1000 resultados para Montgrony, Serra de (Catalunya) -- Condicions mediambientals
Resumo:
O Gnaisse Rio Fortuna aflora na região da serra Santa Bárbara, nas imediações do Destacamento Militar Fortuna, na fronteira Brasil-Bolívia. Estes ortognaisses estão inseridos no Terreno Paraguá, em um setor afetado pela Orogenia Sunsás (1.0 a 0.9 Ga.). São classificados como ortognaisses de composição monzo a granodiorítica, com registros de, no mínimo, três fases de deformação. Idade U-Pb em zircão de 1.711 ± 13 Ma obtida por ablação a laser MC-ICP-MS, é considerada como correspondendo à idade de cristalização do protólito ígneo. Geoquimicamente, essas rochas constituem uma sequencia ácida formada por um magmatismo subalcalino, do tipo cálcio-alcalino de alto potássio, metaluminoso a peraluminoso.
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Zircões de granitos das Suítes Jamon (SJ), Serra dos Carajás (SSC) e Velho Guilherme (SVG) foram estudados em MEV por meio de imagens de elétrons retroespalhados e catodoluminescência e análises pontuais por EDS. Granitos e greisens da SVG apresentam zircões dominantemente anédricos, alterados e intensamente corroídos, enriquecidos em Hf e com as mais baixas razões Zr/Hf, as quais nos granitos tendem a decrescer no sentido das fácies mais evoluídas. Zircões da SJ são euédricos a subédricos, zonados e pouco alterados, comparativamente empobrecidos em Hf e com as mais elevadas razões Zr/Hf, indicando potencial reduzido para geração de mineralização estanífera. Zircões dos granitos da SSC são subédricos a anédricos, alterados e corroídos e com conteúdos de Hf e razões Zr/Hf intermediárias a dos zircões das SJ e SVG. Granitos da SVG com mineralizações de Sn, W e Ta apresentam zircões com razões Zr/Hf entre 7 e 22. Conclui-se que razões desta ordem podem ser utilizadas como guia prospectivo de granitos especializados. Por outro lado, zircões de greisens associados ao Granito Cigano da SSC apresentaram razão Zr/Hf média em torno de 23, porém nenhuma cassiterita foi encontrada nessas rochas. Isto indica que estes zircões preservaram sua assinatura magmática original. O estudo desenvolvido permitiu distinguir as três suítes graníticas em termos de composição de zircão, e mostrou a importância da assinatura geoquímica desse mineral, sobretudo da razão Zr/Hf, na identificação de granitos especializados. Análises de zircões por MEV-EDS podem, portanto, ser utilizadas na avaliação preliminar do potencial metalogenético de granitos estaníferos.
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As rochas siliciclásticas da Serra do Tepequém são correlacionadas aos Grupos Araí e Suapi, pertencentes ao Supergrupo Roraima de idade paleoproterozoica. A análise estrutural destas rochas revelou que o acamamento exibe arranjos com mergulhos preferencialmente para SE e NW, individualizados em domínios limitados por zonas de falhas oblíquas sinistrais com rejeitos normais e inversos, com direção NE-SW. Essa estruturação é formada por dobras forçadas quilométricas do tipo kink bands e chevrons. O novo arcabouço geométrico observado é característico de um ambiente de deformação de nível crustal raso a médio. A história tectônica é controlada por reativações dos planos de fraqueza preexistentes nas tramas antigas, dúcteis, do embasamento. Esse modelo diverge dos regionais prévios para a região, os quais consideram as dobras existentes como produtos de ambiente dúctil sob tectônica colisional. Os resultados evidenciam a importância da presença de estruturas antigas do embasamento, relacionado ao Escudo das Guianas, como controladoras da geometria das rochas da Serra do Tepequém, em ambiente rúptil.
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Capas carbonáticas se traduzem num dos mais importantes depósitos relacionados ao final das glaciações globais neoproterozóicas. Na região de Tangará da Serra, margem sul do Cráton Amazônico, foi descrita uma sucessão carbonática neoproterozóica de aproximadamente 20 m de espessura que inclui o topo da Formação Mirassol d'Oeste e a base da Formação Guia, respectivamente as capas dolomítica e calcária da base do Grupo Araras. A capa dolomítica é composta por dolograisntones peloidais rosados com laminação plano paralela e truncamentos de baixo ângulo, interpretados como registros de uma plataforma rasa a moderadamente profunda. A capa calcária consiste em siltitos maciços e laminados e calcários finos cristalinos com acamamento de megamarcas onduladas, interpretados como depósitos de plataforma mista moderadamente profunda dominada por ondas. Calcários finos cristalinos com laminação ondulada/marcas onduladas e leques de cristais (pseudomorfos de aragonita) intercalados com folhelhos foram interpretados como depósitos de plataforma profunda e supersaturada em CaCO3. Calcários com estruturas de escorregamento (slump), laminações convolutas e falhas sin-sedimentares caracterizam depósitos de talude e diques neptunianos, preenchidos por brechas calcárias, e camadas deformadas isoladas sugerem atividade sísmica durante a sedimentação. A sucessão carbonática de Tangará da Serra estende a ocorrência de capas carbonáticas no sul do Cráton Amazônico e corrobora com a presença de uma extensa plataforma carbonática formada durante a transgressão após a glaciação Puga correlata ao evento Marinoano.
