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Introdução: Atualmente, é descrita elevada prevalência de hipovitaminose D no Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), a qual se associa a algumas manifestações clínicas e maior atividade inflamatória. Objetivo: Avaliar a associação entre insuficiência de vitamina D com LES e marcadores inflamatórios. Métodos: Estudo transversal, tendo sido avaliados 45 pacientes com LES e 24 controles sem a doença. Níveis de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] menores que 30 ng/mL foram considerados insuficientes. A atividade da doença foi avaliada pelo Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI). Foram avaliados, ainda, proteína C reativa ultrassensível (PCRus) e interleucina-6 (IL-6) para verificação do status inflamatório. Para avaliação do envolvimento renal, foram realizados análise de elementos anormais e sedimentoscopia urinárias (EAS), hematúria e piúria quantitativas, proteinúria e depuração de creatinina em urina de 24 horas e anti-DNA de dupla hélice sérico. Resultados: A prevalência de insuficiência de 25(OH)D foi de 55% nos pacientes lúpicos e 8% nos participantes controles (p = 0,001). A mediana da 25(OH)D foi menor nos pacientes do que no grupo controle. Os pacientes com insuficiência de 25(OH)D apresentaram níveis mais elevados de IL-6 e maior prevalência de hematúria ao EAS. Não houve correlação entre vitamina D, nefrite lúpica e SLEDAI. Conclusão: Em nosso estudo, a insuficiência de vitamina D foi mais prevalente em pacientes com LES e se associou com níveis mais elevados de IL-6 e presença de hematúria.

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Introdução: A necessidade de hemodiálise exerce um profundo impacto nas vidas das crianças e adolescentes com insuficiência renal crônica em estágio final e de suas mães, uma vez que, predominantemente, assumem o cuidado concernente ao tratamento. O tratamento hemodialítico exige que a mãe acompanhe o filho durante as sessões pelo menos três vezes por semana e, por não ser uma prática curativa, vivencia a espera de um transplante renal com diferentes significados atribuídos. Objetivo: Compreender como as mães significam a experiência de acompanhar o filho em uma Unidade de Hemodiálise Infantil e construir um modelo teórico representativo dessa experiência. Métodos: O Interacionismo Simbólico foi adotado como referencial teórico e a Teoria Fundamentada nos Dados como referencial metodológico. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com 11 mães. Resultados: A análise comparativa dos dados possibilitou identificar dois fenômenos que compõem a experiência: “Vendo a vida do filho sugada pela máquina”, que expressa as experiências vivenciadas pela mãe que são geradoras de demandas para compreender a nova condição da criança e do adolescente, e “Dando um novo significado à máquina de hemodiálise”, que representa as estratégias empreendidas para suportar a experiência. A articulação desses fenômenos permitiu identificar a categoria central: “Tendo a vida aprisionada por uma máquina”, a partir do qual se propõe um novo modelo teórico. Conclusão: Os resultados do estudo fornecem subsídios teóricos para um planejamento de assistência que atenda às reais necessidades das mães, identificando aspectos que requeiram intervenção.

