999 resultados para Obesidade Fatores de risco


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: No Brasil, a hipertenso arterial (HA) constitui-se um dos principais fatores de risco para doena renal crnica (DRC). Recomenda-se o monitoramento da filtrao glomerular (FG) para avaliao da funo renal em hipertensos, posto que sua reduo precede o aparecimento de sintomas. OBJETIVO: Avaliar a FG e fatores associados em hipertensos. MTODOS: Realizou-se estudo transversal no perodo de janeiro a junho de 2008, com 297 hipertensos com ou sem diabete melito (DM) tratados em uma unidade bsica de sade em So Lus-MA. Foram includos pacientes &gt;20 anos e de ambos os sexos. Avaliaram-se dados sociodemogrficos, estado nutricional, FG e microalbuminria em urina de 24h, controle pressrico e glicmico, creatinina srica e lipidograma. RESULTADOS: A idade mdia foi 60,6 11,5 anos com predomnio do sexo feminino (75,1%), sobrepeso/obesidade (65,0%) e circunferncia da cintura elevada (60,6%). A prevalncia de FG < 60 ml/min foi 24,6% no grupo HA sem DM e 18,3% no HA com DM, sem diferena significante. Para o grupo HA sem DM houve associao apenas da FG reduzida com idade &gt; 65 anos, que permaneceu aps ajustamento. Para o grupo HA com DM houve associao da reduo da FG com idade &gt; 65 anos, tabagismo e obesidade, porm, aps ajustamento, permaneceram idade e tabagismo. CONCLUSO: Nestes pacientes, a prevalncia de FG < 60 ml/min foi elevada e, aps ajustamento, apenas idade &gt; 65 anos e tabagismo apresentaram-se como fatores associados FG. Isto refora a necessidade da avaliao sistemtica da FG em hipertensos visando a preveno secundria da doena renal crnica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Durante a infncia e adolescncia, o sedentarismo, o excesso de peso e a alimentao inadequada so fatores de risco para doenas crnicas, sobretudo obesidade, hipertenso arterial sistmica e diabete melito. A interveno precoce pode prevenir o desenvolvimento dessas complicaes. OBJETIVO: Verificar a presena de fatores de risco cardiovasculares (obesidade e hipertenso arterial) e suas possveis interaes com a capacidade cardiorrespiratria. Mtodos: Estudo transversal composto de amostra estratificada por conglomerados, de 1.666 escolares, com idades entre 7 e 17 anos, 873 (52,4%) do sexo masculino e 793 (47,6%) do sexo feminino. Avaliaram-se as presses arteriais sistlica (PAS) e diastlica (PAD), ndice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G) e capacidade cardiorrespiratria. Ainda, PAS e PAD foram correlacionadas com circunferncia da cintura (CC), relao cintura-quadril (RCQ), somatrio de dobras cutneas (&#931;DC) e capacidade cardiorrespiratria. RESULTADOS: A avaliao do IMC dos escolares evidenciou 26,7% de sobrepeso ou obesidade e 35,9% com o percentual de gordura acima de moderadamente alto. Com relao aos nveis pressricos, encontraram-se 13,9% e 12,1% de escolares limtrofes e hipertensos, para PAS e PAD, respectivamente. Houve associao entre hipertenso, obesidade e capacidade cardiorrespiratria. Observou-se correlao significativa em relao PAS e PAD, para todas as variveis analisadas, apresentando, ainda, uma relao fraca a moderada com as variveis idade, peso, estatura, IMC e circunferncia da cintura. CONCLUSO: A presena da hipertenso arterial associada obesidade e seu reflexo na capacidade cardiorrespiratria reforam a importncia de se propor, j na infncia, um estilo de vida mais ativo e saudvel.