745 resultados para Agudo
Resumo:
A doença periodontal é caracterizada como um conjunto de condições inflamatórias, de carater crônico ou agudo, e de origem bacteriana, que começa por afetar o tecido gengival e pode levar, com o tempo, à perda dos tecidos de suporte dos dentes. As reações inflamatórias e imunológicas à placa bacteriana representam as características predominantes da gengivite e da periodontite. A reação inflamatória é visível, microscópica e clinicamente, no periodonto afetado e representa a reação do hospedeiro à microbiota da placa e seus produtos. O processo de infecção no sulco periodontal leva, inicialmente, a formação de uma mucosite periodontal, que pode ser definida como uma inflamação dos tecidos moles periodontáis, sem ocasionar perda óssea, sendo reversível, se o seu diagnóstico for atempado. Os processos inflamatórios e imunológicos atuam nos tecidos gengivais para proteger contra o agressãoes microbianas, impedindo os microrganismos de se disseminarem ou invadirem os tecidos. Em alguns casos, essas reações de defesa do hospedeiro podem ser prejudiciais porque também são passíveis de danificar as células e estruturas vizinhas do tecido conjuntivo. Além disso, as reações inflamatórias e imunológicas cuja extensão alcança níveis mais profundos do tecido conjuntivo, além da base do sulco, podem envolver o osso alveolar nesse processo destrutivo. Assim, tais processos defensivos podem, paradoxalmente, ser os responsáveis pela maior parte da lesão tecidual observada na gengivite e na periodontite. O objectivo desse trabalho é fazer uma revisão de literatura específica sobre a etiologia da doença periodontal respectivamente. Serão descritos os principais agentes microbianos que estão relacionados com a doença periodontal e a forma como influenciam o desenvolvimento da doença, procurando desta forma contribuir para a procura de tratamentos mais eficientes.
Resumo:
A pessoa vítima de queimadura é confrontada de forma súbita com uma lesão, que consequentemente resulta numa experiência traumática. Desta lesão advêm complicações e sequelas crónicas, as quais exigem uma intervenção global de Enfermagem de Reabilitação em coordenação com a equipe de cuidado agudo do queimado. Conviver com a queimadura revela um impacto multidimensional a nível físico, psicológico, pessoal, familiar e social. Neste contexto, delineou-se como objetivo geral ? Analisar as vivências da pessoa com queimadura no domicílio ? segundo uma metodologia qualitativa de enfoque fenomenológico, tendo recorrido ao método por redes para selecionar os oito participantes. A entrevista semiestruturada, realizada em contexto domiciliar, constituiu o instrumento utilizado para recolha da informação, que foi analisada usando o método proposto por Loureiro (2002). A partir da identificação das ?unidades naturais de significado? emergiram diversos subtemas: a realização de intervenções de Enfermagem de Reabilitação no internamento hospitalar; a realização de intervenções cirúrgicas; os ensinos realizados; os sentimentos percecionados no momento da alta clínica; a gestão da dor; as dificuldades percecionadas no domicílio e as estratégias utilizadas; a relação com a família; a importância da recuperação funcional; a realização de intervenções de reabilitação no domicílio; as implicações escolares e laborais; o acompanhamento pelos profissionais de saúde; a falta de apoios; os cuidados com queimadura e os sentimentos percecionados pela alteração da autoimagem. As vivências observadas na pessoa com queimadura revelam a necessidade de se promover cuidados de cariz multidimensional, favorecendo o alcance de uma qualidade de vida que permita uma reintegração familiar, profissional e social satisfatória. Pelo que, as intervenções do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação adquirem uma importância fulcral na recuperação não só física, mas também psicológica da pessoa e por consequência potenciadora da independência/autonomia. Com este estudo espera-se impulsionar o desenvolvimento de novas investigações, acreditando que o revigorar do conhecimento científico irá fortalecer uma atuação profissional baseada na evidência científica.
