1000 resultados para Hipertensão pressão arterial


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A retinopatia e a nefropatia estão entre as mais prevalentes e incapacitantes complicações secundárias a dano microvascular no diabete melito. A gravidade da hiperglicemia e a presença de hipertensão arterial sistêmica estão entre os principais fatores de risco para essas complicações. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) permitiu uma melhor compreensão dos padrões de variação da pressão arterial em pacientes diabéticos. Vem se acumulando evidências de que pacientes com diabetes podem apresentar padrões alterados da homeostase pressórica durante as 24h. Mesmo pequenas alterações da homeostase pressórica podem estar implicadas no aumento de risco de complicações microvasculares, incluindo pacientes considerados normotensos na avaliação da pressão arterial por aferição em consultório. Essas alterações pressóricas associadas à hiperglicemia, podem produzir perda da auto-regulação dos vasos retinianos, acelerando ou agravando a retinopatia diabética. Provavelmente a MAPA poderá se tornar um instrumento de avaliação clínica útil em pacientes diabéticos normotensos, auxiliando no processo de identificação precoce de pacientes em risco de desenvolvimento de complicações microangiopáticas. O objetivo desse artigo é fornecer uma revisão atualizada e orientada para a clínica sobre homeostase pressórica e diabetes.

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A Síndrome de Berardinelli-Seip ou Lipodistrofia Generalizada Congênita (LGC) é uma doença rara, com transmissão autossômica recessiva, caracterizada principalmente pela ausência quase total de tecido adiposo. Os pacientes afetados apresentam resistência a insulina, dislipidemia e hipertensão arterial. Estudos têm evidenciado que estas alterações metabólicas interferem na modulação autonômica para o nó sinusal. O principal objetivo deste estudo foi investigar a modulação autonômica em pacientes portadores de LGC, através da variabilidade de freqüência cardíaca (VFC), pelo método linear de domínio de tempo na Eletrocardiografia Dinâmica de 24 horas e estabelecer um critério relativamente simples, não invasivo, para diagnóstico de disfunção autonômica nestes pacientes. Participou voluntariamente deste estudo transversal, um grupo de pacientes portadores de LGC (n=18) na faixa etária de 9,3 a 39,8 anos (21,3 ± 8,3) cuja variabilidade de freqüência cardíaca foi comparada com um grupo de pacientes controles (n=19) com idade de 9,3 a 39,1 anos (21,4 ± 7,8). Todos os voluntários foram submetidos à avaliação clínica, laboratorial, antropométrica e análise de VFC no domínio de tempo através de eletrocardiografia dinâmica de 24 horas. Para análise dos dados relativos aos índices temporais de VFC foram utilizados o MeanRR, SSDN e rMSSD. Pacientes com LGC apresentavam aumento da pressão arterial comparados com indivíduos do grupo controle (sistólica, 131,1 vs 106,3 mmHg, p<0,05); diastólica, 85,0 vs 68,2 mmHg, p<0,05) e 10 tinham critérios para diagnóstico de Hipertensão Arterial e Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo. Os níveis de glicose, triglicerídeos, colesterol e HOMA-R eram elevados e 12 pacientes tinham critérios para diabetes mellitus tipo 2. Comparado com os controles, pacientes com LGC tinham diminuição dos índices MeanRR (639,8 vs 780,5 ms, p<0,001), SDNN (79,2 vs 168,5 ms, p<0,001), e rMSSD (15,8 vs 59,6 ms, p<0,001). Em pacientes com LGC, a redução da VFC foi independente de distúrbios metabólicos e hemodinâmicos. Os resultados de nosso experimento indicam que pacientes com LGC apresentavam modulação autonômica anormal caracterizada pelo aumento da freqüência cardíaca e pronunciada redução da VFC, independente de distúrbios metabólicos e hemodinâmicos observados nesta síndrome. O caráter multidisciplinar desse estudo fica contemplado pela interação de profissionais de diversas áreas como: cardiologia, endocrinologia, metabolismo, neurologia, nutrição, etc

