998 resultados para Pessoal da área de saúde mental


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Tópico 1 – A Epistemologia da Saúde: as diversas formas de pensar saúde O tópico apresenta a definição de epistemologia, enquanto disciplina que organiza a forma de pensar, os paradigmas e as diversas linhas de pensamento epistemológico para estabelecer importância de analisar, epistemologicamente, a atuação na área de saúde, exemplificando por meio da análise do tratamento de tuberculose de um ponto de vista individual, conforme o modelo hegemônico das últimas décadas, centrado no conceito de combate a doença e a seus agentes patogênicos – associado, em termos epistemológicos, ao modelo biomédico, em oposição a um novo ponto de vista coletivo/social, centrado no conceito de promoção de saúde por meio políticas públicas, epistemologicamente, associado ao modelo de determinação social das doenças. É apresentado, também, um histórico das diferentes visões do binômio doença/saúde, desde a Antiguidade até o século XX, no qual se verifica a hegemonia da Teoria Unicausal para as doenças. Tópico 2 – Modelo Biomédico Neste tópico, é apresentada a origem do modelo biomédico, suas características ainda muito presentes na sociedade contemporânea e seus reflexos na maneira de entender a relação saúde/doença. É mostrada, assim, sua base: positivista, fragmentadora por especialização, mecanicista, biologista, tecnicista, individualista, curativista e hospitalocêntrica, sendo explicado, também, como essa abordagem nega os conceitos norteadores da saúde pública, da saúde mental e das ciências sociais, assim como outros modelos de saúde, por estar centrada na figura do médico, marcando uma posição autoritária e unidisciplinar, apoiada no complexo médico industrial das sociedades capitalistas. Tópico 3 – Modelo de determinação social da doença O tópico apresenta a nova forma de pensar o processo saúde/doença, originária da Europa, durante o século XIX, que, com base no pensamento e atuação de Virchow e Neumann, na Prússia, passou a relacionar o conceito de doença ao modo de vida, estabelecendo, assim, a determinação social, cultural e econômica das doenças, buscando promover saúde a partir do saneamento urbano, da diminuição da carga horária de trabalho, de melhoria das condições de habitação e alimentação Apresenta-se, então, o surgimento da primeira Lei de Saúde Pública que atribui ao Estado a responsabilidade pela saúde do cidadão. Esse conjunto de ideias e fatos, caracterizado como inspirador do SUS, que teve seu apogeu entre 1830 e 1870, sendo, posteriormente, enfraquecido pela teoria pasteuriana unicausal e novamente retomado nos anos de 1940, pelas ciências sociais, não nega o conceito de atenção individual em saúde, desde que contextualizado. Tópico 4 – Promoção de Saúde Neste tópico, são apresentados dois diferentes modelos conceituais de promoção de saúde: o sistema coletivo brasileiro e os modelos canadenses, utilizados desde as décadas de 1970/80. O modelo brasileiro procura romper com o conceito de três níveis de prevenção e realizar a superação do modelo biomédico, ainda muito arraigado. São apresentadas, também, duas tendências na formulação da promoção de saúde: uma centrada no comportamento do indivíduo e em seu estilo de vida priorizando aspectos educativos, ficando mais próxima ao modelo preventivo; outra com enfoque mais amplo de desenvolvimento de políticas públicas para garantia de condições favoráveis de saúde e melhoria da qualidade de vida. Ambas as tendências remetem ao social, porém atribuindo-lhe diferentes significados. Unidade 1 do módulo 2 que compõe o Curso de Especialização Multiprofissional em Saúde da Família.

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A disciplina Eixos Centrais do Processo de Trabalho em Atenção Primária da Saúde apresenta temáticas essenciais que norteiam o trabalho em APS.

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As Políticas Públicas de Saúde e os avanços dos estudos na área de Saúde conduzem a uma maior expectativa de vida, resultando no envelhecimento populacional rápido e intenso. O idoso brasileiro apresenta muitos problemas bucais, devido a ausência de programas específicos a esta faixa etária, a herança de uma prática iatrogênica-mutiladora e valores culturais. O objetivo deste estudo foi avaliar as condições de saúde bucal em pessoas com 60 anos ou mais da Unidade Básica de Saúde Jardim Planalto município de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, ano de 2009. Participaram do estudo 41 pessoas com idades variadas entre 60 e 80 anos, com dados coletados nas fichas clínica odontológica. Os resultados mostram a predominância de dentes perdidos de 85% nas mulheres e 88,4% nos homens e a necessidade de substituição das próteses por estarem mal adaptadas comprometendo a função mastigatória, portanto interferindo na qualidade de vida dessas pessoas. Este estudo indica a necessidade de programas de saúde geral e bucal, que com o apoio das Unidades Básicas de Saúde sob a Estratégia de Saúde da Família possam atender as necessidades específicas da população idosa.

