999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses


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Foi escolhida uma casa, de um conjunto de 61 que constituem um encrave de Triatoma pseudomaculata, num territrio de Triatoma braziliensis; nessa rea o T. pseudomaculata 95,3% das duas espcies e apresenta-se 7,9% infectado. No territrio e aprecivel a infeco de gatos e ces 10,6% e a infeco humana de 2,9%. Na rea-encrave a infeco de gatos e ces (xenodiagnstico) de 6,5% A casa escolhida havia sido borrifada com BHC e foi demolida 39 dias aps, com prvia pesquisa para verificar a presena de triatomneos, com resultado negativo. Durante a demolio foram capturados 19 T. pseudomaculata no teto e paredes internas da sala (infectados 15,8%). Na casa foram observados os seguintes animais: 1 rato, 2 ces, 2 gatos, 4 lagartixas, 1 r e 3 "cobras de duas cabeas"; e no peri-domiclio: 2 cabras, 2 porcos e 15 galinhas. Conclui-se pela probabilidade de transmisso de Trypanosoma cruzi em casa recentemente desinsetizada, em rea de T. pseudomaculata, resistindo os triatomneos em ectopos habitados pelo homem.

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Foi escolhida, para demolio, uma casa no municpio de Pereiro, territrio de prevalncia de Triatoma, pseudo maculata, onde raros exemplares de Triatoma, braziliensis so encontrados. Numa rea de 13 casas, onde vivem 74 pessoas, foram capturados 41 T., pseudo maculata que apresentaram taxas de infeco de 2,4%. Em Pereiro a infeco hmana de 2,2% e baixa a infeco de animais: 2,0% pelo xenodiagnstico. A casa selecionada foi desinsetizada mais de um ano antes da demolio e 20 dias antes da demolio uma captura mostrou 20 T., pseudo maculata, sendo 50% infectados. Durante a domolio estavam presentes: 6 pessoas, 1 co. 1 gato, 1 porco e 30 galinhas; na ocasio foram capturados 221 triatomneos, no teto (0,5 por m); e nas paredes internas e externas (14 por m); 180 exemplares foram examinados e apresentaram 7,2% de infeco. Concluiu-se que os mtodos normais de captura mostram pequena parte da colnia de triatomneos numa casa habitada e a taxa de infeco do T. pseudomaculata observada revela sua capacidade de transmisso do Trypanossoma cruzi, pois 20% dos exemplares infectados foram encontrados no quarto.

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Em Santa Catarina, o Inqurito Sorolgico Nacional para doena de Chagas (CNPq-SUCAM) revelou positividade de 1,3% em cerca de 74.000 amostras de soro processadas pela reao de imunofluorescncia indireta em papel de filtro, com 15 municpios apresentando prevalncias de 5,4% a 41,3%. Na presente investigao, em 9 dos municpios com alta prevalncia, foram obtidas amostras de sangue, por puno venosa, de 222 indivduos dos quais 140 haviam sido sorologicamente positivos e 58 negativos no Inqurito Nacional. Em 24 outros indivduos a reao foi executada pela primeira vez. Os testes sorolgicos (imunofluorescncia indireta, hemaglutinao indireta, aglutinao direta com e sem 2-mercaptoetanol e fixao do complemento) realizados em 3 diferentes laboratrios evidenciaram 220 soros negativos e apenas 2 positivos. Dados epidenolgicos obtidos nas reas trabalhadas confirmaram estes resultados negativos. Os resultados discordam daqueles encontrados pelo Inqurito Sorolgico Nacional e confirmam a inexistncia de focos domiciliares de transmisso da doena de Chagas em Santa Catarina.

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Os autores apresentam os resultados do estudo epidemiolgico de um caso autctone da fase aguda da doena de Chagas na ilha do Mosqueiro, Estado do Par, aproximadamente 75km da capital, Belm. 0 caso j havia sido objeto de uma publicao anterior. Agora so apresentadas informaes epidemiolgicas. Nas proximidades da casa do paciente foram capturados em duas palmeiras de Inaj ('Maximilian regi ay e em uma de Mucaj (Acrocomia sclerocarpia) 114 triatomneos: Rhodnius pictipes, R. robustus, Panstrongylus lignarius, P. geniculatus e Microtriatoma trinidadensis, com tripanossomas em 31 deles. Na casa do paciente foram encontrados exemplares de Rhodnius pictipes, infectados com formas metacclicas do Trypanosoma cruzi. Em 14 marsupiais, capturados na localidade, haviam 3 infectados com organismos semelhantes ao T. cruzi. A eletroforese dos isoenzimas nos tripanossomas isolados do paciente, de R. pictipes e de Didelphis marsupialis os classificou como zimodema 1. Os autores concluem que a doena de Chagas do paciente teve origem silvestre.

