1000 resultados para Pessoa, Fernando, 1888-1935 Crítica e interpretação
Resumo:
El sistema capitalista comenz con la conquista espaola en Amrica Latina. La insercin al capitalismo tuvo tres pasos: uno violento (el shock), unas medidas que permitieron la expansin del capitalismo (terapia del shock) y, en caso de existir malestar, represin. Estos pasos lo encontramos tanto al inicio de la conquista como actualmente cuando se realizan actividades extractivistas. Por otro lado, el capitalismo tiene caractersticas que intrnsecamente producen desigualdad, exclusin y violencia, como se demuestra con el anlisis de las contradicciones. Una de las alternativas al capitalismo es la comprensin del sumak kawsay como modelo de organizacin econmica y social. El contenido y el alcance del sumak kawsay est en debate. Podra entenderse como el modelo clsico de desarrollo y progreso, como un retorno al mundo indgena prehispnico o como una alternativa al desarrollo. Este ltimo sentido es el que podra ser una alternativa viable. El sumak kawsay es una prctica actual, no hegemnica, que se basa en algunos principios: (1) la relacionalidad, (2) la reciprocidad, (3) la complementariedad, (4) la correspondencia, (5) la afectividad y la espiritualidad, (6) la ciclicidad y (7) el comunitarismo. El expandir prcticas comunitarias y localizadas a nivel nacional, es un reto complejo pero necesario.
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O artigo busca explanar as estratgias de administrao da educao pblica desenvolvidas na cidade do Rio de Janeiro entre 1922 e 1935. Examinando as polticas pblicas de educao, durante as administraes de Antnio Carneiro Leo (1922-1926), Fernando de Azevedo (1927-1930) e Ansio Teixeira (1931-1935), apresenta as mudanas ocorridas na organizao da Diretoria Geral de Instruo Pblica. Na complexa rede de instituies e saberes, visando reformar a estrutura administrativa da educao, a ampliao das agncias de Estado e a especializao dos servios de educao constituem um importante recurso poltico.
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Esta uma pesquisa piagetiana clssica que se insere na trilha aberta por Emlia Ferreiro na rea da psicognese da alfabetizao. A questo central investigada a de saber qual o conhecimento que os adultos noalfabetizados possuem do sistema de escrita. Foram entrevistados 35 sujeitos utilizando o mtodo piagetiano de interrogatrio clnico. o material empregado estava composto por cupom fiscal de supermercado, bilhete de loteria, calendrio, conta de luz, receita mdica, nota fiscal padro, fotos do meio urbano, recortes de revistas, desenhos com legendas, impressos padronizados de anncios (do tipo "vende-se" , "aluga-se", " proibido fumar", Solicitava-se o reconhecimento de classificao de textos "legveis", palavra e da orao, interpretação de textos acompanhados ou no de imagem, realizao de clculos mentais e produo de escrita. Verificou-se que, embora no haja ainda uma compreenso global do funcionamento do sistema alfabtico de escrita, os adultos no-alfabetizados apresentam conceitos etc.), entre outros. letras e nmeros, anlise ao nvel da emisso verbal, passando por aquele que atribui uma letra para cada macro-partio da emisso verbal (slaba), at o mais aprimorado que detecta ento os elementos mnimos da emisso (fonemas) e trata de fazer a correspondncia entre letras e fonemas. Este ltimo nvel desvenda o modo pelo qual que correspondem a nveis progressivos de desenvolvimento cognitivo. Esses nveis vo desde aquele que ainda no estabeleceu um vnculo entre a escrita e a pauta sonora da pesquisas com crianas pr-alfabetizadas verifica-se que nas h uma identidade estrutural entre crianas e adultos na forma de se apropriar do conhecimento do modo de funcionamento da lngua escrita. Os adultos no apresentam as noes mais primitivas manifestadas pelas crianas pois possuem uma boa distino entre letras e nmeros, Conquistaram a possibilidade de realizar clculos mentais, compreendem melhor a importncia das segmentaes do texto, no agridam nomes semanticamente relacionados para interpretar "sobras de texto" na anlise de oraes, etc. A pesquisa contribui para um melhor entendimento do processo de aprendizagem da leitura e escrita e pode ser utilizada para uma analise crítica dos mtodos pedaggicos tradicionais de alfabetizal;o de adultos.
