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A regio Oeste de Santa Catarina reconhecida nacionalmente pela agricultura familiar. Porm, quando o tema meio ambiente, destaque como uma das regies com maior poluio de suas guas superficiais. E justamente nas atividades agrcolas onde se localizam as principais fontes desta poluio, com destaque para os dejetos de sunos, a eroso dos solos e o uso de agrotxicos. A produo concentrada de aves e sunos tem gerado grandes excedentes de dejetos. Principalmente a suinocultura, devido produo concentrada de grande quantidade de dejetos lquidos (com baixa concentrao de matria seca) de difcil manejo, tem contribudo para a contaminao dos recursos hdricos da regio com matria orgnica, nutrientes e metais pesados. O principal destino dos dejetos o seu uso como fertilizante agrcola. Porm devido a grande contaminao das guas superficiais, essa prtica ou no vem sendo adotada de forma adequada, ou no suficiente para dar resposta a totalidade da produo de dejetos. O uso dos dejetos como fertilizante implica na integrao da produo vegetal e animal. A capacidade de reciclar nutrientes nos sistemas de cultura define a quantidade de dejeto que pode ter esse destino e, caso essa seja a nica opo de uso, passa a existir uma relao direta entre a rea disponvel para sua disposio e o nmero de animais que podem ser criados nessa rea. O balano de massas de nutrientes (nitrognio e fsforo) aproximado um instrumento capaz de estimar os excedentes de nutrientes produzidos nas criaes animais, levando em conta informaes locais nesta determinao. Da mesma forma, ao ser aplicado sobre os sistemas de culturas, estima a quantidade de nutrientes que podem ser reaproveitados nestes. O balano foi aplicado de forma simplificada, sendo a entrada de nutrientes dada pelos insumos (alimentao animal e adubos) que ingressam na propriedade (atividade ou bacia hidrogrfica) e a sada de nutrientes pelos produtos animais (carne, leite ...) e vegetais que saem da propriedade (atividade ou sub-bacia hidrogrfica). O balano de nutrientes, ao ser aplicado nas atividades bovinocultura e suinocultura em unidades de produo da regio, foi sensvel s variaes de manejo que ocorrem nas atividades. Principalmente na suinocultura possvel, a partir do balano, estabelecer relaes entre variveis do rebanho e os excedentes de nutrientes produzidos. No estudo de caso da sub-bacia do Lajeado dos Fragosos, a aplicao do balano de N e P identificou grande variao entre as unidades de produo, tanto na capacidade de reciclagem dos sistemas de culturas atuais dessas unidades como na quantidade de nutrientes produzidos nas unidades de produo pelas criaes animais, resultando em saldos de nutrientes diferenciados. Mais de 60% das unidades de produo exportam via produtos vegetais (considerando a produtividade mdia da regio) menos de 25% dos excedentes de N e P provenientes dos sistemas de criao. Na sub-bacia do Lajeado dos Fragosos, a exportao via produtos vegetais (considerando a produtividade mdia da regio) da ordem de 11,2% do N e 9% do P excedentes da produo animal. O aumento da produtividade vegetal, a reordenao do uso do solo, respeitando a sua aptido, porm priorizando a utilizao de dejetos, proporcionaria um aumento na exportao de N e P na sub-bacia em 126% e 129%, respectivamente, porm a exportao vegetal passaria a representar somente 24% do N e 18% do P excedente da pecuria. Mesmo considerando uma reorientao da produo de leite da regio, tornando-a uma atividade exportadora de nutrientes, ainda haveria um excedente de P equivalente a trs vezes o que exportado da sub-bacia via produo vegetal e bovinocultura de leite. Os resultados obtidos pelo balano de nutrientes indicam a necessidade de outras medidas, alm da utilizao dos dejetos como fertilizantes, tanto em unidades de produo individuais como na sub-bacia como um todo, caso contrrio os riscos de poluio do solo e dos recursos hdricos com nitrognio e fsforo so inevitveis. A tendncia concentrao tanto da suinocultura como da avicultura tem na questo ambiental um srio entrave. Para muitas regies, atualmente, necessrio desconcentrar a produo, ou tomar medidas como o tratamento dos dejetos e/ou o transporte desses para regies onde haveria demanda por nutrientes.