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O Triatoma brasiliensis, Triatoma pseudomaculata e Rhodnius nasutus foram capturados em ectopos artificiais e naturais em dez localidades situadas na rea rural dos municpios de Castelo do Piau e Pedro II, Estado do Piau, Brasil. O estdio de ninfa foi predominante e as aves foram a principal fonte alimentar dos triatomneos. O nico triatomneo capturado no interior dos domiclios investigados foi o T. brasiliensis que albergava flagelados morfo e biologicamente indistinguveis do Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi. A sorologia especfica contra o T. cruzipor imunofluorescncia indireta (IFI) revelou 21,7% de positividade entre 566 habitantes examinados. Os resultados sugerem que nessas localidades ocorre a transmisso ativa da doena de Chagas.

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Com o objetivo de verificar o comportamento clnico-epidemiolgico da cromoblastomicose no Estado do Maranho, foi feito um estudo retrospectivo e prospectivo de 13 casos, no servio de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital dos Servidores do Estado do Maranho no perodo de nov/88 a julho/91. Para a investigao, foi utilizada uma ficha protocolo com todos os dados necessrios para uma anlise posterior. Nos casos analisados observou-se maior prevalncia na faixa etria entre 50 e 60 anos (46,1%) e do sexo masculino (84,6%). Doze pacientes eram procedentes do Estado do Maranho, dentre os quais 10 da microrregio da baixada ocidental maranhense. Quanto profisso, 12 (92,3%) eram lavradores. Na sua maioria apresentavam as leses nos membros inferiores deforma verrugo- confluentes, cor acastanhada, com prurido. O tempo de evoluo variou de 0 a 15 anos em 12 casos (92,3%). Quanto aos aspectos laboratoriais, o exame histolgico feito em 12 pacientes, diagnosticando cromoblastomicose em 100% deles e a cultura isolou Fonsecaea pedrosoi em 9 casos (70%). O tratamento realizado em todos os pacientes, com algumas variaes foi feito com 5 - fluorocitosina apresentando bons resultados evolutivamente. Constatou-se neste trabalho uma provvel zona endmica de cromoblastomicose na microrregio da baixada ocidental maranhense, at agora desconhecida.

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INTRODUO Os profissionais dos cuidados de sade so essenciais ao desempenho de excelncia dos sistemas de sade pelo que devem ser capazes de funcionar em plenitude. A sade um activo para esse pleno funcionamento. Os enfermeiros representam o grupo profissional mais numeroso dos profissionais dos cuidados de sade. Como tal, tm um importante papel a desempenhar no sistema de sade e na determinao da sade da populao. O desempenho dos enfermeiros, mas tambm as condies em que trabalham e o impacto destas na sua sade, devem, assim, ser estudados. Tem sido sugerido que os enfermeiros tm um perfil de sade diferente do da restante populao, com problemas de sade especficos. So vrios os factores que influenciam a sade: caractersticas e comportamentos dos indivduos, ambiente econmico e social e ambiente fsico. A sade entedida como um activo para a vida social e laboral plena e eficiente. Compreende-se que mais do que o somatrio das diferentes dimenses, a sade a interaco e simbiose entre sade fsica e mental, auto-percepo do estado de sade e qualidade de vida e bem estar. A sade dos enfermeiros determinada pelo sistema de sade onde trabalham e, em ltima anlise, pelos problemas e desafios que este enfrenta. O impacto destes desafios pode resultar no aumento do trabalho em tempo parcial, para alm do tempo integral, do duplo emprego e insegurana laboral. Concomitantemente, os enfermeiros esto expostos a uma variedade de riscos ocupacionais que podem resultar numa srie de problemas de sade agudos e crnicos. Trabalhar em ambientes particularmente stressantes, em equipas com manifestas insuficincias, com pouco controlo e muita responsabilidade, muitas horas seguidas, com conflitos entre os diferentes papis sociais, parece contribuir para o aumento da morbilidade dos enfermeiros. A relao com o outro, e o servir-se dessa relao para ajudar, coloca uma forte presso emocional nos enfermeiros. A presente investigao tem como objectivo contribuir para a compreenso do perfil de sade dos enfermeiros e do papel que o trabalho de enfermagem, e no sector de sade, tm no perfil de sade. A inteligibilidade desse contributo faz-se por analogia com os outros profissionais dos cuidados de sade e com os outros profissionais e/ou populao em geral.Inclui uma reviso sistemtica da literatura onde se revem as evidncias existentes sobre a sade dos enfermeiros, o estudo dos Inquritos Nacionais de Sade de 1998/1999 e 2005/2006 e um estudo de mortalidade proporcional. Nestes dois ltimos estudos faz-se a comparao entre enfermeiros, outros profissionais dos cuidados de sade e outros profissionais, utilizando a Classificao Nacional das Profisses na sua verso de 