999 resultados para Aldosterona - Efeitos fisiológicos - Estudos experimentais


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Em janeiro de 2003 foram constatados sintomas típicos de ferrugem em folhas maduras de videira (Vitis vinifera), nas áreas experimentais da Universidade Estadual Paulista, Campus de Ilha Solteira, em Selvíria - MS e Ilha Solteira - SP. Este é o primeiro relato desta doença da videira no Centro-Oeste do Brasil. Considerando a intensidade da doença, a importância da cultura da videira na região e a falta de informações sobre a ferrugem, os objetivos deste trabalho foram: reconfirmar a patogenicidade de Phakopsora euvitis; estudar a influência da luz e da temperatura na germinação de urediniósporos; estudar o efeito do tipo de superfície na germinação de urediniósporos; determinar a longevidade in vivo de urediniósporos e avaliar a eficiência agronômica de fungicidas para o controle da ferrugem. Sintomas da ferrugem foram verificados somente em folhas maduras de videira. A temperatura de 25 ºC, no escuro, e a superfície inferior da folha de videira foram as melhores condições para a germinação de urediniósporos de P. euvitis. A germinação dos urediniósporos foi reduzida em 94%, em folhas de videira que foram retiradas das plantas e mantidas durante sete dias na superfície do solo. Em dois experimentos realizados em campo constatou-se que os fungicidas tebuconazole, propiconazole e azoxystrobin proporcionaram as menores intensidades da doença. Tebuconazole apresentou-se como o fungicida mais eficiente no controle da ferrugem. No geral, maior intensidade da ferrugem foi observada em videira conduzida no sistema de espaldeira.

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Trata-se de uma dissertação de mestrado que propôs conhecer e descrever os efeitos desencadeados na formação de residentes de psiquiatria ao participarem de grupos constituídos por pessoas diagnosticadas com transtorno mental que utilizaram a intervenção GAM (Gestão Autônoma da Medicação) como norteadora. A aposta foi que, ao participarem dos encontros, os residentes experienciariam uma nova situação em que a palavra do paciente passaria a ser ouvida de forma diferente da trabalhada no currículo da residência, construindo um dispositivo capaz de transformar suas práticas clínicas. Para verificar esses efeitos, utilizamos dois grupos focais, realizados antes e depois dos grupos de intervenção, além de entrevistas individuais conduzidas após o término dos grupos. A análise do material indicou efeitos principalmente quanto à escuta clínica desses profissionais, mostrando a necessidade de estudos mais aprofundados.

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Trechos rodoviários experimentais são ferramentas úteis para a avaliação da eficiência de material de construção de estradas. Neste artigo, apresenta-se uma avaliação do desempenho de trechos experimentais construídos com camadas de solos estabilizados com o resíduo sólido industrial denominado lama de cal, que é um subproduto gerado em indústrias de celulose. Com base nos resultados de ensaios de resistência mecânica de um extenso programa de laboratório, em que se realizaram ensaios de caracterização dos solos e estudos de dosagem das misturas, foram construídos três trechos experimentais na região de Alagoinhas, Bahia, Brasil. Em uma avaliação qualitativa desses trechos experimentais, o melhor desempenho de campo foi associado àquele construído com a mistura contendo 70% de solo cascalho de primeira e 30% do resíduo lama de cal.

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Sementes de Schizolobium amazonicum apresentam dormência física a qual pode ser quebrada por diferentes métodos de escarificação. Nesta pesquisa, os efeitos da escarificação das sementes em lixa e água quente sob os aspectos fisiológicos relacionados à germinação das sementes e à qualidade das plântulas obtidas foram avaliados. Sementes de S. amazonicum foram escarificadas pela (i) imersão em água a 100°C/ 2 min e pela (ii) fricção das sementes em lixa. Sementes não escarificadas foram utilizadas como testemunha. As seguintes variáveis foram avaliadas: viabilidade dos tecidos (por meio do teste de tetrazólio), taxa de germinação, índice de velocidade de germinação (IVG), taxa de embebição das sementes, depleção do endosperma e emergência, uniformidade e acúmulo de biomassa das plântulas resultantes. As sementes oriundas de ambos os tratamentos foram igualmente coradas pelo tetrazólio. A escarificação em lixa resultou em maior germinação, maior IVG, rápida embebição e depleção do endosperma em comparação às sementes escarificadas em água a 100°C/2 min. A emergência de plântulas e o índice de emergência foram maiores em sementes escarificadas em lixa, cujas plântulas apresentaram-se mais uniformes e com maior acúmulo de biomassa que aquelas obtidas após escarificação em água a 100°C/2 min. Do exposto, a escarificação de sementes de paricá em lixa é mais eficiente na promoção da germinação e produção de plântulas uniformes.