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Limnoperna fortunei (Dunker, 1857), conhecido vulgarmente como mexilho dourado proveniente do sudeste asitico. Foi, provavelmente, introduzido nos nossos mananciais, no intencionalmente, atravs da gua de lastro, com os primeiros registros na Amrica do Sul, em 1991,no Rio da Prata, nas proximidades de Buenos Aires, Argentina. Foi visto pela primeira vez na rea do Delta do Jacu, em frente ao porto de Porto Alegre, RS, Brasil, no ano de 1998. Sua populao vem se expandindo em superfcie e densidades que ultrapassam 100.000 i/m2 e, desde o ano de 2000, vem causando problemas de entupimentos em indstrias e todas as captadoras de gua no municpio de Porto Alegre, entorno do lago Guaba e do baixo Rio Jacu. A espcie vem causando uma srie de danos fauna bentnica nativa e vegetao ripria, desencadeando a diminuio das mesmas. A carncia de dados sobre o ciclo de vida e a dinmica populacional da espcie na bacia do Guaba, motivaram o desenvolvimento deste trabalho. As coletas foram realizadas no lago Guaba, Praia do Veludo, ao sul do municpio de Porto Alegre, quinzenalmente, ao longo de 16 meses (setembro 2002 a dezembro de 2003), acompanhadas das anlises fsicas e qumicas da gua. As larvas foram coletadas com rede de plncton, com abertura de malha equivalente a 36 m, filtrando-se a quantidade de 30 litros de gua. A incidncia de ps-larvas, foi verificada atravs de amostradores artificiais dispostos em seis suportes de ferro, cada um contendo quatro amostradores (tijolos vazados) colocados entre os juncais, a uma altura de 20 cm do fundo. Em cada suporte, os tijolos foram trocados: um em quinze dias, um a cada ms, outro semestralmente e o ltimo, que permaneceu at completar um ano, foi considerado o controle do experimento. A coleta de exemplares adultos de L. fortunei efetivou-se sobre ramos submersos do sarandi, Cephhalanthus glabratus (Spreng.) K. Schum, onde foram extrados cilindros com aproximadamente quatro centmetros de dimetro e 10 centmetros de comprimento. Os resultados foram reunidos em dois captulos sob a forma de artigos cientficos. O primeiro rene informaes, com a descrio, medidas e ilustraes de cada fase larval de Limnoperna fortunei desde a fase larval ciliada, a larva trocfora com quatro estgios diferenciados e os estgios valvados, com as larvas D, veliger de charneira reta, veliger umbonado, pediveliger, at a ps-larva ou plantgrada. O segundo captulo contm os dados ambientais correlacionados s densidades de larvas, ps-larvas e adultos e o resultado de uma srie de anlises multivariadas da quantidade dos indivduos nas diferentes fases de vida e poca do ano e das medidas dos indivduos adultos com as datas de coleta Atravs dos testes quantitativos registrou-se que: a quantidade de larvas variou de 0 a 23 indivduos por litro; as larvas estiveram presentes em todos os meses do ano, com picos de densidade alta na primavera no ms de outubro, tanto no ano de 2002 como 2003, e densidades menores sob temperaturas abaixo de 15 C. A quantidade mdia de ps-larvas variou de 1 a 7545 indivduos por amostrador (tijolo). As ps-larvas estiveram presentes em todos os meses do ano, com picos de densidade na primavera, particularmente no ms de novembro 2003, seguindo-se ao pico larval do mesmo ano. Os adultos atingiram o tamanho mximo de 38mm. A densidade populacional de adultos agregados calculada por i/m2 variou de 15.700 i/m2 a 99.700 i/m2 em fevereiro de 2003. As anlises de ordenao e agrupamento separaram a populao em geral, em quatro grupos conforme a densidade de cada fase em diferentes pocas do ano. Os adultos foram ordenados em trs diferentes grupos conforme as classes de comprimento que aqui denominase de recrutas, adultos menores e adultos maiores. Estes trs grupos esto tambm relacionados s diferenas de comportamentos quanto habilidade de locomoo e capacidade de fixao. Considerando os adultos conforme suas classes de comprimento, constatou-se a predominncia dos recrutas (5 a 7mm de comprimento), presentes durante todos os meses amostrados. Seguiu-se aos picos de ps-larvas um recrutamento que se tornou mais intenso, em fevereiro de 2003 e se prolongou at agosto do mesmo ano. Os amostradores controle com medidas das populaes submersas durante os meses mais frios apresentaram populaes com comprimento mdio menor que as do vero. Apesar de no ter-se encontrado correlao entre a quantidade de larvas e os picos de temperatura, houve uma diminuio da quantidade de larvas nos picos de temperaturas mais baixas e uma coincidncia entre os picos de densidade larval e as oscilaes bruscas na temperatura que ocorreram nos meses menos frios. Vendavais e tempestades ocorridas na primavera de 2002 seriam as causas provveis da baixa densidade de ps-larvas aps o pico larval no incio da primavera de 2002. Os dados apresentados referentes ao ciclo de vida de Limnoperna fortunei so bsicos elaborao de projetos de pesquisa que objetivem a gesto e o controle do animal. Os resultados do presente trabalho, de um modo geral, tambm poderiam subsidiar mtodos de controle do mexilho dourado adequados e com isto minimizar prejuzos financeiros e impactos ambientais maiores do que o do prprio animal, advindos da aplicao de tcnicas indevidas de gesto.

