809 resultados para Mulheres Saúde e Higiene


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O cenrio atual das instituies pblicas de saúde caracteriza-se pelas peculiaridades do modelo de reestruturao produtiva, em que o enxugamento da mquina pblica traduz-se num contexto de precarizao das condies de trabalho. Em meio escassez e inadequao dos recursos materiais e ao dficit de recursos humanos, os trabalhadores de enfermagem vem-se diante da necessidade de elaborarem adaptaes e improvisaes de materiais, equipamentos e, at mesmo, de pessoal. Diante desta problemtica, selecionou-se como objeto de estudo: a percepo do trabalhador de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes no trabalho hospitalar e suas implicaes na saúde do trabalhador. Apresenta como objetivos: identificar a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre as adaptaes e improvisaes; descrever as situaes que conduzem os trabalhadores de enfermagem realizao desta prtica e analisar as implicaes das adaptaes e improvisaes na saúde dos trabalhadores de enfermagem. Pesquisa qualitativa e descritiva, cujo cenrio foi um hospital pblico universitrio, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram vinte trabalhadores das equipes de enfermagem, atuantes nos setores de terapia intensiva e enfermarias cirrgicas. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada, no ms de julho do ano de 2009. Procedeu-se anlise temtica de contedo, a qual propiciou a criao de quatro categorias empricas: categoria 1: contextos e determinantes das adaptaes/improvisaes; categoria 2: pr-requisitos para a realizao das adaptaes/improvisaes; categoria 3: aspectos subjetivos vinculados prtica do adaptar/improvisar e categoria 4: a face positiva e a face negativa do adaptar/improvisar as repercusses na saúde do trabalhador. Concluiu-se que as percepes dos trabalhadores de enfermagem sobre a prtica do adaptar/improvisar caracteriza-se contraditria ou dialtica, com respostas que envolvem o sofrimento e o prazer; a satisfao e a insatisfao; a motivao e a desmotivao, entre outras contradies. Constatou-se que as adaptaes e improvisaes so elaboradas, predominantemente, para garantir que o cuidado seja prestado, pois diante de um contexto de precarizao, a falta de recursos quase que inviabiliza a prestao do cuidado, e esta prtica caracteriza-se como uma artimanha ou um ajuste no processo de trabalho o qual assegura que a tarefa seja cumprida. Verificou-se que esta prtica tem impactos negativos na saúde, espoliando fsica e psiquicamente os trabalhadores de enfermagem.

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A fronteira uma rea fragilizada; o trnsito livre de pessoas na regio faz com que ela seja altamente vigiada, tanto para a segurana quanto o contrabando e trfico. Essa facilidade de acesso no transito entre os pases, traz um nmero de pessoas que fazem um trajeto longo, muitas vezes com risco de vida eminente, em busca de assistncia mdica, inexistente no seu pas de origem. O pagamento dessa fatura de responsabilidade do pas que realizou o atendimento, assim como a estatstica. Os gestores estaduais e municipais tentam contornar essa situao da melhor maneira possvel, sem causar perdas financeiras no seu oramento. A partir da experincia internacional de parcerias entre cidades de fronteira (transfronteirizao), esta dissertao tem como eixo principal analisar o caso do municpio de Foz do Iguau, onde a problemtica da poltica brasileira de saúde nas fronteiras se revela em sua potncia mxima. O trabalho apresenta a situao do financiamento da saúde na fronteira oeste do Estado do Paran, propondo um termo de cooperao na assistncia e no financiamento.