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: H poucos estudos sobre riscos cardiovasculares em adolescentes com diferentes graus de obesidade. OBJETIVO: Avaliar repercusses metablicas associadas a diferentes graus de obesidade em adolescentes e seu impacto nos riscos cardiovasculares. MTODOS: Estudo transversal com 80 adolescentes obesos, divididos em dois grupos: 2<z-IMC<2,5 e z-IMC&gt;2,5, denominados obesos com menor e maior grau de obesidade, respectivamente. Foram realizados exame fsico e avaliao bioqumica e de composio corporal. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes t-Student e qui-quadrado, com a finalidade de comparar os dois grupos. Modelo logstico mltiplo foi utilizado para verificar as associaes entre variveis bioqumicas e grau de obesidade. Foram desenvolvidos escores de risco para doena cardiovascular, de acordo com o nmero de alteraes encontradas nas seguintes variveis: glicemia de jejum, triglicrides, HDL e PA. Foram verificadas associaes entre esses escores e o grau de obesidade. RESULTADOS: Os dois grupos diferiram em valores de peso, circunferncia da cintura, glicemia e insulina de jejum, HOMA-IR, triglicrides, HDL, PA e medidas de composio corporal (p<0,05). Os adolescentes com maior grau de obesidade apresentaram maiores frequncias de alteraes para glicemia, HOMA-IR, triglicrides, HDL e presso arterial (p<0,05). O modelo logstico mostrou associaes entre o grau de obesidade e as variveis: HDL (OR=5,43), PA (OR=4,29), TG (OR=3,12). O escore de risco demonstrou que 57,7% dos adolescentes com maiores graus de obesidade tinham duas ou mais alteraes metablicas para 16,7% do outro grupo (p<0,001). CONCLUSO: O grau da obesidade influenciou no aparecimento de alteraes que compem a sndrome metablica, aumentando o risco cardiovascular.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A associao entre cido rico (AU) e as variveis de risco cardiovascular permanece controversa em estudos epidemiolgicos. OBJETIVO: Avaliar a associao entre o AU, presso arterial (PA), ndices antropomtricos e variveis metablicas em populao no hospitalar estratificada por quintis de AU. MTODOS: Em estudo observacional transversal, foram avaliados 756 indivduos (369M), com idade de 50,3 16,12 anos, divididos em quintis de AU. Foram obtidos PA, ndice de massa corporal (IMC), circunferncia abdominal (CA), AU, glicose, insulina, HOMA-IR, colesterol (CT), LDL-c, HDL-c, triglicerdeos (TG), creatinina (C). Foi calculada a taxa de filtrao glomerular estimada (TFGE) e considerada hipertenso arterial (HA) quando a PA &gt; 140x90 mmHg, sobrepeso/obesidade (S/O) quando IMC &gt; 25 kg/m e sndrome metablica (SM) de acordo com a I Diretriz Brasileira de SM. RESULTADOS: 1) No houve diferena entre os grupos na distribuio por sexo e faixa etria; 2) Os maiores quintis de AU apresentaram maiores mdias de idade (p < 0,01), IMC, CA (p < 0,01), PAS, PAD (p < 0,001), CT, LDL-c, TG (p < 0,01), C e TFGE (p < 0,001) e menor mdia de HDL-c (p < 0,001); 3) O grupo com maior quintil de AU mostrou maiores prevalncias de HA, S/O e SM (p < 0,001); 4) Maiores percentuais dos menores quintis de insulina (p < 0,02) e de HOMA-IR (p < 0,01) foram encontrados nos menores quintis de AU; 5) Em anlise de regresso logstica, o AU e as variveis que compem a SM apresentaram-se associados ocorrncia de SM (p < 0,01). CONCLUSO: Maiores quintis de cido rico associaram-se a pior perfil de risco cardiovascular e a pior perfil de funo renal na amostra populacional no hospitalar estudada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O acmulo de gordura visceral considerado o principal fator de risco para doenas cardiovasculares e metablicas. OBJETIVO: Determinar a prevalncia de