950 resultados para Molhamento foliar
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de GA3, nas concentrações de 100; 200 e 300mg L-1 e do bioestimulante Stimulate®, em doses de 2,08; 4,17 e 6,25mL L-1, em duas aplicações via foliar, acrescidas de espalhante adesivo Silwett® a 0,05% e a exposição dos ramos à luminosidade, na indução floral e produtividade do maracujazeiro-amarelo, em condições de safra normal, em Araguari-MG. Aos 30 dias após a primeira aplicação dos tratamentos, iniciaram-se as avaliações do número de flores, com contagens diárias, nos dois lados da espaldeira, nos meses de setembro de 2002 a março de 2003. As colheitas dos frutos foram realizadas semanalmente, no período de novembro de 2002 a abril de 2003, observando-se a produção. O GA3 e o Stimulate não proporcionaram efeito significativo no número de flores, nas sete épocas, assim como no número total de flores. Não houve efeito dos tratamentos para a produtividade e produção total de frutos. Os ramos sob luminosidade pela tarde apresentaram maior número de flores, nos meses de setembro, dezembro, fevereiro e março. A interação entre os tratamentos e a exposição dos ramos à luminosidade não foi significativa para o número de flores, nas épocas avaliadas.
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A produção de 'Niagara Rosada' na entressafra, embora sendo uma excelente opção para os viticultores de Jales-SP, é problemática devido à dificuldade de emissão e desenvolvimento das brotações após a poda, realizada nos meses de ocorrência de temperaturas inferiores a 10ºC, o que tem causado pequenas produções e desestímulo entre os viticultores. Visando a solucionar este problema, foram conduzidos seis experimentos nos anos de 2001 e 2002, cujo objetivo foi verificar o efeito do ethephon aplicado antes da poda sobre o número de cachos, a produção e a qualidade da uva. Foram testadas as doses 0; 3; 6 e 9L.ha-1 de ethephon aplicado via foliar. Concluiu-se que o uso de ethephon proporcionou aumento do número de cachos e da produtividade de 'Niagara Rosada', especialmente quando da ocorrência de condições climáticas desfavoráveis e com satisfatório grau de enfolhamento. A utilização de ethephon na dose de 9L.ha-1 proporcionou aumento da produtividade da uva 'Niagara Rosada' na entressafra.
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A distribuição espacial de plantas por área é um recurso para aumentar a produtividade. Para materiais de alta produtividade, são necessárias mais informações quanto à resposta à adubação nitrogenada. Assim, avaliou-se na cultura do milho a influência do espaçamento, da densidade populacional e de doses de nitrogênio no teor de nitrogênio nas folhas, estimativa do teor de clorofila, número de grãos por espiga, massa de 1.000 grãos, produtividade e teor de proteína nos grãos. O trabalho foi instalado no ano agrícola 2000/2001 e constou de tratamentos representados pela combinação de dois espaçamentos entre as linhas (0,80 e 0,60 m) com três densidades populacionais (40, 60 e 80.000 plantas ha-1) e quatro doses de nitrogênio em cobertura (0, 50, 100 e 150 kg ha-1 N). O aumento na doses de N em cobertura promoveram acréscimo no teor de N foliar, na estimativa do teor de clorofila, no número de grãos por espiga, na massa de 1.000 grãos, na produtividade e no teor de proteína nos grãos de milho. A maior produtividade de grãos foi obtida de acordo com as doses crescentes de N em cobertura juntamente com o espaçamento entre as linhas de 0,80 m e 80.000 plantas ha-1.