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Introdu&#231;&#227;o: Dados nacionais sobre di&#225;lise cr&#244;nica t&#234;m tido impacto no planejamento do tratamento. Objetivo: Apresentar dados do inqu&#233;rito da Sociedade Brasileira de Nefrologia sobre os pacientes com doen&#231;a renal cr&#244;nica em tratamento dial&#237;tico em julho de 2013 e comparar com dados de 2011- 12. M&#233;todos: Levantamento de dados de unidades de di&#225;lise do pa&#237;s. A coleta de dados foi feita utilizando question&#225;rio preenchido on-line pelas unidades de di&#225;lise. Resultados: Trezentos e trinta e quatro (51%) unidades responderam ao inqu&#233;rito. Em julho de 2013, o n&#250;mero total estimado de pacientes em di&#225;lise foi de 100.397. As estimativas nacionais das taxas de preval&#234;ncia e de incid&#234;ncia de tratamento dial&#237;tico foram de 499 (varia&#231;&#227;o: 284 na regi&#227;o Norte e 622 na Sul) e 170 pacientes por milh&#227;o da popula&#231;&#227;o, respectivamente. O n&#250;mero estimado de pacientes que iniciaram tratamento em 2013 foi 34.161. A taxa anual de mortalidade bruta foi de 17,9%. Dos pacientes prevalentes, 31,4% tinham idade &#8805; 65 anos, 90,8% estavam em hemodi&#225;lise e 9,2% em di&#225;lise peritoneal, 31.351 (31,2%) estavam em fila de espera para transplante, 30% tinham diabetes, 17% tinham PTH > 600 pg/ml e 23% hemoglobina < 10 g/dl. Cateter venoso era usado como acesso em 15,4% dos pacientes em hemodi&#225;lise. Conclus&#227;o: O n&#250;mero absoluto de pacientes em di&#225;lise tem aumentado 3% ao ano nos &#250;ltimos 3 anos. As taxas de preval&#234;ncia e incid&#234;ncia de pacientes em di&#225;lise ficaram est&#225;veis, e a taxa de mortalidade tendeu a diminuir em rela&#231;&#227;o a 2012. Houve tend&#234;ncia a melhor controle da anemia e dos n&#237;veis de PTH.

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Introdu&#231;&#227;o: A hipertens&#227;o arterial tem alta preval&#234;ncia em renais cr&#244;nicos, sendo a hipervolemia um de seus fatores causais. Objetivo: Avaliar a influ&#234;ncia da redu&#231;&#227;o da volemia no controle press&#243;rico e em par&#226;metros ecocardiogr&#225;ficos de pacientes renais cr&#244;nicos em di&#225;lise peritoneal cont&#237;nua. M&#233;todos: Doze renais cr&#244;nicos sem sinais cl&#237;nicos de hipervolemia foram submetidos &#224; intensifica&#231;&#227;o da di&#225;lise com o objetivo de reduzir o peso corporal em 5%. A volemia foi avaliada pela bioimped&#226;ncia el&#233;trica e pela ultrassonografia de veia cava inferior (VCI). Os volunt&#225;rios foram submetidos &#224; monitoriza&#231;&#227;o ambulatorial da press&#227;o arterial e a exame ecocardiogr&#225;fico no per&#237;odo basal e ap&#243;s 5 semanas de interven&#231;&#227;o. Resultados: Ap&#243;s a intensifica&#231;&#227;o da ultrafiltra&#231;&#227;o, houve redu&#231;&#227;o significativa do peso corporal, da &#225;gua extracelular e do di&#226;metro inspirat&#243;rio da VCI, enquanto o &#237;ndice de colapsamento da VCI n&#227;o alterou de modo significativo. A despeito da redu&#231;&#227;o do n&#250;mero de anti-hipertensivos, a press&#227;o sist&#243;lica do per&#237;odo de sono reduziu de 138,4 &#177; 18,6 para 126,7 &#177; 18,0 mmHg, o descenso press&#243;rico do sono aumentou e o di&#226;metro sist&#243;lico final do ventr&#237;culo esquerdo reduziu significantemente. Conclus&#227;o: A redu&#231;&#227;o da volemia de pacientes em di&#225;lise peritoneal, clinicamente euvol&#234;micos, se associou a melhor controle press&#243;rico e &#224; diminui&#231;&#227;o do di&#226;metro sist&#243;lico final do ventr&#237;culo esquerdo.