obesidade visceral e avaliar sua associao com fatores de risco cardiovasculares em mulheres jovens do Estado de Pernambuco. MTODOS: Estudo transversal, realizado com dados da "III Pesquisa Estadual de Sade e Nutrio", envolvendo mulheres entre 25 e 36 anos. Avaliaram-se as variveis: ndice de Massa Corporal (IMC), Circunferncia da Cintura (CC), Razo Cintura-Estatura (RCE), Volume de Gordura Visceral (VGV) estimado por equao preditiva, Presso Arterial Sistlica e Diastlica (PAS, PAD), Colesterol Total (CT), Triglicerdeo (TG), Glicemia de Jejum (GJ). RESULTADOS: Foram avaliadas 517 mulheres, com mediana de idade de 29 anos (27-32) e prevalncia de obesidade visceral de 30,6%. Valores de IMC, PAS, PAD e TG foram superiores no grupo com obesidade visceral: IMC = 28,0 kg/m (25,0 - 21,4) vs 23,9 kg/m (21,5 - 26,4); PAS = 120,0 mmHg (110,0 - 130,0) vs 112,0 mmHg (100,0 - 122,0); PAD = 74 mmHg (70 - 80) vs 70 mmHg (63 - 80); TG = 156,0 mg/dL (115,0 - 203,2) vs 131,0 mg/dL (104,0 - 161,0), respectivamente, p < 0,01. Idade, PAS, PAD, TG e CT apresentaram correlao positiva e significante com o VGV: r = 0,171; 0,224; 0,163; 0,278; 0,124; respectivamente, p < 0,005. CONCLUSO: Verificou-se uma elevada prevalncia de obesidade visceral, estando estatisticamente correlacionada a fatores de risco cardiovasculares.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo da pesquisa foi avaliar os indicadores de risco para a hipertenso arterial em crianas e adolescentes. Estudo transversal desenvolvido com 342 indivduos de seis a 18 anos de uma escola da cidade de Fortaleza (CE). A maioria eram homens (51,5%). A mdia de idade foi 11,73 anos ( 3,19). Foram freqentes os escolares com sobrepeso / obesidade (16,8%) e com presso arterial acima do percentil 90 (44,7%). Sedentarismo, tabagismo e etilismo estiveram presentes em 51,5%, 38% e 15,5% dos avaliados. A presso arterial sistlica esteve correlacionada com as variveis: idade, peso, estatura, permetros da cintura e do quadril, prega subescapular e ndice de Massa Corporal. Houve correlao da presso arterial diastlica com idade, peso, estatura, permetros da cintura e do quadril. Confirma-se a influncia de fatores de risco sobre os valores da presso arterial em jovens. A presso arterial sistlica foi especialmente influenciada por indicadores antropomtricos.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Avaliar os fatores de risco cardiovascular, com nfase na hipertenso, e estratific-los de acordo com o Escore de Risco de Framingham (ERF). Estudo com 154 profissionais que atuavam em aten-dimento pr-hospitalar na cidade de So Paulo e rodovia Br-116. Foi considerado significante o valor de p<0,05. A prevalncia de hipertenso foi de 33%, sendo que 20,1% eram tabagistas, 47% ingeriam bebidas alcolicas, 64% eram sedentrios, 66% apresentaram obesidade/sobrepeso e 70% cintura abdominal alterada, glicemia&gt;110mg/dL- 11%, colesterol total&gt;200mg/dL- 36%, LDL-c&gt;130mg/dL- 33%, HDL-c<60mg/dL- 89%, triglicrides&gt;150mg/dL- 30% e protena C reativa&gt;0,5mg/dL- 16%. O ERF foi mdio em 10,3% e alto em 1,3%. Na anlise de regresso logstica verificou-se que a hipertenso associou-se com as variveis: HDL-c (odds ratio: 0,257) e ERF (odds ratio: 23,159). Houve forte associao entre ERF e hipertenso. Os dados chamam a ateno, por se tratar principalmente de profissionais da rea da sade relativamente jovens.