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Considerando-se a situação marginal vivenciada, ao longo da história, pelas pessoas portadoras de sofrimento mental, este estudo propôs-se a fazer, por meio de uma revisão de literatura, uma discussão sobre a atenção à saúde bucal direcionada a essa parcela da população. Os modelos de saúde bucal sempre foram focados e organizados conforme o conceito biologicista/curativista e também pelos ciclos de vida (criança, adolescente e adulto), em detrimento dos modelos de abordagem por "condição de vida". A partir da reforma psiquiátrica que aconteceu dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) o indivíduo com transtorno mental passou a ter sua cidadania respeitada. Paralelamente, houve a inserção da equipe de saúde bucal na estratégia de saúde da família. Por isso, vislumbrou-se um novo cenário para esta parcela da população: acolhimento, vínculo e acesso humanizado aos serviços e ações de saúde bucal. A atenção odontológica aos indivíduos com transtornos mentais passou a ser organizada, planejada e trabalhada por meio das relações multiprofissionais e interdisciplinares. Essas pessoas passaram a ser contempladas, portanto, por um novo processo de trabalho que persegue a universalização, a equidade e a integralidade em saúde pública.

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Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) (ansiedade e depressão) na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham atenção especial aos transtornos mentais comuns na comunidade. O presente estudo tem como objetivo propor um plano de ação para que indivíduos com TMC em tratamento de Saúde Mental nas Unidades Básicas de Saúde sejam inseridos na prática de atividade física regular no Projeto Academia da Cidade da comunidade do Aglomerado da Serra na cidade de Belo Horizonte. A inserção é justificada, baseando-se na literatura, pela relação positiva entre exercício físico e transtornos mentais, e ainda, através da necessidade de inclusão social do indivíduo com transtorno mental em atividades desenvolvidas na comunidade. Os dados foram levantados utilizando o Método da Estimativa Rápida, nos períodos de Fevereiro a Abril de 2012, baseava em Dados Secundários, Entrevistas com Informantes-chave e Relatório de Observação Ativa da área de abrangência. Os resultados deram origem ao Plano operativo composto pelas ações para a Inserção de usuários portadores de saúde mental na prática regular de atividade física do Projeto Academia da Cidade juntamente com ações interdisciplinares e objetivando resultados como, o aumento do convívio social, combate ao sedentarismo, a melhoria dos hábitos saudáveis, a diminuição da ociosidade, a promoção da saúde, bem estar e melhoria da autoestima. Foram, também, identificadas as estratégicas, os responsáveis e os prazos para o desenvolvimento das ações. Por fim, considera-se o plano de ação viável para que seja implantado também nas outras regiões da cidade e outras cidades no Brasil. Sugere-se, que seja realizado estudo para verificar o impacto deste Plano de Ação.

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Estudos voltados para a saúde do trabalhador e seu bem-estar durante o trabalho têm sido cada vez mais frequentes e apontam que, tanto as instituições quanto os profissionais, necessitam conhecer, para prevenir e tratar os primeiros sintomas de estresses e problemas de saúde, evitando o surgimento da Síndrome de Burnout, sendo este o tema deste trabalho. Essa Síndrome afeta em geral os profissionais que são responsáveis por cuidar de outro ser humano, em especial os profissionais da área de saúde. São vários os fatores desencadeantes da Síndrome e a exposição diária a agentes estressores favorece seu desenvolvimento. Além de causar prejuízos profissionais, a Síndrome causa perdas pessoais e sociais, sendo causada principalmente pela atividade exercida pelo profissional, tendo como consequência a perda de lucros pelas empresas, alto absenteísmo e custo elevado com o afastamento dos profissionais. Estes aspectos justificam a importância do presente trabalho, direcionado à presença da Síndrome de Burnout em profissionais da Estratégia Saúde da Família.