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagnóstico é firmado através do consenso de Rotterdam na presença de dois dos seguintes critérios: anovulação crônica, sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo e presença de micropolicistos nos ovários. Na SOP, além das características específicas da síndrome é comum a presença de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acurácia diagnóstica da circunferência da cintura (CC), relação cintura-estatura (RCEst), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C) para detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e síndrome metabólica (SM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa etária de 20-34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados parâmetros clínicos, antropométricos e bioquímicos de avaliação do risco cardiovascular. A análise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: análise da acurácia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e Índice C, para predição de FRCV; Fase 2: determinação de pontos de corte dos índices antropométricos supracitados, específicos para mulheres com SOP, para discriminação de SM, através da análise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o xi maior número de FRCV (pressão arterial, triglicerídeos e glicemia após teste oral de tolerância à glicose), além de correlação negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropométricos se correlacionaram positivamente com pressão arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com triglicerídeos. Todos os indicadores antropométricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predição de SM, sendo superiores ao Índice C. Os valores de ponto de corte dos índices antropométricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e Índice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores às observadas para RCQ e Índice C. Conclusões: Nossos dados enfatizam a importância da avaliação antropométrica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relevância da RCEst na predição de FRCV clássicos e a necessidade de considerar pontos de corte específicos para mulheres com SOP para discriminação de SM

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OBJECTIVE: Preeclampsia is a disease that can lead to a high maternal and infant morbidity. Worldwide, the incidence of this disease is highly variable and there is no data on this disorder in the Brazilian population. This study aimed at determining incidence and risk factors in the hypertensive disorders during pregnancy in a neighborhood of Natal, in addition to observing the evolution of these disorders one year and five years after delivery. METHODS: Prospective cohort study to assess the outcome of pregnancies of 242 women who became pregnant between 2004-2007 in the neighborhood of Bom Pastor in the city of Natal, state of RN, Brazil. Five years after delivery, there was an active search of thirty-nine (39) women who became pregnant and had a hypertensive disorder during pregnancy and/or pré-eclâmpsia, out of the total of 242 participants in the initial study. We administered a structured questionnaire to obtain basic information about the current clinical situation of patients and occurrences of subsequent pregnancy and presence of hypertensive disorders during pregnancy. We also searched for information on the use of hypotensive drugs and contraceptives. The following characteristics were checked and recorded: a) current weight, b) blood pressure c) body mass index - BMI, and we collected biological samples (blood and urine) for measurement of biochemical parameters and evaluation of microalbuminúria. Finally, we monitored the ambulatory blood pressure (ABP), which uses the method of automatic measurement of heart rate, systolic and diastolic blood pressure and an average of the two for the period of 24 hours. RESULTS: Out of 218 women who completed the study, the incidence of hypertensive disorders was of 16.9% (37 out of 218), while the incidence of preeclampsia was 13.8% (30 of 218). Women with preeclampsia had a BMI (body mass index) averaged of 25.3 (± 4.8) while this ratio in normotensive women was of 23.5 (± 3.7), p = 0.02. The risk of preeclampsia rises with age (OR 1084 p = 0.0034) and with a family history of hypertension (OR 2.6 p = 0.01). The follow-up one year after delivery revealed that 50% of women with hypertensive disorders in pregnancy remained hypertensive. High BMI was also observed after 5 years of delivery. CONCLUSIONS: an elevated BMI, age above 35 years and excessive weight gain during pregnancy were associated with hypertension in the long term in patients with prior preeclampsia. History of preeclampsia increases the risk of chronic hypertension

