953 resultados para Hipocampo ventral
Resumo:
Haematobia irritans tem causado muitos danos e preocupações na pecuária mundial, bem como despertado o interesse para diversos estudos a seu respeito. Seu nome está relacionado com o local de permanência nos bovinos. É conhecida como horn fly (mosca-dos-chifres) na Europa e nos Estados Unidos da América e mosca-da-paleta na América Latina. Os fatores biológicos podem produzir em bovinos de um único rebanho, diferentes níveis de infestação da mosca. Durante o ano de 1998 em Araçatuba, estado de São Paulo, foram avaliados o número médio de mosca por região ana-tômica, bem como os diferentes níveis de infestação em 60 bovinos da raça Nelore. Os bovinos foram filmados de ambos os lados do corpo para registrar o número de mosca em fitas cassetes. As fitas foram assistidas para a contagem e demarcação da mosca em 15 regiões anatômicas. O maior número de mosca (p<0,05) foi observado nas regiões escapular, interescapular e costal; nos períodos chuvosos observou-se um aumento significativo (p<0,05) na região ventral. As avaliações individuais, demonstraram infestação com menos de 50 moscas em 50% dos bovinos, 50 a 100 moscas em 38% e acima de 100 moscas em 12% dos bovinos.
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Neste trabalho, os frutos e sementes de P. violaceus foram descritos morfoanatômica e ontogeneticamente, visando a verificar a origem da ala pericárpica e checar a ocorrência de poliembrionia, previamente descrita para outros gêneros da tribo Dalbergieae. Observouse que o fruto é uma sâmara circular, de aspecto glabro e que a semente possui alguns caracteres típicos de Faboideae, especialmente os relacionados ao hilo. Foram caracterizados atomicamente seis estádios de desenvolvimento. A ala pericárpica origina-se da parede ovariana, por extensões dorso-ventral, apical e basal, produzindo uma estrutura achatada. Não foi possível encontrar poliembrionia, mesmo analisando-se grande número de sementes. Pôde-se também concluir que, no que se refere à estrutura do fruto, P. violaceus é filogeneticamente derivada com relação às outras espécies de Dalbergieae já registradas na literatura, devido à presença de fusão dos feixes ventrais do carpelo.
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We investigated whether stress interferes with fertility during adulthood. Male Wistar rats (weighing 220 g in the beginning of the experiment) were forced to swim for 3 min in water at 32ºC daily for 15 days. Stress was assessed by the hot-plate test after the last stressing session. To assess fertility, control and stressed males (N = 15 per group) were mated with sexually mature normal females. Males were sacrificed after copulation. Stress caused by forced swimming was demonstrated by a significant increase in the latency of the pain response in the hot-plate test (14.6 ± 1.25 s for control males vs 26.0 ± 1.53 s for stressed males, P = 0.0004). No changes were observed in body weight, testicular weight, seminal vesicle weight, ventral prostate weight or gross histological features of the testes of stressed males. Similarly, no changes were observed in fertility rate, measured by counting live fetuses in the uterus of normal females mated with control and stressed males; no dead or incompletely developed fetuses were observed in the uterus of either group. In contrast, there was a statistically significant decrease in spermatid production demonstrated by histometric evaluation (154.96 ± 5.41 vs 127.02 ± 3.95 spermatids per tubular section for control and stressed rats, respectively, P = 0.001). These data demonstrate that 15 days of forced swimming stress applied to adult male rats did not impair fertility, but significantly decreased spermatid production. This suggests that the effect of stress on fertility should not be assessed before at least the time required for one cycle of spermatogenesis.
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Chrysomya albiceps (Widemann) é uma mosca que se desenvolve em carcaças e opcionalmente pode causar miíase secundária. Larvas de segundo estádio foram removidas de uma lesão existente em uma ovelha da raça Merino em Botucatu. Entre a lã, ao redor da lesão, foram encontradas larvas de primeiro estádio. Também no interior da lesão foi obtida uma larva de terceiro estádio. As larvas foram mantidas em laboratório e delas obtidos insetos adultos, com 50 casais formados e mantidos em gaiolas por oito gerações. de cada geração, 100 adultos eram sacrificados e examinados morfologicamente, com os seus caracteres confrontados com os de Chrysomya rufifacies. A larva de terceiro estádio deu origem a Cochliomyia hominivorax e as demais a C. albiceps. Foi verificado que C. albiceps, além de ser capaz de danificar tecido integro, é também uma possível predadora de larvas de C. hominivorax. A importância de C. albiceps para os animais domésticos e sua associação com C. hominivorax é aqui discutida.