1994. HIPTESES E OBJECTIVOS GERAIS Foram enunciadas 7 hipteses de estudo que versaram sobre o conhecimento cientfico sobre o perfil de sade dos enfermeiros, o estudo do perfil de sade (percepo do estado de sade, morbilidade, consumo de medicamentos, utilizao dos servios de sade e despesas com a sade e comportamentos ligados sade) e as causas de morte dos enfermeiros portugueses: H1: As evidncias cientficas, baseadas em estudos experimentais e observacionais, demonstram que os enfermeiros possuem um perfil de sade diferente do da restante populao e dos restantes profissionais cuidados de sade. H2: Os enfermeiros, os outros profissionais dos cuidados de sade e os outros profissionais percepcionam o seu estado de sade de forma diferente; H3: Os enfermeiros, os outros profissionais dos cuidados de sade e os outros profissionais tm perfis de morbilidade diferentes; H4: Os enfermeiros, os outros profissionais dos cuidados de sade e os outros profissionais utilizam os servios de sade de formas diferentes e tm diferentes despesas com a sade; H5: Os comportamentos relacionados com a sade dos enfermeiros, outros profissionais dos cuidados de sade e outros profissionais so diferentes. H6: A exposio ao trabalho no sector da sade causa determinadas doenças que levam a que, proporcionalmente, existam mais mortes por essas doenças nos outros PCS do que nos outros profissionais; H7: A exposio ao trabalho de enfermagem causa determinadas doenças que levam a que, proporcionalmente, existam mais mortes por essas doenças nos enfermeiros do que nos outros PCS e do que nos outros profissionais. Definiram-se os seguintes objectivos gerais: 1. Rever a evidncia existente, publicada e no publicada, sobre a sade dos enfermeiros (nas vertentes de sade fsica, mental, auto-percepo do estado de sade, estilos de vida e comportamentos ligados sade) e sua comparao com a dos outros profissionais dos cuidados de sade e a da restante populao. 2. Compreender se existem diferenas entre enfermeiros, outros profissionais dos cuidados de sade e outros profissionais relativamente auto-percepo do estado de sade, morbilidade, utilizao dos servios de sade e despesas com a sade e comportamentos relacionados com a sade; 3. Compreender se existe excesso de mortes por causas especficas nos enfermeiros falecidos entre Junho e Setembro de 2003, em Portugal, quando comparados com os outros PCS e os outros profissionais. MATERIAL, POPULAO E MTODOS Reviso sistemtica da literatura Estudo observacional, retrospectivo e descritivo. Identificaram-se as bases de dados a pesquisar tendo em conta o assunto em estudo, o tipo de documentos pretendidos e o intervalo de tempo da RSL. Convencionou-se que, em todas, deveria ser possvel fazer a pesquisa on-line. Ao todo, foram pesquisadas 43 bases de dados, utilizando palavraschave em portugus e ingls (incluindo termos DeCS). A pesquisa limitou-se a documentos em ingls, francs, portugus, espanhol e italiano. No foi estabelecido limite temporal e no foi feita pesquisa manual de bibliografia ou de referncias. Identificaram-se 2 692 documentos a cujos resumos se aplicaram trs critrios de elegibilidade (teste de relevncia). Dos 2 692 documentos, 204 (7,6%) foram excludos por no terem resumo e 1 428 (57,4%) por no cumprirem pelo menos um dos critrios de elegibilidade para esta fase. Passaram fase de avaliao do texto integral um total de 1 060 documentos. Destes 76 eram duplicados pelo que foram excludos. A fiabilidade da aplicao do teste de relevncia foi avaliada por um segundo revisor que aplicou os 3 critrios de elegibilidade a uma amostra aleatria simples dos documentos seleccionados a partir das bases de dados (coeficiente de Kappa=0,9; erro padro=0,05; p<0,01). Aplicou-se um formulrio de colheita de dados aos documentos seleccionados para avaliao do texto integral que continha uma srie de critrios de elegibilidade baseados no STROBE e CONSORT statement e numa extensa reviso de literatura. Dos 984 documentos vrios foram sendo excludos por no se cumprirem critrios de elegibilidade do teste de relevncia e metodolgicos, acabando-se com 187 estudos sobre os quais foram colhidos dados sobre o local, contexto, participantes, resultados,interveno, exposio, efeito e condio de interesse. Os estudos foram avaliados quanto validade interna e externa. Na anlise dos dados utilizou-se a sntese narrativa. No foi feita meta-anlise dada a heterogeneidade encontrada. Como sistema de classificao das evidncias utilizou-se o Scotish Intercollegiate Guidelines Network. Estudo dos Inquritos Nacionais de Sade de 1998/1999 e 2005/2006: Auto-percepo do estado de sade, morbilidade, utilizao dos servios de sade e despesas com a sade e comportamentos relacionados com a sade dos enfermeiros. Estudo observacional, transversal e analtico Utilizaram-se como fontes de dados o 3 e o 4 Inqurito Nacional de Sade. Definiram-se variveis dependentes, independentes e de potencial confundimento. Os dados do 4 INS