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se com esta pesquisa identificar os principais diagnsticos, fatores relacionados e de risco da classe resposta cardiovascular/pulmonar, propostos pela NANDA, verso 2009-2011. Trata-se de estudo de srie de caso, descritivo, realizado com vinte pacientes submetidos cirurgia baritrica em hospital pblico de Fortaleza-CE, Brasil. Duas enfermeiras especialistas em unidade de terapia intensiva coletaram os dados por meio de entrevista, exame fsico e leitura do pronturio, que foram analisados a partir de estatstica descritiva e mapeamento cruzado. Os diagnsticos de enfermagem identificados com frequncia maior que 50% foram: dbito cardaco diminudo (75%), padro respiratrio ineficaz (65%), resposta disfuncional ao desmame ventilatrio (55%) e perfuso tissular perifrica ineficaz (75%), dos quais 14 eram fatores relacionados e cinco, de risco. Reconhece-se a necessidade de outros estudos para melhor definir o perfil diagnstico dessa clientela e, assim, direcionar a assistncia de enfermagem para a deteco precoce de complicaes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A organizao do trabalho e os fatores psicossociais tm sido apontados como responsveis pelos casos de LER/DORT, estando estes fatores relacionados atividade dos operadores de mquinas florestais. Diante disso, buscou-se estudar e descrever os fatores de risco ligados a estes aspectos. A pesquisa compreendeu uma variao do sistema de colheita florestal de toras curtas (cut-to-length). O sistema empregado foi harvester e forwarder. A populao do estudo foi constituda por operadores de mquinas de colheita de uma empresa de base florestal. Para a descrio dos aspectos da organizao do trabalho foram realizadas observaes in loco, almejando entender e descrever o dia-a-dia de trabalho, ou seja, o comportamento dos trabalhadores no posto de trabalho. Um questionrio foi idealizado e desenvolvido especificamente para o estudo em questo. Ao trmino da pesquisa pode-se concluir que o trabalho pode ter impactos diferentes em trabalhadores expostos s mesmas condies de trabalho, o que pode ser explicado pelos fatores organizacionais e psicossociais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo foi idealizado com o objetivo de avaliar a influncia do tabagismo, obesidade, idade e gnero na funo pulmonar de pacientes submetidos colecistectomia videolaparoscpica (CVL). Foi realizada avaliao prospectiva da funo respiratria de pacientes submetidos CVL em carter eletivo, por espirometria simples, no pr-operatrio e nos primeiro e stimo dias de ps-operatrio (OPO). Quarenta e oito pacientes foram avaliados e estratificados em grupos: tabagista/no-tabagista; obeso/no-obeso; idoso/no-idoso; homem/mulher. Os valores da capacidade vital forada (CVF), volume expiratrio forado 1 segundo (VEF,), fluxos expiratrios forados 25% (FEF25) e 50% (FEF50) apresentaram reduo significante do pr-operatrio para o primeiro OPO em todos os grupos, com exceo do FEF25 nos obesos, caracterizando-se assim alterao de padro restritivo. No stimo OPO houve recuperao dos parmetros espiromtricos para valores prximos aos nveis do pr-operatrio. No houve diferena significante na variao dos parmetros espiromtricos segundo os fatores de risco, nos mesmos perodos. Em concluso, nas condies em que foi realizado o presente estudo, a idade, a obesidade, o gnero e o tabagismo no influenciaram, isoladamente ou em associao, as variaes nos parmetros espiromtricos do pr-operatrio para o primeiro OPO e para o stimo OPO aps a CVL.