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O experimento foi conduzido em estufa telada na FCAV/Unesp Câmpus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. O estudo teve por objetivo avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira 'Valência', enxertada sobre citrumeleiro 'Swingle', cultivado em substrato, em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi constituída de uma muda de laranjeira por sacolas de 5 dm-3, contendo 2,5 kg de substrato casca de Pinus e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação das seguintes doses de nutrientes em mg por dm³ de substrato: N1/2:459, N1:918 e N2:1836; P1/2:92, P1:184 e P2: 368; K1/2:438, K1:876 e K2:1752. Aos 424 dias após a semeadura, as plantas foram divididas em raízes e parte aérea para a determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. As adubações com N, P e K proporcionaram maior crescimento e maior acúmulo de N, P e K na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira, em substrato de casca de Pinus e vermiculita, em relação à testemunha. A dose de 459 mg dm-3 de N e as doses de P e K 184 e 876 mg dm-3, respectivamente, proporcionaram melhor crescimento da parte aérea das mudas; porém, na dose recomendada de N de 918 mg dm-3, ocorreu maior crescimento do sistema radicular.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O experimento foi conduzido em casa de vegetação telada na FCAV/Unesp campus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. Conduziu-se este estudo, com o objetivo de avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira Valência (Citrus sinensis Osbeck), enxertadas sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck), em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio - NPK), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi representada por uma muda de laranjeira por sacola com 5 dm³ com 2,5 kg de substrato casca de Pinus spp. e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela metade, uma vez e duas vezes a dose padrão recomendada, de 4.590; 920 e 4.380 mg sacola-1, de N, P e K, respectivamente. As adubações com N e K foram realizadas via fertirrigações três vezes por semana e o P foi adicionado ao substrato antes do replantio das mudas. Aos 424 dias após o transplantio, as plantas foram subdivididas em raízes e parte aérea para determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. A adubação com N, P e K proporcionou maior desenvolvimento e maior acúmulo desses macronutrientes na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira Valência, sobre limoeiro Cravo. Houve adequado desenvolvimento das plantas com a metade da dose recomendada de N, P e K pela literatura, aproximadamente de 918, 184 e 876 mg dm-3, respectivamente.
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O conhecimento da área foliar de plantas daninhas pode auxiliar o estudo das relações de interferência entre elas e as culturas agrícolas. O objetivo desta pesquisa foi determinar uma equação matemática que estime a área foliar de Merremia cissoides, a partir da relação entre as dimensões lineares dos limbos foliares. Folhas da espécie foram coletadas de diferentes locais na Universidade Estadual Paulista, Jaboticabal, Estado de São Paulo, Brasil, medindo-se o comprimento (C), a largura máxima (L) e a área foliar de três tipos de folíolos. Foram estimadas equações lineares Y = a x (X) para cada tipo de folíolo. Houve sobreposição dos intervalos de confiança das equações dos folíolos primário e secundário, por isso considerou-se uma única equação da média desses folíolos, além da equação do folíolo principal, para caracterização da área foliar de M. cissoides. Assim, a área foliar dessa espécie pode ser estimada pelo somatório das áreas dos limbos foliares dos folíolos principal e primário + secundário, por meio da equação AFnest = 0,501 x (X) + 2,181 x (Z), em que X indica C x L do folíolo principal e Z indica C x L médios dos folíolos primário + secundário, respectivamente.
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Studies on the effects of changes in biodiversity and ecosystem functioning have been a central theme in ecology over the past two decades. Several studies have showed that the diversity of plant debris differently affects the decomposition process in aquatic and terrestrial environments, but we know very about the effects of detritus diversity on decomposition under fluctuating environmental conditions. We tested whether and how the environmental contexts, as well as the dynamic of their alternation, influence the effects of detritus diversity on the decomposition process. We performed a field experiment where we manipulate the litter diversity of 8 species of terrestrial plants decomposing (litterbags) in single and in mixture containing the eight species together in three different environmental contexts: the terrestrial environment (T), aquatic (A) and interface (I) - experimental treatment that simulates variation in flooding regime. We measured the rate of decomposition through the loss of mass of the community and each individual detritus in monocultures and mixtures. Species richness and environmental variability had no effects on the magnitude and stability of the decomposition process. However, there were significant diversity effects on the decomposition of an individual alien species, F. benjamina. Environmental context had significant effects on the magnitude and variability of decomposition. Detritus decomposition was faster and more variable on aquatic, interface and terrestrial conditions, respectively. Our results demonstrate that the diversity of plant detritus has minor effects to the decomposition across disparate environmental conditions and suggest that it is necessary to consider the potential of other abiotic factors in affect the magnitude and variability of the decomposition processes
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O presente trabalho foi desenvolvido na Área Experimental de Irrigação da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal/Unesp, com o objetivo de avaliar o efeito da fertirrigação sobre o teor foliar de macro e de micronutrientes, a massa fresca de raízes e a qualidade do suco de frutos em um pomar de laranja-'Valência'. Os tratamentos utilizados foram: (SI) sem irrigação e adubação com fertilizante sólido parcelado em quatro vezes; (MI-100) fertirrigação por microaspersão com 100% da evapotranspiração; (MI-50) fertirrigação por microaspersão com 50% da evapotranspiração; (G-100) fertirrigação por gotejamento com 100% da evapotranspiração; e (G-50) fertirrigação por gotejamento com 50% da evapotranspiração. Os teores de macro e micronutrientes nas folhas não foram alterados pela irrigação, pelos sistemas de fertirrigação e pela lâmina de água aplicada. A acidez total titulável foi superior no tratamento sem irrigação, e a % de suco no fruto e ratio não foram afetadas pelos tratamentos com e sem irrigação. A massa fresca de raiz foi maior nos tratamentos irrigados, porém não foram constatadas para esse parâmetro diferenças entre os sistemas de gotejamento e microaspersão. A maior concentração de raízes ocorreu até 10 cm de profundidade e até 30 cm de distância do emissor.