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O objetivo deste trabalho o de compreender a interferncia do meio na representao grfica da criana da Escola Itinerante do MST (Movimento do Trabalhador Rural Sem Terra), ou seja, como e com que intensidade os elementos simblicos (sigla, bandeira, ...) presentes em seu meio aparecem em seus desenhos. A representao grfica das crianas uma forma de comunicao e expresso do seu mundo, pela conexo entre os elementos simblicos que compem o meio externo com os mecanismos que fazem parte da sua estrutura interna, subjetiva. na interao do sujeito com o meio que o conhecimento se constri e nesse momento que o processo de conscientizao pode possibilitar uma internalizao mais intensa dos elementos simblicos que vo estar presentes no meio scio-cultural em que a criana vive. A criana desenha o que real para ela e um meio social carregado de valores e de um universo simblico vivido diariamente por ela pode interferir significativamente no seu desenho. Esse universo simblico est presente nas atividades realizadas, no s na escola como tambm nas aes do acampamento em geral e isso possibilita criana uma compreenso mais consciente e crítica da realidade que a cerca e da sua prpria histria de vida. Tericos como Piaget e Freire contribuem significativamente para a fundamentao terica dessa pesquisa, atravs dos seus posicionamentos com relao educao no seu movimento teoria e prtica; tomada de conscincia e conscientizao, como tambm ao processo de construo simblica na criana, pela qual ela se constitui como um ser simblico e social. Luquet, Marjorie e Brendt Wilson, com seus estudos sobre o desenho da criana trazem contribuies na rea do grafismo infantil e uma viso iconoclasta, fundamentais para compreendermos melhor as representaes das crianas e podermos estabelecer um dilogo com seus desenhos. A coleta de dados para anlise se deu no prprio Acampamento junto as crianas, com atividades variadas e tendo como forma de registro o desenho. As falas das crianas referentes ao desenho tambm so importantes pois ajudam na interpretação do mesmo. Atravs da anlise dos desenhos das crianas pudemos constatar a intensidade com que o contexto vivido por elas interfere na sua representao grfica, referida aqui como desenho, justamente pela constante presena dos elementos simblicos que fazem parte do MST, em seus desenhos. Conclui-se, desafiando os educadores a repensarem suas prticas educativas no sentido de buscar o significado dos conceitos a serem trabalhados com as crianas no seu prprio contexto a fim de tornar o conhecimento vivo e em movimento, explorando o universo simblico que compe esse meio social no qual a criana interage.
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Esta tese analisa a forma que orienta o funcionamento da atividade perceptiva. Neste sentido, pressuposto bsico desse trabalho, que a atividade perceptiva possui um modo de relacionar os dados fornecidos pela percepo, que funciona de modo diferente dos princpios descritos pela operatoriedade no nvel hipottico-dedutivo. A justificativa desta afirmao buscada na histria do desenvolvimento do conceito de conhecimento, na definio dos aspectos permanentes e mutveis para o conhecimento nas diferentes correntes epistemolgicas e na anlise do funcionamento dos centros sensrio-motores na fisiologia humana. Os conceitos sobre as formas, que orientam a percepo e a razo foram desenvolvidas com base na Filosofia Crítica de Kant. As interpretaes sobre as origens do conhecimento, propostos pelas diferentes correntes epistemolgicas, so analisadas com base na teoria cognitiva de Jean Piaget. Esse trabalho prope uma alternativa para a interpretação das deformaes que os sujeitos realizam sobre os dados sensveis e sobre as relaes subjetivas que acontecem cotidianamente.
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A tecnologia vem alterando significativamente o modo de se atender o cliente bancrio. Se antes os clientes obrigatoriamente percebiam os bancos como sinnimo de filas e, consequentemente, perda de tempo, hoje, estes mesmos bancos podem ser alcanados a partir de casa. Essa migrao, no entanto, da forma de atendimento tradicional para o auto atendimento eletrnico traz algumas consideraes relacionadas ao cliente usurio dos novos canais criados. Cabe saber se este cliente conhece os servios oferecidos pelos novos canais, se enxerga atributos nestes e se detecta algum ponto de restrio ao seu uso. Este estudo teve por objetivo responder a algumas dessas questes, e para isso foram entrevistados duzentos e oitenta e um usurios do Internet Banking oferecido pelo Banco do Brasil, conhecido como BB Personal Banking Internet, em Braslia, Distrito Federal.