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Este trabalho objetivou estudar a disseminação de Ralstonia solanacearum por meio de mudas e avaliar os efeitos da murcha-bacteriana sobre a produtividade na clonagem do eucalipto. Amostras de minicepas, miniestacas e mudas de sete clones foram avaliadas quanto à presença de infecções bacterianas. Em experimento específico, avaliou-se o substrato de enraizamento como fonte de inóculo do patógeno. Em intervalos mensais, determinaram-se o enraizamento médio e o índice de produtividade (IP), visando avaliar os efeitos da doença sobre a produtividade de minicepas. Constatou-se a presença do patógeno em minicepas de cinco clones, enquanto todas as mudas de todos os setes clones avaliados apresentaram a doença. Essa diferença comprovou que a disseminação do patógeno e a transmissão da doença ocorreram durante o processo de clonagem do eucalipto. O substrato de enraizamento foi eficiente para a sobrevivência do patógeno e como fonte de inóculo para a doença. As mudas sem sintomas e com infecções sistêmicas provaram o potencial de transmissão do patógeno para o campo no sistema de propagação clonal do eucalipto. Os estresses fisiológicos causados pelas infecções bacterianas reduziram quatro vezes o IP dos minijardins clonais. As medidas adotadas foram eficientes para a erradicação da doença no viveiro e para evitar a disseminação do patógeno para o campo.

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Os objetivos deste trabalho consistiram em descrever e ilustrar os aspectos morfoanatômicos de sementes e plântulas de Amburana cearensis, relacionando o desenvolvimento dos tecidos às fases de germinação das sementes, para verificar as mudanças que ocorreram durante esse processo. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Estudos em Meio Ambiente da Universidade Católica de Salvador (LEMA/UCSal). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições de 25 sementes por tratamento. A curva de embebição foi elaborada com base no peso fresco das sementes durante o processo de embebição, em períodos variando entre 0 e 318 h. Para análise morfológica das sementes e plântulas, ambas foram observadas a olho nu e ao microscópio estereoscópico, a fim de confeccionar a prancha. As secções anatômicas foram feitas com o auxílio do micrótomo rotativo, utilizando-se para tal as sementes durante as fases da germinação. Quanto à análise morfológica, as sementes são esternospermáticas e o embrião axial, sendo a germinação do tipo epígea e fanerocotiledonar. Quanto aos aspectos anatômicos, pôde-se verificar que as sementes de A. cearensis são bitegumentadas e exotestais e apresentam os cotilédones como principal tecido de reserva. O tegumento é composto por um estrato de macroesclereídes e por estratos de osteoesclereídes e possui compostos fenólicos, o que confere às sementes certo grau de dormência por impermeabilidade do tegumento, dificultando, assim, a absorção de água.

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RESUMO Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa experimental que objetivou estudar o comportamento mecânico de uma mistura betuminosa a frio sob efeitos de cargas estáticas e repetidas. Após a caracterização dos agregados e do ligante empregados na pesquisa, efetuou-se a mistura, a partir da dosagem Marshall, obtendo o teor de projeto equivalente a 8,5% de emulsão. Nesse teor de emulsão, moldaram-se várias amostras, que foram submetidas aos ensaios de módulo de resiliência, resistência à tração por compressão diametral e fadiga. A caracterização dos agregados e do ligante mostrou-se concordante com vários estudos, exceto o resíduo da peneiração, que não atendeu à exigência do IBP (1999). Para os ensaios com as misturas asfálticas, empregaram-se três corpos de prova, pesando cada um deles cerca de 1.200 g, compactados com 75 golpes em cada uma de suas faces. Observou-se que a estabilidade e a fluência Marshall de 620 kgf e de 4,20 mm, respectivamente, superaram o limite mínimo recomendado na especificação de serviço do DNIT (2010a). Com relação aos ensaios de módulo de resiliência e de resistência à tração por compressão diametral, obtiveram-se os valores de 1.616 MPa e 0,44 MPa, respectivamente, quando se verificou que os resultados foram bem inferiores aos encontrados em misturas a quente. Esse mesmo comportamento foi observado no ensaio de fadiga que, na maioria dos níveis de tensão aplicados, foi inferior a 1.000 aplicações do carregamento.