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Investigou-se a angioarquitetura venosa da genitália de fêmeas bovinas não prenhes, para avaliar a presença de possíveis anastomoses dos vasos provenientes da região da vulva e da vagina com a veia útero-ovariana, usando-se cinco peças obtidas em abatedouros. No laboratório, um ramo da veia vaginal caudal, infundido com contraste radiográfico intravascular, foi submetido à radiografia. Observou-se que a veia vaginal forma intensa rede de anastomoses na superfície ventral do útero, entre os antímeros direito e esquerdo. As genitálias apresentaram anastomoses dos vasos vulvares e vaginais com vasos da cérvice, corpo e cornos uterinos, sugerindo que parte de um agente luteolítico administrado via intravulvosubmucosa pode ser transportado diretamente aos ovários por uma rota local, sem atingir a circulação sistêmica.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Mediante esta pesquisa, estudamos os arranjos configurados pela artéria celíaca em 30 patos domésticos Cairina moshata, sendo 20 machos e 10 fêmeas. Foi realizada a injeção de látex corado no sistema arterial e depois as peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10% para posterior dissecação dos vasos arteriais. A artéria celíaca nasce isoladamente da aorta descendente e fornece a artéria proventricular dorsal e a artéria esofágica e a seguir continua-se como tronco de dois outros ramos: esquerdo e direito. O ramo esquerdo emite um vaso que vasculariza a porção ventral do proventrículo (artéria proventricular ventral) e porção terminal do esôfago e, a seguir, fornece 3 ramos que vascularizam a face lateral esquerda e a margem cranial da moela ou ventrículo, bem como a junção pilórica na sua porção cranial. do vaso destinado à margem cranial da moela, surgem artérias ao lobo hepático esquerdo em número de 1 em 5 preparações (16,6% ± 6,8), 2 em 14 peças (46,66% ± 9,1) ou 3 em 8 peças (26,66% ± 8,1). O ramo direito envia inicialmente as artérias esplênicas cujo número foi de 2 em 6 preparações (20% ± 7,3), 3 em 12 peças (40% ± 8,9), 4 em 8 peças (26,6% ± 8,1), 5 em 3 peças (10% ± 5,5) e 6 em 1 preparação (3,33% ± 3,3). em seguida, emite colaterais ao lobo hepático direito que foram em número de 2 em 21 preparações (70% ± 8,4) ou 3 em 9 preparações (30% ± 8,4). Ainda, o ramo direito emite artérias endereçadas ao ceco esquerdo em número de 2 em 17 preparações (56,66% ± 9,1) ou 3 em 13 casos (43,33% ± 9,1). O ramo direito origina ainda 3 vasos endereçados à face lateral direita da moela (ventrículo), à margem caudal e à junção pilórica em sua porção mais caudal. A seguir, o ramo direito da artéria celíaca continua-se como artéria pancreaticoduodenal que supre o pâncreas e as porções ascendente e descendente do duodeno.
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Estudamos o comportamento da artéria testicular e seus ramos, bem como o número e distribuição dos vasos penetrantes, em 30 pares de testículos de eqüinos da raça Puro-Sangue Inglês, adultos, mediante análise de esquemas de modelos obtidos pela corrosão após injeção de acetato de vinil. Verificamos que a artéria testicular apresenta 5 diferentes tipos de arranjos vasculares, isto é: a artéria testicular emite número variável de ramos, de 2 a 10 ramos mediais e de 3 a 11 ramos laterais (35 vezes - 58,4%); ou cede de 3 a 8 ramos adicionais e ao nível da metade de seu percurso, na borda livre do órgão, divide-se em um ramo medial e outro lateral (12 vezes - 20,0%); ou divide a irrigação do órgão com ramos denominados de complementares, 1 ramo (6 vezes - 10,0%) e 3 ramos (1 vez - 1,6%); ou ainda fornece os ramos medial e lateral, com predominância do lateral (3 vezes - 5,0%) ou do medial (3 vezes - 5,0%). Quanto à distribuição dos vasos penetrantes nos diferentes quadrantes, observamos que em mediana, por ordem, os testículos direitos apresentam o maior número de vasos penetrantes no quadrante craniomedial (13,0), seguido pelos quadrantes craniolateral (10,5), caudolateral (7,0) e caudomedial (6,5). Nos testículos esquerdos, também o quadrante craniomedial mostra o maior número de vasos penetrantes (12,5), seguido pelos quadrantes craniolateral (10,0), e com equivalência os quadrantes caudomedial e caudolateral (7,0). Anastomoses (8 vezes - 13,3%) foram localizadas todas na face ventral do órgão. Comparando o número de vasos penetrantes dos testículos direitos e esquerdos, verificamos que não existem diferenças estatisticamente significativas nos eqüinos da raça Puro-Sangue Inglês.
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A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.