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O estudo teve o objetivo de identificar os contextos de vulnerabilidade e autonomia de mulheres vivendo com HIV/Aids antes e depois do diagnstico. Essas mulheres so participantes do Grupo Parceiras da Vida, atendidas pelo Ncleo de Epidemiologia e pelo Servio Social do Hospital Universitrio Pedro Ernesto/UERJ. O referido grupo tem como proposta oferecer suporte e informao alm de estimular o exerccio da autonomia feminina. Nossa anlise teve como referncia os Direitos Humanos, entendendo que as desigualdades de gnero, propiciam uma srie de violaes de direitos das mulheres, que nos permitem refletir acerca dos processos de vulnerabilidade e autonomia vivenciados pelas mesmas. Foi utilizada a metodologia qualitativa, atravs do uso da histria de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids, bem como a observao participante das atividades do grupo de mulheres. Sendo assim, foram abordados os eixos temticos da seguinte forma: Percepo social da doena na tica de Gnero; Acesso e Poltica de Assistncia as Pessoas vivendo com HIV/Aids e a Dinmica de rede scio familiar: o grupo Parceiras da Vida. Identificamos que as inseres de classe, etnia, escolaridade, associados as particularidades do processo histrico vivido pelas mulheres, podem definir maiores ou menores magnitudes de situaes de vulnerabilidade e autonomia. Constatamos, ainda, que o grupo Parceiras da Vida referenciado enquanto grupo de apoio, bem como contribui para o fortalecimento e para a construo de sujeitos mais autnomos no processo de adoecimento pelo vrus HIV/Aids.

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Este trabalho discute o patenteamento farmacutico no Brasil por meio de anlises dos exames de patentes propriamente ditos, com a entrada em vigor da atual lei da propriedade industrial (Lei 9.279/1996). Para a compreenso de como funciona o exame de patentes, parte-se da apresentao de conceitos basilares da propriedade industrial. dado destaque importncia das patentes como fonte de informao tecnolgica (pesquisa bibliogrfica em bancos de patentes e para a recuperao das informaes contidas nestes documentos). Neste ponto, apresenta-se um estudo sobre as patentes relacionadas ao efavirenz, por tratar-se de um caso excepcional na discusso sobre propriedade industrial e saúde pblica; j que ele foi o primeiro medicamento licenciado compulsoriamente pelo Governo brasileiro (dentro da poltica de controle da epidemia da Aids). Em seguida, o problema da associao entre os direitos de propriedade industrial e o acesso a medicamentos abordado em dois captulos relevantes: i) as questes sobre a atenteabilidade de polimorfos de frmacos; e ii) os procedimentos tcnicos adotados no exame de patentes farmacuticas no mbito da Coordenao de Propriedade Intelectual da ANVISA (COOPI-ANVISA) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). De fato, o primeiro tratado internacional relativo propriedade industrial, a Conveno da Unio de Paris (CUP, de 1883), j propugnava o princpio da independncia das patentes, ou seja, que cada pas tem liberdade para decidir sobre a patenteabilidade ou no dos diferentes produtos e processos de inveno. Mais tarde, o Acordo TRIPS (de 1995) no vedar aos pases a adoo de escopos de proteo distintos, visando o equilbrio entre os interesses pblicos e privados em diferentes domnios tecnolgicos, nos diferentes pases. Finalmente, a Declarao de Doha, de 2001, prev dispositivos flexibilizadores de modo a favorecer precisamente polticas de saúde e acesso a medicamentos pela utilizao de salvaguardas dos direitos de propriedade intelectual no exame de pedidos de patentes. Conclui-se, neste trabalho, que aspectos tcnicos e jurdicos inerentes ao patenteamento aliados capacidade poltica de deciso em favor da implementao de flexibilidades no exame de pedidos patentes de frmacos e medicamentos podem ser mais ou menos favorveis saúde pblica.