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Esta dissertao tem como objetivo propor uma metodologia de anlise que destaque os fatores crticos na definio de modelos estratgicos e organizacionais da rea comercial de fabricantes de produtos alimentares que pretender utilizar o canal de distribuio varejista brasileiro aps a forte concentrao vivida no final dos anos 90. Para tanto fez-se um estudo do mercado supermercadista brasileiro destacando suas principais mudanas e a importncia da efetiva administrao dos canais. Como concluso tem-se que empresas que vislumbrem adotar modelos de excelncia operacional com adio de valor ao consumidor final, depararo com a complexidade do gerenciamento do relacionamento de seus clientes, principalmente no que tange aos clientes chaves que a partir de 1999 ganham individualmente dimenso e importncia equivalente a canais de distribuio anteriormente considerados de vital importncia para distribuio de produtos. Atingir a excelncia operacional tende a passar pela integrao estratgica, organizacional, logstica, tecnolgica e mercadolgica entre fornecedor e clientes - ou seja, passa por uma proposta de valor. Atender as exigncias atuais e futuras dos clientes, principalmente dos grandes players, ser um verdadeiro desafio para os profissionais de administrao j que vultuosas somas de recursos financeiros, novos formatos organizacionais e novas habilidades dos profissionais das reas de marketing e comercial devem surgir nos prximos anos.

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As ferramentas termo-analticas, tais como a calorimetria exploratria diferencial (DSC) e a anlise termogravimtrica (TGA), so os mtodos usualmente utilizados para a verificao preliminar acerca da existncia de interaes entre frmacos e adjuvantes. Neste trabalho, foram verificados a equivalncia entre a quercetina, empregada como matria-prima, e a quercetina referncia, seus comportamentos trmicos e a possvel existncia de interaes entre esta substncia e adjuvantes tecnolgicos usualmente empregados no desenvolvimento de formas farmacuticas slidas e semi-slidas. A evidncia de interaes foi investigada por anlise de misturas fsicas binrias slidas da quercetina e o adjuvante. Os adjuvantes utilizados foram o cido esterico, lcool estearlico, celulose microcristalina, croscarmelose sdica, dixido de silcio coloidal, estearato de magnsio, lactose, manitol, monoestearato de glicerila, polissorbato 80, povidona, propilenoglicol, talco e vaselina slida. A influncia do processo de secagem por asperso sobre as caractersticas da quercetina isolada e em presena do adjuvante de secagem dixido de silcio coloidal tambm foi avaliada. Os perfis espectroscpicos e cromatogrficos das duas amostras de quercetina foram sobreponveis, enquanto que o comportamento trmico da quercetina matria-prima, obtido por DSC, no se mostrou equivalente ao da referncia, pressupondo diferentes forma de cristalizao ou solvatao. Para as misturas fsicas, apenas aquelas contendo estearato de magnsio e lactose apresentaram indcios de interao verificados por DSC e confirmados por TGA, mas no ratificados por espectroscopia no infravermelho. O processo de secagem por asperso modificou o perfil trmico da quercetina, enquanto o produto seco por asperso contendo adjuvante de secagem apresentou resultados semelhantes aos obtidos para a mistura fsica com as mesmas substncias.

