999 resultados para AIDS SURVIVAL
Resumo:
O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.
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A coinfecção tuberculose (TB) e HIV afeta negativamente a vida dos indivíduos, tanto nos aspectos biológicos como nos psicossociais. Com o objetivo de descrever a qualidade de vida de indivíduos com coinfecção HIV/TB, foi realizado este estudo descritivo, de corte transversal, no município de Ribeirão Preto-SP. Foram entrevistados indivíduos soropositivos para o HIV, com e sem TB, por meio do instrumento WHOQOL-HIV bref. Participaram 115 indivíduos soropositivos para o HIV - 57 coinfectados e 58 não coinfectados; a maioria do sexo masculino, heterossexuais, faixa etária predominante de 40-49 anos, com os coinfectados apresentando baixas escolaridade e renda; na avaliação da qualidade de vida os coinfectados apresentaram resultados mais baixos em todos os domínios, com diferença importante no Físico, Psicológico, Nível de Independência e Relações Sociais. TB e HIV/aids são doenças estigmatizadas historicamente e a sobreposição das duas pode ter consequências graves na saúde física e psicossocial do indivíduo.
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Objetivou-se apreender situações de enfrentamento experienciadas por homens que vivem com HIV/aids no ambiente de trabalho. Estudo qualitativo realizado em ambulatório especializado em Fortaleza-Ceará, de março a junho de 2010, com onze homens infectados pelo vírus. Utilizou-se entrevista semiestruturada, audiogravada, sendo os depoimentos categorizados mediante análise de conteúdo, cujas categorias foram: Afastamento do trabalho em virtude da infecção; Subterfúgios para omissão da doença; Desrespeito ao sigilo no ambiente de trabalho; Sofrimento associado ao medo da rejeição e do preconceito; Formas de enfrentamento após o diagnóstico da doença e a importância do trabalho para a realização pessoal. Concluiu-se que os homens infectados pelo HIV enfrentam situações contraproducentes no ambiente de trabalho, evidenciadas principalmente pelo temor da descoberta da infecção e pelo preconceito. Associadas ao enfrentamento, as ausências para o acompanhamento em saúde interferiram no desempenho do trabalho que implicariam no risco de perda do emprego.
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Esse trabalho teve como objetivos caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico, os comportamentos em saúde, crenças e atitudes sobre a doença e o tratamento de mulheres com HIV/AIDS atendidas no serviço ambulatorial de um hospital universitário do interior de São Paulo, bem como identificar fatores que interferem na adesão à terapêutica antirretroviral. Os sujeitos do estudo foram 60 mulheres acompanhadas no serviço. Os dados foram colhidos por meio de entrevista semiestruturada. As mulheres tinham idade média de 39,8 (desvio padrão 9,1) anos, baixa escolaridade, condições socioeconômicas insatisfatórias e mantinham relacionamento estável. A relação heterossexual foi a forma mais frequente de infecção; 55% das mulheres já abandonaram o tratamento e alegavam como principais motivos os esquemas terapêuticos impostos, os efeitos colaterais dos antirretrovirais, o enfrentamento psicológico da doença e o pesar iminente da morte; 35% delas não atingiram critérios de adesão considerando-se o uso de 95% da terapêutica antirretroviral prescrita.
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How do organizations cope with extreme uncertainty? The existing literature is divided on this issue: some argue that organizations deal best with uncertainty in the environment by reproducing it in the organization, whereas others contend that the orga nization should be protected from the environment. In this paper we study the case of a Wall Street investment bank that lost its entire office and trading technology in the terrorist attack of September 11 th. The traders survived, but were forced to relocate to a makeshift trading room in New Jersey. During the six months the traders spent outside New York City, they had to deal with fears and insecurities inside the company as well as outside it: anxiety about additional attacks, questions of professional identity, doubts about the future of the firm, and ambiguities about the future re-location of the trading room. The firm overcame these uncertainties by protecting the traders' identities and their ability to engage in sensemaking. The organization held together through a leadership style that managed ambiguities and created the conditions for new solutions to emerge.
