999 resultados para Arquitetura escavada
Resumo:
Estudos foram conduzidos com o objetivo de avaliar os depósitos de gotas pulverizadas através de dois tipos de pontas sobre as faces adaxial e abaxial de folhas de Eichhornia crassipes dispostas em diferentes ângulos. No primeiro estudo, os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2x4x7: dois tipos de pontas (TX12 e XR11002VS), quatro ângulos verticais (0º, 30º, 60º e 90º) e sete ângulos horizontais (0º, 15º, 30º, 45º, 60º, 75º e 90º). No ângulo vertical de 90º a lâmina foliar foi posicionada paralelamente ao sentido de deslocamento do jato de pulverização; e no ângulo horizontal de 90º a folha foi posicionada perpendicularmente ao plano do solo. Como traçadores, foram utilizadas soluções de 1.000 ppm do corante Azul FDC-1 e 3.500 ppm do corante Amarelo Tartrasina para as pontas tipo leque e cone, respectivamente. No segundo estudo, os tratamentos foram dispostos no esquema fatorial 2x2x3: dois tipos de pontas (TX12 e XR11002VS), dois tipos de calda (com e sem Aterbane BR a 0,5%) e três ângulos horizontais (0º, 45º e 90º). Adotou-se o ângulo vertical de 90º como padrão para todos os tratamentos. Soluções de 1.000 ppm do corante Azul FDC-1 e 3.500 ppm do corante Amarelo Tartrasina foram utilizadas como traçadores para a calda com e sem surfatante, respectivamente. Os resultados do primeiro estudo revelaram que os depósitos observados em toda a folha e na face adaxial das lâminas foliares de aguapé diminuíram à medida que se aumentou a angulação vertical, independentemente da ponta utilizada. Os menores depósitos sempre estiveram relacionados ao ângulo vertical de 90º, independentemente do ângulo horizontal utilizado. Não foi detectado nenhum depósito na face abaxial das folhas de aguapé em todas as combinações dos fatores estudados. No segundo estudo também foram observados os mesmos decréscimos no volume de calda depositado em toda a folha e na face adaxial à medida que se aumentou a angulação vertical das lâminas foliares. As duas pontas proporcionaram depósitos nulos na face abaxial quando o surfatante não foi utilizado; entretanto, a adição do surfatante à calda incrementou significativamente os depósitos nesta face da folha do aguapé.
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Este estudo comparou a fenologia de três gramíneas nativas do Cerrado em dois níveis estruturais: variação do número de folhas por perfilho (colmo) e do número de perfilhos por planta. As espécies C4 Axonopus marginatus (Trin.) Chase e Trachypogon marginatus (L.f.) Kuntze e a C3 Echinolaena inflexa (Poir.) Chase foram estudadas na Reserva Ecológica do IBGE em Brasília, Distrito Federal, entre novembro de 1996 e junho de 1998. A fenologia de perfilhos foi comparada em três comunidades vegetais: cerrado denso protegido de fogo por 26 anos, campo sujo protegido de fogo por 22 anos e campo sujo queimado bienalmente. A fenologia de folhas foi estudada apenas no cerrado denso. O número de folhas da espécie C3 foi sempre maior que das C4. A área foliar foi constante durante todo o período na espécie C3, mas decresceu nas espécies C4 durante a estação seca. Para as espécies A. marginatus e E. inflexa, o número de perfilhos foi maior no campo sujo protegido, seguido de cerrado denso protegido e do campo sujo queimado. O número de perfilhos de T. spicatus no campo sujo protegido foi o dobro do encontrado no campo sujo queimado; o campo sujo queimado, não diferiu do cerrado denso. As diferenças fenológicas foram mais claras no nível foliar que no de perfilhos. O fogo promoveu a simplificação da arquitetura da planta nas três espécies.
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Delimitar a noção da Arquitetura Pentecostal, para revelar e compreender alguns elementos espaciais, formais, simbólicos, materiais e prediais que contribuam a identificar as qualidades próprias dos templos do movimento Pentecostal chileno, é a finalidade deste artigo. Para isso primeiramente, analisa-se a dimensão material do movimento Pentecostal, pondo ênfase nos fundamentos bíblicos da ideia implícita de templo presente no discurso doutrinal. Logo, para entender de que maneira o contexto histórico e a inserção socioeconômica do movimento pentecostal se funde com a concepção teológica do templo, mencionam-se alguns marcos do desenvolvimento histórico do movimento pentecostal chileno. Finalmente, propõe-se uma interpretação da arquitetura Pentecostal, a partir do estudo de alguns templos chilenos selecionados.