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A droga na atualidade considerada uma ameaa para a humanidade. Nos pases em desenvolvimento, o lcool o principal fator de risco, dentre as demais substncias psicoativas. Existem poucos estudos sobre a prevalncia do uso de drogas nos locais de trabalho no Brasil, e sobre os meios de enfrentamento das instituies empregadoras frente ao consumo de drogas por seus trabalhadores e as condies que levam a tal uso. O estudo foi estruturado em duas etapas: 1) reviso bibliogrfica de instrumentos auto-aplicveis sobre drogas entre trabalhadores e 2) elaborao e aplicao de um questionrio auto-aplicvel sobre o consumo de drogas entre trabalhadores. Foi traado os seguintes objetivos: 1 etapa - Levantar os estudos publicados, que apresentam como objeto o uso de lcool e drogas por trabalhadores, entre os anos de 1998 e 2008; Identificar e analisar os instrumentos auto-aplicveis, que mensuram a prevalncia e o padro de consumo de drogas em trabalhadores, utilizados pelos estudos; e Subsidiar o desenvolvimento de um questionrio auto-aplicvel sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores; 2 etapa - Desenvolver um questionrio auto-aplicvel que permite identificar a prevalncia e padro de consumo de lcool e drogas entre profissionais de saúde, assim como, as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras; Realizar anlise descritiva do questionrio desenvolvido e de seus principais resultados; e Avaliar a compreenso das perguntas do questionrio desenvolvido, a partir das sugestes e respostas marcadas pelos sujeitos do estudo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e exploratria realizada com 111 alunos de ps-graduao latu sensu de uma Faculdade Pblica de Enfermagem situada na Cidade do Rio de Janeiro. Atravs da reviso bibliogrfica verificamos que existem poucos instrumentos auto-aplicveis sobre o padro de consumo de lcool e drogas entre trabalhadores. Foi construdo um questionrio visando identificar informaes scio-demogrficas, a histria profissional, informaes sobre o consumo de lcool e outras drogas, informaes sobre o estresse laboral, e informaes sobre as formas de enfrentamento por parte do trabalhador e das instituies empregadoras sobre o consumo de drogas. Pela anlise do questionrio aplicado, observou-se que algumas questes foram de difcil compreenso e precisam ser reformuladas, a fim de melhorar a compreenso dos respondentes, j que um questionrio auto-aplicvel deve ser auto-explicativo. As escalas AUDIT e Job Stress Scale se mostraram importantes para identificar problemas relacionados ao lcool e o estresse laboral. O lcool foi a droga mais utilizada pelos profissionais de saúde, seguido pelas substncias psicoativas. Portanto, deve-se dar um enfoque sobressalente para a questo do fenmeno das drogas no ambiente de trabalho, promovendo programas de preveno e de qualidade de vida ao trabalhador. Ressalta-se, tambm, a importncia de abordar as questes sobre drogas nas graduaes da rea da saúde, promovendo o conhecimento do futuro profissional quanto aos riscos e danos decorrentes do uso e abuso de drogas.

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A Ateno Primria Saúde - APS reconhecida como o nvel fundamental e porta de entrada do sistema de ateno saúde, sendo o lugar adequado onde pode ser atendida e resolvida a maior parte dos problemas de saúde. considerada pela OMS como a principal proposta de modelo assistencial. Essa importncia da APS leva a necessidade de pesquisas avaliativas dos seus resultados para adequao e melhoria de polticas e planos de ao delineados em relao mesma. Pesquisas internacionais e nacionais so realizadas, nas quais indicadores relativos s atividades hospitalares esto sendo empregados com o objetivo de medir resultados como efetividade e acesso da APS. Um desses indicadores, desenvolvido por John Billings da Universidade de Nova York, na dcada de 90, consiste nas condies pelas quais as internaes hospitalares por Condies Sensveis Ateno Ambulatorial (CSAA) deveriam ser evitadas caso os servios da APS fossem efetivos e acessveis. Utilizando-se o SIH-AIH/2008 e a lista brasileira de Internaes por Condies Sensveis a Ateno Primria, publicada em 2008, a proposta do presente trabalho a de estudar os cuidados primrios saúde baseando-se nas ICSAA, na rea urbana da cidade de Juiz de Fora-MG. Buscou-se responder sobre os efeitos que ocorrem nessas internaes a partir das caractersticas individuais dos pacientes, das caractersticas das Unidades Bsicas de Saúde-UBS (infraestrutura, produo e modelos assistenciais) e das condies scio-econmicas/ambientais das reas cobertas por UAPS e descobertas (sem UAPS), com a utilizao de modelos multinveis logsticos com intercepto aleatrio. Buscou-se conhecer, tambm, a distribuio espacial das taxas padronizadas por idade das ICSAA nessas reas e suas associaes com as variveis contextuais, utilizando-se ferramentas da anlise espacial. Os resultados do presente trabalho mostraram que a porcentagem de internaes por CSAA, foi de 4,1%. Os modelos assistenciais ESF e o Modelo Tradicional, base da organizao da ateno primria no Brasil, no apresentaram no municpio, impacto significativo nas ICSAA, somente na forma de reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas. Tambm no foram significativas as variveis de infraestrutura e produo das UAPS. Os efeitos individuais (idade e sexo) nas ICSAA foram significativos, apresentando probabilidades de significncia menores que 1%, o mesmo acontecendo com o ndice de Desenvolvimento Social-IDS, que contempla as condies sociais, econmicas e ambientais das reas analisadas. A distribuio espacial das taxas padronizadas por idade apresentou padro aleatrio e os testes dos Multiplicadores de Lagrange no foram significativos indicando o modelo de regresso clssico (MQO) como adequado para explicar as taxas em funo das variveis contextuais. Para a anlise conjunta das reas cobertas e descobertas foram fatores de risco: a varivel econmica (% dos domiclios com renda at 2 SM), reas descobertas tendo como referncia as reas cobertas e a regio nordeste do municpio. Para as reas cobertas as variveis de produo das UAPS, econmica e a regio nordeste apresentaram como fator de risco para as taxas de internao por CSAA.