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Estudos demonstraram a associao entre as empresas classe mundiais, ganhadoras dos Prmios Nacionais de Qualidade em seus pases, e o sucesso financeiro dessas organizaes. Falta na literatura acadmica, um elo demonstrado empiricamente a associao entre os modelos de Excelncia e os critrios de performance socioambientais. Nosso estudo buscou entender o alinhamento entre os conceitos de Qualidade e Excelncia com os conceitos de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, determinando os elementos de interface e buscando inter-relaes. A partir da aplicao de um modelo consagrado de mensurao do desempenho Sustentvel no pas, os Indicadores Ethos, em quatro empresas vencedoras do PNQ - Prmio Nacional da Qualidade no Brasil. Comparando os resultados obtidos com o banco de dados do Instituto Ethos e suas melhores prticas, o nosso estudo buscou responder a pergunta se existe uma associao entre a busca da Qualidade Total e o desempenho Sustentvel, ou seja, aquele distribudo com justeza entre o social, o ambiental e o econmico. Para isso, utilizamos uma ampla reviso bibliogrfica e uma pesquisa de campo com quatro empresas ganhadoras do PNQ, com portes, localizao e atividades representativas das organizaes vencedoras. Os resultados foram comparados utilizando-se elementos da estatstica no-paramtrica e apontam para um desempenho superior das empresas classe mundial em relao ao banco de dados do Instituto Ethos e equivalente s melhores prticas registradas no Instituto. Ademais, percebeu-se um alinhamento entre a evoluo dos Critrios de Excelncia da Fundao Nacional da Qualidade com os modelos mais atuais de Responsabilidade Social

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Desde o final do sculo XX coexistem os mundos real e virtual. No se deve entender o virtual como o oposto ao real, algo que no existe, mas sim como algo que equivalente a outro. O virtual uma simulao da realidade, no sua negao. As organizaes procuram se adaptar a esta nova realidade da coexistncia de dois mundos e adotam novas tecnologias que as permitam replicar no mundo virtual as atividades que desenvolvem no mundo real. Esta dissertao faz uma reviso dos vrios aspectos que colaboram para a construo do conceito de comunidade virtual, apresentando entre outros a comunidade de prtica, o ambiente virtual, o metaverso, a organizao virtual, o real e o virtual. No pretende esgotar o tema, o que seria impossvel, mas apresent-lo sob uma abordagem acadmico-cientfica. O objetivo geral desta pesquisa foi o de identificar os fatores de atrao das organizaes para as comunidades virtuais e identificar as principais estratgias utilizadas pelas organizaes em sua interao no ambiente virtual. A pesquisa identificou as principais caractersticas e funcionalidades que atraem as organizaes para o mundo virtual. Para a garantia do rigor, a metodologia empregada foi a pesquisa qualitativa por estudo de caso descritivo. Foi detectado um elevado nmero de corporaes do mundo real com iniciativas no metaverso, mas no foi possvel identificar se parte destas organizaes o fez apenas por mimetismo, para seguir um movimento capitaneado pelas agncias de publicidade. Como resultado objetivo desta pesquisa possvel afirmar que as organizaes detectaram as mudanas comportamentais decorrentes do desenvolvimento do ambiente virtual, e por conseqncia das comunidades virtuais, e j esto promovendo experimentos nos metaversos com a clara inteno de aprender como estes mundos virtuais operam.