Resumo:
El dolor postoperatorio de intensidad alta o extrema tiene una incidencia publicada cercana al 30 % de los pacientes quirúrgicos, siendo su principal preocupación, incluso más relevante que los resultados satisfactorios o no que pudiera tener el procedimiento en la resolución de su enfermedad. Los AINE son los fármacos más prescritos en el mundo para el tratamiento del dolor agudo y crónico de diferentes causas. El ibuprofeno es un analgésico ampliamente utilizado en la prevención y tratamiento del dolor. Recientemente, su forma intravenosa ha sido aprobada por la FDA (www.accessdata.fda.gov) para el tratamiento del dolor leve a moderado y moderado a severo complementario a la analgesia opioide. Adicionalmente, ha sido aprobado para la reducción de la fiebre. Dado su potencial como adyuvante en la analgesia multimodal, se realizó una revisión acerca del uso perioperatorio del ibuprofeno intravenoso, analizando la literatura disponible en inglés y español en PubMed y Ovid MEDLINE hasta diciembre 2015. Se incluyeron datos farmacocinéticos y farmacodinámicos provenientes de pacientes de diferentes edades, así como estudios clínicos, incluyendo aquellos en los que se cuantificó el uso de opioides en el periodo postoperatorio, analizando la sinergia entre ambos tipos de analgésicos. El ibuprofeno intravenoso ofrece ventajas sobre la presentación oral, siendo una alternativa a la limitada disponibilidad de AINE endovenosos como parte de la analgesia multimodal perioperatoria.
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Se realizó un estudio transversal de prevalencia y factores de riesgo, en un universo de 418 trabajadores con una muestra de 170 personas, calculada en forma aleatoria simple, a partir de una prevalencia de Hipertensión arterial del 29%, con un nivel de confianza 95% y error de inferencia 6%. Los datos se obtuvieron por entrevista directa y se analizaron con el software SPSS. Resultados: la prevalencia de Hipertensión arterial fue de 31.2% (IC 95% 21.32-33.68). En los hombres de 29.1% (IC 95% 17.1 - 41.1); en las mujeres de 32.2% (IC 95% 23.7 - 40.7); entre los 40 y 54 años del 30.0% (IC 95% 21.5 -38.5) y entre los de 55 y 65 años, del 33.3% (IC 95% 21.4- 45.2). Se asoció positivamente la Hipertensión arterial con dislipidemia: RP 2.82 (IC 95% 1.29-6.14) y p= 0.003; con Diabetes Mellitus: RP 1.9 (IC 95% 0.96 3.76); con IMC ≥ 25 Kg/m2: RP 6.04 (IC 95% 3.03-12.03) y p=0.000; con obesidad abdominal: RP 4.38 (IC 95% 1.99-9.66) y p=0.000; con sedentarismo: RP 2.91 (IC 95% 1.47-5.76 y p=0.000. Conclusión: la prevalencia de Hipertensión arterial fue 31.2%. Se encontró asociación significativa con los factores de riesgo: Dislipidemia, Diabetes mellitus, sobrepeso,
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Se realizó un estudio trasversal en una población de 306 pacientes con diagnóstico de abdomen agudo no traumático, validación de la prueba diagnóstica y factores asociados en 129 con diagnóstico de apendicitis aguda; el grupo de estudio estuvo conformado por pacientes de edad comprendida entre los 16 y 75 años. Los datos fueron recolectados, por los autores, en un formulario estructurado y analizados con el software SPSS. Resultados: la prevalencia de apendicitis aguda, en la población de 306 pacientes, fue del 42(IC 9533.5-50.5). En los 129 con diagnóstico de apendicitis aguda, el Score dio positivo en el 92.2de los casos comparado con el resultado de anatomía patológica. La asociación entre apendicitis aguda con el sexo dio una razón de prevalencia (PR) de 0.98 IC 950.89-1.08), p=1.00; con el antecedente familiar de apendicitis una RP 0.94 (IC 950.78-1.14) p=0.36 y con alimentación de frutas con semilla RP 1.088 (IC 951.03-1.15) p=1.000 (test exacto de Fisher). La sensibilidad para la prueba diagnóstica, score para apendicitis, fue del 94.96, la especificidad del 60, el valor predictivo positivo del 96.6, el valor predictivo negativo del 50y el índice de Kappa del 0.5 con una p=0.000. Conclusiones: la prevalencia de apendicitis fue del 42; se encontró asociación significativa con alimentación con frutas con semilla. La sensibilidad del score para apendicitis fue del 94.96y la especificidad del 60
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El fracaso en controlar la expansión del Aedes aegypti en el mundo y de evitar la diseminación de enfermedades transmitidas por mosquitos, entre ellas el dengue, otorga relevancia al abordaje detallado de este tema. El dengue, una patología de inicio agudo y sintomatología sumamente variada pero con un patrón de fases bien definido, ha sido protocolizado para su manejo. La clasificación actual en dengue y dengue grave, la identificación de los signos clínicos que anticipan el agravamiento: signos de alarma, y la identificación de las condiciones o factores de riesgo para el desarrollo de una enfermedad severa, otorgan herramientas esenciales para el manejo clínico de los casos. El desafío consiste en reconocerlo inicialmente entre las patologías comunes de la infancia, a pesar de presentar signos clínicos inespecíficos y tomar la decisión oportuna cuando existe riesgo de severidad. El diagnóstico de la enfermedad puede ser establecido dentro de los cinco primeros días por la detección directa de componentes virales en el suero. El tratamiento es de soporte, con un estrecho monitoreo de la evolución, dado que no existe una terapéutica especifica. La vacuna podría ser el elemento clave para disminuir la carga de la enfermedad.