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investiga a prevalência de níveis pressóricos elevados e avaliar a correlação entre níveis de pressão arterial (PA) e outros fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP).Por meio de estudo transversal foram comparados os níveis de PA e parâmetros antropométricos e bioquímicos de risco cardiovascular em 113 mulheres com SOP (idade 26,2±4,3 anos) e num grupo controle constituído por 242 mulheres saudáveis da população geral (26,8±5,0 anos). o grupo SOP apresentou prevalência de PA alterada (≥130/85 mmHg) significativamente superior ao grupo controle (18,6% vs. 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores médios superiores de PA sistólica, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), triglicerídeos e glicemia de jejum, além de níveis inferiores de HDL - colesterol, em comparação ao grupo controle (p<0,01). No grupo SOP, os valores de PA sistólica e diastólica apresentaram correlação positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerídeos (p<0,05). A freqüência de mulheres com valores de PA acima do limite da normalidade foi significativamente maior no grupo SOP, em relação ao grupo controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram positivamente com outros fatores de risco cardiovascular como obesidade e níveis de triglicerídeos. Esses achados alertam para a relevância de estratégias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mórbidos relacionados ao sistema cardiovascular

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The aim of the present study was to analyze cardiovascular risk of women with a history of preeclampsia, as well as its follow-upin the National Health System.This is a cross-sectional quantitative research conducted at the Januário Cicco Maternity School. The study population was composed of 573 women selected from a databank belonging to the Women s Health Research Group of the Gynecology Department at Universidade Federal do Rio Grande do Norte, with a history of preeclampsia, and normotensives who gave birth at this institution five years before. The final sample consisted of 147 women, 64 in the group with a history of PE and 83 normotensives. Data were collected on a questionnaire containing the following: sociodemographic aspects, anthropometric measures, life habits, personal and family history of pregnancy-induced hypertension, family history of cardiovascular diseases and frequency of measuring current blood pressure levels. In relation to the association between cardiovascular risk and altered blood pressure (≥130x85 mmHg), the likelihood of exhibiting the latter condition was significantly higher in women with a history of preeclampsia (CI 95% 4.12-38.92), the overweight and obese (CI 95% 1.70-20.75), and in those with a family historyof CVD and personal history of PIH (CI 95% 0.78-47.07 and CI 95% 3.20-25.39) respectively. Likewise, the probability of having altered blood pressure was higher in women with fasting glycemia ≥100mg/dL (CI 95% 2.09-24.73), as well as in those with triglycerides ≥150mg/dl (CI 95% 1.72-9.66). After fitting the logistic model, diagnosis previous preeclampsia and altered triglycerides remained as explanatory variables.The women with a history of preeclampsia five years before exhibited altered blood pressure levels, clinical and laboratory manifestations suggestive of elevated risk for cardiovascular disease, as well as family and personal history of hypertension. There is no differential treatment or adequate outpatient follow-up for this population in basic health care units

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Preeclampsia is defined as an extremely serious complication of the pregnancy-puerperium cycle with delayed emergence of cardiovascular risk factors, including metabolic syndrome. The research aimed estimate the prevalences of metabolic syndrome and associated factors in women with preeclampsia and normal pregnancy followed five years after childbirth. This is a cross-sectional observational study using a quantitative approach, conducted at a maternity school in the city of Natal in Rio Grande do Norte state. The sample was composed of 70 women with previous preeclampsia and 75 normal selected by simple random probability sampling. Subjects were analyzed for sociodemographic, obstetric, clinical, anthropometric and biochemical parameters. International Diabetes Federation criteria were adopted to diagnose metabol ic syndrome. The Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Student s t, Pearson s chi-squared, and Fisher s exact tests, in addition to simple logistic regression, were used for data analysis, at a 5% significance level (p ≤ 0.05). Statistical tests demonstrated elevated body mass index (p = 0.001), predominance of family history of diabetes mellitus (p = 0.022) and significantly higher prevalence of metabolic syndrome in the preeclampsia group (37.1%) when compared to normal (22.7%) (p = 0.042). Intergroup comparison showed a high number of metabolic syndrome components in women with previous preeclampsia. Altered systolic and diastolic blood pressure (p < 0.001) was the most prevalent, followed by low concentrations of high-density lipoproteins (p = 0.049), and hyperglycemia (p=0.030). There was a predominance of the metabolic syndrome in women with schooling 0-9 years (42.4%) (p = 0.005), body mass index above 30Kg.m 2 (52.3%) (p < 0.001), uric acid high (62.5%) (p = 0.050 and family history of hypertension (38.5%) (p< 0.001). Multivariate analysis of the data showed that the body mass index above 30 kg.m2, education level less than 10 years of study (p < 0.001) and family history of hypertension (p = 0.002) remained associated with the metabolic syndrome after multivariate analysis of the data. It is considered Women with previous preeclampsia exhibited high prevalence of metabolic syndrome and their individual components in relation to normal, especially, altered systolic and diastolic blood pressure, low concentrations of high-density lipoproteins and hyperglycemia. The factors associated to this ou tcome were obesity, less than 10 years of schooling, and family history of hypertension. Overall, this study identified young women with a history of PE exposed to a higher cardiovascular risk than normal