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Este estudo tem por objeto a trajetria profissional e de escolarizao do Agente Comunitrio de Saúde (ACS), entendendo a escolarizao como um processo de avanar no aprendizado dentro da escola formal e no apenas na formao profissional. Entende-se o trabalho como um princpio emancipatrio, mas ao mesmo tempo repleto de contradies e, ainda, campo de explorao, na lgica do modelo de acumulao em curso. O objetivo geral do estudo descrever e discutir a trajetria de trabalho, formao e escolarizao dos Agentes Comunitrios de Saúde inseridos na rea Programtica 5.2 (AP 5.2). O estudo apresenta uma abordagem qualitativa, com base nas narrativas sobre o trabalho e vida dos ACS e o mtodo de anlise dos dados foi de base interpretativa com apoio do referencial da Hermenutica-Dialtica. Alm disso, foi obtido um perfil quantitativo de escolaridade de todos os ACS. O campo da pesquisa foi a AP 5.2, no municpio do Rio de Janeiro. Os resultados evidenciam ampliao significativa em todas as faixas de escolaridade desses ACS aps o incio do trabalho. As razes apontadas para o ingresso no trabalho de ACS esto relacionadas oportunidade de ingresso ou reingresso no mercado formal de trabalho e a proximidade da residncia. A desvalorizao e a falta de reconhecimento so apontadas como os principais motivos para os ACS deixarem a profisso. Alguns sujeitos apontaram como provisrio o trabalho de ACS e sua permanncia est vinculada a falta de outras perspectivas e tambm a sua identificao com o trabalho comunitrio, remetendo a um carter de ddiva. O princpio emancipatrio do trabalho tambm foi apontado por alguns sujeitos, j que o trabalho propiciou a retomada de antigos objetivos, no caso, voltar a estudar. Tambm foram encontrados achados da influncia do enfermeiro no trabalho do ACS e na sua opo profissional. Parece haver um desejo deste trabalhador em mudar de funo, porm continuando na rea da saúde, mas a garantia dessa mudana s ser possvel com uma ordem social mais justa. Com base nos resultados e no referencial terico, conclui-se que o ACS deve ser olhado no apenas como um trabalhador que reproduz um modelo de relao de trabalho, mas que, como membro das classes populares, permite pensar mudanas a partir do conceito de indito vivel. Sua permanncia como ACS e a garantia de que se cumpra a proposta de mudana indicada pela Estratgia de Saúde da Famlia (ESF) depende do reconhecimento tcnico e poltico desse trabalhador.