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A Miocardiopatia Takotsubo (MT) ocorre maioritariamente em doentes idosos do género feminino, com associação causal a fatores de stress emocional ou físico. O stress poderá provocar elevações nos níveis de catecolaminas e hiperexpressividade do sistema nervoso simpático, resultando num quadro semelhante a stunning miocárdico neurogénico, onde ocorre “balonamento” dos segmentos meso‐apicais do ventrículo esquerdo (VE). Este traduz‐se em alterações da cinética das paredes do VE e é identificado por ecocardiografia ou ventriculografia. A coronariografia, tipicamente, revela ausência de estenose superior a 50%, oclusões do lúmen ou rutura de placa, mas a apresentação clínica na fase aguda é sugestiva de Síndrome Coronário Agudo (SCA) e o eletrocardiograma (ECG) apresenta alterações sugestivas de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) anterior. Os achados mais comuns são o supradesnivelamento do segmento ST e inversão da onda T nas derivações pré‐cordiais. Alterações de repolarização nas derivações inferiores ou laterais, ausência de alterações eletrocardiográficas, bloqueio de ramo de novo, taquicardia ventricular (TV) ou fibrilhação ventricular (FV) podem ocorrer, ainda que com menor frequência. O supradesnivelamento do segmento ST reverte ao fim de poucos dias, mas persistem ondas T negativas e um prolongamento do intervalo QT com duração que pode ir até quatro meses. Este prolongamento do intervalo QT indicia um maior risco de disritmias ventriculares malignas em doentes com vulnerabilidade por QT longo prévio. Assim, o ECG tem utilidade limitada no diagnóstico da MT, mas permite avaliar a sua evolução e identificar os doentes em risco de desenvolver arritmias malignas
Resumo:
Introdução e objectivos: Foi nosso objectivo reportar a evolução da angioplastia coronária no tratamento do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (EAMCST), entre 2002-2013. Métodos: Os dados prospectivos multicêntricos do Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI) e os dados oficiais da Direção Geral de Saúde (DGS) foram conjugados para estudar os procedimentos no EAMCST entre 2002 e 2013. Resultados: Em 2013 realizaram-se 3524 angioplastias primárias (ICP-P), representando um crescimento de 315% relativamente ao ano 2002. Em 2002 a ICP-P representava 16% do total de angioplastias coronárias, passando a representar 25% nos anos de 2012-2013. Entre 2002-2013 o número de procedimentos por milhão de habitantes aumentou de 106 de 338 e a angioplastia de recurso decresceu de 70,7 para 2%. Durante o período em análise, a utilização de stents eluidores de fármaco cresceu de 9,9 para 69,5%. Após 2008, observou-se uma utilização crescente de trombectomia de aspiração, atingindo 46,7% em 2013. Os inibidores das glicoproteínas IIb/IIIa registaram um decréscimo no seu uso, sendo de 73,2% em 2002 e de 23,6% em 2013. O acesso radial cresceu de 8,3% em 2008 até 54,6% em 2013. Conclusões: Durante o período em análise, a taxa de angioplastia coronária por milhão de habitantes triplicou. A angioplastia de recurso foi ultrapassada pela angioplastia primária a partir de 2006. Observaram-se novas tendências no tratamento do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST, salientando-se a utilização de stents eluidores de fármacos e o acesso radial.
