Efeito da desfolha de ramos sobre a indu����o de brotos e flores em atem��ia (Anonna cherimola Mill x Anonna squamosa L.)

Avaliou-se o efeito do desfolhamento de ramos na produ����o de brotos e flores em plantas adultas de atem��ia (Anonna cherimola Mill x Anonna squamosa L.) var. Gefner. O experimento foi realizado em plantio comercial no munic��pio de Macei�� - AL. Foram utilizadas 24 plantas podadas com altura de 1.5 m e espa��adas de 4 x 2 m. Os ramos maduros tiveram seus ��pices removidos na altura da 4�� folha, sendo depois submetidos aos seguintes tratamentos de desfolha manual: 1) desfolha total dos ramos; 2) remo����o das cinco primeiras folhas dos ramos a partir dos ��pices podados; 3) remo����o de cinco folhas compreendidas entre 6�� a 10�� gemas dos ramos; 4) controle = sem desfolha dos ramos. Os resultados coletados 30 dias ap��s a desfolha mostraram que o n��mero de brota����es nos tratamentos com desfolha total e desfolha das cinco gemas superiores foi estatisticamente superior aos tratamentos sem desfolha e desfolha da 6�� �� 10�� gema. O tratamento com desfolha das cinco gemas superiores apresentou o maior n��mero de ramos florados (61%).

Produ����o convencional x integrada em pessegueiro cv. Marli na depress��o central do Rio Grande do Sul

A produ����o integrada de frutas procura reduzir o uso de agrot��xicos, eliminar produtos considerados perigosos para a sa��de humana ou prejudicial para o meio ambiente e, ao mesmo tempo, fomentar as boas pr��ticas de manejo agr��cola. Assim, os sistemas de produ����o convencional (PC) e integrado (PI) de p��ssegos da cv. Marli foram comparados em rela����o ��s principais pr��ticas de manejo da planta e do solo, controle fitossanit��rio, aspectos econ��micos, bem como �� qualidade da fruta, objetivando estabelecer o sistema de Produ����o Integrada de Frutas de Caro��o (PIFC) na Depress��o Central-RS. Na ��rea conduzida sob PI, foram utilizadas as pr��ticas de acordo com o manejo preconizado pela Organiza����o Internacional de Controle Biol��gico e no sistema de PC, aquelas de uso comum pelo produtor. A produ����o de p��ssegos obtidas em ambos os sistemas n��o foi afetada. Na ��rea de PI, houve menor n��mero de frutas por planta quando comparada com a PC, entretanto, os p��ssegos apresentaram maior tamanho e peso, n��o afetando a produ����o final. A classifica����o das frutas demonstrou que os p��ssegos provenientes do sistema de PI s��o na maioria, pertencente �� CAT I (di��metro > 57 mm), enquanto os do sistema PC s��o de CAT II (48 a 57 mm). Houve maior incid��ncia de Grapholita molesta e Monilinia fructicola no pomar de p��ssegos provenientes do sistema de PI. O monitoramento de pragas e o manejo de doen��as proporcionaram uma sens��vel redu����o na aplica����o de agroqu��micos. De uma forma geral �� poss��vel produzir p��ssegos de melhor qualidade, mantendo a produtividade com uma redu����o consider��vel no uso de agroqu��micos.

Intera����o P x Fe em mudas de macad��mia

Com objetivo de avaliar a intera����o P x Fe e seus efeitos no crescimento de mudas de macad��mia, foi conduzido um experimento na Universidade Federal de Vi��osa, em solu����o nutritiva. Sete concentra����es de P e de Fe foram combinadas de acordo com a matriz experimental Box-Berard aumentada (3), modificada, constituindo 14 tratamentos, em cinco repeti����es. Concentra����es de Fe na solu����o nutritiva variando entre 0,136 e 0,289 mmol L-1 reduziram em at�� 33% os teores de P nas folhas inferiores de plantas de macad��mia. Os teores de P nas folhas, nos tratamentos com a menor concentra����o de P e com concentra����es de Fe variando entre 0,015 e 0,289 mmol L-1, mantiveram-se superiores ��s adequadas. Em solu����o nutritiva, a concentra����o de P pode ser menor que 0,03 mmol L-1. Os teores de Fe nas folhas de macad��mia aumentaram com a eleva����o da concentra����o de Fe na solu����o nutritiva e n��o foram afetados pela concentra����o de P. No espa��o experimental explorado a rela����o Fe (mg kg)-1 : P (g kg) -1 foi menor que 60, sugerindo que as folhas das plantas estariam com defici��ncia de Fe.