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Nas últimas décadas, houve grande aumento da prevalência de obesidade, inclusive na faixa etária pediátrica. Com isso, aumentou o número de crianças e adolescentes afetados por síndrome metabólica (SM), diabetes tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCV), doenças anteriormente consideradas quase exclusivas de adultos. Os objetivos do estudo foram identificar e correlacionar marcadores antropométricos (IMC- índice de massa corpórea, CA- circunferência abdominal, RCQ- razão cintura/quadril, RCArazão cintura altura e PSE- prega subescapular), PAS e PAD- pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, e laboratoriais (CT- colesterol total, HDL, LDL, TGL- triglicérides, I/G- razão insulina glicose, HOMA- homeostatic model assessment for insulin resistance) de risco para o desenvolvimento de SM e observar a sua prevalência em crianças e adolescentes com excesso de peso. Foi conduzido estudo transversal, em amostra aleatória, de conveniência, onde foram avaliadas 60 crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidas no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com idade mínima e máxima de 7 e 15 anos, de maio de 2009 a abril de 2010. Foram admitidos os indivíduos que apresentavam sobrepeso (IMC P > 85 e < 95) ou obesidade (IMC P > 95) (CDC, 2000) e história familiar positiva para DM2 em parentes de primeiro ou segundo grau ou algum dos sinais de resistência insulínica (acantose, hipertensão arterial, dislipidemia, síndrome de ovários policísticos). 2 O componente individual para SM mais prevalente foi o percentil da CA ≥ 90 (58,3%), seguido de HDL ≤ 40 mg/dl (36,6%). Na regressão linear simples, observaram-se as variações para mais nos parâmetros laboratoriais e de PA para cada unidade de aumento de IMC, CA, RCA, RCQ e PSE, sendo significantes as seguintes correlações: CA com TGL, HOMA IR, I/G, PAS e PAD; RCQ com TGL, HOMA, I/G, LDL e glicemia; RCA com TGL; PSE com TGL, HOMA-IR, I/G e PAS; e IMC com HOMA IR, I/G, PAS e PAD. De acordo com os critérios da IDF (Federação Internacional de Diabetes International Diabetes Federation) 2007, o diagnóstico de SM foi encontrado em seis indivíduos (10%). Do total, oito (13,3%), estavam em situação de sobrepeso e 52 (86,6%), obesos. As evidências de correlação CA e RCQ, medidas de obesidade centrípeta, com vários marcadores como TGL e HOMA, já sabidamente relacionados à SM, chamam atenção para a necessidade de utilização dessas medidas de forma mais rotineira na prática pediátrica, por serem de fácil obtenção, baixo custo e método não invasivo. Os valores de CA, RCQ, RCA e PSE, quando elevados devem justificar maior detalhamento na avaliação laboratorial de possível resistência insulínica. É importante a identificação de crianças e adolescentes que preencham os requisitos para o diagnóstico da SM, pois são indivíduos de maior risco metabólico e devem ser adequadamente acompanhados.