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Introdu&#231;&#227;o: S&#227;o escassos estudos dos custos dos insumos consumidos em hemodi&#225;lise e, dentre estes gastos, os compostos que comp&#245;em o dialisato est&#227;o entre os valores considerados como representativos nessa terapia. Contudo, n&#227;o foram encontrados estudos que orientem sobre o comportamento de custos dessas solu&#231;&#245;es. Objetivo: O objetivo do artigo &#233; avaliar se h&#225; desperd&#237;cio no consumo de solu&#231;&#245;es alcalinas em hemodi&#225;lise ambulatorial e, consequentemente, a possibilidade de redu&#231;&#227;o no custo a partir da simula&#231;&#227;o de padroniza&#231;&#227;o no processo de estabelecimento do fluxo do dialisato nos per&#237;odos entre turnos em sess&#245;es de hemodi&#225;lise ambulatorial. M&#233;todos: Partindo de um estudo observacional anal&#237;tico, foi realizada uma simula&#231;&#227;o de 20 cen&#225;rios, sendo 10 estabelecidos pela padroniza&#231;&#227;o dos processos de controle no fluxo do dialisato nos intervalos das sess&#245;es. A combina&#231;&#227;o dos dados foi realizada tomando por base os pre&#231;os de tr&#234;s fornecedores de solu&#231;&#245;es alcalinas l&#237;quidas ou em p&#243;. Resultados: Observou-se, dentre os cen&#225;rios com processos padronizados, uma varia&#231;&#227;o entre 7,7% e 33,3% de economia no custo da solu&#231;&#227;o alcalina (em p&#243; ou l&#237;quida), pela redu&#231;&#227;o do desperd&#237;cio. Conclus&#227;o: &#201; poss&#237;vel refrear o desperd&#237;cio no uso de solu&#231;&#245;es alcalinas, tanto em p&#243; quanto l&#237;quidas e, consequentemente, seus custos, a partir da padroniza&#231;&#227;o na redu&#231;&#227;o do fluxo de dialisato durante os intervalos verificados entre os turnos na hemodi&#225;lise ambulatorial. Todavia, estes resultados est&#227;o condicionados ao comprometimento de profissionais de sa&#250;de, principalmente no que tange ao exerc&#237;cio da supervis&#227;o e controle das atividades no desdobramento da fun&#231;&#227;o qualidade.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) caracteriza-se pela perda progressiva da fun&#231;&#227;o renal. Interven&#231;&#245;es em est&#225;gios iniciais melhoram significativamente o progn&#243;stico dos pacientes com DRC e v&#225;rios estudos mostram que o encaminhamento precoce (EP) ao nefrologista reduz a taxa de mortalidade. Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes em di&#225;lise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de di&#225;lise e o in&#237;cio do programa dial&#237;tico. M&#233;todos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo com dois eixos de an&#225;lise: perfil socioepidemiol&#243;gico e cl&#237;nico dos pacientes em hemodi&#225;lise e o tempo transcorrido entre a primeira consulta na unidade de di&#225;lise e o in&#237;cio do programa dial&#237;tico. Utilizaram-se m&#233;todos anal&#237;ticos para comparar estes dados com o EP e com a mortalidade em 12 meses ap&#243;s o in&#237;cio da di&#225;lise. Resultados: Foram analisados 111 pacientes. A taxa de mortalidade dos pacientes encaminhados tardiamente e precocemente foi, respectivamente, de 47,8% e 20,5% (raz&#227;o de risco [HR] = 2,38; intervalo de confian&#231;a [IC] = 1,06-5,36; p = 0,035). Os pacientes que iniciaram a di&#225;lise por cateter e f&#237;stula arteriovenosa (FAV) tiveram mortalidade, respectivamente, de 51,4% e 10,3% (HR = 4,61; IC = 1,54-13,75; p = 0,006). Conclus&#227;o: O tempo de encaminhamento foi predominantemente tardio. Foi demonstrado que o encaminhamento tardio (ET) esteve relacionado a maior mortalidade. Outros fatores associados a maior mortalidade foram a idade maior ou igual a 70 anos, presen&#231;a de DM e uso de cateter ao in&#237;cio da di&#225;lise.