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo avaliar a influncia dos fatores prognsticos em portadores de carcinoma papilfero da tireide, tratados no Hospital do Cncer (INCA-RJ). MTODO: Com base em testes estatsticos (Wilcoxon e Cox) foram analisados 126 pronturios de pacientes atendidos no perodo de 1986 a 1994, portadores de carcinoma papilfero da tireide, pertencentes ao grupo de alto risco, segundo os fatores de risco do carcinoma diferenciado da tireide, considerando uma sobrevida de dez anos livre de doena. RESULTADOS: Observou-se que 104 pacientes eram mulheres (83%); a idade variou de sete a 79 anos, mdia de 40 anos; invaso capsular ocorreu em 15% (18/126); houve metstase regional em 38% (47/126) e metstase a distncia em 11% (13/126). A sobrevida em dez anos livre de doena foi de 81% para os pacientes com menos de 45 anos, e de 76% para os mais idosos: p = 0,0008 (anlise univariada) e p = 0,01 (anlise multivariada). Dos pacientes que tinham invaso capsular, 72% viveram dez anos, assim como 60% dos que tinham metstase regional, e 28% dos que apresentavam metstase a distncia. CONCLUSES: A utilizao dos fatores de risco no carcinoma papilfero da tireide vlida mesmo para doena avanada, sendo tambm de grande importncia na projeo do prognstico e do futuro desenvolvimento da doena.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: analisar a associao entre o estado nutricional pr-gestacional materno e os desfechos maternos - sndromes hipertensivas da gravidez, diabetes gestacional, deficincia de vitamina A e anemia - e do concepto - baixo peso ao nascer. MTODOS: estudo transversal, com 433 purperas adultas (>20 anos), atendidas na Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e seus respectivos recm-nascidos. As informaes foram coletadas em consulta a pronturios e entrevistas. O estado nutricional pr-gestacional materno foi definido por meio do ndice de massa corporal pr-gestacional, segundo os pontos de corte para mulheres adultas da World Health Organization (WHO), em 1995. Estimou-se a associao entre os desfechos gestacionais e o estado nutricional pr-gestacional, por meio da odds ratio (OR) e intervalo de confiana (IC) de 95%. RESULTADOS: a freqncia de desvio ponderal pr-gestacional (baixo peso, sobrepeso e obesidade) foi de 31,6%. Considerando-se o estado nutricional pr-gestacional, aquelas com sobrepeso e obesidade apresentaram menor ganho ponderal do que as eutrficas e as com baixo peso (p<0,05). As mulheres com obesidade pr-gestacional apresentaram risco aumentado de desenvolver sndromes hipertensivas da gravidez (OR=6,3; IC95%=1,90-20,5) e aquelas com baixo peso pr-gestacional, maior chance de ter recm-nascidos com baixo peso ao nascer (OR=7,1; IC95%=1,9-27,5). No foi evidenciada a associao entre estado nutricional pr-gestacional e o desenvolvimento de anemia, deficincia de vitamina A e diabetes gestacional. A mdia de ganho de peso entre as gestantes com sobrepeso e obesas foi significativamente menor, quando comparadas s eutrficas e s com baixo peso (p=0,002, p=0,049, p=0,002, p=0,009). CONCLUSES: a expressiva quantidade de mulheres com desvio ponderal pr-gestacional refora a importncia da orientao nutricional que favorea o estado nutricional adequado e minimize os riscos de intercorrncias maternas e do recm-nascido.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (&#946;), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (&#946;). