor representam o conjunto de dados estudados. O objetivo deste trabalho foi identificar, por meio de análises multivariadas, os atributos do solo que melhor explicam a variabilidade espacial na produção da cultura do feijão. No ano agrícola de 2006/2007, no município de Selvíria, MS, foi analisada a produtividade do feijão em razão de alguns atributos físicos e químicos de um Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado nas condições de elevado nível tecnológico de manejo pelo sistema de cultivo mínimo irrigado com pivô central. Foi demarcada a malha geoestatística para a coleta de dados do solo e da planta, com 117 pontos amostrais, numa área de 2.025 m2 e declive homogêneo de 0,055 m m-1. A classificação em grupos foi feita por três métodos: método de agrupamentos hierárquico, método não hierárquico k-means e análise de componentes principais. Essa última análise permitiu identificar três grupos que explicam 86,3 % da variabilidade total dos dados, os quais são constituídos pelos atributos físicos: densidade do solo, porosidade total, umidade gravimétrica e umidade volumétrica, que se evidenciaram com maior poder de explicação da variação da produtividade. Pode-se concluir que a análise multivariada aliada à geoestatística é importante ferramenta no auxílio ao manejo localizado.
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O uso de fosfatos naturais, aliado ao adequado manejo de microrganismos do solo solubilizadores de fosfato, é uma alternativa para reduzir os custos da adubação fosfatada. No entanto, ambas as práticas requerem a avaliação prévia do potencial da microbiota rizosférica em solubilizar fontes de P pouco reativas em condições de campo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial da microbiota do solo de solubilizar os fosfatos de Ca, Fe, Al, além dos fosfatos naturais de Araxá e Catalão em amostras de solo rizosférico e não rizosférico de plantio do hibrido Eucalyptus grandis × E. urophylla, localizados em três pontos de uma topossequência típica da Zona da Mata de Minas Gerais. Adicionalmente, avaliou-se a atividade de fosfatases ácidas e alcalinas sob as mesmas condições experimentais. A microbiota rizosférica das plantas do topo e da baixada apresentou maior potencial de solubilização de fosfato de Ca (5.745,09 e 6.452,80 μg de P, respectivamente), enquanto o solo da encosta não apresentou diferenças entre as fontes inorgânicas testadas. O fosfato de Catalão foi a fonte de fosfato natural com maior potencial de solubilização (1.209,71 μg de P) pela microbiota do solo nas condições avaliadas. O pH final do meio de cultura correlacionou-se negativamente com os valores de P solubilizado, indicando que a acidificação do ambiente foi um dos mecanismos de solubilização utilizados pela microbiota rizosférica in vitro. A atividade das fosfatases ácida e alcalina foi maior na rizosfera de plantas do topo, área com maior teor de matéria orgânica. Não foi observada correlação clara entre o potencial de solubilização de fosfato ou a atividade das fosfatases com o diâmetro médio à altura do peito das árvores do plantio. Este estudo demonstra o efeito da topografia no potencial de solubilização da microbiota do solo, que é influenciada positivamente pelo teor de matéria orgânica do solo.
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A interao a um s tempo complementar e conflitiva de trs temas: linguagem, cultura e alteridade, constituem o eixo de um debate sobre a infncia e a criana portadora de marcas sociais e tnicas. Na medida em que a percepo do social se prende a princpios e a valores considerados universais, verdadeiros, legtimos e nicos, que precisam ser relativizados, questiona-se o fato de a cultura e a alteridade se expressarem por linguagens nem sempre visveis e explcitas, que exigem um olhar atento e aprofundado nas muitas realidades do campo social e no seu cotidiano como meio de compreender-lhes seus muitos significados. Crianas pobres de periferia urbana e do meio rural, crianas brancas, negras e mestias e, ainda, crianas de rua, emprestam-nos suas falas e imagens construdas com desenhos, para expressar a sua percepo do meio em que vivem. Tais expresses referem-se tambm escola que a est, a seus processos e agentes para dizer, por meio de outras linguagens, como olham seu mundo e como so olhados por ele.
Resumo:
En este artculo, partiendo de las pinturas de Juan de Juanes en lAlcdia, analizamos las cuestiones sociales que pudieron incidir en su produccin artstica, iconografa y difusin dentro del mbito valenciano. La posible influencia del erasmismo, la filosofa intimista, la cristologa de Eiximenis o el adoctrinamiento a los moriscos son algunos aspectos sobre los que centramos nuestra reflexin.