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O uso abusivo de álcool é um dos fatores de risco relevantes para a violência. Na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Jardim Primavera no município de Governador Valadares / Minas Gerais, isso não é diferente. Essa violência foi identificada no diagnóstico situacional, em junho de 2012 e confirmada em pesquisa entre a população como o principal problema da comunidade. Esse fato levou ao interesse em aprofundar os conhecimentos sobre o consumo abusivo do álcool e seus fatores associados, bem como os principais programas de ação de enfrentamento ao seu uso e apoio aos usuários e suas famílias por meio de revisão de literatura e a preparação de um plano de intervenção. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de intervenção em saúde com vistas ao enfrentamento da violência ocasionada pelo uso abusivo do álcool, na área de abrangência da ESF Jardim Primavera. Antes, porém, fez-se da revisão de literatura a partir de publicações do período de 1990 a 2013, nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde LILACS e SciELO e consultas aos dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Jardim Primavera da Secretaria Municipal de Saúde da cidade de Governador Valadares/MG. Foram consultados, também, textos dos módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família (CEABSF) e Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde. Espera-se com a implantação do plano de intervenção que a Equipe da ESF Jardim Primavera possa atuar junto aos usuários da sua área de abrangência de forma preventiva ou conduzindo as principais formas de apoio às vítimas de violência devido ao uso do álcool e os usuários que já não conseguem livrar-se do vício do álcool sozinhos, melhorando assim os indicadores de saúde.

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INTRODUÇÃO. No Brasil, a Saúde da Família, estratégia priorizada pelo Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica, possui como desafio promover a reorientação das práticas e ações de saúde. Os Transtornos do Humor estão entre as desordens que mais frequentemente levam o paciente ao médico, sendo a depressão apontada como uma das doenças mais prevalentes na atenção primária à saúde. METODOLOGIA. O plano de intervenção foi elaborado a partir dos fundamentos e métodos do Planejamento Estratégico Situacional. A principal fonte de dados foi os registros escritos dos prontuários médicos e dados do SIAB e IBGE. As entrevistas foram feitas com a enfermeira, agentes comunitários de saúde e usuários da unidade A observação ativa da área foi realizada durante as consultas médicas e visitas domiciliares. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES INTERVENCIONISTAS. A partir dos dados coletados, estabeleceu-se como prioridade o problema dos transtornos do humor. Foram determinados os nós críticos do problema e criado as seguintes operações para resolução dos mesmos: viver melhor, saber mais, linha de cuidado e extensão do cuidado. Esses projetos apresentam os resultados e produtos esperados, os recursos necessários, a viabilidade, as ações estratégicas, os responsáveis pela execução e o prazo de tempo para implantação dos mesmos. CONCLUSÃO. O momento estratégico e operacional do Planejamento Estratégico Situacional é a hora de analisar as operações que serão realizadas, se há conflitos do ponto de vista político, muitas exigências do ponto de vista econômico e se necessitam de tecnologia de alta complexidade. Todas essas reflexões objetivam a construção de viabilidade para as propostas de intervenção elaboradas.

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A finalidade deste Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde Coletiva em Saúde da Família do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi aprofundar estudos acerca das orientações dadas às pessoas da área de abrangência da equipe de saúde da família com transtornos mentais. Os objetivos foram contribuir para melhorar a qualidade da assistência dos membros da equipe da saúde da família às pessoas que fazem uso de medicação controlada e dependem do médico da Equipe de Saúde da Família (ESF) para trocar a receita, conhecendo e analisando propostas de terapia comunitária par serem implantadas junto aos usuários que vão à unidade para trocar e receber medicação para distúrbios mentais. A metodologia constou de revisão bibliográfica de artigos científicos e legislação das políticas públicas de saúde mental, selecionados a partir dos objetivos propostos. Os textos lidos foram obtidos em sites científicos (Scielo) e institucionais (MS). Concomitante à leitura e análise dos textos foram iniciadas "Rodas de Terapia Comunitária" no atendimento aos pacientes cadastrados no grupo que mensalmente vão ao posto em busca de medicação controlada para distúrbios mentais. Atualmente as rodas são semanais, sempre antes dos Grupos de Trocas de Receita Controlada. Como resultado nota-se que esta atividade vem ganhando espaço e que alguns pacientes aumentaram sua resiliência no enfrentamento e busca de solução para os seus problemas, reduzindo de forma gradativa uso de medicações. Além disso, tem estreitado os vínculos entre trabalhador e usuários, tornando a atenção oferecida mais humana e de qualidade. É uma experiência nova para os pacientes e para a equipe, que está aprendendo novas habilidades e competências na difícil arte e ciência de cuidar da saúde no Sistema Único de Saúde.