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Esta pesquisa teve o objetivo de determinar os índices de conforto térmico em instalações para ovinos, analisar os parâmetros fisiológicos e o gradiente térmico de quatro grupos genéticos, na região semiárida paraibana. Foram utilizados 40 animais, dez por grupo genético, que foram: Cariri, Morada Nova, Barriga Negra e Cara Curta, todas fêmeas, alojadas aleatoriamente em quatro apriscos. Os índices ambientais dentro das instalações, principalmente das 11 às 15 h, ficaram acima da zona de conforto térmico para ovinos adultos, com exceção da umidade relativa do ar, que ficou com média diária de 67,5%. A temperatura retal dos animais esteve dentro da faixa normal, sendo o grupo genético Morada Nova o que apresentou menor valor (38,6 ºC). A frequência respiratória dos animais em cada grupo genético ficou acima do valor recomendado, porém o Morada Nova apresentou o menor valor (43,5 mov min-1); em contrapartida, o Cariri e o Barriga Negra apresentaram os maiores valores (48,0 e 47,3 mov min-1, respectivamente). Os animais com pelagem mais escura e de maior porte, como os da raça Cariri, apresentaram maior gradiente térmico entre a temperatura do ar e a temperatura superficial. Os animais apresentaram alto índice de tolerância ao calor, ou seja, bem adaptados ao ambiente tropical, podendo o grupo genético Cariri ser caracterizado como o menos adaptado e o Morada Nova considerado o mais bem adaptado às condições experimentais.

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A velocidade e a direção de incidência do vento, em relação ao eixo de deslocamento do aspersor, são variáveis apresentadas em vários trabalhos como fatores importantes para a determinação da uniformidade de aplicação de água dos equipamentos autopropelidos de irrigação. No entanto, em razão das dificuldades de se conduzir estudos de campo com canhões hidráulicos sob condições controladas de direção e velocidade do vento, as recomendações de espaçamento entre carreadores, em sua maioria, consideram apenas o efeito da velocidade do vento, sem mencionar a direção de sua incidência. Neste trabalho, a aplicação de coeficientes semiempíricos do modelo Richards & Weatherhead, ajustados com base em ensaios de campo do canhão PLONA RL-250, possibilitou realizar, por meio de simulações digitais, uma análise quantitativa dos efeitos da velocidade e da direção do vento sobre a uniformidade de aplicação de água dos sistemas autopropelidos. As simulações indicaram que, na medida em que a incidência do vento passa de perpendicular para paralela ao eixo de deslocamento, os efeitos prejudiciais da velocidade do vento sobre a uniformidade são ampliados. Desta forma, fica evidenciado que tanto a direção como a velocidade do vento devem ser consideradas nas recomendações de espaçamento entre carreadores.

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RESUMO A utilização da fauna edáfica como bioindicadora de alterações antrópicas e ambientais vem crescendo nos últimos anos. No entanto, ainda são poucos os estudos em longo prazo que relacionam esses organismos com aplicação de resíduos orgânicos no solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, em dois ciclos da cultura do milho, os efeitos da aplicação de diferentes doses e tipos de águas residuárias da suinocultura (ARS) combinadas ou não com adubação mineral sobre a meso e a macrofauna de solo. Quatro doses (0; 100; 200 e 300 m3ha-1) de ARS, tratada em biodigestor no primeiro ano de estudo e bruta no segundo ano, associadas ou não com adubação mineral, foram aplicadas em dois ciclos da cultura de milho, totalizando 24 parcelas experimentais, sendo 12 com utilização de adubação mineral. Armadilhas de queda foram instaladas em cada uma das parcelas para amostrar a fauna edáfica, sendo os resultados encontrados avaliados por técnicas de estatística multivariada (NMS e Per-MANOVA). A adição de ARS, tanto bruta quanto tratada em biodigestor e de adubação mineral, não influenciou a fauna de solo. Os parâmetros químicos do solo diferenciaram a meso e a macrofauna edáfica somente entre os anos.