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Individual lifestyle includes health and risk behaviors that can altar health status. Excess weight is a public health problem of modern civilization and there is an estimated mean prevalence of 45% in European countries. In Spain, the Murcia Region is an area of high morbidity and mortality from cardiovascular disorders. In this study we assess the differences in health and risk behaviors in ove/weight and normal weight undergraduates at the Universidad Católica San Antonio de Murcia (UCAM). Methods: Transversal design of parallel groups (overweight - cases and normal weight - control) , formed using the anthropometric technique. A questionnaire applied to a sample of 471 undergraduates of either sex, between the ages of 18 and 29 years, enrolled in 4 bachelor degree courses (ADE, CA, PER, PUB) at UCAM. We performed a standardized measurement of body mass (weight in kg), height (in meters) using a Seca® scale with calibrated stadiometer, waist and hip circumferences (in cm) with an inelastic tape and skinfolds thickness (triceps and subscapular in mm) with a Holtain® caliper, to calculate body mass index (BMI), waist-to-hip ratio (WHR) and the sum of skinfolds (SSF). We applied a lifestyle questionnaire about alcohol and tobacco consumption, knowledge and behaviors related to health indicators (arterial pressure and cholesterol), diet and physical activity. The information was collected in April and May, 2001 at the UCAM laboratory of Applied Nutrition. Statistical analysis: analysis of independent groups, contingency tables that reveal which qualitativa variables show differences and associations between the groups, Pearson's chi-square,and a significance levei of p < 0.05 followed by a residual analysis (1.96). Descriptive statistics (mean and standard deviation) were used to establish the two groups: case and contrai with 65 men and 26 women each who had BMI < 25 kg/m2. Results: A total of 65 of the men assessed (14%) and 26 (6%) of the women were overweight. Mean body mass index of the case group was 27. 78 ±: 2.83 kg/m2 in the men and 26.26 ± 1.37 kg/m2 in the women, while contrai group men had mean BMI of 22.36 ± 1.72 kg/m2, while for the women it was 20.76 ±: 2.13 kg/m2. The self-declared values of weight and height were underestimated, but with high accuracy, sensitivity and specificity. Thus, these can be used to calculate the BMI of overweight Spanish undergraduates. Regular vigorous physical activity was observed only in normal weight men. The analysis showed the following significant differences for the qualitativa variables of the two groups. The contrai group was interested in arterial hypertension, believed that they were not overweight, that they had no abdominal fat, and had not considered controlling 'fatty food consumption. Those who thought of controlling it sometimes, did so without professional help. However, part of the overweight group believed that they were overweight and had abdominal fat between average and considerable, had often or always considered controlling fatty foods and had often or always tried to control consumption with the help of professionals. They had always thought of engaging in physical activities, unlike the normal weight individuals. Nearly all (95%) of the overweight undergraduates and most (75%) of the normal weight group reported that they sometimes or always controlled fatty food ingestion. Mean physical activity was nearly twice as high in the summer than in the winter. Conclusions: The overweight undergraduates in this sample displayed a lifestyle with a greater number of healthy behaviors when compared to normal weight individuals

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O presente estudo comparou valores de glicemia, frequência cardíaca em repouso e durante exercício, além da composição corporal entre hipertensos e normotensos. A amostra foi composta por 32 jovens do sexo masculino, com média de idade de 22,6 anos. Inicialmente, aferiu-se a pressão arterial, para divisão em dois grupos: hipertensos e normotensos. Posteriormente foram mensurados, glicemia em jejum, impedância bioelétrica, antropometria, e a frequência cardíaca no repouso, durante o teste de esforço máximo e na fase de recuperação. A análise estatística foi composta pelo teste t- Student e análise de variância para medidas repetidas two-way, entre os grupos. O valor de significância adotado foi p = 0,05. Os dados analisados mostraram que indivíduos hipertensos apresentam maiores índices metabólicos e valores hemodinâmicos do que indivíduos normotensos, sendo estes indicadores de risco cardiovascular.