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A falta de classificação da acerola por classes varietais e a variabilidade de plantas, quanto ao porte, arquitetura da copa, coloração e forma dos frutos despertou o interesse quanto a sua caracterização química. Neste trabalho foram estudados frutos de três matrizes com características físicas distintas, nos estádios de maturação "de vez" e "maduro" e em distintas safras. Observaram-se diferenças significativas através da análise ANOVA e teste de Tukey (p<0,05), entre alguns parâmetros físicos (tamanho, peso), físico-químicos (pH e sólidos solúveis), químicos (açúcares redutores e totais, ácido ascórbico e pectina).
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A caracterização morfológica de unidades de dispersão é importante para auxiliar na identificação de uma espécie botânica e são poucos os trabalhos que descrevem as sementes das espécies ornamentais, sejam elas árvores, arbustos ou plantas herbáceas. As plantas ornamentais distinguem-se pela duração do florescimento, pela forma e pelo colorido das folhas, das flores e das inflorescências, bem como, pela aparência e arquitetura da planta. Sementes, como a maioria das estruturas reprodutivas, são relativamente estáveis, não variam muito com as condições ambientais, e sua organização básica interna somente varia levemente entre espécies e gêneros relacionados e as diferenças que existem podem ser estimadas como significativas filogeneticamente e ser usadas na identificação taxonômica. O objetivo do trabalho foi ilustrar e descrever as características externas e internas das unidades de dispersão, tais como a forma, o tipo, o tamanho e a posição do embrião em relação ao tecido de reserva, permitindo uma identificação mais segura de duas espécies de plantas arbóreas, a murta-branca (Allophyllus edulis (St.Hil.) Radlk - Sapindaceae) e a eritrina-candelabro (Erythrina speciosa Andrews - Fabaceae-Papilionoideae), usadas na arborização urbana; duas plantas herbáceas, a alstroeméria (Alstoemeria psittacina Lehm. - Amaryllidaceae) e frésia ou frísia (Freesia refracta Klatt. - Iridaceae) e um arbusto florífero, a esponjinha-vermelha ou caliandra (Calliandra tweedii Benth. - Fabaceae-Mimosoideae).
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Este artigo é uma apresentação dos fundamentos da teoria modular desenvolvida por Jerry A. Fodor e uma reflexão sobre seus principais desafios. A noção de modularidade da mente de Fodor, por um lado, procura superar as insuficiências metodológicas e epistemológicas do associacionismo e do localizacionismo a respeito das explicações da estrutura e do funcionamento mental; por outro lado, é uma oposição à postura culturalista de Vygotsky, para o qual as funções superiores da mente, como a cognição, são produtos artificiais, culturais. A psicologia cognitiva de Chomsky converteu esse produto "artificial" em "natural", postulando a existência de módulos inatos para desempenhar funções cognitivas específicos. Com base nessa ideia de Chomsky, Fodor procura explicar a mente como um conjunto de módulos. No entanto, sua principal contribuição para as ciências cognitivas é a apresentação da arquitetura mental em dois níveis e a afirmação da existência de módulos centrais responsáveis pelas atividades cognitivas superiores, como criatividade, reflexão ou imaginação.
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Este artigo busca expor as críticas de Bernardo de Claraval às superfluidades humanas no texto da Apologia, especialmente aquelas referentes à arte arquitetural. Em segundo lugar, procura analisar as implicações estéticas do ascetismo cisterciense e bernardiano. As críticas de Bernardo exercem uma influência decisiva na ornamentação e fazem nascer uma nova arquitetura.