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Analisa a evoluo histrica da estrutura formal da empresa, avaliando a questo da participao e da autogesto. Procura discutir, a partir de uma perspectiva metodolgica definida, a possibilidade da paticipao real dos trabalhadores na ao produtiva, considerando a autogesto enquanto a formao discursiva de uma vontade coletiva e prope um modelo organizacional teoricamente mais adequado a esta prtica
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A presente dissertao consiste em um exame do argumento que Kant apresenta na Esttica Transcendental (Crítica da Razo Pura, A26/B42) em defesa da no espacialidade das coisas em si mesmas. Esse exame est amplamente baseado na interpretação de Henry Allison, seja por assimilar algumas de suas teses interpretativas centrais, seja por insistir no dilogo com os textos do intrprete nos momentos em que deles se distancia ou diverge. So dois os eixos principais da leitura desenvolvida na dissertao. O primeiro a compreenso da distino transcendental entre coisas em si mesmas e aparies [Erscheinungen] conforme a assim chamada teoria dos dois aspectos. Fruto dos trabalhos de Gerold Prauss e de Allison, essa tese de interpretação reza que a distino transcendental deve ser entendida no como uma oposio entre reinos disjuntos de entidades, mas como uma distino de aspectos. O segundo pilar da leitura proposta a defesa de uma concepo moderada da tese da no espacialidade. Nessa verso moderada, diversamente da formulao mais forte qual a maioria dos intrpretes costuma aderir, a tese kantiana no estabeleceria que as coisas em si mesmas seriam no-espacias em todo e qualquer sentido que se pudesse conferir ao adjetivo espacial. Os primeiros captulos da dissertao concentram-se em averiguar a solidez da teoria dos dois aspectos, em especial, em demonstrar sua compatibilidade com duas importantes teses kantianas, a afirmao que as aparies do sentido externo so espaciais e a referida tese da no espacialidade. O trabalho de conciliao resume-se a esclarecer como possvel afirmar, sem contradio, que aparies e coisas em si mesmas so as mesmas coisas (conquanto consideradas sob aspectos distintos) e que aparies possuem certas propriedades (determinaes espaciais) que as coisas em si mesmas no possuem.A soluo dessa dificuldade resultou na identificao de duas premissas fundamentais que uma caridosa interpretação baseada na teoria dos aspectos deveria reconhecer no argumento kantiano: de um lado, o princpio do carter constitutivo da relao cognitiva, de outro, a admisso de uma estrutura judicativa peculiar: o juzo reduplicativo. O terceiro captulo trata, por fim, do sentido da tese da no espacialidade. Em primeiro lugar, procurou-se desqualificar aquelas interpretaes que pretendem fortalecer o peso lgico da tese. Essencial para essa fase crítica da argumentao foi a discusso de dois paradoxos recorrentes na literatura secundria: a clebre objeo suscitada por A. Trendelenburg (a alternativa negligenciada) e a dificuldade de conciliao entre as afirmaes da no espacialidade e da incognoscibilidade das coisas em si mesmas. Em um segundo momento, buscou-se apresentar os fundamentos conceituais e exegticos em favor de uma verso mais fraca da tese kantiana. Em sntese, a investigao pretendeu confirmar a proposio segundo a qual a no espacialidade das coisas em si mesmas, ainda que baseada nas condies ontolgicas do representado, estaria prioritariamente fundada nas condies de representao, i.e., nas condies de atribuio dos contedos de uma representao consciente objetiva (cognio) ao representado.
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A descoberta de significados autnticos uma preocupao que est ligada prpria razo da vida. O fato de vivermos numa poca regida pela lgica da "otimizao", da "eficincia" e da um questionamento bandeiras. "produtividade" organizacional merece dos smbolos que sustentam estas
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Apresenta um resumo da teoria crítica de Habermas. Reflete sobre o carter interparadigmtico de sua teoria da ao comunicativa, enquanto teoria da sociedade com inteno prtica. Questiona sobre as definies atuais de teoria e prtica organizacional e sobre as possveis contribuies da obra de Habermas nas organizaes
Resumo:
Levanta a discusso acerca do processo de Participao Social desenvolvido no Municpio de Boa Esperana (ES) no perodo de 1977 a 1,982. Aborda as formas sobre as quais a experincia de Governo Municipal foi desenvolvida, tecendo consideraes a respeito das prticas que ensejaram a Participao Social, inaugurando uma nova relao entre as Sociedades poltica e Civil locais.
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Um rol de Direitos Fundamentais fico, como afirma MacIntyre ou MacInerny. Jacques Maritain estabelece uma resposta crítica a estes autores construindo uma fundamentao por meio de um consenso prtico. O que gera este consenso entre pessoas de concepes de vida diferentes? Para Jacques Maritain o consenso estabelecido pela Lei Natural, o Conhecimento por Intuio e a Caridade. A presente dissertao aborda estes elementos, mostrando que Jacques Maritain busca-os em Santo Toms de Aquino, completando o sentido destes conceitos e incorporando-os na Modernidade, como, por exemplo, a dignidade da pessoa humana.