foram analisados pelo Instituto Nacional de Estatstica, aps redaco das sintaxes pela autora. Neste caso realizou-se, apenas, anlise estatstica descritiva dado no ter sido possvel aceder s variveis de clustering e de estratificao. Recorreu-se s frequncias relativas ponderadas (estimativas) para descrever as variveis de escala nominal e ordinal e mdia, mediana, amplitude do intervalo de variao e amplitude interquartlica para descrever as variveis numricas. Os dados do 3 INS foram analisados tendo em conta o efeito de clustering e a estratificao, para controlar o efeito do desenho do estudo e para evitar erros tipo II, respectivamente. Utilizaram-se contagens no ponderadas, estimativas das propores e mdias populacionais. Apresentaram-se, conjuntamente, os intervalos de confiana a 95%. Na anlise inferencial considerou-se o nvel de significncia a 95%. Consideraram-se, no processo de deciso estatstica, os intervalos de confiana a 95% para a diferena entre as estimativas de cada uma das sub-amostras. O teste Qui-quadrado de Pearson com correco de segunda ordem de Rao-Scott foi utilizado para testar diferenas entre variveis de escala nominal ou ordinal em cada uma das sub-amostras. Utilizou-se o odds ratio e respectivo intervalo de confiana para a tomada de deciso sobre eventuais relaes de dependncia e para avaliar a fora e direco da associao. O teste F corrigido para o efeito do desenho pela estatstica de Wald foi utilizado na anlise da diferena da distribuio de uma varivel de escala numrica e uma de escala nominal ou ordinal. Utilizou-se a anlise de regresso linear e logstica binria, multinominal e ordinal para avaliar a existncia de associao entre as variveis dependentes e independentes controlando para o efeito das variveis de potencial confundimento. Na anlise, os dados com omisso foram considerados eventos aleatrios. Mortalidade nos enfermeiros e outros PCS entre Junho e Setembro de 2003 Estudo observacional, transversal e analtico. A populao em estudo correspondeu populao residente em Portugal Continental e Ilhas dos Aores e da Madeira que faleceu entre 1 de Junho e 30 de Setembro de 2003 no tendo sido feita qualquer amostra. Utilizou-se a base de dados dos certificados de bitos ocorridos em territrio nacional entre 30 de Maio e 30 de Setembro de 2003, fornecida pela Direco Geral da Sade. O estudo dos dados omissos revelou que estes eram eventos aleatrios pelo que era possvel realizar a anlise recorrendo a tcnicas de dados completos. Na anlise das variveis qualitativas nominais foram usadas frequncias absolutas e relativas e moda. A varivel quantitativa numrica idade foi analisada recorrendo mdia e mediana, primeiro e terceiro quartil, amplitude interquartlica e total e desvio padro, coeficiente de assimetria e curtose. Realizou-se anlise de correspondncia mltipla de modo a definir perfis de mortalidade para os indivduos falecidos no perodo em estudo que no tinham dados com omisso para a profisso. Calcularam-se as propores de mortalidade e a razo de mortalidade proporcional de modo a comparar as propores de mortalidade observadas e esperadas por causa e grupo profissional. RESULTADOS Reviso sistemtica da literatura Existe evidncia de nvel 2+ de que as enfermeiras esto em maior risco de desenvolver cancro da mama quando comparadas com outras profissionais dos cuidados de sade; no tm maior risco de desenvolver doena de Hodgkin; no tm um excesso de risco de cancro (independentemente da localizao), cancro do estmago, clon, recto, pncreas, ovrio, rim, bexiga, crebro, tiride ou linfossarcoma. Existe evidncia de nvel 2- de que os enfermeiros: Os enfermeiros esto entre os grupos profissionais mais afectados por problemas msculoesquelticos; Os enfermeiros esto mais expostos a agentes patognicos sanguneos do que a restante populao; Os enfermeiros esto em maior risco de adquirir Tuberculose (TB) quando comparados com a populao em geral; Os enfermeiros, quando trabalham em enfermarias com doentes infectados com TB, tm maior risco de desenvolver TB comparativamente com os que no trabalham nestas enfermarias; As enfermeiras tm um excesso de mortalidade por cancro no geral, leucemia e cancro do pncreas quando comparadas com as outras mulheres trabalhadoras; Existe um excesso de mortalidade por suicdio nas enfermeiras e os enfermeiros sofrem mais acidentes de origem ocupacional que no com corto-perfurantes do que os restantes PCS (excepto internos) e outros grupos profissionais. Existe evidncia de nvel 3 de que os enfermeiros; Esto mais expostos ao vrus da hepatite B do que os mdicos, estudantes de enfermagem e administrativos; No tm nveis de burnout diferentes dos restantes PCS. No se encontraram evidncias sobre: Ocorrncia de infeco por CMV, hepatite A ou C; Risco de cancro da mama nas enfermeiras comparativamente com as outras mulheres no enfermeiras; Risco de melanoma cutneo, risco de cancro do fgado, pulmo, colo do tero, tero ou leucemia, ocorrncia de HTA nos