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O mercado de baixa renda no Brasil, que engloba a populao das classes scio-econmicas CDE , representa cerca de 77% dos domiclios brasileiros, com renda familiar de at R$ 2.000,00 por ms (10 salrios mnimos em 2002), movimentando cerca de R$ 500 bilhes/ ano em consumo, o equivalente a 35% do consumo agregado nacional (IBGE, 2003). Na categoria de alimentos, esse segmento da populao responsvel por 53% do consumo nacional, sendo que em categorias como cereais em geral, leite fresco e em p, fraldas descartveis e sabo em pedra so responsveis por cerca de 80% do consumo no pas (LATIN PANEL, 2004). Os pequenos varejistas so os principais responsveis pelo atendimento a este segmento da populao, j que a participao das grandes redes de auto-servio relativamente baixa nesse mercado. Os pequenos auto-servios e o varejo tradicional (padarias, mercearias, emprios) respondem por cerca de 81% das vendas (LATIN PANEL, 2004) e possuem uma penetrao superior a 90% no mercado de baixa renda (HILRIO 2006). Eles so abastecidos em sua grande maioria de forma indireta pela indstria, que se utiliza de atacadistas e distribuidores para fazerem com que seus produtos cheguem at esses consumidores de menor renda. Esses varejistas possuem caractersticas e necessidades distintas dos supermercados de maior porte, dentre as quais pode-se citar: menor capital de giro; menor poder de negociao na hora da compra, em razo de falta de escala; dificuldade de investimento em tecnologia e em treinamento de pessoal (HILRIO, 2006) que demandam aes diferenciadas de seus fornecedores, atacadistas e distribuidores. Por meio de uma pesquisa de carter exploratrio, em uma amostra de empresas que atuam no setor varejista e de distribuio, buscou-se identificar, com base no modelo de relacionamentos comprador-vendedor desenvolvido por WILSON (1995), as variveis ativas mais importantes em cada etapa dos relacionamentos entre o pequeno varejo de baixa renda e os intermedirios da indstria, e apontar as estratgias de relacionamento de maior importncia na viso dos varejistas. A concluso do estudo mostra que as estratgias de relacionamento entre atacadistas e pequenos varejistas ainda muito focada no aspecto transacional, imperando a questo do preo, com baixo envolvimento e compromisso entre os agentes. Embora esta seja, aparentemente, a realidade dos relacionamentos entre atacadistas e pequenos varejistas, existe uma diferenciao nas estratgias de relacionamento entre distribuidores e pequenos varejistas, bem como iniciativas por parte de alguns atacadistas em desenvolverem relacionamentos baseados tambm em compromisso e confiana. Este parece o caminho a ser trilhado pelas empresas atacadistas e distribuidoras que pretendem criar e manter vantagens competitivas sustentveis e desenvolver parcerias de sucesso com o pequeno varejo.

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"O objetivo deste trabalho contribuir para aumentar a percepo dos investidores sobre as margens praticadas no mercado de notas estruturadas. Neste estudo aplicamos a metodologia utilizada em diversos artigos internacionais para avaliar os preos de emisso primria de produtos estruturados vinculados ao mercado de aes de companhias brasileiras. Concentramos nossa anlise em dois tipos especficos de produtos estruturados, o primeiro conhecido como Reverse Convertible negociado no mercado internacional, e o segundo conhecido como Capital Protegido Ibovespa comercializado no mercado local. Analisamos 459 ofertas de emisso primria de Reverse Convertibles e 8 operaes de Capital Protegido sobre o Ibovespa. Os valores das emisses primrias foram comparados aos valores tericos calculados atravs da duplicao das estruturas utilizando uma carteira equivalente composta por opes e ttulos de renda fixa. Comparamos as diferenas mdias de preo e encontramos uma boa indicao sobre o tamanho das margens praticadas na estruturao destas operaes. Este trabalho espera contribuir para o aumento da transparncia sobre as margens praticadas nestes tipos de operaes e tambm esperamos que a metodologia proposta auxilie os investidores interessados na avaliao dos tipos de estruturas abordados neste estudo"

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O Si tensionado (sSi) um material com propriedades de transporte eletrnico bastante superiores as do Si, sendo considerado como uma alternativa importante para a produo de dispositivos MOSFET (transistor de efeito de campo metal-xido-semicondutor) de mais alta performance (e.g. freqncias de operao f>100 GHz). O sSi obtido atravs do crescimento epitaxial de Si sobre um substrato de mesma estrutura cristalina, porm com parmetro de rede diferente. Esta tese apresenta uma investigao detalhada de um novo mtodo que possibilita a produo de camadas relaxadas de Si1xGex com espessuras inferiores a 300 nm, consideradas como a melhor alternativa tecnolgica para a produo de sSi. Este mtodo envolve a implantao de ons de He+ ou de Si+ em heteroestruturas pseudomrficas de Si1-xGex/Si(001) e tratamentos trmicos. Foram estudados os efeitos dos diversos parmetros experimentais de implantao e tratamentos trmicos sobre o processo de relaxao estrutural, utilizando-se heteroestruturas pseudomrficas de Si1-xGex/Si(001) crescidas via deposio de vapor qumico, com distintas concentraes de Ge (0,19x 0,29) e com espessuras entre 70 e 425 nm. Com base no presente estudo foi possvel identificar diversos mecanismos atmicos que influenciam o processo de relaxao estrutural das camadas de Si1-xGex/Si(001). O processo de relaxao discutido em termos de um mecanismo complexo que envolve formao, propagao e interao de discordncias a partir de defeitos introduzidos pela implantao. No caso das implantaes de He, por exemplo, descobrimos que podem ocorrer perdas de He durante as implantaes e que este efeito influencia negativamente a relaxao de camadas finas. Alm disso, tambm demonstramos que os melhores resultados so obtidos para energias e fluncias de implantao que resultam na formao de bolhas planas localizadas no substrato de Si a uma distncia da interface equivalente a uma vez a espessura da camada de SiGe. O grau de relaxao satura em 50% para camadas de SiGe com espessura 100 nm. Este resultado discutido em termos da energia elstica acumulada na camada de SiGe e da reteno de He. No caso de implantaes de Si, discutimos a formao de defeitos tipo {311} e sua transformao trmica em discordncias. Este estudo resultou numa viso abrangente dos principais fatores limitantes do processo, bem como na otimizao dos valores de parmetros experimentais para a produo de camadas de SiGe com alto grau de relaxao e com baixa densidade de defeitos.