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Introdu&#231;&#227;o e Objetivos: Comparar caracter&#237;sticas cl&#237;nicas e evolu&#231;&#227;o dos pacientes com e sem inj&#250;ria renal aguda (IRA), avaliar a incid&#234;ncia, mortalidade da IRA e fatores de risco de IRA e de &#243;bito em pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). M&#233;todos: Estudo retrospectivo que analisou 152 pacientes em uma &#250;nica UTI. Avaliamos a idade, o sexo, o motivo do internamento, fatores de risco para IRA, dados laboratoriais, a necessidade de terapia renal substitutiva e a mortalidade. Acute Physiology and Chronic Health Evaluation (APACHE II), Sequential Organ Failure Assessment (SOFA) e RIFLE foram registrados no dia de admiss&#227;o na UTI. Determinamos a incid&#234;ncia da IRA, mortalidade e os preditores independentes de IRA e de &#243;bito utilizando o modelo de regress&#227;o log&#237;stica. Resultados: A idade m&#233;dia foi de 57,1 &#177; 20 anos e 60,1% eram masculinos. IRA n&#227;o dial&#237;tica ocorreu em 81 pacientes (53,2%) e a IRA dial&#237;tica ocorreu em 19 pacientes (12,4%). A mortalidade global foi de 35,9%, enquanto que a taxa de mortalidade nos pacientes com IRA n&#227;o dial&#237;tica foi de 43,2% e a dos com IRA dial&#237;tica de 84,2%. Na an&#225;lise multivariada, a ventila&#231;&#227;o mec&#226;nica invasiva, a creatinina e a ureia elevadas na admiss&#227;o foram fatores de risco independentes para IRA, enquanto que diagn&#243;stico cl&#237;nico, uso de ventila&#231;&#227;o mec&#226;nica invasiva, ureia e lactato aumentados e hipernatremia foram fatores de risco independentes para mortalidade na UTI. Conclus&#227;o: A incid&#234;ncia e a mortalidade de IRA na UTI foram elevadas neste estudo, apesar dos avan&#231;os que v&#234;m surgindo no seu manejo.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) interfere diretamente na capacidade funcional, na independ&#234;ncia e, consequentemente, na qualidade de vida (QV). Objetivo: Comparar a capacidade funcional e a qualidade de vida de doentes renais cr&#244;nicos em hemodi&#225;lise (G1) e pr&#233;-dial&#237;ticos (G2). M&#233;todos: Estudo transversal descritivo, 54 pacientes com DRC, 27 do G1 (58,15 &#177; 10,84 anos) e 27 do G2 (62,04 &#177; 16,56 anos). Verificaramse os fatores de risco cardiovasculares, medidas antropom&#233;tricas, for&#231;a muscular respirat&#243;ria verificada por meio da press&#227;o inspirat&#243;ria (PImax) e expirat&#243;ria (PEmax) m&#225;ximas, teste de caminhada de seis minutos (TC6'), teste cardiopulmonar de exerc&#237;cio, teste de sentar e levantar de um minuto (TSL1') e o Short-Form Questionary (SF-36) para avaliar a QV. Os pacientes apresentavam estadiamento da doen&#231;a entre 2 a 5. Realizou-se o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov e utilizou-se o teste t (Student) ou o teste U (Mann Whitney) para a compara&#231;&#227;o das m&#233;dias das vari&#225;veis quantitativas e o teste de Quiquadrado de Pearson e exato de Fischer para as vari&#225;veis qualitativas. Para identificar as correla&#231;&#245;es, foi utilizado o teste de Pearson ou de Spearman. Resultados: N&#227;o foi encontrada diferen&#231;a estatisticamente significativa entre G1 e G2, no VO2pico (p = 0,259), no TC6' (p = 0,433), na PImax (p = 0,158) e somente foi encontrada diferen&#231;a na PEmax (p = 0,024) para G1. Os escores do question&#225;rio SF-36 mostram em ambos os grupos um pior estado de sa&#250;de evidenciada pela pontua&#231;&#227;o baixa nos escores de QV. Conclus&#227;o: Os pacientes com DRC apresentaram reduzida capacidade funcional e QV, sendo que a hemodi&#225;lise n&#227;o demonstrou estatisticamente ter repercuss&#227;o negativa quando comparados com os pacientes pr&#233;-dial&#237;ticos.