enfermeiros; Excesso de mortalidade por hepatite viral, cancro do clon, crebro, sistema nervoso, quedas acidentais ou morte relacionada com drogas nas enfermeiras em comparao com as mulheres trabalhadoras; Diferenas nas taxas de mortalidade por diabetes mellitus das enfermeiras e das mulheres trabalhadoras de colarinho branco; Ocorrncia de alergias de origem ocupacional, obesidade, asma de origem ocupacional, problemas de sono e hbitos de sono, problemas cardiovasculares, sade mental dos enfermeiros; Ocorrncia de ansiedade, stress ou depresso nos enfermeiros; Ocorrncia de acidentes com corto-perfurantes nos enfermeiros, absentismo nos enfermeiros, abuso de substncias e ingesto de bebidas alcolicas pelos enfermeiros; Prtica de vacinao ou de exerccio fsico, auto-exame da mama, rastreio do cancro do colo do tero, hbitos tabgicos, consumo de medicamentos, hbitos alimentares, autopercepo do estado de sade ou qualidade de vida e bem-estar dos enfermeiros. Estudo dos Inquritos Nacionais de Sade de 1998/1999 e 2005/2006: auto-percepo do estado de sade, morbilidade, utilizao dos servios de sade e despesas com a sade e comportamentos relacionados com a sade dos enfermeiros. Os resultados obtidos em 1998/1999 e em 2005/2006 so bastante semelhantes. Em 1998/1999, no existia diferena na prevalncia de doena aguda, doena crnica, incapacidade de longa durao ou IMC entre os enfermeiros, os outros PCS e os outros profissionais, nada levando a supor que em 2005/2006 os resultados seriam diferentes. H, nos enfermeiros e nos outros PCS, um claro predomnio dos indivduos que percepcionam a sade como muito boa ou boa. Os dados de 1998/1999, demonstram que os outros profissionais, quando comparados com os PCS, tm 52% maior possibilidade de percepcionar o seu estado de sade como razovel relativamente a percepcion-lo como muito bom ou bom. Embora a pontuao mdia e a mediana da pontuao do Mental Health Index no sugira sofrimento psicolgico provvel, os enfermeiros so o grupo profissional com menor pontuao e, como tal, com sade mental mais pobre. Tal , de alguma forma, confirmado por uma maior prevalncia de doena mental nos enfermeiros, comparativamente com os restantes grupos profissionais. A realizao de consulta de sade oral nos 12 meses que antecederam o inqurito diferente entre enfermeiros e outros profissionais. Os enfermeiros tm menor possibilidade de ter feito uma consulta de sade oral nos 12 meses anteriores ao inqurito comparativamente com os no profissionais dos cuidados de sade. Esta diferena encontrada em 1998/1999 provavelmente j no se verifica em 2005/2006 j que, neste perodo, a prevalncia de consulta de sade oral aumentou consideravelmente nos enfermeiros, passando a ser superior verificada nos outros PCS. Os enfermeiros tm menor possibilidade de terem consultado um mdico nos 3 meses anteriores ao inqurito quando comparados com os outros profissionais. Os outros PCS tm, tambm, menor possibilidade de terem consultado um mdico nos 3 meses que antecederam o inqurito quando comparados com os outros profissionais. Os enfermeiros, outros PCS e outros profissionais no so diferentes no que concerne aos gastos com consultas de urgncia ou outras, gastos com medicamentos ou outros gastos com a sade nas duas semanas anteriores ao inqurito. Conclui-se, tambm, que os enfermeiros, os outros PCS e os outros profissionais no diferem no consumo de medicamentos para dormir, no nmero de dias de toma destes medicamentos ou nos anos de toma. Ser enfermeiro comparativamente com ter outra profisso que no dos cuidados de sade diminui as chances de ser ex-fumador relativamente a nunca ter fumado em 42%. Ser outro PCS que no enfermeiro, e comparativamente com os outros profissionais, aumenta as chances de ter consumido bebidas alcolicas na semana anterior ao inqurito. Quer os enfermeiros quer os outros PCS tendem a no beber sozinhos, sendo mais frequente beberem em estabelecimentos comerciais. A percentagem de enfermeiros e outros PCS que ingeria bebidas alcolicas antes de conduzir era menos de metade da dos outros profissionais. Os enfermeiros, outros PCS e outros profissionais no diferiam relativamente realizao de actividade fsica pelo menos uma vez por semana. A grande maioria dos enfermeiros estava a fazer algum mtodo contraceptivo. A menor percentagem de indivduos a fazer contracepo verificava-se nos outros PCS. A vacinao contra a gripe era mais frequente nos enfermeiros. Por seu lado, a realizao de pelo menos uma citologia era mais frequente nos outros PCS e bastante superior nos enfermeiros e outros PCS do que nos outros profissionais. O mesmo acontecia relativamente avaliao da tenso arterial. Mortalidade nos enfermeiros e outros PCS entre Junho e Setembro de 2003 Entre Junho e Setembro de 2003 tinham ocorrido mais bitos em mulheres enfermeiras do que nos homens com a mesma profisso. J nos PCS como um todo, ou naqueles que no eram enfermeiros, existia maior proporo de mortes de indivduos do