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Cette thèse entend contribuer à la compréhension du processus de conception architecturale par le biais du concept de tectonique, notion dont l’historicité confirme une certaine diversité de significations, mais qui suscite une réflexion fondamentale sur le rapport entre l’esthétique architecturale et les moyens constructifs. La connaissance technique de la construction, constituée principalement au 18ème siècle, permettra une nouvelle réflexion sur le rapport entre l’esthétique architecturale et les moyens constructifs. Au 19ème siècle, moment de l’apparition du concept de « tectonique » dans le contexte du débat sur la notion de style, l’indéniable contribution de l’architecte et théoricien Gottfried Semper reconnaît la complexité matérielle de l’édifice. La reprise du terme au 20ème siècle par l’historien et théoricien Kenneth Frampton va quant à elle déplacer le sens de la tectonique vers l’idée d’un « potentiel d’expression constructive ». Ces deux auteurs représentent deux grandes approches tectoniques convergeant sur la nécessité, pour toute théorie de l’architecture, d’encourager une réflexion critique de la construction. Cette thèse se développe en deux parties, l’une retraçant l’histoire et les enjeux de la tectonique, l’autre, de nature plus concrète, cherchant à tester l’actualité du concept à travers une série d’analyses tectoniques de projets modernes et contemporains. À la croisée de deux contextes géographiques différents, le Canada et le Brésil, le corpus de projets de concours que nous avons constitué considère la tectonique comme un phénomène transculturel. Nous formulons l’hypothèse d’une « tectonique du projet », c’est-à-dire d’un espace théorique dans lequel les questions relatives au bâtiment s’élaborent dans des « tensions » dialectiques. L’actualité des catégories semperiennes, dans lesquelles les différents « éléments » du bâtiment représentent différentes techniques de construction, est revisitée à partir de l’étude des projets de Patkau Architects (1986) et de MMBB Arquitetos (1990). Une tension entre les expressions symbolique et formelle issues du matériau brut est plus explicite dans l’étude des projets de Ramoisy Tremblay architectes (2002) et de Brasil Arquitetura (2005). La théorie de la transformation de matériau (Stoffwechseltheorie) de Semper est réexaminée parallèlement dans les projets d’Arthur Erickson et Geoffrey Massey (1967) et de Paulo Mendes da Rocha (1969). Dans l’ensemble de tensions tectoniques présentes tout au long de la conception, nous avons retenu plus particulièrement : le contact avec le sol, la recherche d’une homogénéité constructive, ou son opposé, la recherche d’une variété matérielle et, finalement la tension entre la dimension représentationnelle et la dimension technique de l’architecture. La modélisation du concept de tectonique, par un ensemble de tensions auxquelles les concepteurs doivent s’adresser en phase de projet, confirme que des questions en apparence simplement « techniques » concernent en fait tout autant le génie de l’invention que la connaissance historique des idées architecturales.
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From the example of the process of general induction into the organization and using certain sociological resources, shows paradox are specialists in human management: is to carefor the motivation and the welfare of workers to achieve its high performance, their fidelity and his tenure at the company; However, current mutations of the social architecture in general and of work in particular –as structure of organized action– force thinking that organizational loyalty tends to be increasingly unlikely and that, conversely, the current personnel administration processes appear made inappropriate notions and appear to contribute directly to the adversities of human beings in organizational settings.
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La principal contribución de esta Tesis es la propuesta de un modelo de agente BDI graduado (g-BDI) que permita especificar una arquitetura de agente capaz de representar y razonar con actitudes mentales graduadas. Consideramos que una arquitectura BDI más exible permitirá desarrollar agentes que alcancen mejor performance en entornos inciertos y dinámicos, al servicio de otros agentes (humanos o no) que puedan tener un conjunto de motivaciones graduadas. En el modelo g-BDI, las actitudes graduadas del agente tienen una representación explícita y adecuada. Los grados en las creencias representan la medida en que el agente cree que una fórmula es verdadera, en los deseos positivos o negativos permiten al agente establecer respectivamente, diferentes niveles de preferencias o de rechazo. Las graduaciones en las intenciones también dan una medida de preferencia pero en este caso, modelan el costo/beneficio que le trae al agente alcanzar una meta. Luego, a partir de la representación e interacción de estas actitudes graduadas, pueden ser modelados agentes que muestren diferentes tipos de comportamiento. La formalización del modelo g-BDI está basada en los sistemas multi-contextos. Diferentes lógicas modales multivaluadas se han propuesto para representar y razonar sobre las creencias, deseos e intenciones, presentando en cada caso una axiomática completa y consistente. Para tratar con la semántica operacional del modelo de agente, primero se definió un calculus para la ejecución de sistemas multi-contextos, denominado Multi-context calculus. Luego, mediante este calculus se le ha dado al modelo g-BDI semántica computacional. Por otra parte, se ha presentado una metodología para la ingeniería de agentes g-BDI en un escenario multiagente. El objeto de esta propuesta es guiar el diseño de sistemas multiagentes, a partir de un problema del mundo real. Por medio del desarrollo de un sistema recomendador en turismo como caso de estudio, donde el agente recomendador tiene una arquitectura g-BDI, se ha mostrado que este modelo es valioso para diseñar e implementar agentes concretos. Finalmente, usando este caso de estudio se ha realizado una experimentación sobre la flexibilidad y performance del modelo de agente g-BDI, demostrando que es útil para desarrollar agentes que manifiesten conductas diversas. También se ha mostrado que los resultados obtenidos con estos agentes recomendadores modelizados con actitudes graduadas, son mejores que aquellos alcanzados por los agentes con actitudes no-graduadas.