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Introdu&#231;&#227;o: Sintomas de desesperan&#231;a, idea&#231;&#227;o suicida e depress&#227;o influenciam na qualidade e expectativa de vida de doentes renais cr&#244;nicos. Objetivo: Avaliar se existe diferen&#231;a nos sintomas de desesperan&#231;a, idea&#231;&#227;o suicida e depress&#227;o entre pacientes renais cr&#244;nicos em hemodi&#225;lise ou transplantados. Analisamos tamb&#233;m se vari&#225;veis sociodemogr&#225;ficas como atividade laboral, ter dependentes, sexo e estado civil interferem nesses sintomas. M&#233;todos: Estudo comparativo, de corte transversal, em que 50 pacientes em hemodi&#225;lise cr&#244;nica e 50 transplantados renais, clinicamente est&#225;veis, sem psicopatologias, pareados por sexo e idade, foram selecionados aleatoriamente. Instrumentos -Beck Hopelessness Scale (BHS), Beck Scale for Suicide Ideation (BSI) e Beck Depression Inventory (BDI). Resultados: BHS: 2% de cada grupo tiveram escore > 8 (p = 1,00). BSI: 4% em hemodi&#225;lise e 6% dos transplantados tinham escore > 1 (p = 1,00). BDI: 20% em hemodi&#225;lise e 12% dos transplantados apresentaram escore > 14 (p = 0,275). N&#227;o houve rela&#231;&#227;o entre as vari&#225;veis testadas e os sintomas de desesperan&#231;a e idea&#231;&#227;o suicida. N&#227;o exercer atividade laboral implicou mais sintomas depressivos (escore m&#233;dio BDI: 10,5 vs. 7,3, p = 0,027). Transplantados de doadores falecidos apresentaram mais sintomas depressivos comparados aos receptores de doadores vivos (escore m&#233;dio BDI: 11,0 vs. 6,7, p = 0,042). Conclus&#227;o: N&#227;o houve diferen&#231;a na intensidade dos sintomas de desesperan&#231;a, idea&#231;&#227;o suicida e depress&#227;o entre pacientes est&#225;veis em hemodi&#225;lise e transplantados. N&#227;o exercer atividade laboral e receber transplante de doador falecido levou a mais sintomas depressivos. A preval&#234;ncia de idea&#231;&#227;o suicida e sintomas depressivos, nas duas modalidades, merece aten&#231;&#227;o e indica a necessidade de monitoriza&#231;&#227;o e cuidados nesses pacientes.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade, especialmente na popula&#231;&#227;o em di&#225;lise. Objetivo: Determinar a taxa de sobrevida; caracterizar o perfil epidemiol&#243;gico e cl&#237;nico; identificar as comorbidades e as vari&#225;veis associadas &#224; sobrevida dos pacientes submetidos &#224; hemodi&#225;lise. M&#233;todos: Trata-se de um estudo de natureza descritiva e longitudinal constitu&#237;do por 162 pacientes submetidos &#224; hemodi&#225;lise, em um hospital universit&#225;rio. As vari&#225;veis categ&#243;ricas foram descritas por meio de frequ&#234;ncias e porcentagem e as num&#233;ricas por meio de m&#233;dia &#177; desvio padr&#227;o. A an&#225;lise por meio da regress&#227;o de Cox foi utilizada para estudar a influ&#234;ncia de diversas vari&#225;veis cl&#237;nicas e demogr&#225;ficas. Foram constru&#237;das as curvas de sobrevida das vari&#225;veis significantes com o m&#233;todo de Kaplan Meyer. Resultados: A idade m&#233;dia foi de 48,09 anos, a renda familiar mensal e o n&#237;vel de instru&#231;&#227;o mostraram-se reduzidos na maior parte dos estudados. A hipertens&#227;o arterial mostrou-se a principal comorbidade associada &#224; insufici&#234;ncia renal cr&#244;nica terminal, seguida pelo diabetes mellitus. Os fatores que comprometeram significativamente a sobrevida dos pacientes foram a idade avan&#231;ada no in&#237;cio da terapia, a hemoglobina e a albumina. A taxa de sobrevida global foi de 84,71% e 63,32% em um e cinco anos, respectivamente. Conclus&#227;o: A taxa de sobrevida foi considerada baixa e mostrou-se decrescente ao longo dos anos, n&#227;o representando melhorias apesar dos avan&#231;os tecnol&#243;gicos, diagn&#243;sticos e terap&#234;uticos. A idade avan&#231;ada, a hipoalbuminemia e a anemia s&#227;o fortes preditores de mortalidade.

