1000 resultados para 260301 Geochronology and Isotope Geochemistry
Resumo:
O Complexo Rio Capivari (CRC) é constituído por ortognaisses migmatíticos de composições graníticas a tonalíticas e anfibolitos subordinados (magmas toleíticos) em lascas tectônicas no Terreno Embu. As composições dos gnaisses do CRC são predominantemente cálcio-alcalinas a álcali-cálcicas. Idades U-Pb em núcleos de zircão com zoneamento oscilatório indicam cristalização magmática dos protólitos em três períodos principais 2.4, 2.2-2.1 e 2.0 Ga. Idades metamórficas foram reconhecidas em bordas de zircão totalmente escuras nas imagens de catodoluminescência e variam entre 620-590 Ma. A suíte sideriana (2.4 Ga) apresenta caráter juvenil, como evidenciado pelos valores positivos de \'\'épsilon\'\'IND.Nd\' (+3.8) e \'\'épsilon\'\'IND.Hf\' (+0.3 a +4.8) e pela ausência de núcleos de zircão herdado, comumente encontrados em rochas que sofreram retrabalhamento crustal. A suíte de idades riacianas (2.2-2.1 Ga) apresenta idades modelos TDM arqueanas (2.6-3.3 Ga), valores negativos de \'\'épsilon\'\'IND.Nd\' (-12.0 a -4.0) e negativos a levemente positivos de \'\'épsilon\'\'IND.Hf\' (-7.8 a +0.5). Portanto, tais rochas derivam de retrabalhamento de reservatórios crustais antigos. A suíte de idade orosiriana (2.0 Ga) apresenta fontes mais antigas e retrabalhadas com valores altamente negativos de \'\'épsilon\'\'IND.Nd\' (-10.4) e \'\'épsilon\'\'IND.Hf\' (-1.2 a -13.6), sugerindo prolongada residência crustal com idades modelo \'T IND.DM\' e \'T IND.Hf\' >3.3 Ga. As assinaturas de elementos traços em rocha total e a química de zircão sugerem fontes máficas para o gnaisse sideriano. Reservatórios de crosta média, mas de profundidades variáveis, parecem ser a principal fonte dos gnaisses riacianos e orosirianos. Análises em diagramas tectônicos discriminantes baseados em elementos traços de rocha total com elevadas razões \'La/Yb IND.(N)\' (>10), Nb/Yb (>2) e Th/Yb (>1), somados aos valores de \'Y IND.2\'\'O IND.3\' (<3000 ppm), U/Yb (>0.5) e Nb/Yb (0.01-0.10) da química de zircão, sugerem que ambas as suítes de idades foram geradas em ambientes de arco magmático continental, mas com um gap de 200-300 Ma entre o gnaisse sideriano e os gnaisses riacianos sem dados ou informações geológicas. Perfis multielementos (elementos traços) comparativos entre representação de amostras típicas de arco continental associado à subducção de crosta oceânica (margem andina) e amostras de arcos de ilha (Ilhas Mariana) confirmam afinidade com ambiente de arco continental para o CRC, associado à subducção de placa oceânica, principalmente para o gnaisse sideriano. Apesar de pouco representativo, devido ao número de amostras (n=1), uma acresção juvenil em 2.4 Ga colabora para uma dinâmica contínua da evolução da crosta continental. O papel desempenhado pelo CRC na evolução geral do Terreno Embu permanece enigmático. Os dados isotópicos de \'\'épsilon\'\'IND.Nd(590)\' e \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.88 Sr IND.(i)\' do CRC (-27.3 a -19.7 e 0.704 a 0.722, respectivamente) indicam evolução temporal não compatível com o requerido para as fontes dos granitos ediacaranos do Terreno Embu, que exigem a participação de reservatórios mais primitivos (\'\'épsilon\'\'IND.Nd(590)\' -13 a -7) e empobrecidos em Rb (\'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.88 Sr IND.(i)\' \'\'QUASE IGUAL A\' 0,710).
Resumo:
Solar nebula processes led to a depletion of volatile elements in different chondrite groups when compared to the bulk chemical composition of the solar system deduced from the Sun's photosphere. For moderately-volatile elements, this depletion primarily correlates with the element condensation temperature and is possibly caused by incomplete condensation from a hot solar nebula, evaporative loss from the precursor dust, and/or inherited from the interstellar medium. Element concentrations and interelement ratios of volatile elements do not provide a clear picture about responsible mechanisms. Here, the abundance and stable isotope composition of the moderately- to highly-volatile element Se are investigated in carbonaceous, ordinary, and enstatite chondrites to constrain the mechanism responsible for the depletion of volatile elements in planetary bodies of the inner solar system and to define a δ(82/78)Se value for the bulk solar system. The δ(82/78)Se of the studied chondrite falls are identical within their measurement uncertainties with a mean of −0.20±0.26‰ (2 s.d., n=14n=14, relative to NIST SRM 3149) despite Se abundance depletions of up to a factor of 2.5 with respect to the CI group. The absence of resolvable Se isotope fractionation rules out a kinetic Rayleigh-type incomplete condensation of Se from the hot solar nebula or partial kinetic evaporative loss on the precursor material and/or the parent bodies. The Se depletion, if acquired during partial condensation or evaporative loss, therefore must have occurred under near equilibrium conditions to prevent measurable isotope fractionation. Alternatively, the depletion and cooling of the nebula could have occurred simultaneously due to the continuous removal of gas and fine particles by the solar wind accompanied by the quantitative condensation of elements from the pre-depleted gas. In this scenario the condensation of elements does not require equilibrium conditions to avoid isotope fractionation. The results further suggest that the processes causing the high variability of Se concentrations and depletions in ordinary and enstatite chondrites did not involve any measurable isotope fractionation. Different degrees of element depletions and isotope fractionations of the moderately-volatile elements Zn, S, and Se in ordinary and enstatite chondrites indicate that their volatility is controlled by the thermal stabilities of their host phases and not by the condensation temperature under canonical nebular conditions.