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Nos ltimos anos, a pesquisa de materiais alternativos de pavimentao vem ganhando projeo no meio acadmico. Estes materiais apresentam restries quanto ao seu uso em rodovias de elevado volume de trfego, mas geralmente atendem adequadamente s exigncias de estradas de baixo volume de trfego, s quais se destinam. Eles apresentam caractersticas muito importantes: baixo custo, proximidade com o trecho a ser pavimentado e disponibilidade. Alguns materiais alternativos estudados so as rochas vulcnicas alteradas, as lateritas e plintossolos, entre outros. Nesta dissertao, avalia-se o comportamento mecnico para emprego em pavimentao de dois basaltos alterados que so rejeitos de garimpo da extrao de ametista. Os materiais foram recolhidos em fragmentos, resultado do desmonte para abertura das galerias para garimpo. Existem dois materiais disponveis denominados de laje e cascalho, com graus de alterao e caractersticas bem diferenciados. No estudo, experimental analisaram-se a durabilidade e a deformabilidade. Foram realizados ensaios de abraso Los Angeles, sanidade a sulfatos, equivalente de areia, lamelaridade, mdulo de resilincia e deformaes permanentes. Os agregados foram submetidos a uma britagem simples, de forma a obter-se uma granulometria denominada GU1 (objeto de estudos prvios realizados no Laboratrio de Pavimentao da UFRGS) Os dois materiais apresentaram resultados satisfatrios em termos de resistncia, deformabilidade e durabilidade, sendo recomendado o seu uso na pavimentao de rodovias de baixo volume de trfego. O material designado como laje pode ser usado como sub-base, desde que se assegure uma boa drenagem que evite a degradao decorrente de constantes ciclos de molhagem e secagem. O cascalho pode ser usado tanto como sub-base ou base. Recomenda-se a aplicao de uma camada asfltica impermeabilizante, quando no for possvel a execuo do revestimento em curto prazo. Apresenta-se, nos captulos finais, uma anlise mecanstica e algumas estruturas que incluem os materiais estudados nas camadas de base e sub-base, bem como recomendaes construtivas destinadas a otimizar o emprego desses materiais em pavimentos.