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Introdu&#231;&#227;o: A S&#237;ndrome Metab&#243;lica (SM) tem alta preval&#234;ncia em hemodi&#225;lise (HD) e &#233; fator de risco para doen&#231;as cardiovasculares, que s&#227;o a principal causa de mortalidade na doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC). Objetivo: Analisar a frequ&#234;ncia do diagn&#243;stico de SM em pacientes em hemodi&#225;lise e a diferen&#231;a na preval&#234;ncia segundo os crit&#233;rios do NCEPATP III e do IDF. M&#233;todos: Pacientes de duas cl&#237;nicas de Fortaleza, com tempo de di&#225;lise superior a 3 meses e idade maior ou igual a 18 anos, foram submetidos &#224; medi&#231;&#227;o da circunfer&#234;ncia abdominal, press&#227;o arterial (PA), dosagens de glicose, triglicer&#237;deos e HDL-colesterol em jejum. Resultados: Foram inclu&#237;dos 115 pacientes e a preval&#234;ncia de SM foi de 41,7% segundo o NCEP-ATP III e de 42,6% segundo o IDF. Entre os 48 pacientes com diagn&#243;stico de SM, de acordo com NCEP-ATP III, 87,5% foram diagnosticados pelo IDF. Entre os 67 pacientes n&#227;o portadores de SM pelo NCEP-ATP III, 89,5% tamb&#233;m n&#227;o foram diagnosticados pelo IDF. As vari&#225;veis da SM segundo o NCEP que tiveram maior preval&#234;ncia foram o HDL-col alterado em 83,4% dos pacientes e a PA alterada ou uso de anti-hipertensivos em 81,3%. Conclus&#227;o: A frequ&#234;ncia de SM na popula&#231;&#227;o em estudo foi elevada, independentemente do crit&#233;rio utilizado. As vari&#225;veis que mais contribu&#237;ram para o diagn&#243;stico de SM foram a dislipidemia e a PA. A avalia&#231;&#227;o rotineira do diagn&#243;stico de SM em HD deve ser implementada, uma vez que pacientes em di&#225;lise com SM tem aumento do n&#250;mero de hospitaliza&#231;&#245;es e do risco de eventos cardiovasculares.