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Existe um grande número de portadores de deficiência mental no Brasil que ainda vive em condições precárias de saúde bucal. As políticas de saúde reorientaram o modelo assistencial, porém ainda há um longo caminho a percorrer no que se refere à saúde bucal desses indivíduos. O atendimento odontológico aos portadores de deficiência mental deve ser feito de forma criteriosa na atenção básica. Priorizando, sem prejuízo das ações curativas, as ações voltadas para a prevenção e promoção da saúde. Sendo as doenças cárie e periodontal prevalentes nessa população devido às dificuldades ou falta de higienização, deve-se dar ênfase as ações de escovação supervisionada e educação em saúde bucal. Neste estudo buscou-se conhecer a situação da saúde bucal para deficientes mentais na atenção primária através de uma revisão narrativa da literatura. Espera-se contribuir para a implantação de programas educativos e preventivos nas unidades básicas de saúde.

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Matozinhos é um município que faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte e localiza-se a 47 km da capital. A população estimada para 2013 é de 36.031 habitantes. Uma das atividades propostas pelo CEABSF foi a realização do diagnóstico situacional do território estudado, identificando e definindo os principais problemas encontrados na área de abrangência. O problema de maior relevância identificado na Unidade Básica de Saúde do Bairro Bom Jesus II foi a elevada procura de pacientes com transtornos psiquiátricos, principalmente transtorno depressivo maior. A maior parte desses pacientes está sem assistência e cuidados adequados, incluindo falta de consulta médica adequada. Apesar do município contar com um centro de atenção psicossocial, a porta de entrada da população é a unidade básica de saúde. Esse foi o problema escolhido para se elaborar um plano de ação, na tentativa de modificar e enfrentar o problema. Transtornos mentais são comuns na prática clínica, inclusive na atenção primária. A depressão é um transtorno do humor incluído nos transtornos depressivos unipolares. É considerado um problema de saúde pública, apresentando elevada morbidade e mortalidade e está relacionado a uma maior procura pelos pacientes em serviços de saúde. Foram identificados como nós críticos desse problema, a falta de informação dos pacientes em relação à doença e uso incorreto dos medicamentos, o processo de trabalho que não oferece agenda específica para esses pacientes e os hábitos e os estilos de vida que os pacientes assumem frente ao problema. Foi proposto nesse trabalho plano de intervenção como forma de enfrentamento desse problema. É necessário para sua execução a presença de equipe multidisciplinar e parceria com o centro de atenção psicossocial e secretaria municipal de saúde. Para a construção desse projeto foram utilizados trabalhos científicos disponíveis em base de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros.

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O tabagismo é uma doença crônica associada a dependência da nicotina e se tornou um importante problema de saúde pública, pois se associa às principais causas de morte evitáveis no mundo, assim como a doenças incapacitantes, além de gerar impacto na economia familiar, assim como poluição ambiental. O enfrentamento adequado desse problema por parte das equipes básicas de saúde é uma meta que ganha espaço e estímulo nas políticas públicas por parte do Governo brasileiro. Este projeto de ação foi desenvolvido na área de abrangência da Estratégia de Saúde de Nova Aparecida situada em Nova União, um pequeno município da região metropolitana de Belo Horizonte. O objetivo foi elaborar o projeto de intervenção que possibilite a redução do número de tabagistas na área de abrangência. Foi realizado inicialmente o diagnóstico situacional, analisados seus resultados, daí o tabagismo foi considerado um problema prevalente e relevante. Não há intervenção sistematizada ao combate do tabagismo no município que favoreça a cessação do hábito de fumar, que ofereça suporte aos pacientes com sintomas de abstinência à nicotina e que previna as recaídas. A fundamentação teórica foi realizada por meio de revisão da literatura nas principais bases de dados na área da saúde e nas Linhas Guias nacionais de combate ao tabagismo. Utilizando os passos do Planejamento Estratégico Situacional foi elaborado o plano de ação que está na etapa de implantação e sabe-se que os resultados estão sendo alcançados e provavelmente serão sedimentados aos longo e médio prazo.