Desempenho de diferentes est��dios embrion��rios no cultivo in vitro de embri��es de 'P��ra Rio' x 'Ponc��'

Objetivou-se verificar qual o melhor est��dio embrion��rio para o cultivo de embri��es imaturos oriundos de frutos provenientes de hibrida����o entre 'P��ra Rio' x 'Ponc��' , bem como o efeito de diferentes concentra����es do meio de cultura MT. Os embri��es em diferentes est��dios de desenvolvimento (globulares, torpedo e cordiforme) foram excisados e inoculados em tubos de ensaio contendo 15 mL do meio MT com diferentes concentra����es (0; 50; 100 e 150% da composi����o original e acrescido de 50 g.L-1 de sacarose). Ap��s a inocula����o, os embri��es foram incubados �� 27��1��C, fotoper��odo de 16 horas e irradi��ncia de 32 mmol.m-2.s-1. Ap��s 90 dias, avaliou-se o comprimento da parte a��rea e do sistema radicular, massa fresca e n��mero de folhas das pl��ntulas. Melhor desenvolvimento dos embri��es imaturos foi obtido em est��dio cotiledonar e com a concentra����o de 150% do meio MT.

Efeitos de reguladores vegetais na propaga����o vegetativa do porta-enxerto de videira '43-43' (Vitis vinifera x V. rotundifolia)

Este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia para a propaga����o vegetativa do porta-enxerto de videira '43-43'. Estacas lenhosas retiradas em agosto, herb��ceas retiradas em janeiro e semilenhosas retiradas em mar��o foram imersas, por 10 segundos, em solu����es contendo diferentes doses dos fitorreguladores paclobutrazol (0; 100 e 200 mg.L-1) e ��cido indolilbut��rico (0; 500 e 1.000 mg.L-1), combinados ou n��o, totalizando nove tratamentos para cada tipo de estaca. Ap��s 60 dias do plantio das estacas, foram avaliadas as vari��veis porcentagem de estacas enraizadas, n��mero de ra��zes, massa fresca de ra��zes e porcentagem de estacas com brota����es. Estacas lenhosas apresentaram 100% de brota����o das gemas, mas n��o foi constatado enraizamento, independentemente da utiliza����o de reguladores vegetais. Estacas herb��ceas que n��o foram tratadas com reguladores vegetais apresentaram 92,0% de enraizamento e 84,0% de brota����o. Para este tipo de estaca, o AIB a 1.000 mg.L-1 aumentou o n��mero de ra��zes. Estacas semilenhosas apresentaram a maior porcentagem de enraizamento (23,5%) quando se utilizou AIB a 1.000 mg.L-1. Este tratamento tamb��m propiciou maior massa e n��mero de ra��zes; no entanto, estes valores foram inferiores ��queles verificados para estacas herb��ceas.

��cido indolbut��rico no enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto de videira 'VR043-43' (Vitis vinifera x Vitis rotundifolia)

Este trabalho teve como objetivo avaliar diferentes concentra����es de ��cido indolbut��rico (AIB) no enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto de videira 'VR043-43' (Vitis vinifera x Vitis rotundifolia). O experimento foi realizado na Universidade Federal do Paran��, Curitiba-PR, no per��odo de dezembro de 2004 a janeiro de 2005. As concentra����es de AIB testadas foram 0; 1.000; 2.000 e 3.000 mg L-1, sendo a base das estacas imersas nas solu����es dos reguladores vegetais, durante dez segundos. Ap��s 40 dias em c��mara de nebuliza����o, as estacas foram avaliadas. As estacas com maior porcentagem de enraizamento foram aquelas que n��o receberam tratamento com AIB (92,5%). A porcentagem de estacas mortas aumentou com as concentra����es de AIB, e a porcentagem de reten����o foliar diminuiu. Houve incremento do n��mero m��dio de ra��zes prim��rias por estacas com as maiores concentra����es de AIB, por��m as mat��rias fresca e seca das ra��zes n��o diferiram significativamente entre os tratamentos. Conclui-se que o AIB n��o �� necess��rio para o enraizamento de estacas semilenhosas do porta-enxerto 'VR043-43'.

Estaquia do porta-enxerto de videira '43-43' (V. vinifera x V. rotundifolia) resistente �� Eurhizococchus brasiliensis

O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a propaga����o vegetativa por estaquia do porta-enxerto de videira '43-43'. Ramos herb��ceos coletados em janeiro e semilenhosos em mar��o que foram separados em dois lotes: um de estacas retiradas do ��pice e outro da base dos ramos. As estacas foram ent��o imersas por 10 segundos em solu����es contendo diferentes concentra����es de ��cido indolilbut��rico (0; 1.000; 1.500; 2.000; 2.500 ou 3.000 mg.L-1), totalizando 12 tratamentos para cada ��poca de enraizamento. Posteriormente, as estacas foram plantadas em vasos de polipropileno com areia e mantidas em casa de vegeta����o sob sistema de nebuliza����o. Sessenta dias ap��s o plantio das estacas, para cada ��poca, foram avaliadas as seguintes vari��veis: porcentagem de estacas enraizadas, comprimento m��dio de ra��zes, massa fresca de ra��zes e porcentagem de estacas brotadas. Estacas herb��ceas e semilenhosas apresentaram alta porcentagem de enraizamento (66,0% e 68,0%, respectivamente) mesmo quando n��o tratadas com o fitorregulador. Estacas apicais apresentaram maior comprimento e massa fresca de ra��zes. A aplica����o de AIB reduziu a porcentagem de enraizamento e de brota����o de estacas herb��ceas e semilenhosas. Estacas semilenhosas, quando tratadas com o AIB a 1.000 mgL-1, apresentaram maior comprimento e massa fresca de ra��zes.