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A produção intensiva de alimentos exige manejo adequado do solo para garantir a produtividade e a sustentabilidade ambiental. Uma das alternativas é a utilização de resíduos orgânicos no desenvolvimento das culturas, diminuindo a dependência de adubos minerais. Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris L.), utilizando biofertilizante e adubação mineral, conduziu-se o experimento com seis tratamentos dispostos ao acaso, em esquema fatorial, em quatro blocos, com parcelas de 8,0 x 5,0 m. Os tratamentos sob solo cultivado com a cultura de feijão caracterizaram-se como: com e sem biofertilizante (CB e SB, respectivamente) e para a adubação mineral foram utilizadas a dose recomendada no plantio, ½ dose de adubação e sem adubação mineral (AM, 1/2AM, SAM). Adotaram-se práticas culturais convencionais para o preparo inicial do solo, e em seguida foi efetuada a aplicação de biofertilizante de origem bovina na dosagem de 100 m³ ha-1, com antecedência de três meses da semeadura. Foram avaliados os parâmetros massa da matéria seca acumulada na parte aérea da planta, área foliar e produtividade da cultura. Os resultados mostraram semelhanças entre as características analisadas, obtendo-se melhor desenvolvimento à cultura que recebeu biofertilizante.
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Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo.
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A quantidade e qualidade das folhas de amoreira (Morus alba L.) exercem influência marcante sobre o desenvolvimento do bicho-da-seda e são, por sua vez, influenciadas por fatores como a idade das folhas, época do ano e características genéticas dos cultivares. Avaliou-se a produção e a qualidade nutricional de folhas de cinco cultivares de amoreira em diferentes épocas do ano e de colheita, objetivando verificar sua adaptação na região de Jaboticabal (SP). As folhas dos cultivares 'Miura', 'Korin', 'Calabresa', 'FM86' e 'FM Shima-Miura' foram colhidas na primavera, verão e outono após 45, 60, 75 e 90 dias da poda (DAP) e avaliadas quanto à produção de folhas níveis de proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). As melhores produções foram verificadas em 'FM Shima-Miura', principalmente aos 75 DAP na primavera e no verão e aos 90 DAP no outono. No verão, as colheitas efetuadas aos 60, 75 e 90 DAP resultaram em produções mais elevadas. As épocas de colheita que resultaram em maiores níveis de PB foram aos 45 e 60 DAP e em menores níveis de FDN aos 60 DAP, respectivamente. Foi possível conciliar altos níveis de PB, baixos níveis de FDN e relativamente alta produção de massa foliar somente na colheita efetuada aos 75 DAP.
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Lagartas do gênero Spodoptera spp. são altamente polífagas, podendo causar danos econômicos em diversas culturas agrícolas. em vista de sua emergente importância na cultura do tomate, principalmente o destinado à indústria, este trabalho teve por objetivo avaliar a não preferência, para alimentação, de lagartas de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) e Spodoptera eridania (Cramer, 1782) por genótipos de tomateiro, e classificá-los quanto aos graus de resistência. Como padrão susceptível, utilizou-se o cultivar comercial Santa Clara e, como resistente, a linhagem PI 134417, sendo avaliadas, ainda, as linhagens PI 134418, PI 126931, LA 462 e LA 716. Realizaram-se testes de não preferência, para alimentação, com e sem chance de escolha, avaliando-se a atratividade dos genótipos de tomateiro para as lagartas, em tempos pré-estabelecidos após sua liberação, além da massa foliar consumida. em geral, os genótipos LA 716 e PI 126931 foram os menos atrativos para a S. frugiperda, enquanto Santa Clara foi o mais atrativo e consumido. Quanto a S. eridania, os genótipos PI 126931, LA 462, LA 716 e PI 134418 foram os menos preferidos, para a alimentação, pelas lagartas, e Santa Clara e PI 134417 foram os mais atrativos e consumidos. Os genótipos LA e PI 126931 são moderadamente resistentes, do tipo não preferência para alimentação, para a S. frugiperda e S. eridania; PI 134418 e LA 462 são moderadamente resistentes a S. eridania; PI 134417 é susceptível a S. frugiperda e S. eridania; Santa Clara é altamente susceptível a S. frugiperda e S. eridania.