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PURPOSE: From February 2001 to February 2002, 946 patients with advanced GI stromal tumors (GISTs) treated with imatinib were included in a controlled EORTC/ISG/AGITG (European Organisation for Research and Treatment of Cancer/Italian Sarcoma Group/Australasian Gastro-Intestinal Trials Group) trial. This analysis investigates whether the response classification assessed by RECIST (Response Evaluation Criteria in Solid Tumors), predicts for time to progression (TTP) and overall survival (OS). PATIENTS AND METHODS: Per protocol, the first three disease assessments were done at 2, 4, and 6 months. For the purpose of the analysis (landmark method), disease response was subclassified in six categories: partial response (PR; > 30% size reduction), minor response (MR; 10% to 30% reduction), no change (NC) as either NC- (0% to 10% reduction) or NC+ (0% to 20% size increase), progressive disease (PD; > 20% increase/new lesions), and subjective PD (clinical progression). RESULTS: A total of 906 patients had measurable disease at entry. At all measurement time points, complete response (CR), PR, and MR resulted in similar TTP and OS; this was also true for NC- and NC+, and for PD and subjective PD. Patients were subsequently classified as responders (CR/PR/MR), NC (NC+/NC-), or PD. This three-class response categorization was found to be highly predictive of further progression or survival for the first two measurement points. After 6 months of imatinib, responders (CR/PR/MR) had the same survival prognosis as patients classified as NC. CONCLUSION: RECIST perfectly enables early discrimination between patients who benefited long term from imatinib and those who did not. After 6 months of imatinib, if the patient is not experiencing PD, the pattern of radiologic response by tumor size criteria has no prognostic value for further outcome. Imatinib needs to be continued as long as there is no progression according to RECIST.
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Introduction: The Alternative Lengthening of Telomeres (ALT) mechanism is a significant prognostic factor for longer survival in patients with GBM, irrespective of age. The reasons for this are unknown. We considered two possibilities; firstly that ALT identifies a subset of less aggressive GBMs, or alternatively, a group of tumours that respond more favourably to adjuvant therapy. Methods: ALT was determined by staining for ALT Associated PML Bodies (APBs) in archival tissue in a retrospective analysis of 573 GBM patients. IDH1 mutation was determined by immunohistochemistry in a subset of these. Results: We identified the presence of the telomerase-independent ALT in 15% of GBM patients and found that it correlated with survival (22% of ALT patients survive more than 2 years compared to 9% for non-ALT). This survival advantage was independent of surgery type (biopsy or full resection) and treatment (radiotherapy and chemotherapy). Interestingly ALT conferred a significant survival advantage for patients who only received surgery (13.3 months compared to 5.5 months) (19% vs 1% .2 year survival). This survival benefit was also observed in GBM patients who received surgery and radiotherapy (18.5% vs 2.4%. 2 year survival), but less so for chemotherapy (21% vs 17% . 2 year survival). For the ALT patients the fraction surviving more than 2 years did not improve significantly with adjuvant therapy. IDH1 mutation also associated with ALT. Conclusions: These data indicate ALT+ tumours are biologically distinct and associated with improved patient survival, probably due to less aggressive/invasive growth. However they respond poorly to current adjuvant treatment and therefore new therapies are urgently needed for this group.
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O objetivo deste estudo foi analisar a estrutura gerencial para o manejo da dor em pacientes com aids em um hospital de referência de Fortaleza, CE, Brasil. Pesquisa descritiva com enfoque qualitativo, desenvolvida no ano de 2010. Foram realizadas 20 entrevistas com profissionais de saúde (médicos e enfermeiros), analisadas segundo o referencial da análise de conteúdo. Os dados foram organizados em categorias: condições estruturais favoráveis e desfavoráveis. Constatou-se prevalência de condições desfavoráveis no discurso dos entrevistados, como ênfase no tratamento farmacológico, inexistência de atendimento específico para dor, insuficiência de profissionais experientes no manejo da dor, demanda elevada e falhas no sistema de referência e contrarreferência. Sugere-se instituir novo modelo gerencial de cuidado aos pacientes com aids, enfatizando atendimento interdisciplinar à dor, treinamento de profissionais e aprimoramento de registros em prontuários para utilização de métodos de avaliação e tratamentos mais eficazes.
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ABSTRACT Despite the lack of randomized trials, lung metastasectomy is currently proposed for colorectal cancer patients under certain conditions. Many retrospective studies have reported different prognostic factors of poorer survival, but eligibility for pulmonary metastasectomy remains determined by the complete resection of all pulmonary metastases. The aim of this review is to clarify which pre-operative risk factors reported in systematic reviews or meta-analysis are determinant for survival in colorectal metastatic patients. Different criteria have been now identified to select which patient will really benefit from lung metastasectomy.