sexo masculino. Os PCS, considerados como um todo ou separadamente em enfermeiros e outros PCS, faleciam mais tarde do que os restantes profissionais. No entanto, para todos os grupos profissionais estudados a maior proporo de bitos ocorria depois dos 74 anos de idade. O mais frequente, em todos os grupos profissionais, era os bitos de causa natural, no domiclio. As duas principais causas de morte no diferiam entre PCS (todos, enfermeiros ou outros PCS) e outros profissionais, embora se verificassem alteraes na posio (primeira ou segunda) de acordo com o grupo profissional. J a terceira principal causa de morte variava entre os grupos estudados: nos PCS (e nos outros PCS) era as doenças do aparelho respiratrio, nos enfermeiros as doenças do sistema nervoso e nos outros profissionais as doenças do aparelho circulatrio, tumores, sintomas, sinais e resultados anormais de exames clnicos e de laboratrio, no classificados em outra parte. A anlise de correspondncias mltiplas veio, em parte, confirmar esta similitude. Permitiu identificar quatro perfis de mortalidade: dois determinados pelo tipo de bito, o grupo etrio e a causa de morte e dois definidos tambm pelo grupo etrio, causa de morte, estado civil e profisso (sem que, contudo, existisse um poder discriminatrio das profisses dos cuidados de sade). Os PCS, comparativamente com os outros profissionais, apresentavam um excesso de mortalidade por doenças do sistema nervoso e um dfice de mortalidade por doenças do aparelho geniturinrio. Os enfermeiros, por seu lado, quando comparados com os outros profissionais, tinham um excesso de mortalidade por doenças do sistema nervoso e um dfice de mortalidade por doenças do aparelho respiratrio e por sintomas, sinais e resultados anormais de exames clnicos e de laboratrio, no especificados em outra parte. Ao comparar a proporo de mortalidade por causa especfica dos enfermeiros com a dos outros PCS verificou-se existir um excesso de mortalidade por algumas doenças infecciosas e parasitárias, doenças endcrinas, nutricionais e metablicas, doenças do sistema nervoso e causas externas de morbilidade e de mortalidade. Verificou-se, tambm, um dfice de mortalidade por doenças do aparelho respiratrio. Os outros PCS, quando comparados com os outros profissionais, apresentavam um excesso de mortalidade por doenças do sistema nervoso e por doenças do aparelho respiratrio e um dfice de mortalidade por causas externas de morbilidade e de mortalidade. DISCUSSO E RECOMENDAES Das opes metodolgicas A reviso sistemtica da literatura revelou-se um importante instrumento metodolgico, til e adequado no desiderato de responder questo de investigao. Tornou-se bvio que a avaliao da qualidade do estudo essencial para que, no final, se possa discernir sobre as evidncias encontradas. A inexistncia de gold standards para os estudos observacionais levou a que se tivessem de estabelecer padres especficos para esta reviso que se revelaram adequados ao problema em estudo e que permitiram, no final, estabelecer o nvel das evidncias encontradas. A opo pelo sistema SIGN de classificao das evidncias mostrou-se adequada aos objectivos da reviso. A anlise dos 3 e 4 INS colocou vrios desafios que resultaram do facto de ambos utilizarem um desenho amostral multietpico com probabilidades diferenciais das unidades amostrais que englobou estratificao, clustering e ponderao. Este tipo de amostragem implicou uma anlise complexa que contemplou o efeito do desenho da amostra que s foi possvel no caso dos dados do 3 INS. Apesar das limitaes que um estudo de mortalidade proporcional pode apresentar considera-se que, no presente caso, as vantagens superaram as desvantagens. Para alm disso, foi possvel, atravs dos resultados obtidos, discernir acerca das hipteses estipuladas e, assim, contribuir para futuras linhas de investigao. Da sade dos enfermeiros Determinantes Em 1998/1999 ser enfermeiro, comparativamente com outra profisso que no dos cuidados de sade diminua a possibilidade de ser ex-fumador relativamente a nunca ter fumado o que pode reflectir a contribuio do conhecimento sobre os efeitos nocivos do tabaco para a tendncia para no fumar. Os outros PCS, comparativamente com os no PCS, tm maior possibilidade de terem consumido bebidas alcolicas na semana anterior ao inqurito mas o padro de consumo no diferia. Os enfermeiros e os outros PCS consumiam menos bebidas ao almoo e ao jantar do que os outros profissionais. Por outro lado, tambm tendiam a beber menos sozinhos optando por beber em estabelecimentos comerciais (mas em menor percentagem do que os outros profissionais) ou em eventos desportivos. A percentagem de enfermeiros e de outros PCS que tinham ingerido bebidas alcolicas antes de conduzir era cerca de metade da verificada nos outros profissionais. De acordo com a RSL realizada, no existiam evidncias sobre o consumo de medicamentos pelos enfermeiros. A anlise dos INS revelou, igualmente, no existirem