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Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, visando uma anlise das condies de trabalho em unidades intensivas de um hospital universitrio no municpio do Rio de Janeiro. Foi definido como objeto de estudo a percepo dos trabalhadores de enfermagem sobre os riscos ocupacionais e os problemas de saúde inerentes s condies de trabalho em unidades intensivas e como problema de pesquisa: quais os riscos ocupacionais e problemas de saúde relacionados s condies de trabalho, percebidos pelos trabalhadores de enfermagem, em unidades intensivas de um hospital universitrio? O objetivo geral foi estudar nas unidades intensivas os riscos ocupacionais e problemas de saúde da equipe de enfermagem e sua relao com condies de trabalho, a partir da percepo dos mesmos. Os objetivos especficos traados foram: identificar as caractersticas pessoais e profissionais dos trabalhadores de enfermagem de unidades intensivas; descrever os fatores de risco do ambiente de trabalho percebidos pelos trabalhadores de enfermagem; levantar os problemas de saúde percebidos pelos trabalhadores e sua relao com o trabalho; analisar a associao entre os problemas de saúde percebidos pelos trabalhadores de enfermagem e as condies do trabalho em unidades intensivas. Participaram da pesquisa 125 profissionais de enfermagem de quatro unidades intensivas do Hospital Universitrio (HU) entre Maio e Julho de 2009. A predominncia foi de profissionais do sexo feminino, com idade acima dos 40 anos, com mais de um vnculo empregatcio e trabalhando no HU h mais de 10 anos. Os riscos ocupacionais mais percebidos pelos trabalhadores foram os ergonmicos, seguido dos biolgicos, de acidentes, fsicos e qumicos. Os problemas de saúde mais frequentes foram varizes, problemas oculares, lombalgias, estresse e depresso, transtornos do sono, leses de coluna vertebral, dores de cabea, mudanas no humor, dores musculares crnicas e hipertenso arterial. Pela associao entre riscos ocupacionais e problemas de saúde, conclui-se que os trabalhadores expostos a fatores de riscos ergonmicos e fsicos tm maior probabilidade de adquirir problemas de saúde osteoarticulares e circulatrios (varizes). Diante dos dados desta pesquisa faz-se necessrio aprofundamento da investigao sobre os fatores de riscos encontrados e possveis medidas para minimiz-los, mediante novos estudos. Como recomendaes destacam-se a criao de um espao de discusso entre os gerentes e trabalhadores para a elaborao de um programa que vise a promoo e proteo da saúde do trabalhador de enfermagem de unidades intensivas; implementao de medidas de controle especficas para cada tipo de risco evidenciado e a criao de um Comit de Ergonomia para operacionalizar a implementao das melhorias no HU, a fim de consolidar as transformaes esperadas.

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Trata-se de uma pesquisa de mestrado do Programa de Ps-Graduao da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Teve como objetivo geral compreender e analisar as prticas do enfermeiro na assistncia saúde no Programa HIV/AIDS nos Centros Municipais de Saúde do Rio de Janeiro a partir do princpio da integralidade. Buscou-se a compreenso da prtica do enfermeiro, pois devido complexidade da epidemia, o paciente requer assistncia que estabelea qualidade de vida. Neste sentido, explorou-se o conceito de integralidade como embasamento para as aes em saúde nos diversos nveis de assistncia em especial na ateno bsica. O enfermeiro diante de uma perspectiva de integralidade quer no manejo clinico do portador, quer na preveno da disseminao da doena nos diversos grupos populacionais, deve buscar uma prtica profissional com vistas a priorizar as necessidades de saúde dos usurios. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, sendo esta abordagem a que possibilita a compreenso dos fenmenos e das aes humanas no que se refere prtica. A pesquisa foi desenvolvida no perodo 2008 a 2009, sendo o trabalho de campo desenvolvido atravs de observao livre e entrevistas semi-estruturadas. Os sujeitos consistiram de 12 enfermeiros que trabalham nos CMS no Programa HIV/AIDS. Os dados foram analisados visando buscar eixos temticos a fim de transparecer as prticas e seus contextos, utilizando tambm os registros da observao livre. Atravs da anlise temtica emergiram duas categorias: O cotidiano da assistncia no programa HIV/AIDS e a Prtica do enfermeiro no programa HIV/AIDS, as quais deram origem a cinco subcategorias descritas a seguir: O cotidiano dos CMS e a organizao da assistncia voltada para o HIV/AIDS; Limitaes poltico-institucionais que dificultam as aes de enfermagem no programa HIV/AIDS; A relao da equipe de saúde e o processo de trabalho no programa HIV/AIDS; Bases tericas que orientam a prtica do enfermeiro em HIV/AIDS nos CMS; e Modelos de ateno saúde e a realidade vivenciada no programa HIV/AIDS. Podemos constatar que os servios que atendem HIV/AIDS so estruturados basicamente com a presena dos profissionais de saúde e na estrutura fsica disponvel para a assistncia. Este fato influencia a chegada do paciente ao servio e sua forma de atendimento. Constatou-se que a falta de estrutura fsica prejudica a percepo das necessidades de saúde do grupo populacional assistido, mas tambm isto nos remete a falta de preparo do profissional. H muita dificuldade em articular o conhecimento terico com a prtica diria, isto , com suas atividades de rotina. Neste caso, o enfermeiro busca, a partir das aes que so postas no dia-a-dia, superar essa indefinio na tentativa de dar respostas aos problemas de saúde que lhes so direcionados. Conclumos que h necessidade de condies mais especficas para o desenvolvimento de aes que possibilitem a visualizao das necessidades de saúde desta clientela para que possa desenvolver a integralidade de forma consistente nos CMS do Rio de Janeiro.