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OBJETIVO: Avaliar parâmetros bioquímicos e fisiológicos em adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade ou com peso corporal normal e avaliar se fatores de risco cardiovascular, postulados como componentes da síndrome metabólica, já estão presentes nessa faixa etária. MÉTODOS: Estudo transversal, tendo-se comparado a totalidade de meninas com idades entre 12 e 18 anos de um colégio de Ribeirão Preto, divididas em dois grupos: sobrepeso/obesidade (n=30) e controle (n=39). de cada menina, foram avaliados parâmetros antropométricos (peso, estatura, dobras cutâneas, circunferências do abdome e do quadril) e bioquímicos (glicose, insulina, lipidograma, ureia, creatinina, fibrinogênio, PAI-1, ferritina, sódio e microalbuminúria). RESULTADOS: As adolescentes com sobrepeso/obesidade apresentaram níveis maiores de pressão arterial, glicose, triglicérides, ácido úrico, PAI-1, fibrinogênio e insulina e níveis menores de colesterol-HDL em relação ao grupo controle. A análise de alterações e formação de clusters de fatores de risco demonstrou que 76,7% das adolescentes do grupo sobrepeso apresentaram dois ou mais fatores de risco relacionados à síndrome metabólica, enquanto 79,5% das adolescentes do grupo controle apresentaram nenhuma ou apenas uma alteração. Os parâmetros microalbuminúria e ferritina sérica não apresentaram alterações e diferenças entre os grupos. CONCLUSÕES: Adolescentes do sexo feminino com sobrepeso/obesidade já apresentam hipertensão, dislipidemias, disfibrinólise, hiperinsulinemia e clusters de fatores de risco cardiovascular.

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A atividade física tem sido sistematicamente estudada como fator preventivo no acometimento de enfermidades crônico-degenerativas, especialmente a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Sedentarismo está relacionado à diminuição ou ausência de parâmetros mínimos de exigência física diária além do estado de repouso, sendo este fortemente associado à redução na condição de saúde dos indivíduos portadores de deficiência física. As respostas metabólicas do organismo mediante a ausência de determinada musculatura, ou sua inatividade pela falta de estímulos, conduzem a diferenças significativas na estruturação da composição corporal. Esta pesquisa teve como objeto o exercício físico regular e a condição de saúde de indivíduos portadores de deficiência física, através da determinação do perfil antropométrico e bioquímico sangüíneo, e ainda pela determinação da prevalência de fatores de risco para síndrome metabólica. Foram estudados 27 homens com paraplegia (T2-L1), portadores de seqüelas de poliomielite ou amputados, divididos em jogadores de basquetebol cadeirantes (JBC) e não jogadores de basquetebol cadeirantes (NJBC). Os JBC apresentaram circunferência de cintura menor comparada aos NJBC, 76,40±8,44 e 89,25±9,73 cm respectivamente (p<0,05). A pressão arterial sistólica foi significativamente maior nos NJBC 123,33±13,70 e 114,00±9,85 mmHg para JBC (p<0,05), não sendo verificada diferença para PAD. Os NJBC apresentaram valores superiores aos JBC para a bioquímica sangüínea de glicemia, TG, CT e frações, exceto para HDL-C (p<0,05). Os indivíduos NJBC apresentaram alta prevalência para fatores de risco da SM, sendo hipertensão arterial prevalente em 58,33% dos indivíduos, dislipidemia de HDL-C presente em 50% e circunferência de cintura acima da normalidade em 41,66%. Os achados do presente estudo sugerem um papel importante do exercício físico na prevenção da síndrome metabólica, embora estudos adicionais devam ser realizados para a melhor compreensão dos mecanismos que promovem a saúde dos deficientes físicos ativos.