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Uma espécie nova de Ituglanis é descrita da bacia do rio Tocantins, Pará, Brasil. Ituglanis ina, espécie nova, é facilmente diferenciada das congêneres por apresentar uma barra vertical escura sobre a base dos raios da nadadeira caudal (vs. sem barras na base da nadadeira caudal); e por apresentar linha lateral seguida por uma linha de diminutos neuromastos até a região do flanco, abaixo da nadadeira dorsal, ou até o pedúnculo caudal (vs. sem neuromastos após a linha lateral). Ituglanis ina distingue-se, também, por uma combinação de caracteres relacionados ao padrão de coloração e morfologia. Comentários sobre o relacionamento das espécies e grupos de espécies de Ituglanis são apresentados.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo principal do presente artigo corresponde em apresentar o mapa geológico-geotécnico em escala 1:50.000, bem como a caracterização das unidades correspondentes, de uma área, aproximada, de 480 km² na Serra do Mar e na baixada Santista (proximidades dos municípios de Cubatão e Santos, SP). O mapa geológico-geotécnico foi elaborado a partir da união do mapa de unidades de compartimentação do relevo, mapa geológico e das informações obtidas na pesquisa bibliográfica. Neste mapa são apresentadas 15 unidades geológico-geotécnicas, as quais são distribuídas segundo as áreas do Planalto Paulistano (3), a Serrania Costeira (6) e Baixadas Litorâneas (6). Palavras-chave: mapa geológico-geotécnico, análise fisiográfica, meio físico, Serra do Mar e Baixada Santista.
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O Maciço do Rio Apa corresponde à porção meridional do Cráton Amazônico no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e é constituído pelas rochas de idade paleoproterozóicas do Complexo Rio Apa, Grupo Alto Tererê e suítes plutono - vulcânica ácida do Grupo Amoguijá, dividido em suítes Intrusiva Alumiador e Vulcânica Serra da Bocaina. A suíte vulcânica é caracterizada nas serras de São Francisco e Bocaina, constituída dominantemente por termos de composição álcali - riólitos a riólitos, incluindo em menores proporções riodacitos, andesitos e dacitos. É constituída por uma diversidade textural de rochas subvulcânicas, vulcânicas e variedades vulcanoclásticas. Os depósitos piroclásticos de maior expressão são constituídos por partículas piroclásticas imersas em matriz afanítica de granulometria fina ou amorfa, onde se pode distinguir quartzo, feldspato, clorita, sericita, micrólitos de carbonato, esferulitos esparsos e vidro vulcânico reliquiar. As rochas piroclásticas são representadas por brechas, tufos, ignimbritos, aglomerados, lapilitos e púmices, contendo geralmente vitroclastos, litoclastos e cristaloclastos, púmices, fiammes, glass shards, esferulitos, vesículas e amígdalas. São rochas cálcio - alcalinas pertencentes à série de alto potássio de caráter predominantemente peraluminoso e definem magmatismo sincolisional e encontram - se geneticamente associadas à evolução do Arco Magmático Amoguijá. Palavras-chave: Maciço Rio Apa, Suíte Vulcânica Serra da Bocaina, litogeoquímica, petrografia.
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São apresentados resultados de análises petrográficas e do comportamento tecnológico de quatro variedades de granitos ornamentais do stock Serra do Barriga, localizado a NNW do estado do Ceará. Os tipos investigados são comercialmente conhecidos por Rosa Iracema, Rosa Olinda, Branco Savana e Branco Cristal Quartzo e correspondem a variedades de sienogranitos e monzogranitos, isotrópicos, inequigranulares de granulação média a grossa, com coloração que variam entre rosa e branco. Os resultados dos ensaios tecnológicos, com parâmetros físico-mecânicos bastante similares entre as quatro rochas, situam os granitos analisados como detentores de boas propriedades tecnológicas, indicados para utilização como pisos, bancadas, revestimentos de fachadas horizontais e verticais em ambientes de interiores e de exteriores. Correlações entre os resultados físico-mecânicos e características petrográficas das rochas mostram a influência dos aspectos mineralógicos, texturais e estruturais no comportamento de determinadas propriedades tecnológicas exibidas pelos referidos granitos ornamentais. Dentre os parâmetros petrográficos de maior influência verificados destacam-se a granulação grossa das rochas, teores de quartzo, grau de microfissuramento e alterações minerais, os quais controlam, em maior ou menor proporção, a porosidade aparente e consequente absorção d’água, resistência mecânica (compressão uniaxial; esforços flexores; impacto), desgaste abrasivo Amsler, dilatação térmica e propagação de ondas ultrassônicas exibidas pelos granitos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)