diferenas entre enfermeiros, outros PCS e outros profissionais no consumo de medicamentos para dormir, mesmo relativamente ao nmero de dias, nas 2 semanas anteriores ao inqurito ou o nmero de anos de toma. De acordo com os dados do 4INS, os enfermeiros e os outros PCS tinham tomado mais medicamentos receitados nas duas semanas anteriores ao inqurito, sendo que nos enfermeiros a percentagem era cerca de 10% superior dos outros PCS. Os resultados parecem indiciar um provvel acesso privilegiado dos PCS a medicamentos para os quais necessrio receita mdica. Por outro lado, a baixa diferena na toma de medicamentos no receitados sugere que no existe uma padro muito marcado de auto-medicao o que seria de esperar num grupo profissional com um conhecimento teraputico privilegiado. A RSL demonstrou no existirem evidncias sobre a prtica de vacinao nos enfermeiros. A anlise descritiva do 4 INS permitiu verificar que a percentagem de enfermeiros que j tinha, alguma vez, vacinado contra a gripe era superior dos outros PCS ainda que fosse inferior dos outros profissionais. Estes dados podem indicar um padro diferente de vacinao contra a gripe nos enfermeiros. A diferena encontrada na realizao de pelo menos uma mamografia durante a vida entre as PCS e as outras profissionais pode, eventualmente, ser explicada pela diferena na idade das primeiras (mais novas) e das segundas. Na RSL no existiam evidncias sobre a prtica de mamografia. A percentagem de mulheres PCS que j tinha feito pelo menos um rastreio do cancro do colo do tero era superior verificada nas outras profissionais. Vrios estudos demonstraram que os PCS parecem vigiar mais amide a sua sade reprodutiva, nomeadamente, realizando rastreios do cancro do colo do tero e da mama mais frequentemente. Os enfermeiros eram os que apresentavam maior percentagem de indivduos a fazerem um mtodo contraceptivo, seguiam-se os outros PCS e os outros profissionais. Poder-se- colocar a hiptese que as diferenas observadas derivam da diferena de idade entre os grupos profissionais. A contracepo no foi estudada na RSL. A percentagem de outros PCS e de outros profissionais que tinham avaliado a TA nos 3 meses anteriores ao 4 INS era inferior dos enfermeiros. Achado idnticos aos descritos por outros autores. Esta diferena poder ser explicada pelo facto de a avaliao da TA ser uma actividade habitualmente realizada pelos enfermeiros (e por outros PCS) o que lhes facilitaria o acesso mesma e lhes permitiria a auto-avaliao. Em 1998/1999 os enfermeiros tinham menor possibilidade de ter feito uma consulta de sade oral do que os outros PCS. No entanto, e mesmo tendo em conta as limitaes de anlise dos dados de 2005/2006, esta tendncia parecia ter-se alterado. Os enfermeiros tinham menor possibilidade de terem consultado um mdico nos 3 meses anteriores ao INS comparativamente com os outros profissionais. Tal pode indicar uma utilizao de corredor dos servios de sade decorrente da proximidade com o mdico e que se efectivaria em consultas informais. Morbilidade Com a anlise dos INS, verificou-se que o perfil de morbilidade dos enfermeiros, outros PCS e outros profissionais, nas dimenses consideradas, no era diferente. A inexistncia de diferenas entre os grupos profissionais, encontrada a partir dos dados do INS, pode ser explicada por se ter agregado todas as doenças crnicas (diabetes, asma ou bronquite crnica, alergia, hipertenso arterial e lombalgias) numa s varivel (doena crnica). Esta categorizao pode ter mascarado prevalncias superiores de doenças que se sabem estar associadas ao trabalho de enfermagem, como o caso das lombalgias. No se verificaram diferenas entre os grupos profissionais relativamente ao valor mdio de IMC aps controlar para o efeito de potenciais confundimentos. Resultados semelhantes foram descritos por vrios autores. Os enfermeiros aparentavam ter estados mais pobres de sade mental que os outros PCS mas melhores que os outros profissionais. Pode-se postular que a eventual diferena entre enfermeiros e outros PCS deriva da singularidade do cuidar em enfermagem, da ateno especial que o caracteriza. Pode ser reflexo da complexidade emocional do trabalho em enfermagem. Auto-percepo do estado de sade Verificou-se que os PCS, considerados como um todo, ou separadamente em enfermeiros e outros PCS, tendiam a percepcionar a sade de forma mais positiva que os outros profissionais. Vrios autores referem como determinantes da auto-percepo do estado de sade, o estado fsico, a doena crnica, o estatuto scio-econmico e os estilos de vida. No estudo da auto-percepo do estado de sade controlaram-se os efeitos destes determinantes. Contudo, as diferenas entre os grupos profissionais mantinham-se. A disponibilidade de servios de sade um importante determinante da percepo do estado de sade. Este factor no foi tido em conta o que poder, eventualmente, explicar a variao obtida. Outro factor no medido foi a sade mental e outros factores psico-sociais