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Introdu&#231;&#227;o: A doen&#231;a renal cr&#244;nica (DRC) constitui importante problema de sa&#250;de p&#250;blica mundial. Contudo, dados sobre preval&#234;ncia e comorbidades s&#227;o escassos no Brasil. Objetivo: Identificar a preval&#234;ncia e fatores associados &#224; DRC em pacientes internados em um hospital universit&#225;rio. M&#233;todos: Foram selecionados, aleatoriamente, 826 prontu&#225;rios de pacientes internados em cl&#237;nica m&#233;dica. A DRC foi baseada no diagn&#243;stico m&#233;dico descrito no prontu&#225;rio. Foram coletadas informa&#231;&#245;es cl&#237;nico-demogr&#225;ficas e feitas compara&#231;&#245;es entre pacientes com e sem DRC. Resultados: A preval&#234;ncia de DRC foi 12,7%. Os pacientes com DRC se distinguiram daqueles sem a doen&#231;a (p < 0,05) por terem companheiro (59,8% vs. 47,3%); idade mais elevada (65,8 &#177; 15,6 vs. 55,3 &#177; 18,9 anos); mais comorbidades como hipertens&#227;o arterial (75,2% vs. 46,3%), diabetes (49,5% vs. 22,4%), dislipidemia (23,8% vs. 14,9%), infarto do mioc&#225;rdio (14,3% vs. 6,0%) e insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva (18,1% vs. 4,3%); maior per&#237;odo de interna&#231;&#227;o (11 (8-18) vs. 9 (6-12) dias) e; mais &#243;bitos (12,4% vs. 1,4%). A an&#225;lise de regress&#227;o log&#237;stica indicou associa&#231;&#227;o independente (OR, odds ratio; IC, intervalo de confian&#231;a de 95%) da DRC com idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036), hipertens&#227;o arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insufici&#234;ncia card&#237;aca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Conclus&#227;o: A preval&#234;ncia de DRC em pacientes internados em cl&#237;nica m&#233;dica foi alta, sendo estes pacientes clinicamente mais complexos, visto apresentarem idade mais elevada e maior n&#250;mero de comorbidades, refletindo em maior risco de &#243;bito durante interna&#231;&#227;o hospitalar.

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Descrever uso do Eculizumab na s&#237;ndrome hemol&#237;tica ur&#234;mica at&#237;pica (SHUa) ap&#243;s transplante renal. Paciente de 16 anos, com diagn&#243;stico de doen&#231;a renal cr&#244;nica desde 2010, decorrente de SHUa, submetida &#224; hemodi&#225;lise. Transplante renal por doador falecido: fevereiro de 2012. Apresentou boa evolu&#231;&#227;o cl&#237;nica at&#233; 14&#186; DPO, quando iniciou quadro de febre, olig&#250;ria, piora da fun&#231;&#227;o renal [creatinina s&#233;rica (CRs): 4,0 mg/dl] e sinais de hem&#243;lise [plaquetas: 110.000 mm3; hemoglobina (Hb): 4,5 g/dL; LDH: 3366 U/L]. Bi&#243;psia do enxerto: microangiopatia tromb&#243;tica. Realizado manejo com hemoderivados (plasma fresco) e plasmaf&#233;rese, com melhora da fun&#231;&#227;o renal (CRs: 1,46 mg/dl). Uma semana ap&#243;s esta intercorr&#234;ncia, reapresentou quadro de febre, anemia, sinais de hem&#243;lise e ITU, ent&#227;o manejados com ciprofloxacina, pulsoterapia com metilprednisolona e transfus&#227;o de plasma (plaquetas: 43.000 mm3; Hb: 6,0 mg/dl, reticul&#243;citos: 1,3%, haptoglobina < 5,8 mg/dl, LDH: 1181 U/L). Ap&#243;s piora cl&#237;nica, iniciada terap&#234;utica com Eculizumab, 900 mg a cada cinco dias durante duas semanas. Evoluiu com boa resposta cl&#237;nica, caracterizada pela melhora da fun&#231;&#227;o renal, normaliza&#231;&#227;o hematol&#243;gica (plaquetas: 160.000 mm3; Hb: 11,4 g/dL) e alta hospitalar em cinco dias. Desde ent&#227;o, mant&#233;m uso de Eculizumab 900 mg de 15/15 dias, com quadro renal e hematol&#243;gico est&#225;vel. O uso de Eculizumab foi de grande utilidade no controle da recidiva da SHUa e preserva&#231;&#227;o do enxerto.

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Donateur : Reclus, Ãlisée (1830-1905)