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A doença cérebro-cardiovascular é uma realidade com taxas de prevalência preocupantes, onde a Hipertensão Arterial (HTA) apresenta-se como fator de risco primário no desenvolvimento daquela. Assim a adesão à terapêutica farmacológica da HTA é um fator importante para a redução da morbilidade e mortalidade associada às doenças cérebro-cardiovasculares, como o Enfarte Agudo do Miocárdio. A Enfermagem torna-se, assim, a ciência da saúde com bastante enfoque na promoção da saúde e prevenção de complicações em saúde. O objetivo compreende a identificação das estratégias utilizadas pela equipa multidisciplinar na promoção da adesão à terapêutica farmacológica, da pessoa com HTA em ambulatório, e como as mesmas se refletem na prática de cuidados. Nesta Revisão Sistemática da Literatura a formulação da questão de pesquisa está orientada pelo acrónimo PCC, envolvendo os seus constituintes: População – Pessoa com HTA; Conceito – Adesão à terapêutica farmacológica; Contexto – Ambulatório. Estabeleceram-se como critérios de inclusão Pessoas adultas com mais de 18 anos, com HTA diagnosticada, sob tratamento farmacológico, que não se encontrem internadas em unidades hospitalares. Tipos de Estudos primários, publicados na língua portuguesa, inglesa e espanhola num período estabelecido entre janeiro de 2005 e fevereiro de 2016 e que investigam o impacto de intervenções da equipa multidisciplinar de saúde, na adesão à terapêutica farmacológica da HTA. Os estudos apresentam como resultados a efetiva diminuição da TA e aumento da AT farmacológica em que são definidas como estratégias a Melhoria de atitudes e crenças sobre a saúde, Aceitação da intervenção como apoio com relevância à alteração de comportamentos em saúde e à melhoria da adesão à terapêutica e respeito individual e de cuidados individualizados, com impacto na melhoria da adesão à terapêutica.
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A síndrome Takotsubo (STT) é uma forma adquirida e transitória de disfunção sistólica, cuja apresentação clínica e eletrocardiográfica mimetiza um enfarte agudo do miocárdio. A STT é também conhecida como miocardiopatia de stress, síndrome do «coração partido», balonamento apical, insuficiência cardíaca aguda reversível, miocárdio «atordoado» (forma neurogénica) ou miocardiopatia aguda das catecolaminas. Os autores descrevem uma apresentação rara de STT após procedimento anestésico. Adolescente de 14 anos, sexo feminino, com antecedentes pessoais de enxaqueca hemiplé- gica e quisto pineal, submetida a ressonância magnética (RM) cranioencefálica de controlo. Durante a indução anestésica com propofol verificou-se bradicardia, revertida com atropina, seguida de taquidisritmia ventricular, revertida com lidocaína e murro pré-cordial. Nas primeiras horas de internamento evoluiu para edema pulmonar associado a insuficiência respiratória global por disfunção ventricular esquerda aguda. O ecocardiograma transtorácico mostrou dilatação do ventrículo esquerdo com hipocinesia global e fração de ejeção reduzida (< 30%). O eletrocardiograma revelou taquicardia sinusal persistente e alterações inespecíficas do segmento ST. Os biomarcadores cardíacos encontravam-se elevados (troponina 2,42 ng/ml, proBNP 8248 pg/ml). Foi medicada com diuréticos, IECA, digitálico e dopamina, com melhoria clínica, bioquímica e ecocardiográfica ao quarto dia. Os ecocardiogramas subsequentes mostraram normalização da função ventricular. A doente teve alta medicada com carvedilol, que suspendeu após normalização da função cardíaca e RM cardíaca não ter revelado alterações. Estão descritos poucos casos de STT em idade pediátrica. Alguns são desencadeados por patologia aguda do sistema nervoso central, mas nem todos cumprem os critérios de diagnóstico clássicos. Neste caso, o procedimento anestésico poderá ter desencadeado a STT.