Curva de absor����o de ��gua em sementes de atem��ia (Annona cherimola Mill. x Annona squamosa L.) cv. Gefner

O presente trabalho teve o objetivo de caracterizar a curva de absor����o de ��gua em sementes de atem��ia (Annona cherimola Mill x Annona squamosa L.) cv. Gefner, submetidas a tr��s m��todos de embebi����o: sementes submersas em ��gua destilada (MSSA), sementes entre papel de filtro embebido em ��gua destilada acondicionada em caixa tipo gerbox (MPEA) e teste-padr��o (MTP), com sementes mantidas em rolo de papel de filtro umedecido em ��gua destilada. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 4 repeti����es de 25 sementes por parcela, constitu��dos por tr��s m��todos de embebi����o, empregando-se sementes vivas e mortas. O tempo de embebi����o entre 27; 34 e 47 horas, nos m��todos MTP, MPEA e MSSA, representam indicativo para tratamento de sementes, podendo funcionar como tempo m��nimo necess��rio para embebi����o em solu����o com reguladores vegetais. Conclui-se que os m��todos que caracterizaram as tr��s fases de absor����o de ��gua em sementes de atem��ia foram o MTP e MPEA com mudan��a entre as fases I e II ap��s 27 e 34 horas, respectivamente, atingindo a fase III com 234 horas, o que permite determinar o tempo de imers��o para tratamentos pr��-germinativos.

Avalia����o de sementes de acerola por meio de raios-x

O teste de raios-X tem sido utilizado por ser um m��todo r��pido, preciso e n��o-destrutivo. Neste contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar a possibilidade de sua utiliza����o na detec����o de anormalidades em embri��es de sementes de acerola. Sementes, dos clones Olivier e Waldy e de "p��-franco", foram radiografadas (radia����o de 16 kv e tempo de exposi����o de 180 segundos) e classificadas em fun����o das condi����es em que seus embri��es se encontravam (morfologicamente normais, morfologicamente anormais ou ausentes). Ap��s a radiografia, as sementes foram colocadas para germinar e, em seguida, as pl��ntulas e as sementes mortas foram fotografadas e disponibilizadas em computador juntamente com as respectivas imagens de raios-X. A t��cnica de raios-X permite a detec����o de danos e anormalidades em embri��es de sementes de acerola que s��o prejudiciais �� germina����o.

Micropropaga����o de porta-enxertos h��bridos de Vitis labrusca x Vitis rotundifolia com resist��ncia �� p��rola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, Hemiptera: Margarodidae)

A produ����o homog��nea de porta-enxertos resistentes �� p��rola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis Hempel, Hemiptera: Margarodidae) e adaptados �� regi��o vitivin��cola do Sul do Pa��s, pela t��cnica de micropropaga����o, poder�� vir a atender �� demanda do setor produtivo de uva e evitar as perdas causadas pela praga. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo de micropropaga����o dos h��bridos 1 e 2, que possuem as qualidades gen��ticas e de vigor desejadas para porta-enxerto, e resist��ncia �� p��rola-da-terra. A partir de gemas axilares cultivadas em meio Galzy adicionado de 3��M de bezilaminopurina (BAP), foi poss��vel induzir a multibrota����o, com um n��mero satisfat��rio de brotos, pass��vel de ser incrementado por subcultivos sucessivos no mesmo meio de cultura. Os brotos obtidos neste meio e transferidos para o meio de cultura Galzy, adicionado de 8��M.10-3 de ��cido naftalenoac��tico (ANA), enraizaram em 100%, superando a dificuldade de enraizamento que em geral tem sido a maior barreira apresentada pela esp��cie V. rotundifolia e seus h��bridos.

"Et hoc facimus propter necessitatem famis...". Possibilitats de les fonts documentals catalanes per a l'estudi de les crisis aliment��ries dels segles X-XIII

European studies of famines before the thirteenth century have been based principally on chronicles and especially on information from monastic annals. These sources, which are especially numerous during the so-called Carolingian Cultural Renaissance, offer abundant evidence of a phenomenon scarcely mentioned in other types of sources, including archival sources: the frequency and gravity of crises of food supply in some regions of continental Europe during the central middle ages, an epoch which, being situated between the terrible famines of the carolingian period and the great panademics of the fourteenth century, has been considered a period ���without famines.��� The object of this article is to shed light on the limitations of medieval catalan chronicle sources for the reconstruction of food-supply crises which affected the catalan counties in the tenth through the thirteenth centuries and illustrate, in contrast, the multiple opportunities offered by sources from the lordly archives. A significant part of these archival sources are connected in a direct and indirect manner to the difficulties of the rural and urban populations during famines and therefore, in a broad sense, can be considered a consequence of these crises.