Resumo:
Avaliou-se a preferência alimentar de adultos de Diabrotica speciosa (Germar), pelos genótipos de batata Achat, Baronesa, Monalisa, N 140-201 e NYL 235-4. Foram realizados ensaios com e sem chance de escolha, em laboratórios e em casa de vegetação, na FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP. em dois testes utilizaram-se discos de folíolos provenientes de plantios em vaso (plantas com 40 dias); em outros seis semelhantes (exceção ao genótipo N 140-201) foram utilizados discos de folíolos provenientes de plantio de campo (plantas com 30, 50 e 70 dias). Nas placas de Petri (repetições) foram liberados dois adultos/disco. Dois outros ensaios foram efetuados em gaiolas (sem chance de escolha), no interior de casa de vegetação, com plantas com 15 e 45 dias de idade, liberando-se três e 10 adultos/planta respectivamente, avaliando-se o consumo de área foliar quatro e cinco dias após. Nos testes em laboratório com material de vaso, o genótipo NYL 235-4 (com e sem chance) foi o menos consumido (1,08 a 1,12 mg de peso seco). Com material de campo (com e sem chance), o peso de matéria fresca consumida pela praga foi menor em NYL 235-4 (médias de 26,2 e 66,1 mg) e Baronesa (30,2 e 57,9 mg). Nos ensaios em gaiolas (sem chance) também verificou-se menor consumo em NYL 235-4 (3,35 cm² e 16,70 cm²/planta). Esses resultados revelam que o genótipo NYL 235-4 apresenta resistência do tipo não-preferência para alimentação em relação a D. speciosa.
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Com o objetivo de reproduzir sintomas de malformação de raízes, observados em campo, foram estuda dos os efeitos do trifluralin sobre Arachis hypogaea L., cultivar Tatu, em condições de vaso, em Jaboticabal, SP. Quatro formulações de trifluralin foram aplicadas em solo Latossol Roxo - série Jaboticabal, barro argiloso, com 2,7% de matéria orgânica, em dosagem correspondentes a 1,5; 3,0 e 6,0 litros da formulação comercial por ha. Cada vaso contendo 2,5 1 -de solo, recebeu duas sementes pré -germinada s e foi mantido sob condições de casa-de-vegetação durante 29 dias. Foi adotado o delineamento inteiramente casualizado com treze tratamentos e quatro repetições, perfazendo total de 52 parcelas. Aos 29 dias as plantas, foram retiradas e determinadas as seguintes características: peso da matéria seca das raízes, dos caules, dos pecíolos e dos folíolos; número de folíolos; área foliar e comprimento da haste principal. Alterações morfológicas externas e internas foram observadas. Os resultados mostraram que as partes subter rân eas das plantas foram afetadas, com uma correlação linear negativa e significativa entre o aumento da dose dos herbicidas e peso da matéria. As folhas se mostraram pouco sensíveis, sendo que nenhuma das formulações diminuiu o número de foliolos da planta. A área foliar e o peso da matéria seca dos folíolos somente foram afetados pelo aumento da dose de T. Fecotrigo com va lores de F iguais a 9,62* e 7,61*, respectivamente. de modo geral,po de-se concluir que o maior efeito ocorre devido ao incremento nas doses e não devido a possiveis diferenças entre os tipos de formula ções testadas. Quanto a alterações morfológicas observou-se que nas doses mais elevadas houve grande diminuição na quantidade de raízes, com raízes secundárias curtas e grossas. O hipocótilo emitiu raízes até a altura do nó cotiledonar. Na dose de 3,0 1/ha já foram notadas raízes secundárias um pouco mais espessas que na dose de 1,5 1/ha. As lâminas histológicas de amostras da re gião do hipocótilo mostraram parên quima cortical bastante espesso, de vido ao maior numero de camadas de células, porém não se notou anormalidade na forma das células, nem nos demais tecidos da região estudada.