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Esta pesquisa fruto da dissertao de mestrado do Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Teve como objetivo geral compreender os sentidos e as prticas de cuidado realizadas pelos enfermeiros nos Centros Municipais de Saúde (CMS) em uma rea de Planejamento do municpio do Rio de Janeiro. A escolha pelo estudo dos sentidos e das prticas de cuidado ocorreu por entender-se que cada ser humano pensa, reflete e age de forma diferente, perante a realidade e a si prprio e, dessa forma, estabelecem relaes entre esses sentidos e suas experincias de vida. Assim, torna-se necessrio no somente estudar e conhecer as prticas de cuidados exercidas pelos enfermeiros da Ateno Primria em Saúde, mas tambm reconhecer e apreender os sentidos de cuidado que este profissional possui. Os trabalhos relativos prtica do enfermeiro na Ateno primria em Saúde discutem as atividades deste profissional, porm no as correlacionam ao cuidado de enfermagem. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, que privilegiou a utilizao da abordagem Hermenutica-Dialtica. A pesquisa desenvolveu-se no perodo de 2007 a 2009, sendo utilizada a entrevista semi estruturada como instrumento de coleta de dados. Foram entrevistados 14 enfermeiros que desenvolvem suas atividades em CMS. A anlise das entrevistas foi feita mediante a anlise de seu contedo. Desta anlise, foram identificadas trs categorias: Prtica do enfermeiro na Ateno Primria em Saúde; Fatores que influenciam a prtica do enfermeiro e O cuidado do enfermeiro na Ateno Primria em Saúde. Com a anlise dos dados, pde-se perceber a diversidade de prticas realizadas pelo enfermeiro neste campo de atuao, porm o cuidado de enfermagem no identificado diretamente como uma prtica em saúde. Sobre os sentidos da prtica de cuidado, constatou-se que o enfermeiro a compreende como um conjunto de dimenses que englobam o fazer tcnico, organizacional e de uma boa prtica em saúde. Por meio da produo dos sentidos referentes prtica de cuidado, percebe-se que, apesar do cuidado no ser descrito como uma prtica pelo enfermeiro, ele permeia o cotidiano de suas aes nos CMS. Assim, olhar para as prticas do enfermeiro na Ateno Primria em Saúde ajudou a compreender como realizada a prtica de cuidado, seja para a organizao dos servios, para a oferta de um atendimento com base na identificao das necessidades de saúde do indivduo e na orientao em saúde.