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Pesquisa quantitativa do tipo exploratrio-descritivo, prospectivo, de carter no experimental. O objetivo consistiu em conhecer as reaes adversas imediatas ao contraste iodado intravenoso em pacientes internados, submetidos a tomografia computadorizada num hospital escola, sendo campo do estudo a Unidade de Tomografia do Hospital de Clnicas de Porto Alegre. A coleta de dados ocorreu atravs de planilha de registros preenchida pela equipe de enfermagem atuante na Unidade, durante as 24 horas de funcionamento do setor, no perodo entre outubro e dezembro de 2004, totalizando 351 pacientes observados. Os registros incluram dados relativos dinmica do exame, caractersticas da clientela e ocorrncia dos eventos em estudo. Para o tratamento dos dados, recorreu-se estatstica descritiva e descritiva, com emprego dos softwares SPSS, EPI INFO e PEPI. Os eventos adversos foram considerados imediatos quando ocorreram at 30 minutos aps a injeo do contraste. Durante o perodo do estudo, todas as reaes adversas apresentaram intensidade leve, manifestando-se com freqncia de 12,5% entre os 160 pacientes que receberam contraste iodado inico e 1,0% entre os 191 pacientes que receberam contraste no inico (p=0,000). O emprego do meio no inico mostrou-se eficaz na preveno de reaes adversas ao contraste iodado, mesmo na presena de condies clnicas que aumentam o risco para ocorrncia desses eventos. A administrao intravenosa do contraste atravs de bomba injetora aumentou significativamente o percentual de reaes adversas, em comparao com a injeo manual (p=0,013). O extravasamento de contraste, considerado um evento adverso local, ocorreu em 2,2% das 317 injees em veia perifrica, e os volumes extravasados oscilaram entre 1 e 15 mililitros, com mdia equivalente a 4,4 mililitros, no ocasionando complicaes em nenhum dos casos. A administrao intravenosa de contraste atravs de cateter plstico ocasionou freqncia significativamente menor de extravasamentos do que o emprego de agulha metlica (p=0,041). Os ndices evidenciados no presente estudo encontram-se dentro dos limites que constam na reviso de literatura, apesar das pesquisas internacionais apresentarem diferenas entre si na seleo das amostras ou critrios para definio das reaes adversas imediatas. Entre as recomendaes, sugere-se que os servios de tomografia conheam as prprias taxas de reaes adversas ao contraste iodado e as condies em que elas ocorrem, a fim de obter evidncias para avaliao dos respectivos processos assistenciais.

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Realizou-se um experimento convencional de digestibilidade e consumo com o objetivo de avaliar o efeito do nvel de incluso de nitrognio no protico em suplementos fornecidos a tourinhos Hereford de 17 meses e 220 kg de peso vivo, consumindo feno de tifton (Cynodon dactylon) fornecido ad libitum. Os tratamentos avaliados foram: T1 - Feno + suplemento sem uria; T2 - Feno + suplemento com 0,28 g de uria/UTM; T3 - Feno + suplemento com 0,55 g de uria/UTM; T4 - Feno + suplemento com 0,83 g de uria/UTM e T5 - Feno + suplemento com 1,11 g de uria/UTM. O feno apresentou, na mdia, 3,86% de protena bruta e 84,66% de fibra em detergente neutro (FDN). No foram constatados efeitos da suplementao sobre a digestibilidade da matria orgnica, da matria orgnica do feno, da FDN, da celulose e da hemicelulose (P>0,05). O consumo de matria orgnica total, de matria orgnica do feno e de FDN responderam de forma quadrtica a suplementao com NNP (P<0,05). A excreo fecal metablica de matria orgnica no foi afetada pela suplementao sugerindo um aumento simultneo na taxa de passagem (variao no consumo) e na taxa de digesto (digestibilidade constante). O CMO digestvel apresentou comportamento quadrtico com o aumento dos nveis de uria na dieta. A relao entre o consumo de protena degradvel no rmen (PDR) e o CMOD apresentou-se maximizada quando o nvel de protena degradvel no rmen foi equivalente a 8,1% da MOD, valor este coerente com dados encontrados na literatura.

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O objeto de estudo deste trabalho uma avaliao dos impactos econmicos e ambientais de um possvel acordo comercial da rea de Livre Comrcio da Amricas (ALCA) concomitantemente com as redues de emisses de CO2 tratadas pelo Protocolo de Quioto. Acordos globais de reduo de CO2 podem distorcer os resultados que seriam obtidos pelos acordos comerciais, e os acordos comerciais tendem a gerar mais emisses de CO2. Os cenrios so construdos para a simulao de eliminao dos gravames tarifrios entre os membros da ALCA bem como de reduo de emisso de CO2 para os signatrios do Protocolo, admitindo ainda a possibilidade de execuo de um dos mecanismos de flexibilidade do Protocolo de Quioto o comrcio de emisses. O instrumento utilizado para as simulaes - GTAP-E - uma verso modificada do GTAP (Global Trade Analysis Project) desenvolvido pela Universidade de Purdue. O GTAP-E (energia), foi projetado para analisar assuntos relacionados ao uso de energia e impactos de polticas de mudana climtica. Ele difere do modelo GTAP padro principalmente pela descrio mais detalhada das possibilidades de substituio de uso entre as diferentes fontes de energia. Esse modelo utiliza uma base de dados que, alm dos dados usualmente utilizados pelo GTAP padro, inclui elasticidades de substituio para o uso dos commodities energia e quantidades de emisses de CO2 gerados pela queima dos combustveis fsseis (carvo, petrleo cru e gs natural), e tambm pelo uso de produtos derivados do petrleo e gerao de eletricidade Os resultados obtidos corroboraram a hiptese que a poltica ambiental de reduo de emisses, apesar de contribuir para a diminuio de CO2 na atmosfera, de forma geral, afeta negativamente o bem-estar econmico dos pases que abatem emisses, principalmente atravs do encarecimento das commodities de energia e a conseqente reduo do seu uso. Esse efeito mais pronunciado em pases cuja matriz energtica mais intensiva em carvo e petrleo. Para o Brasil, os resultados mostraram que a melhor estratgia para participar do processo de reduo de emisses seria a de o pas estar inserido diretamente no mecanismo de comrcio de emisses. Essa situao traria ganhos de bemestar econmico, avaliados pela variao equivalente da renda, superiores, em comparao s alternativas em que o mesmo no participa de tal mecanismo.