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Estudo exploratório, descritivo, comparativo, com abordagem quantitativa, cujo objetivo foi comparar o conhecimento de estudantes do ensino médio de duas escolas estaduais públicas de Peruíbe, SP, Brasil, sobre o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids), nos anos de 1999 e 2010. Nos dois anos, na população estudada predominaram estudantes do sexo feminino, menores de 18 anos, solteiros e de cor branca. Foi encontrada diferença estatisticamente significativa quanto ao conhecimento sobre HIV/aids entre os grupos estudados. Verificou-se que mesmo havendo intervalo de dez anos entre os estudos, os dois grupos de estudantes não se consideraram vulneráveis ao HIV e apresentaram dúvidas quanto ao conhecimento correto sobre o tema, o que indica a necessidade de sua abordagem contínua com adolescentes jovens.
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Este estudo teve por objetivo compreender o cuidado as pessoas com HIV/aids, na perspectiva de profissionais de saúde, em Portugal. Foi desenvolvido através do método da história oral, de Thompson, com a participação de 22 profissionais de saúde. Os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada e analisados com base na perspectiva de coletânea de narrativas, propostas pelo autor com o apoio do programa QSR NVivo. Os aspectos éticos foram obedecidos ao longo do estudo. O cuidado foi agrupado em três dimensões: cognitiva, afetiva-relacional e técnico-instrumental. A dimensão cognitiva destacou-se no período da revelação do diagnóstico de HIV/aids e ao longo da evolução da doença. A dimensão afetivo-relacional foi transversal e valorizada em todo o processo, desde o diagnóstico até à morte das pessoas com HIV/aids. A dimensão técnico-instrumental foi mais expressiva na fase mais avançada da doença, em situação de dependência e de terminalidade. Diante do exposto, podemos concluir que estas três dimensões são fundamentais para o cuidado à pessoa com HIV/aids.
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Survey-based study what purpose was to analyse respondents’ opinions about contacts with HIV/AIDS-affected people. It was performed using a paper-pencil method during visits of respondents at primary care centres and on-line through a link to the questionnaire distributed among patients of primary care physicians. The study involved 302 respondents, 80% of whom were women; the average age was 34.48 years. The majority of respondents did not know anyone with HIV/AIDS (89.6%). About 83.3% claimed that they would not decrease contacts with HIV/AIDS-affected people. According to 64.1% of respondents, children with HIV/AIDS should go to kindergarten/public or non-public school. We selected a group of respondents, who previously were not but now are inclined to limit such contacts. These respondents can be a potential target group for HIV/AIDS educational programmes. Most respondents think that there is insufficient information about the HIV/AIDS in the mass media.
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Members of the tumor necrosis factor (TNF) family play key roles in the regulation of inflammation, immune responses and tissue homeostasis. Here we describe the identification of the chicken homologue of mammalian B cell activating factor of the TNF family (BAFF/BLyS). By searching a chicken EST database we identified two overlapping cDNA clones that code for the entire open reading frame of chicken BAFF (chBAFF), which contains a predicted transmembrane domain and a putative furin protease cleavage site like its mammalian counterparts. The amino acid identity between soluble chicken and human BAFF is 76%, considerably higher than for most other known cytokines. The chBAFF gene is most strongly expressed in the bursa of Fabricius. Soluble recombinant chBAFF produced by human 293T cells interacted with the mammalian cell-surface receptors TACI, BCMA and BAFF-R. It bound to chicken B cells, but not to other lymphocytes, and it promoted the survival of splenic chicken B cells in culture. Furthermore, bacterially expressed chBAFF induced the selective expansion of B cells in the spleen and cecal tonsils when administered to young chicks. Our results suggest that like its mammalian counterpart, chBAFF plays an important role in survival and/or proliferation of chicken B cells.
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Objetivou-se descrever processo de desenvolvimento da cartilha virtual sobre autoexame ocular para pessoas com HIV/aids. A proposta metodológica seguiu as cinco etapas preconizadas por Falkembach: análise e planejamento, modelagem, implementação, avaliação e distribuição. A adequação da versão impressa para virtual requereu a construção de um vídeo tutorial, agregação de fotos ilustrativas para visualização de possíveis alterações oculares e ferramenta de interatividade com demonstração do resultado do exame ao usuário. Na avaliação inicial do material, foram diagnosticadas falhas no layout. Assim, comandos foram recolocados, unificados, dispostos em local de fácil visualização e foi feita a adequação da linguagem. Considera-se possível promover aproximação do usuário com métodos de prevenção na área da saúde ocular por meio de cartilha virtual, contribuindo para desenvolvimento de habilidades e divulgação do autoexame.