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Nos anos 1950 dois grupos de intelectuais pblicos, organizados em torno da CEPAL, em Santiago do Chile, e do ISEB, no Rio de Janeiro, pensaram a Amrica Latina de forma pioneira de um ponto de vista nacionalista. A CEPAL criticou a lei das vantagens comparativas e suas implicaes antiindustrializantes e imperialistas; o ISEB concentrou sua ateno na coalizo de classes por trs da estratgia nacional de desenvolvimento proposta. A existncia de uma burguesia nacional era fundamental para esta interpretação. Entretanto, a Revoluo Cubana e os golpes militares modernizantes que se seguiram abriram espao para a crítica dessas ideias pela interpretação marxista da dependncia que logo se dividiu em dois grupos. Os dois rejeitaram equivocadamente a possibilidade de uma burguesia nacional nos pases latino-americanos, mas enquanto uma derivava dessa premissa equivocada a necessidade e possibilidade de uma revoluo socialista, o outro, associado escola de sociologia de So Paulo (USP) concluiu pela associao com os pases em ricos. Ambos ignoraram o carter ambguo e contraditrio da burguesia da regio e enfraqueceram o nacionalismo econmico que caracteriza a formao dos estados-nao e seu desenvolvimento econmico
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Esta pesquisa tem como objetivo analisar como o processo de reforma ou modernizao da administrao tributria e do seu modelo de ao fiscal, repercute internamente - nas novas formas de organizao, nas relaes entre os rgos e entre os funcionrios bem como avaliar os resultados econmicos e sociais decorrentes das mudanas na forma de atuao do fisco, a partir do estudo do caso da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco. A perspectiva crítica referencia uma compreenso da realidade tomando como orientao as melhores potencialidades irrealizadas, para identificarmos o que nos impede de desenvolver plenamente todas as tendncias positivas de uma sociedade. Assim, buscamos uma explicao do modelo levando em considerao os ideais de justia que legitimam a tributao e que esto presentes no mbito do discurso dos polticos e da alta administrao fazendria, contrapondo-os ao que se realiza no cotidiano. Analisamos os impactos do processo de modernizao na forma de atuao do fisco. Revelamos as diferenas entre a viso da organizao pelo ngulo do corpo funcional e pelo prisma da alta administrao. A ao fiscal entendida como ao social, e, ao analis-la, revelamos os valores, princpios e promessas que a justificam, e buscamos responder se o novo modelo incorpora verdadeiramente esses valores e princpios, e se cumpre suas promessas.
Resumo:
A Internet um hoje um instrumento fenomenal de pesquisa e informao, e rapidamente entrou na vida das pessoas. Sua utilizao proporciona uma sensao de liberdade e descobertas. Este estudo pretende discorrer sobre o entrada da Internet nas organizaes e um fenmeno decorrente chamado "Cyberslackng', que passou a designar o uso de equipamentos e sistemas informticos dispostos pelo empregador para fins particulares, no ambiente de trabalho. A pesquisa foi conduzida com executivos das empresas da cidade de Curitiba-Paran, que possuam formao universitria e tinham acesso Internet tanto nos escritrios como nas respectivas residncias. O ponto central do trabalho foi identificar se a entrada da Internet nas organizaes alterou as estruturas e as formas de controle sobre o trabalho. Posicionou-se a Internet no ambiente de trabalho, as empresas e respectivas estruturas organizacionais inseridas no regime de produo. A proposta do trabalho consistiu em realizar uma anlise crítica sobre o tema. Nesse sentido, apresenta-se uma reviso de literatura fundamentada nos autores da Escola de Frankfurt, tendo sido avaliadas as estruturas organizacionais, a racionalidade do comportamento do trabalhador, a questo dos controles e autoridade. Tambm foi estudado o novo modelo de organizao do trabalho ps-fordistas e como o trabalhador foi conduzido para se tornar cada vez mais conectado s empresas. Analisaram-se a influncia das novas tecnologias sobre as estruturas de trabalho e as adequaes adotadas pelo capital aps sua introduo nestes ambientes e, principalmente, a questo dos controles exercidos sobre os trabalhadores e os aspectos legais envolvidos neste novo paradigma de trabalho. Conclui-se que as organizaes j vm se adaptando s mudanas econmicas mundiais e tambm tecnolgicas ao longo dos anos, criando novos mecanismos de controle sobre o trabalho, envolvendo os trabalhadores dentro dos sistemas e se aproveitando de fatores externos como o nvel de desemprego, aliado racionalidade do trabalhador, para garantir maior produtividade e eficincia.O cyberslackng foi condenado pelos prprios trabalhadores devido aos riscos que pode apresentar ao sistema de informao das empresas e, conseqentemente, ao seu trabalho, mas considerado um instrumento de fuga para as presses do sistema impostos pelo capital.