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Na ltima dcada muitos esforos tm sido feitos em verificao formal de propriedades de agentes do clculo-. Uma dessas propriedades a equivalncia observacional, que serve para determinar se um processo equivalente a sua especificao. Contudo, a verificao de equivalncia observacional no um problema trivial. A maioria dos algoritmos destinados a verificao de equivalncia so baseados na construo de sistemas de transies rotuladas (-autmatos). O principal problema com essa abordagem o grande nmero de estados envolvidos podendo chegar a um nmero infinito. Montanari e Pistore mostram que possvel gerar -autmatos finitos para agentes- e possvel reduzir a quantidade de estados desses -autmatos, atravs da identificao dos nomes ativos. Um nome semanticamente ativo em um agente se ele pode ser executado de forma observvel por ele. Este um trabalho de anlise esttica, que tem por objetivo coletar os possveis nomes ativos contidos em expresses-, utilizando para isso um sistema de tipos. A vantagem da utilizao de sistemas de tipos em relao a outras formas de anlise esttica que sistemas de tipos so sistemas lgicos, logo as tcnicas de prova da lgica podem ser aproveitadas no estudo de propriedades de sistemas de tipos. Alm disso sistemas de tipos so definidos atravs da estrutura sinttica de expresses, facilitando assim as provas por induo estrutural. Assim a principal contribuio deste trabalho a elaborao do Active-Base-, um sistema de tipos para a coleta de nomes ativos de expresses-.

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Este trabalho tem como objetivo construir um referencial terico que auxilie no entendimento de como a Agroenergia poder impactar o mercado de terras no Brasil. Posteriormente, analisar os reflexos desta nova conjuntura no coeficiente de elasticidade de uso da terra, para a cultura da cana-de-acar, no Estado de So Paulo, aps a introduo dos veculos flex-fuel no mercado brasileiro. Os aspectos relacionados ao mercado de terras, suas definies e caractersticas de uso, tm sido objeto de estudo de muitos pensadores e economistas, desde o final do sculo XIX. Motivado por esta afirmao, procurou-se realizar uma reviso de literatura para entender as diferentes linhas do pensamento econmico em relao s principais variveis que compem a formao de preo e a dinmica do mercado de terras. Segundo a teoria neoclssica, o valor da terra est intrinsecamente associado sua capacidade de produo. Aliado a esta caracterstica, tambm fundamental entender os atributos da terra como ativo real, seja na expectativa de ganhos de capital ou reserva de valor. Com o intuito de contribuir para esta discusso, foi proposto um fluxograma, que identificou como as variveis deveriam se correlacionar e impactar na formao do preo das terras agrcolas. possvel afirmar que, no curto prazo, a Agroenergia impactar o valor das terras agrcolas, via preo das commodities, caractersticas de ativo real, especialmente na aposta de ganhos de capital e devido ao aumento das polticas governamentais relacionados produo de biocombustveis. Em relao ao coeficiente de elasticidade da rea de cana-de-acar, em So Paulo, em relao a expectativa de preo da tonelada equivalente de ATR, para o acar e o etanol, observou-se que a cultura de cana-de-acar se tornou mais sensvel s variaes no preo da tonelada de ATR, expandindo a rea cultivada com uma menor variao na expectativa de preo, aps a introduo dos veculos flex-fuel no mercado nacional.