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Diabetes Mellitus (DM) affected approximately 171 million people in the world in the year 2000 as described by the World Health Organization (WHO). Because DM is a multisystem disease it can cause several complications especially those related to the cardiovascular system. The Peripheral Arterial Disease (PAD) of the lower limbs and the Diabetic Distal Symmetric Polyneuropathy (DDSP) can affect the DM patient causing consequences as the diabetic foot and eventually amputations. The main objective of this study was to determine the prevalence of PAD and sensorial impairment in 73 type 2 DM (DM2) patients and also assess the impact of PAD on quality of life, level of physical activity and body composition. For clinical assessment it was used: the ankle-brachial index (ABI); quantitative sensorial test for tactile sensibility (ST), pain (SD), vibration (SV); Achilles tendon reflex (RA); quality of life questionnaire (SF-36); modified Baecke physical activity questionnaire and bioelectric impedance. Prevalence of PAD in the studied population was 13.7%. ABI was inversely correlated to age (p=0,03; rhô= -0,26), diabetes duration (p=0,02; rhô= -0,28) and blood pressure (p= 0,0007; rhô= -0,33). There were lower scores for physical health summary on the SF-36 in DM2 patients; however, the presence of PAD predominantly mild did not significantly impact quality of life, body composition or physical activity level assessed by questionnaire. Fourteen patients (19.2%) present bilateral and symmetrical alterations in two or more sensorial tests compatible to DPN diagnosis. Abnormalities in ST, SD and SV were present in 27.3%, 24.6% and 8.2%; respectively. There was association of results from ST abnormalities with RA and mainly with SD, suggesting the importance of 10g monofilament use in DM2 routine assessment. In conclusion, the prevalence of PAD in subclinical DM2 was slightly higher compared to the general population and in agreement to previously published data in DM patients. The PAD severity was predominantly mild and still without repercussion on quality of life and body composition. Our study demonstrated a significant prevalence of both PAD and DPN in DM2 without previous diagnosis of these complications and indicates the necessity of early preventive and therapeutic interventions for this population

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudos introduziram novo método para avaliação da pré-carga, baseado na análise da variação da pressão sistólica (VPS) durante ventilação artificial. O objetivo desta pesquisa é avaliar se a VPS e sua derivada delta down (ddown) são indicadoras precoces de hipovolemia e guias de reposição volêmica com solução hiperosmótica e hiperoncótica. MÉTODO: Doze cães foram submetidos a sangramentos parciais de 5% da volemia até se atingir 20% da volemia (14 ml.kg-1). Antes (controle) e após cada sangramento foram realizadas análises hemodinâmicas, respiratórias e sangüíneas. Após, os cães foram submetidos à reposição com solução de NaCl a 7,5% em dextran 70 a 3,75% (SHD) (4 ml.kg-1) e novas análises dos atributos estudados foram realizadas aos 5 e 30 minutos após a reposição. RESULTADOS: A pressão arterial média diminuiu durante o sangramento e aumentou após a reposição, sem retornar aos valores do controle. As pressões da artéria pulmonar e do átrio direito (PAD) diminuíram antes e aumentaram após a reposição para valores semelhantes aos do controle. A pressão da artéria pulmonar ocluída (PAPO) diminuiu após o primeiro sangramento e manteve-se em valores abaixo aos do controle, mesmo após a reposição. O índice cardíaco não se alterou, mas aumentou após a reposição, para valores superiores aos do controle. O índice sistólico (IS) diminuiu antes e aumentou após a reposição, em níveis superiores aos do controle. Os índices de resistência vascular sistêmica (IRVS) e pulmonar (IRVP) não se alteraram antes, mas diminuíram após a reposição, com o IRVS em níveis inferiores aos do controle, e o IRVP em níveis semelhantes aos do controle. Os índices de trabalho sistólico dos ventrículos direito (ITSVD) e esquerdo (ITSVE) diminuíram durante o sangramento, mas aumentaram após a reposição, com o ITSVD em níveis superiores aos do controle e o ITSVE em níveis semelhantes aos do controle. A VPS e ddown aumentaram progressivamente durante o sangramento e diminuíram após a reposição, mas mantendo-se em valores superiores aos do controle. As maiores correlações de VPS e ddown foram com IS, PAPO, PAD e ITSVE. CONCLUSÕES: No cão, nas condições empregadas, a VPS e sua derivada ddown são indicadoras precoces de hipovolemia e guias sensíveis de reposição volêmica com SHD.