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No transplante hepático, a fisiopatologia da lesão de isquemia e reperfusão do fígado não é completamente conhecida. Várias preparações experimentais têm sido usadas para estudos de tal lesão. Para tal fim, no presente trabalho, um modelo modificado foi proposto e avaliado. Vinte cães mestiços, pesando 15,25 ± 1,21 kg, sob anestesia geral, foram distribuídos em dois grupos de investigação: 1. Grupo Teste (n = 10) - os animais foram submetidos a desvascularização de 70% da massa hepática, por período de noventa minutos, seguida de revascularização do fígado. Durante o período de isquemia, a descompressão venosa esplâncnica foi realizada através dos lobos caudado e lateral direito; 2. Grupo Controle (n = 10) - os cães foram submetidos a operação simulada. Em todos os animais foram realizadas biópsias do fígado. O método foi avaliado através de determinações de Necrose Hepatocítica (NH), Conteúdo de Glicogênio Hepático (CGH) e Contagem Tecidual de Polimorfonucleares (CTPMN), realizadas aos cinco minutos antes da isquemia (To) cinco minutos antes da reperfusão (T1) e uma hora (T2) e cinco horas (T3) após a reperfusão. Os resultados permitiram concluir com uma confiança de 95% que: I. Houve aumento progressivo de intensidade de NH e diminuição do CGH durante os estágios de isquemia e de reperfusão hepáticas; 2. Não foi comprovada diferença significativa na CTPMN entre os grupos investigados. As alterações histológicas verificadas são indicativas de NH efetiva, decorrente de isquemia e reperfusão do fígado.

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Objetivos: analisar os efeitos do cloridrato de tramadol sobre o binômio materno-fetal da rata albina. Métodos: foram constituídos 5 grupos de 10 ratas prenhes tratadas, desde o 1º até o 20º dia de prenhez, da seguinte forma: GI = controles intactas; GII = controles que receberam 0,5 ml de água destilada (veículo do fármaco), 1 vez ao dia, por gavagem; GIII, GIV e GV = grupos que receberam respectivamente 6,7, 20,1 e 45,6 mg/kg por dia de cloridrato de tramadol dissolvidos em água destilada, uma vez ao dia, por gavagem, sempre em volume de 0,5 ml. O ganho de peso durante a gestação foi acompanhado por pesagens no dia 0 e nos dias 7º, 14º e 20º da prenhez. Após sacrifício por depressão respiratória com éter anestésico, quantificou-se o número de implantações, de reabsorções, de fetos, de placentas, de malformações maiores, de mortalidade materna e fetal e os pesos dos fetos e das placentas. Resultados: O ganho de peso corporal materno durante a gestação foi significativamente afetado pelo tramadol, e o efeito foi mais evidente nos grupos IV e V (reduções médias de 41 e 56% no ganho de peso, respectivamente). No grupo III, o ganho foi mais afetado aos 7 e 14 dias (33% em média) do que aos 20 dias de gestação (19%). O tratamento com o fármaco afetou significativamente, e de forma dose-dependente, os seguintes parâmetros: peso individual dos fetos (GV = -39,2%), peso da ninhada (GIV = -51,7%; GV = -44,2%), número de placentas (GIV = -28,4%; GV = --11,6%), peso individual das placentas (GV = -10%) e peso do conjunto das placentas (GIV = -28,4%; GV = -16,8%). Apesar de ter havido aumento do número de reabsorções e de natimortos nos grupos tratados, os dados não foram significativamente diferentes dos controles. Conclusões: O tramadol tem definidos efeitos deletérios sobre a prenhez da rata albina, afetando não só a matriz como também o concepto. Os efeitos foram, de modo geral, mais expressivos aos 14 do que aos 20 dias de prenhez, sugerindo a fase organogênica do concepto como mais susceptível à ação do tramadol do que as fases inicial (embriogênica) e final (termo). Os resultados chamam ainda a atenção para os cuidados a serem observados quanto ao uso deste opióide na gravidez.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso crônico do amprenavir sobre as implantações, reabsorções, fetos, placentas e mortalidade materna e fetal da rata albina. MÉTODOS: 5 grupos de ratas albinas EPM-1 Wistar, prenhes, foram usados: 2 controles, Contr1 (controle do estresse) e Contr2 (controle do veículo), e três grupos experimentais, Exper1, Exper2 e Exper3, que receberam, respectivamente, 46, 138 e 414 mg/kg de peso de solução oral de amprenavir. Droga e veículo (propilenoglicol) foram ministrados por gavagem. Foram avaliados a evolução ponderal, número de implantações, de reabsorções, de fetos, de placentas e de óbitos intra-uterinos, o peso dos fetos e das placentas e malformações maiores. Foram retirados fragmentos de pulmões, rins, fígado e intestinos para avaliação histopatológica. RESULTADOS: observou-se, no grupo Exper3, tendência a menor ganho de peso materno durante a prenhez (p=0,07), mas o amprenavir não causou efeitos deletérios sobre o conteúdo intra-uterino. O efeito citotóxico da droga revelou-se nas análises histopatológicas de vísceras das ratas prenhes e na taxa de mortalidade materna: 50% nos grupos Exper1 e Exper2 e 70% no grupo Exper3. CONCLUSÃO: o amprenavir, em todas as doses administradas, mas especialmente na dose de 414 mg/kg de peso, mostrou ter efeito deletério sobre os pulmões, intestinos, rins e fígado maternos e aumentou significantemente o percentual de mortalidade materna.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso crônico do nelfinavir sobre o peso de ratas albinas prenhes e seus conceptos, bem como o número de implantações, fetos, placentas, reabsorções e mortalidade materna e fetal. MÉTODOS: 50 ratas albinas EPM-1 Wistar, prenhes, foram aleatoriamente divididas em cinco grupos: 2 controles, Contr1 (controle do estresse) e Contr2 (controle do veículo), e três experimentais, Exp40, Exp120 e Exp360, que receberam, respectivamente, 40, 120 e 360 mg/kg por dia de nelfinavir por via oral. A droga e o veículo (água destilada) foram administrados por gavagem em duas tomadas diárias (12/12 horas), desde o primeiro dia até o dia 20 da prenhez. No último dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sacrificados. Foram avaliados a evolução do peso, número de implantações, reabsorções, fetos, placentas, óbitos intra-uterinos, o peso dos fetos e das placentas e malformações maiores. A análise estatística foi realizada pela análise de variância (ANOVA) completada pelo teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: em relação ao ganho de peso das ratas, houve ganho normal em todos os grupos, não sendo constatadas diferenças significantes entre eles. ANOVA mostrou ausência de diferenças significativas entre os grupos quanto aos parâmetros estudados. As médias do número de fetos foram: controles = 9,7±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 9,7±0,81. Para as médias de números de placentas e implantações, controles = 9,7±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 9,7±0,78. Quanto às médias de pesos fetais, controles = 4,04±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 3,91±0,33 g. Finalmente, para as médias de pesos de placentas, controles = 0,64±0,02; grupos tratados com nelfinavir = 0,67±0,02 g. Além disto, não foram observadas reabsorções, mortalidade das matrizes, óbitos e malformações fetais. CONCLUSÕES: o nelfinavir, em todas as doses administradas, não influiu no ganho de peso das ratas prenhes e não mostrou efeitos deletérios sobre os conceptos.