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever o resultado obsttrico de mulheres com sobrepeso/obesidade atendidas no servio de pr-natal de uma maternidade pblica no Rio de Janeiro. MTODOS: Estudo do tipo descritivo transversal, tendo sido includas 433 purperas (20 anos, sem enfermidades crnicas) e seus respectivos recm-nascidos atendidos em maternidade pblica do Rio de Janeiro. As informaes foram coletadas em pronturios e por meio de entrevistas. As caractersticas maternas e dos recm-nascidos avaliadas foram agrupadas em maternas (hbitos sociais, antropomtricas, da assistncia pr-natal, clnicas e obsttricas) e dos recm-nascidos (condies ao nascer). A avaliao da razo de chance entre as categorias de estado nutricional os desfechos gestacionais se deu por meio da odds ratio (OR), com intervalos de confiana (IC) de 95%. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso/obesidade nesta casustica foi de 24,5% (n=106). Observou-se uma associao entre ganho de peso inadequado e a frequncia de sobrepeso/obesidade (OR 2,7; IC95% 1,5-4,9; p<0,05). As mulheres com sobrepeso/obesidade apresentaram maior risco para pr-eclmpsia (OR 3,3; IC95% 1,1-9,9; p=0,03). Quanto s condies ao nascimento, verificou-se peso mdio ao nascer de 3291,3 g (455,2), sendo as taxas de baixo peso de 4,7% (n=5) e macrossomia de 2,8% (n=3). CONCLUSES: Observou-se uma prevalncia alarmante de inadequao do estado nutricional pr e gestacional, que pode associar-se ao maior risco de morbimortalidade perinatal. Com isso, sugere-se a necessidade de monitoramento nutricional dessas gestantes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever a prevalncia dos fatores de risco gestacionais e sua associao com desfechos materno-fetais desfavorveis. MTODOS: Estudo longitudinal, descritivo e analtico, levando em conta 204 gestantes atendidas no ambulatrio de pr-natal de maternidade pblica entre maio de 2007 e dezembro de 2008. Os fatores de risco incluram aspectos sociodemogrficos, antecedentes pessoais, obsttricos e familiares, ndice de massa corprea (IMC) pr-gestacional elevado, excesso de ganho de peso gestacional e anemia. Desfechos adversos incluram pr-eclmpsia (PE), diabetes mellitus gestacional (DMG), parto cesariano, prematuridade e recm-nascido (RN) com peso alterado. RESULTADOS: A mdia de idade foi 266,4 anos, predominando as pardas (59,8%), com segundo grau completo e superior incompleto de escolaridade (51,8%), unio estvel (67,2%) e ocupao remunerada (51,0%). A maioria foi admitida no segundo trimestre (63,7%) e 16,7% no primeiro; 42,6% eram primparas. Hipertenso arterial crnica (2,9%), pr-eclmpsia (9,8%), excessivo ganho de peso na gestao (15,2%) e diabetes mellitus gestacional (1,0%) foram relatados em gestaes anteriores. Na atual gestao foi encontrado IMC pr-gestacional elevado em 34,6% e ganho excessivo de peso em 45,5%, bem como anemia em 25,3% e dislipidemia em 47,3%. O rastreamento para diabetes mellitus gestacional indicado em 17,5% foi confirmado em 3,4% das mulheres. A protena urinria elevada em amostra nica ocorreu em 16,4%. Resultados materno-fetais adversos incluram PE (4,5%), DMG (3,4%), prematuridade (4,4%) e partos cesarianos (40,1%). RNs grandes para a idade gestacional (GIG) somaram 9,8% e pequenos para a idade gestacional (PIG), 13,8%. A anlise de regresso de Poisson multivariada identificou IMC pr-gestacional elevado (>25 kg/m) como preditor independente para PE (risco relativo (RR) de 17,2 e intervalo de confiana (IC) 95% 2,1-137,5) e parto cesariano (RR=1,8; IC95% 1,1-2,8). A cesrea prvia mostrou-se preditora para novo parto cirrgico (RR=2,3; IC95% 1,3-3,9). Ganho de peso gestacional excessivo e anemia foram preditores de risco para RN com peso aumentado (RR=4,7; IC95% 1,6-14,0 e RR=3,4; IC95% 1,4-8,1, respectivamente). CONCLUSO: O sobrepeso e a obesidade pr-gestacionais, o ganho excessivo de peso na gestao e a anemia foram fatores de risco para pr-eclmpsia, parto cesariano e alterao de peso do RN.