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Este texto é um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questão central: qual o significado da arquitetura escolar na constituição do currículo da educação infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianças? Nosso objetivo foi desvelar a relação entre arquitetura e currículo, tomando como hipótese que tanto a arquitetura quanto o currículo não são neutros e podem estimular ou inibir a prática pedagógica das professoras na escola infantil. Para a elucidação dessa questão, desenvolvemos uma pesquisa etnográfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlândia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observações da aula (Diários de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na análise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreensão da nossa temática foram: espaço facilitador, espaço inibidor, espaço como promoção social, espaço promotor de autonomia, espaço como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construída para a Educação Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepções de infância no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construção é importante, como oportunidade de aprendizagem mútua sobre a otimização das relações entre arquitetura e currículo.
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O artigo tem como objectivo dar a conhecer algumas pontes conceptuais entre a arquitectura vernacular e história da arquitectura de que Alvar Aalto se socorreu quando concebeu a famosa Villa Mairea.
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Este texto foi apresentado, na sua versão em inglês, na Third EAAE-ENHSA Sub- network Workshop on Architectural Theory. Havendo hoje necessidade de reflectir sobre o âmbito das investigações disciplinares em Arquitectura, este texto procurará lançar a questão da fundamentação na Arquitectura. Ao fazê-lo, não o faz no sentido de questionar a validade do seu objecto, mas antes procurando conferir-lhe alguns contornos. Para tal usa os seis conceitos lançados por Vitrúvio acerca da constituição da Arquitectura, procurando, por etapas pré-determinadas, encontrar o significado das suas transformações. Verificamos aqui que da Antiguidade aos nossos dias a Arquitectura sofreu uma verdadeira inversão no seu papel mediador. De uma mediação entre o sagrado e o profano, a Arquitectura passa, paulatinamente, por se constituir como elemento mediador entre um objecto físico natural e o sujeito, até se constituir como mediação entre um sistema sintáxico autónomo a uma autoconsciência.
Resumo:
A Quinta da Regaleira é um espaço simbólico sagrado que apresenta nos seus jardins, por um lado referências ao Cristianismo, e a certas Fraternidades iniciáticas e, por outro, referências ao Paganismo, às antigas religiões de Mistérios, à literatura clássica (particularmente à Divina Comédia de Dante). Podemos detectar nela percursos de iniciação, constituídos por poços, subterrâneos, grutas, lagos, os quais estão centrados no tema da "morte e ressurreição", no caminho das Trevas para a Luz.
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Para podermos falar de Arquitectura e Espaço Sagrado, deveremos começar por estabelecer alguns contornos para o tema, já que, sendo de conteúdos aparentemente simples, ele apresenta diversas hipóteses de compreensão. A primeira questão a colocar, prende-se com o domínio do Sagrado em si mesmo: como primeira hipótese de trabalho, poderemos considerar que é para nós sagrado tudo o que constitui um aforismo. Esse aforismo é identificável dentro de um determinado sistema cultural: aquele a que pertencemos. Ora, ao referirmos um “dentro”, pressupõe-se a existência de um “fora”. É nesta rotura que o Sagrado se manifesta, por oposição ao Profano, ou seja, em oposição ao que lhe é exterior.