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Con el objetivo de determimar los factores de riesgode la primera crisis epiléptica en menores de 16 años, se realiza el estudio de caso-control, a un universo de niños de 0-16 años, atendidos en el hospital Vicente Corral Moscoso entre octubre 2000 a septiembre de 2001, con primera crisis epiléptica. Controles, por cada 2 niños de igual edad y sexo sin crisis y sin patología neurológica. Recolección de la información: mediante un formulario con información proporcionada por el niño, acompañantes y la que consta en la historia clíonica. La categorización de las crisis se realizó de acuerdo a la recomendación de la Comisión sobre Clasificación y Terminología de la Liga Internacional contra la Epilepsia. Resultados: se encuentra 143 casos. Varones 59.4, mujeres 40.6. Menores de 5 años 81. Con crisis generalizadas 65, de origen sintomático agudo (78.3). Las principales causas fueron: fiebre, infecciones del sistema nervioso central, hipoxia, trauma encefalocraneano, trastornos metabólicos y tóxicos. Los factores de riesgo (estadísticamente significativos, p menor que 0.05) son: asfixia perinatal, parto atendido por empírico, recién nacido pequeño para la edad gestacional, malformación congénira, anormalidad de actividades diarias y desarrollo psicomotor, desnutrición, espasmo del sollozo, antecedentes personales de crisis febriles, antecedentes familiares de crisis afebril única, antecedentes de epilepsia en familiares que no pertenecen al primer grado de consanguinidad. Conclusiones. La primera crisis epiléptica fue más frecuente en varones, menores de 5 años, con crisis generalizadas , de origen sintomático agudo y los factores de riesgo estuvieron relacionados a aspectos pre-perinatales, anormalidad de la actividad diaria y del desarrollo psicomotor, desnutrición, episodios paroxísticos personales y antecedentes convulsivos familiares
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O objetivo deste trabalho foi evidenciar as repercussões histopatológicas da colostomia no segmento desfuncionalizado e, dessa forma, criar um modelo experimental da colite de derivação fecal (CO). Foram utilizados 65 ratos, adultos, da raça Wistar, com peso variando de 220 a 300 g. Os animais foram divididos em 13 grupos, contendo cinco ratos. Do grupo 1 ao grupo 12, os animais foram submetidos a laparotomia mediana, sendo realizada uma colostomia terminal tipo boca única, e observados, por períodos variados de tempo, com o máximo de cem dias. Os animais, após serem mortos, foram necropsiados e retirado o segmento co1ônico desfuncionalizado para a avaliação histopatológica. Essa avaliação consistia de uma análise quantitativa, através da medida da espessura da mucosa colônica, e de uma análise qualitativa, mediante avaliação subjetiva: da presença de infiltrado inflamatório agudo ou crônico na lâmina própria; das alterações na arquitetura das criptas colônicas; da presença de hiperplasia folicular linfóide e de linfócitos na luz dos vasos da submucosa; e da presença de eosinófilos na luz intestinal. No grupo 12, após o 100° dia de pós-operatório (OPO), foi realizada a reconstrução do trânsito intestinal, e, após trinta dias, o cólon descendente foi retirado para a análise histopatológica. O método de Tukey e o teste "t" de Student foram utilizados como parte da análise dos resultados. Verificou-se uma redução estatisticamente significante da espessura da mucosa colônica a partir do 4000PO. Concluiu-se que a colostomia desfuncionalizante realizada em ratos reproduziu alterações histopatológicas compatíveis com a colite de derivação, e que estas mostraram-se reversíveis após a reconstrução do trânsito intestinal
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Introdução: O aumento da gordura abdominal e o sedentarismo contribuem para o risco de doença cardiovascular. A utilização de corrente elétrica de baixa intensidade (microcorrente) na região abdominal, associado ao exercício físico, parece ser um método inovador no aumento da taxa lipolítica dos adipócitos abdominais. Objetivos: Analisar os efeitos da utilização da microcorrente associada a um programa de exercícios em indivíduos saudáveis e com doença arterial coronária na gordura abdominal, e ainda, analisar os efeitos de um programa de exercício físico específico realizado no domicílio em indivíduos com doença arterial coronária, na fase de manutenção da reabilitação cardiovascular, na capacidade cardiorrespiratória. Métodos: Foram conduzidos três estudos: Estudo 1, em indivíduos saudáveis, durante 5 semanas (n=42), distribuídos aleatoriamente por quatro grupos experimentais (realizavam microcorrente e exercício físico: grupo 1- frequência 25 a 10Hz, elétrodos transcutâneos, exercício físico após; grupo 2- frequência 25 a 50Hz, elétrodos trancutâneos, exercício físico após; grupo 3- frequência 