como o apoio emocional, o stress e a auto-estima que influenciam, igualmente, a auto-percepo do estado de sade. Mortalidade Trs aspectos caracterizavam a mortalidade dos PCS: morriam mais tarde do que os no profissionais de sade, tinham um dfice de mortalidade na maioria das causas consideradas at aos 54 anos de idade, apresentavam um excesso de mortalidade por doenças do sistema nervoso e um dfice de mortalidade por doenças do aparelho geniturinrio. Na base do dfice de mortalidade podem estar diversos factores. Os PCS podem beneficiar dos seus prprios conhecimentos e, assim, terem estilos de vida mais saudveis e comportamentos relacionados com a sade que lhes permita viver mais tempo. O trabalho no sector da sade, e mais precisamente o trabalho dos PCS (enfermeiros e outros) era relativamente estvel, seguro e no existia desemprego, nos restantes grupos profissionais existiriam profisses para as quais tal no se verificava. Assim, em algumas delas, os indivduos podero ter sido vtimas de desemprego ou de condies precrias de trabalho (subemprego) que, cumulativamente com outras desvantagens adquiridas ao longo da vida, podem ter influenciado fortemente a sade do indivduo e consequentemente, a sua morte. O excesso de mortalidade por doenças do sistema nervoso nos PCS foi j descrito noutros estudos. Uma das possveis explicaes pode advir dos PCS terem falecido mais tarde do que os indivduos com outras profisses e, como tal, terem desenvolvido estas patologias devido a um processo natural de envelhecimento. Outra das explicaes, e, neste caso especificamente para os enfermeiros, pode ter a ver com a elevada prevalncia do sexo feminino. Na presente investigao, detectou-se, tambm, um excesso de mortalidade por tumores nas mulheres PCS quando comparadas com as mulheres dos outros grupos profissionais. Este padro mantinha-se quando se comparavam as enfermeiras ou as outras PCS com as restantes mulheres. O excesso de mortalidade por tumores mantinha-se nas enfermeiras quando se utilizava, como grupo de comparao, as outras PCS. O conhecimento actual que existe sobre a etiologia dos tumores malignos est condicionado pela noo desta complexa teia de causalidade e pelos mtodos epidemiolgicos que so utilizados para a estudar. Os profissionais dos cuidados de sade, durante o seu exerccio profissional so expostos a uma srie de substncias qumicas entre as quais se encontram frmacos, gases anestsicos, agentes de limpeza e de esterilizao, solventes, sabes e reagentes com potenciais efeitos mutagnicos, carcinognicos e teratognicos. Os resultados obtidos com a presente investigao no justificam recomendaes sobre intervenes. O conhecimento sobre a sade dos enfermeiros e a influncia que o trabalho de enfermagem tem sobre esta , ainda, lacunar. Assim, recomenda-se: O desenvolvimento de programas de vigilncia de sade dos enfermeiros e dos outros profissionais dos cuidados de sade; A melhoria da declarao e codificao da profisso nos certificados de bito; A anlise sistemtica das causas de bito por grupo profissional; A criao de mecanismos de acesso aos dados dos Inquritos Nacionais de Sade que, sem colocar em causa o anonimato dos respondentes, permita a anlise de dados exaustiva e inferencial.

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Na rea rural do municpio de Teresina-Piau, foram capturados 129 triatomneos distribudos em (a) ectopos artificiais: habitaes (1 Triatoma brasiliensis, 1 Panstrongylus geniculatus, 1 Rhodnius pictipes e 1 Rhodnius prolixusj e galpo abandonado (7 Rhodnius nasutusj e (b) ectopos naturais: Orbignya martiana (41 Rhodnius neglectus, 33 Rhodnius prolixus e 41 Rhodnius nasutus,) e Copernicia cerifera (3 Rhodnius neglectus,). Cerca de 22,6% dos triatomneos capturados estavam infectados por flagelados, sendo 30% no ambiente artificial e 21,9% no ambiente natural. Dos 28 mamferos capturados e examinados, 7 Didelphis aibiventris, 2 Rattus rattus e 1 Tamandua tetradacty la apresentavam-se positivos para flagelados. Os flagelados encontrados nos triatomneos e nos mamferos eram semelhantes ao Trypanosoma cruzi. Das 123 reaes sorolgicas, por imunojluorescncia indireta, realizadas na populao, duas (1,6%) foram reativas.

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Foi realizado um estudo retrospectivo ou caso controle em uma amostra de 500 pessoas selecionadas aleatoriamente da populao de Ribeiro das Neves, MG, Brasil, durante o perodo de junho de 1983 a janeiro de 1984, para verificar se variveis ligadas ao contato com animais no domiclio estariam associadas a ocorrncia da infeco humana por Toxoplasma gondii. Foram obtidas associaes estatisticamente significativas com relao ao contato com gatos, galinhas e porcos no domiclio e nenhuma associao quanto ao consumo de carne, leite e ovos.

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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do Grau de Mestre em Gentica Molecular e Biomedicina