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O presente estudo tem objetivo investigar as prticas educativas desenvolvidas por enfermeiros, no interior da Equipe de Saúde da Famlia. A profisso de Enfermeiro no Brasil foi marcada, desde a sua origem, por ser aquela incumbida das aes de educao em saúde. No processo de trabalho das equipes de saúde da famlia, esto includas aes educativas, que tanto devem interferir no processo saúde- doena como ampliar o controle social em defesa da qualidade de vida. Assim, essas prticas esto presentes no cotidiano dos enfermeiros, sendo importante a reflexo a respeito das mesmas para a construo de uma prtica educativa mais consciente. Participaram do estudo 21 enfermeiros do Programa Saúde da Famlia do municpio de Petrpolis- RJ. A pesquisa foi realizada pelo mtodo qualitativo. A entrevista semi-estruturada foi utilizada como tcnica de coleta de dados, que foram tratados pelo mtodo da anlise de contedo temtica. Foram obtidas cinco categorias empricas, que demonstraram que no cenrio estudado, predominam as prticas educativas em grupo. Nelas, h priorizao do trabalho em equipe, sendo que os profissionais mais atuantes so os enfermeiros e os mdicos. Em relao aos locais onde so realizados os grupos, poucos postos de saúde dispem de uma sala especfica para a sua realizao, sendo ento utilizadas escolas, igrejas, clubes e associaes de moradores, que nem sempre so considerados adequados. A falta de infra- estrutura e de incentivo por parte dos gestores no impedem a realizao das prticas educativas, mas traduzem a falta de valorizao das mesmas. A complexidade do trabalho do enfermeiro no Programa de Saúde da Famlia reconhecida como um dificultador para o trabalho educativo. A maioria dos entrevistados teve alguma aproximao, prtica ou terica, com a educao em saúde durante sua formao acadmica. Embora haja predominncia do enfoque preventivo, so percebidas aproximaes a enfoques mais crticos. Os enfermeiros percebem que o trabalho educativo traz mudanas benficas s comunidades e aos indivduos assistidos. Tambm referem gostar desse trabalho, percebendo-o como integrante do trabalho do enfermeiro e do Programa Saúde da Famlia. O estudo recomenda a formao e a capacitao dos enfermeiros a respeito das abordagens em educao em saúde, assim como a priorizao da educao em saúde por parte desses profissionais. Recomenda tambm a busca de um relacionamento transdisciplinar entre os membros das equipes. Sugere a realizao de pesquisas a respeito de tcnicas para a abordagem a grupos educativos, por profissionais de saúde, especialmente por enfermeiros.

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Trata-se de um estudo descritivo cujo objeto a saúde dos trabalhadores de enfermagem e sua relao com as condies de trabalho em enfermarias de clnica mdica, desenvolvido em um Hospital Universitrio na cidade do Rio de Janeiro. Os objetivos orientaram para: caracterizar o perfil profissional dos trabalhadores de enfermagem; identificar, na perspectiva dos trabalhadores de enfermagem, as condies de trabalho e os fatores de risco saúde existentes nas enfermarias de clnica mdica; analisar os problemas de saúde identificados pelo trabalhador de enfermagem e a sua relao com as condies de trabalho por ele descrita em enfermarias de clnica mdica. A pesquisa foi realizada no perodo de 2004 a 2005. O referencial terico fundamentou-se nos estudos de especialistas das reas de ergonomia, saúde do trabalhador e riscos no trabalho de enfermagem. A populao foi de 41 trabalhadores de enfermagem que atuam nas unidades especializadas de clnica mdica, sendo 73,2% de servidores pblicos e 26,8% de prestadores de servio temporrio e bolsistas; a faixa etria predominante de 40 a 49 anos; 73% so do sexo feminino; 90% com dupla e tripla jornada, com carga horria semanal de mais de 50 horas. Os riscos ocupacionais percebidos foram: manuteno de posturas inadequadas, esforo fsico que produz fadiga, ritmo de trabalho acelerado, manipulao de cargas pesadas, risco de contrair infeco, temperatura inadequada, falta de materiais e insumos e iluminao insuficiente. Os problemas de saúde relacionados com as condies de trabalho foram: distrbios osteomusculares, varizes e estresse. Os trabalhadores se interessam pela preveno de riscos ocupacionais, porm no participam na instituio, da elaborao das polticas e estratgias na rea de saúde do trabalhador. Com os resultados deste estudo e o respaldo da literatura, pode-se concluir que os problemas de saúde e condies de trabalho esto inter-relacionados; que a carga horria excessiva devido a dupla e tripla jornada, acrescido do cuidado com os filhos, idosos e afazeres domsticos, sem a prtica regular de cuidados com sua saúde, tornam esses sujeitos mais vulnerveis a problemas de saúde.