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Existem evidências de que estrogênios, progesterona e androgênios têm efeito modulador sobre as respostas imunes humoral e celular. Estes efeitos ocorrem via interações imuno-neuroendócrinas, envolvendo a hipófise, esteróides sexuais, hormônios do timo e a presença de receptores específicos. As respostas imunes, tanto a celular como a humoral, podem ser alteradas durante a gravidez, ooforectomia, menopausa e terapia hormonal (TH). O estrogênio deprime a imunidade celular, suprime a atividade das células matadoras naturais e aumenta a produção de anticorpos. Progesterona/progestogênios têm efeito imunossupressor sobre a imunidade celular. Androgênios, após a conversão em estrogênios, podem estimular o sistema imuno humoral. A TH é, ainda, amplamente usada em mulheres após a menopausa, com o propósito de eliminar os sintomas do hipoestrogenismo e prevenir atrofia genital e perda da massa óssea. Seu uso, com o objetivo de atenuar o risco de doenças cardiovasculares ou doenças neurodegenerativas, permanece em debate. Poucos estudos foram efetuados com o propósito de examinar o efeito da TH na pós-menopausa sobre o sistema imunológico e as reações inflamatórias. Há evidências de que o hipoestrogenismo, seguindo a menopausa, possa resultar em menor resistência às infecções. Esta revisão fundamenta o entendimento da interação entre esteróides sexuais e sistema imune e, baseado em estudos epidemiológicos e clínicos, examina a aplicabilidade da TH, durante a menopausa, na modulação das respostas imunes celular e humoral. Concluiu-se que a TH normaliza a resposta imunocelular.