25 a 10Hz, elétrodos percutâneos e exercício físico após; grupo 4- frequência 25 a 10Hz, elétrodos transcutâneos e exercício físico realizado em simultâneo) e placebo (realizavam apenas exercício físico), onde foram avaliadas medidas de gordura abdominal; Estudo 2, em indivíduos saudáveis, durante uma sessão de microcorrente e exercício físico (n=83), distribuídos aleatoriamente por grupo experimental (realizavam microcorrente e exercício físico) e grupo placebo (realizavam exercício físico), onde foram avaliadas a atividade lipolítica (níveis de glicerol) e a oxidação de ácidos gordos (estimada pelo VO2 e VCO2); Estudo 3, em indivíduos após um ano de evento de síndrome coronária aguda (n=44), distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais (grupo 1- exercício físico no domicílio; grupo 2- microcorrente e exercício físico no domicílio) e um grupo controlo (cuidados habituais), durante 8 semanas, sendo avaliados a gordura abdominal, o colesterol, a capacidade cardiorrespiratória, os hábitos de atividade física e alimentares e a qualidade de vida. Resultados: No estudo 1, após 5 semanas de intervenção de microcorrente e exercício físico, verificou-se uma redução das medidas de gordura abdominal (p<0,05); No estudo 2 observou-se que uma sessão de microcorrente associada ao exercício físico aumentou a taxa lipolítica, através da medição de glicerol (p<0,05), sem alterações significativas na oxidação de ácidos gordos, durante o exercício. No estudo 3, após as 8 semanas de aplicação de microcorrente associada a um programa de exercícios específicos no domicílio ocorreu uma diminuição significativa na gordura subcutânea (p<0,05). O programa de exercício físico de reabilitação cardiovascular no domicílio, per se, aumentou a capacidade cardiorrespiratória, na fase de manutenção (p<0,05). Não se verificaram alterações do colesterol total, dos hábitos alimentares, da atividade física e da qualidade de vida entre os três grupos. Conclusão: A utilização da microcorrente associada ao exercício físico parece ser um meio coadjuvante ao programa de exercícios, na redução do tecido adiposo abdominal em indivíduos saudáveis e em indivíduos após 1 ano de enfarte agudo do miocárdio. O programa de Reabilitação Cardiovascular no domicílio, em fase de manutenção, demonstrou melhoria da capacidade cardiorrespiratória.
Resumo:
La Colelitiasis biliar se define como la presencia de material sólido, cálculos o lodo, en el tracto biliar, generalmente en la vesícula biliar. El concepto de enfermedad vesicular indica cambios funcionales y/o morfológicos (inflamación o fibrosis) en la vía biliar, secundarios al desarrollo de bilis con capacidad para formar cálculos o asociados a la litiasis vesicular. En el caso de nuestro estudio, definimos como cuadro agudo, el cuadro que se acompaña de dolor de inicio súbito, vómito, diarrea, y / o síntomas dispépticos, así como ictericia, que obligan a consultar de forma inmediata en un centro asistencial. El interés del pediatra por determinar la causa específica del dolor abdominal en niños, ha obligado a ampliar los conocimientos teóricos, a mejorar la sospecha clínica, a la identificación temprana de factores de riesgo, y la mejora en los manejos para la mayor supervivencia de niños con patología que predisponen a la colelitiasis biliar. Con el avance en las exploraciones ultrasonográficas, se ha descrito con mayor frecuencia casos de colelitiasis biliar en la edad pediátrica, con una incidencia mayor a la esperada hasta hace algunos años, para los diferentes grupos poblacionales.
Resumo:
El evento cerebrovascular (ECV) constituye una carga clínica y económica para cada sistema de salud, generando la búsqueda de estrategias terapéuticas efectivas con alta rentabilidad. Se clasifican en 2 grupos; hemorrágicos e isquémicos. El 80 % son de tipo isquémico. La incidencia mundial es de 1.5 a 4 casos por cada 1,000 habitantes. En El Salvador para el año 2005 el ECV se ubicaba en la tercera causa de muerte hospitalaria. Actualmente el tratamiento del ECV se basa en 2 apartados: el tratamiento agudo y la prevención de recurrencias. Materiales y métodos: se realizó un estudio de decisión-análisis, de datos retrospectivos tomados de fuentes documentales de pacientes con ECV isquémicos ingresados de enero a diciembre de 2015 en el Hospital Nacional Rosales (HNR). Resultados: se incluyeron 79 expedientes. Obteniendo un costo promedio de $569.77 por día de estancia. El costo de estudios diagnósticos por paciente fue de $379.06 USD, con un promedio de estancia de 7.46 días por paciente sin complicaciones y de $11.12 con complicaciones asociadas y con una mortalidad de 13.85 %. Conclusión: el ECV isquémico manejado conservadoramente, sin la administración de trombolisis con Alteplasa, considerada el manejo médico con mejor evidencia (I A), genera altos costos hospitalarios en el HNR.