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Esta tese tem por objeto o processo de regionalizao das aes de mdia complexidade e da oferta de prteses dentrias no mbito da Poltica Nacional de Saúde Bucal (PNSB). Foram realizadas duas pesquisas fundamentais para o entendimento desse processo: a primeira esteve voltada para o levantamento da descrio da oferta de aes especializadas e de prteses dentrias nos Planos Diretores de Regionalizao (PDR) nas 27 unidades federadas do pas. A segunda pesquisa verificou a cobertura por Equipes de Saúde Bucal (ESBs) na Estratgia de Saúde da Famlia (ESF) e a distribuio dos 844 Centros de Especialidades Odontolgicas (CEOs) e dos 526 Laboratrios Regionais de Prteses Dentrias (LRPDs) implantados at setembro de 2010 nas regies de saúde do Brasil dos 27 estados da federao. Essas pesquisas permitiram concluir que: os PDRs, na grande maioria dos estados brasileiros, no contriburam para a organizao regionalizada da distribuio de CEOs e LRPDs no Brasil. A cobertura por Equipes de Saúde Bucal heterognea, com predominncia da Regio Nordeste e dos municpios de pequeno porte, em detrimento das capitais e dos estados das regies Sul e Sudeste. No tocante distribuio das unidades CEO e LRPD pelas regies de saúde, a pesquisa mostrou que os critrios normativos para a seleo dos municpios a sediarem essas unidades vm sendo cumpridos de forma precria na maior parte do pas. Alm disso, a distribuio dessas unidades no apresenta coerncia com os princpios da regionalizao prevista pelo Pacto de Gesto do SUS.

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Este trabalho visa compreender os elementos materiais e simblicos que atravessam a trajetria de vida e fundamentam o interesse de jovens mulheres residentes na localidade da Candelria no Complexo da Mangueira no Rio de Janeiro em manter uma relao amorosa com traficantes de drogas. Objetiva - se com o estudo em questo: investigar a trajetria de vida das jovens que tm envolvimento amoroso com jovens rapazes que optaram por trabalhar no trfico de drogas, buscando conhecer os motivos que as levam a estes relacionamentos; aprofundar o conhecimento sobre a realidade familiar, comunitria e social das jovens, enquanto fatores importantes para se compreender a opo de relacionamento amoroso com os rapazes do trfico; Investigar se a partir do incio das prticas e relaes amorosas com jovens do trfico so produzidos pontos de inflexo significativos nas trajetrias de vida das jovens estudadas, bem como o sentido e a direo desta inflexo (maior ou menor vulnerabilidade social). A anlise e compreenso dos dados foram construdas a partir dos pressupostos tericos e metodolgicos da Produo dos Sentidos dentro do paradigma construcionista que situa o estudo a partir da anlise das prticas discursivas. Os resultados obtidos revelam que os relacionamentos se formalizam pela presena do traficante e minimamente mais duas mulheres: a Fiel + A Outra e tantas outras qualificadas como O Lanchinho da Madrugada. As motivaes para a efetivao dos citados relacionamentos passam por vrias determinaes: seduo, fama, status, aquisio de bens materiais entre outros elementos marcam os mesmos. Estas passam a experimentar novas formas de sociabilidade: a fora policial, territrios ocupados por outras faces criminosas so elementos que contribuem para maior grau de vulnerabilidade social.

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O cncer de pulmo atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de bito por cncer em todo o mundo. A incidncia e a mortalidade do cncer de pulmo vm sendo influenciadas ao longo do tempo pela histria do tabagismo e seus aspectos scio-demogrficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos em mulheres com cncer de pulmo assistidas em uma clnica especializada no Rio de Janeiro no perodo de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnstico de cncer de pulmo confirmado por exame histopatolgico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros mdicos do referido servio. A idade do diagnstico foi categorizada em quatro faixas etrias: at 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como no fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de Massa Corprea (IMC). A classificao histolgica seguiu a diviso entre tumores de clulas no-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas clulas (CPCP). O estadiamento clnico se baseou na classificao do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de clulas no-pequenas e tumores de clulas pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela inteno da abordagem teraputica em quatro grupos: controle, neoadjuvncia, adjuvncia e paliativa. Foram calculadas funes de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier. Para os fatores prognsticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiana de 95%, atravs do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade mdia das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% no fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relao ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como cncer de pulmo de clulas no-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de cncer de pequenas clulas (CPCP). Durante o perodo estudado ocorreram 132 bitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificao tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas clulas e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de clulas no- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variveis selecionadas mostraram diferenas em relao idade do diagnstico (p=0,0023) nas faixas etrias intermedirias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). No houve diferenas para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na anlise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermedirias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendncia proteo, porm, no houve significncia estatstica. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferena em relao ao estadiamento clnico, especificamente o estdio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendncia diminuio do risco, embora sem significncia estatstica. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem cncer de pulmo e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condies que influenciam a evoluo clnica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem teraputica.