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Biotic interactions between brachiopods and spionid polychaete worms, collected around San Juan Islands (USA), were documented using observations from live-collected individuals and traces of bioerosion found in dead brachiopod shells. Specimens of Terebratalia tranversa (Sowerby), Terebratulina unguicula (Carpenter), Laqueus californianus (Koch), and Hemithiris psittacea (Gmelin) were collected from rocky and muddy substrates, from sites ranging from 14.7-93.3 m in depth. Out of 1,131 specimens, 91 shells showed traces of bioerosion represented by horizontal tubes. Tubes are U-shaped, straight or slightly curved, sometimes branched, with both tube openings communicating externally. on internal surfaces of infested shells, blisters are observed. All brachiopod species yielded tubes, except for H. psittacea. Tubes are significantly more frequent on live specimens, and occur preferentially on larger, ventral valves. This pattern suggests selectivity by the infester rather than a taphonomic bias. Given the mode of life of studied brachiopods (epifaunal, sessile, attached to the substrate, lying on dorsal valve), ventral valves of living specimens should offer the most advantageous location for suspension-feeding infesters. Frequent infestation of brachiopods by parasitic spionids is ecologically and commercially noteworthy because farmed molluscs are also commonly infested by parasitic polychaetes. In addition, brachiopod shells are among the most common marine macroscopic fossils found in the Phanerozoic fossil record. From a paleontological perspective, spionid-infested brachiopod shells may be a prime target for studying parasite-host interactions over evolutionary time scales.
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The leg exocrine gland was examined in two species of Neotropical termites. Scanning microscopy studies showed a set of pores on the ventral surface of the first and second tarsomeres in all legs of Serritermes serrifer. In Heterotermes tenuis these pores are present on a sunken plate in all castes. To date, this gland has been observed only in Rhinotermitid species. The presence of leg exocrine gland provides additional evidence supporting a close phylogenetic relationship between the Serritermitidae and Rhinotermitidae.
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Two new genera and two new spec ies of Chrysopini (Neuroptera: Chrysopidae) are described from Brazil. The main characteristics of Cryptochrysa chloros are: a sheath of long setae in the oral cavity; slender forewing; triangular intramedian cell; antennal scape longer than wide; and lines of strong setae ventral to the arcessus. Characteristics of Furcochrysa allata are: large gonocornua; presence of a pseudopenis; arcessus absent; and basal marginal vein of forewing forked.
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Selective chemical sympathectomy of the internal sex organs of prepubertal to mature male Wistar rats was performed by chronic treatment with low doses of guanethidine. Plasma testosterone and luteinizing hormone and the intratesticular level of testosterone were determined. The weight and fructose content of seminal vesicle and ventral prostate were also investigated. The results showed that sympathetic innervation is related to the control of the hypophyseal-testicular axis as well as to the growth and potential secretory activity of the male sex accessory glands.
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Previous studies have shown that long-term alcohol treatment has negative effects on prostatic stromal-epithelial interaction. Thus, the aim of the present study was to analyze the histochemical, immunohistochemical and ultrastructural alterations that occur in the prostatic stroma and epithelium of rats submitted to chronic alcohol ingestion and alcohol abstinence, as well as to establish the relationship between these changes and prostatic diseases. Thirty male rats (10 Wistar and 20 UChB rats) were divided into three experimental groups: the control group received tap water, the alcoholic group received ethanol diluted to 10 degrees G.L. for 150 days, and the abstinent group received the same liquid diet as the alcoholic group up to 120 days of treatment and only tap water for 30 days thereafter. At the end of treatment, all animals were sacrificed and the ventral lobe of the prostate was removed and processed for histochemical, immunohistochemical and ultrastructural analyses. In addition, plasma testosterone levels were measured. The results showed, prostatic intraepithelial neoplasia, infolding of the epithelium towards the stroma, stromal hypertrophy and the presence of inflammatory cells in alcoholic animals. In the abstinent group, alterations were noted mainly in the stromal area. In conclusion, ethanol triggers alterations in prostatic epithelial and stromal compartments, affecting the stromal microenvironment and predisposing the organ to pathological processes. (C) 2006 International Federation for Cell Biology. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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The present study describes the short-term alterations in the prostate ventral and dorsal lobe of the adult Mongolian gerbil, in response to two different androgen suppression approaches. Groups (n = 6) of 16-week-old gerbils were maintained intact or subjected, either to the bilateral surgical castration I week previously or to daily subcutaneous injections of Flutamide (10 mg/kg body weight) for 7 days. The main microscopic features of both prostate lobes in these groups were compared using conventional paraffin tissue sections, measurements of acinar epithelial height and stereological data of main gland components (acini, collagen fibers and fibromuscular stroma). Marked alterations were observed in the basement membrane of the ventral lobe after both surgical and chemical castration, such as an increase in thickness and collagen staining. A low degree of epithelial atrophy was detected in the dorsal lobe following both androgen suppression approaches in comparison with that found in the ventral lobe, indicating that this lobe is not so responsive to testosterone ablation induced by castration or Flutamide treatment, at least insofar as secretory activity is concerned. However, the dorsal lobe exhibited marked stromal modification, such as an increase in collagen fibers following castration and an increase in fibromuscular stroma following Flutamide-treatment. Thus, the histological and quantitative data indicates a differential short-term response of the prostate dorsal lobe to surgical castration and Flutamide therapy, suggesting the existence of lobe-specific mechanisms for stromal remodeling. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.