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O presente trabalho objetiva elaborar um projeto de intervenção com vistas a melhorar a adesão terapêutica dos usuários com transtornos mentais na população atendida pela Equipe de Saúde da Família Bom Jesus de Vista Alegre no município de Capitão Andrade - MG. Os procedimentos metodológicos incluíram diagnóstico situacional da área de abrangência da equipe, revisão de literatura e elaboração do projeto de intervenção. Os principais "nós críticos" do problema não adesão dos pacientes com transtornos mentais à proposta terapêutica são: falta de informações do paciente sobre sua doença, uso incorreto da medicação ou automedicação, quantidade insuficiente de medicamentos disponíveis na unidade básica de saúde e inadequado processo de trabalho da equipe. Para o enfrentamento desses problemas foram traçadas operações, envolvendo estratégias para melhorar a adesão terapêutica. Concluindo, pode-se entender que a comunidade apesar de compreender os riscos e a gravidade para desenvolver alguma doença ou dependência ainda não se mostra completamente disposta a mudar estilos de vida inadequados, portanto, sugere-se que projetos de intervenção como o proposto, sejam frequentes e rotativos.

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A depressão tem sido considerada um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes no mundo. Após o diagnóstico situacional da área de abrangência da equipe verde da Unidade Básica de Saúde Rosa Capuche observou-se alto índice de depressão. Sendo assim, este estudo teve como objetivo elaborar um plano de ação para diminuir os índices de depressão entre os usuários da área de abrangência da equipe verde da Unidade Básica de Saúde Rosa Capuche. A metodologia foi executada em três etapas: diagnóstico situacional, revisão de literatura e plano de ação. Neste estudo foram selecionados os seguintes nós críticos: desconhecimento da doença por parte do doente e da família; baixa adesão ou interrupção do tratamento e; sedentarismo. Baseado nesses nós críticos foram propostas as seguintes ações de enfrentamento: criação dos projetos "família unida" para aumentar o nível de informação dos pacientes e familiares sobre a depressão e a importância do tratamento e aumentar a participação dos familiares no processo de tratamento; "eu me cuido" para estimular a adesão ao tratamento e melhorar o acompanhamento dos pacientes e; "movimento" para conscientizar pacientes e familiares sobre a importância da prática de atividade física e incentivar a inclusão de atividades físicas no dia a dia. Espera-se com esse plano de ação diminuir os índices de depressão entre os usuários da área de abrangência da equipe verde da Unidade Básica de Saúde Rosa Capuche.

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A cárie dentária é um dos principais problemas de saúde pública, principalmente quando envolve crianças e adolescentes. Ocasionando impacto negativo na qualidade de vida. Portanto, é fundamental que se trabalhe em tenras idades com a população-alvo, objetivando-se desde cedo o autocuidado bucal, e ainda, para minimizar possíveis consequências negativas. Foi realizada uma intervenção buscando a qualificação de atenção à saúde bucal de escolares de 6 a 12 anos, da E.E.E.F. Pedro Scherer, localizada no Bairro Montanha, do município de Lajeado – RS. As ações foram realizadas por uma profissional de Odontologia, que fez um estudo preliminar sobre a ESF Montanha onde atua e a partir disso, iniciou suas atividades de visitas à Escola para exame de saúde bucal, escovação supervisionada, aplicação tópica de flúor gel e educação em saúde bucal, diante dos exames bucais realizados os escolares com necessidade de tratamento odontológico eram encaminhados para atendimento na UBS. A intervenção foi realizada no período de setembro de 2013 a janeiro de 2014. O objetivo era melhorar a atenção à saúde bucal dos escolares através da realização do exame bucal em 50% dos escolares, da ação coletiva de escovação supervisionada em também 50% deles e aplicação de gel flúor em 100% dos escolares de alto risco, além de realizar primeira consulta odontológica na UBS em 50% dos escolares. Com o andamento do trabalho foi possível ultrapassar essas metas de 50% e oferecer um serviço na UBS do Montanha que até então não era oferecido, engrandecendo e qualificando o trabalho da ESF e do município de Lajeado. Com o total de 288 alunos de 6 a 12 anos, 248 passaram pelo exame de saúde bucal (86,1%), em todos eles foi realizado escovação supervisionada e aplicação de gel flúor, e todos eles receberam orientações de higiene, cárie dentária e nutricionais. Do total de 69 alunos classificados como alto risco, 48 foram atendidos na UBS, correspondendo a 69,6%. Muitos foram os pontos favoráveis com esse trabalho, tanto para a comunidade, como para o Centro de Saúde, para o município e, principalmente, para os trabalhadores da área da saúde.